NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESATV


Defender e Integrar : Esquadrão Escorpião celebra 25 anos


Luiz Carlos | Publicada em 01/10/2020 00:13

Nessa segunda-feira (28), o Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (1º/3° GAV) Esquadrão Escorpião, situado na Ala 7, em Boa Vista (RR), comemorou 25 anos de existência, momento que relembrou fatos e pessoas que marcaram a história da Unidade Aérea.

Durante as comemorações houve um momento de trazer a memória a importância do esquadrão em sua trajetória histórica até o cumprimento das missões atuais. Não ficou de fora o reconhecimento aos Militares que se destacaram no cumprimento da missão o que representa a importância do fator humano para o sucesso das operações.

Criado em 28 de setembro de 1995, o Esquadrão Escorpião realiza, diariamente, missões de Defesa Aérea, o que garante o contínuo patrulhamento das fronteiras do Norte do País. Lembrando que esta aérea de patrulhamento inclui as fronteiras com a Venezuela e Guiana Francesa que são localidades de patrulhamento ostensivo devido ao tráfego de aeronaves não autorizadas, que muitas vezes trazem substâncias proibidas ao Brasil e por esse motivo a presença da Força Aérea Brasileira na região é muito importante para garantia da segurança das fronteiras impedindo a chegada destas aeronaves em solo brasileiro.

Existem muitas ações conjuntas entre as forças policiais que são auxiliadas pelo esquadrão com o objetivo de  apoiar as incursões previamente monitoradas pelos órgãos de inteligência aumentando a segurança das operações e mantendo a soberania do espaço aéreo brasileiro.   É de fato um trabalho de muitos profissionais, homens e mulheres no cumprimento de Controlar, Defender e integrar cuja realidade muita vezes desconhecida porém de grande importância para população brasileira.

Além disso, atua na formação de Líderes de Esquadrilha da Aviação de Caça e mantém seus pilotos treinados para cumprirem ações de Ataque, Apoio Aéreo Aproximado, Interceptação, entre outras.

Atualmente, o 1º/3º GAV está equipado com a aeronave A-29 Super Tucano, cuja fabricação é da empresa EMBRAER. Esta aeronave representa um excelente vetor de defesa  que atendem de forma satisfatória a missão de um caça de ataque leve.

Também conhecido como Embraer EMB-314 “Super Tucano” é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma aeronave de ataque tático, baseado nas características de emprego que alia precisão na navegação, ataque  e baixo custo de operação.

O Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador João Paulo Gomez Lima da Silva, realizou a entrega certificado de reconhecimento para os novos membros da Ordem dos Escorpiões Honorários, título que é concedido a militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares, assim como a personalidades civis, que tenham prestado relevantes serviços ao 1º/3º GAV.

HISTÓRICO

Em 1º de agosto de 1993, vislumbrando as crescentes e inéditas exigências do final de século e a integração ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, percebeu-se a necessidade de ativar, na Amazônia, uma unidade de combate, recebendo assim aeronaves AT-27 Tucano.

No dia 18 de maio de 1995, foi criado o Núcleo do 1°/3° GAV, e a Unidade passou a ser subordinada a Terceira Força Aérea. O então Capitão Aviador Octacílio Giovannini Filho recebeu o título de Escorpião 01, assumindo oficialmente a função de Comandante. Finalmente, no dia 28 de setembro do mesmo ano foi ativado o Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação.

Hoje temos um grande orgulho em comemorar esta data que nos permite refletir a grande importância das instituições militares que cumprem uma missão vital na manutenção da soberania nacional, como também aqueles que trabalham em todo sistema estratégico e logístico que apoiam a missão destes militares que juntamente com suas famílias integram esta grande equipe de trabalho.

Estas e outras informações estão disponíveis em www.fab.mil.br e publicações . O objetivo e transmitir informações de qualidade que fortaleçam a imagem da Força Aérea no Brasil, do orgulho nacional representado por suas instituições. Fotos usadas são da Agência Força Aérea Brasileira.

Força Aérea Brasileira celebra 25 anos dos esquadrões Escorpião e Grifo

Os esquadrões utilizam a aeronave A-29 Super Tucano, que foi projetada para ser uma avião de ataque leve e treinamento avançado

Redação Defesatv | Publicada em 30/09/2020 12:44

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou vídeo homenageando o 1°/3° GAv, Esquadra?o Escorpião, e o 2º/3º GAv, Esquadrão Grifo, que completaram 25 anos de ativação nesta segunda-feira (28).

Os esquadrões localizados em Boa Vista/RR e Porto Velho/BO, respectivamente, além de atuarem na defesa aérea da região, também realizam missões de reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado, controle aéreo avançado, entre outras ações.

A aeronave empregada pelos esquadrões, o A-29 Super Tucano, foi projetada para ser uma avião de ataque leve e treinamento avançado, sendo ele hoje, exportado para pelo menos 15 países.

O Super Tucano é uma variante maior e mais potente de um dos mais bem-sucedidos aviões de treinamento do mundo, o  T-27 Tucano. A melhor forma de definir o Super Tucano é: Aeronave robusta, barata, de operação simples, fácil manutenção e muito funcional.

PORTAL AEROIN


Decisões em missões da FAB serão apoiadas em inovador modelo computacional


Carlos Roman | Publicada em 01/10/2020

O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Unidade pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), desenvolveu o primeiro protótipo de um sistema computacional capaz de simular diversos cenários operacionais de interesse da Força Aérea Brasileira (FAB).

O protótipo do Ambiente de Simulação Aeroespacial (ASA) foi demonstrado ao Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) no mês de agosto. O projeto tem por objetivo criar um ambiente capaz de simular os mais diversos cenários operacionais, proporcionando informações suficientes que auxiliem na tomada de decisão. O ASA objetiva ser capaz de identificar, descrever, modelar e avaliar capacidades e missões operacionais da FAB, bem como de prever adversidades e antecipar decisões que podem afetar o cumprimento de uma missão.

Para o gerente do projeto, Major Aviador André Rossi Kuroswiski, o ASA é muito mais do que um programa de computador. “É um projeto que busca trazer uma nova visão sobre a simulação para a FAB, ampliando a compreensão sobre as potencialidades e limitações envolvidas no uso dessa ferramenta de apoio à decisão, do nível tático ao estratégico”, declara.

Além das vantagens citadas, o projeto possibilita o desenvolvimento de novas tecnologias a um custo menor quando comparado a outros sistemas comerciais semelhantes, pois o domínio da propriedade intelectual que culminou na obtenção da tecnologia traz flexibilidade para modificações no longo prazo.

“A conclusão do protótipo encerrou o primeiro ciclo do projeto e agora dispomos de uma ferramenta adequada para aprofundar pesquisas e viabilizar análises, tudo em uma solução própria, que nos dá independência tecnológica para continuarmos evoluindo e nos adaptando conforme as necessidades da FAB”, ressalta um dos desenvolvedores do protótipo, Tenente Engenheiro João Paulo de Andrade Dantas.

ASA

O ASA nasceu do Planejador de Missões Aéreas (PMA), outro projeto do IEAv, criado para auxiliar o piloto no planejamento e debriefing de seus voos. O PMA é usado por diversas Unidades Aéreas e de Artilharia Antiaérea da FAB. Durante seu uso, os pesquisadores observaram que várias demandas apresentadas pelos usuários estavam, na verdade, ligadas à área da simulação. Frente a isso, e a identificação de outros aspectos que podiam ser melhorados no PMA, buscaram desenvolver uma solução que atendesse a todos os cenários, utilizando uma arquitetura modular na qual os componentes – ou agentes – da simulação poderiam ser utilizados como “peças” que, configuradas com diferentes parâmetros e combinadas de diferentes formas, viabilizariam a composição de diversos contextos operacionais.

Assim, o ASA realiza simulações construtivas, isto é, simulações que utilizam agentes computacionais capazes de tomar decisões próprias utilizando Inteligência Artificial (IA). Simulações dessa natureza, quando empregadas no processo decisório para prever possíveis resultados de combates, podem auxiliar não somente na definição estratégica dos cursos de ação, como também na reavaliação de táticas e técnicas empregadas.

O protótipo foi criado inicialmente para o combate aéreo Beyond Visual Range (além do alcance visual) entre duas duplas de aeronaves, a fim de evidenciar a interação entre agentes capazes de tomar decisões autônomas em um cenário dinâmico e de elevado nível de complexidade. Na próxima fase do projeto, está previsto o desenvolvimento de novos modelos tais como aeronaves de ataque, aeronaves de controle e alarme em voo, radares de solo e sistemas de bateria antiaérea, de modo a viabilizar a simulação de cenários mais complexos.

A ideia é que se analise a possibilidade de desenvolver diversas extensões do ASA, desde aplicações a jogos de guerra até o treinamento dos pilotos. A proposta mais promissora, segundo o que os pesquisadores têm observado como tendência em outros países, é a de aplicar a Inteligência Artificial (IA) desenvolvida no projeto ao treinamento dos pilotos de combate em um centro de simulação.

“A IA, ao combater contra seres humanos reais, pode aprender como eles tomam suas decisões e aprimorar seu comportamento, por outro lado, os pilotos também podem identificar melhor as fragilidades de suas táticas, já que é possível compreender a lógica de funcionamento da IA. Este processo promove o amadurecimento da IA com o objetivo de ser embarcada em aeronaves reais no futuro e, ao mesmo tempo, uma melhoria na qualidade do treinamento dos pilotos”, aponta Major Aviador Diego Geraldo, desenvolvedor do ASA.

IEAv

O IEAv trabalha com diversas pesquisas avançadas que buscam ampliar o conhecimento científico e dominar tecnologias que fortaleçam o poder aeroespacial brasileiro. Para tanto, desenvolve competências em quatro grandes áreas: energia, apoio à decisão, radiação e sensores. O Instituto atua no campo das tecnologias que ainda não foram implementadas, como, por exemplo, a transição do voo subsônico e supersônico com o uso de hidrocarbonetos para o voo hipersônico com combustível limpo. “Estamos sempre observando os cenários, as tendências do setor aeroespacial e os avanços tecnológicos, ou seja, estamos analisando o que a FAB pode precisar a médio e longo prazo”, ressalta Diretor do IEAv, Coronel Engenheiro Fabio Andrade de Almeida.

Informações da FAB

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


A Aviação de Caça da FAB através das décadas – e o que cada avião agregou em tecnologias


João Paulo Moralez | Publicada em 30/09/2020

Em 2021, a Força Aérea Brasileira (FAB) vai completar os seus 80 anos de existência. Tendo sido criada em 20 de janeiro de 1941, a sua missão constitucional é de manter a soberania do espaço aéreo brasileiro e integrar o território nacional.

A aviação de caça é uma das ferramentas utilizadas pela FAB para cumprir essa missão nas 24 horas do dia, em qualquer lugar e tempo.

E ao longo desses quase 80 anos, a Força operou com vários modelos de aviões de caça que agregaram tecnologias e capacidades inéditas, mantendo-a atualizada para continuar realizando a defesa do espaço aéreo nacional.

Vamos conhecer quais foram esses aviões, adquiridos para a FAB a partir de 1941, desconsiderando aqueles que vieram das antigas Aviação Naval e Aviação Militar e também as variantes de treinamento, atendo-se aos tipos de superioridade aérea.

Curtiss P-36A

A FAB operou, de fevereiro de 1942 a dezembro de 1943, 10 caças Curtiss P-36A em localidades no nordeste brasileiro. As aeronaves vieram dos estoques do United States Army Air Force (USAAC), chegavam a 471km/h e tinham duas metralhadoras .30 polegadas nas asas e duas .50 polegadas na fuselagem.

Por problemas logísticos, os aviões deixaram a missão de defesa aérea e foram transferidos para serem usados na instrução de mecânicos na Escola de Especialistas de Aeronáutica, de janeiro de 1944 até 1946.

Curtiss P-40

Com o Curtiss P-40, a FAB conseguiu dispor de um maior número de caças modernos para a época.

Os primeiros a chegar foram seis P-40E a partir de 1942 e que permaneceram em serviço até 1954. O P-40E era mais veloz que o P-36A, chegava a 569km/h e dispunha de seis metralhadoras .50 polegadas e a possibilidade de transportar quase 500kg de bombas e tanques de combustível sob as asas e fuselagem.

O P-40K, do qual a FAB recebeu 29 exemplares a partir de 1942, era mais potente, proporcionando velocidade de 582km/h. Tinha a mesma configuração de armamento e levava pouco mais de 450kg de bombas e tanques subalares.

Já o P-40M, recebido a partir de 1942, apresentava maior manobrabilidade e desempenho, apesar de ter o motor menos potente. Nove exemplares foram recebidos.

Enfim, o P-40N foi representou a maior frota da FAB deste modelo com 41 exemplares recebidos a partir de 1944. Levava 680kg de carga externa além das seis metralhadoras .50 polegadas e tinha sistemas mais modernos se comparado com as versões anteriores.

Republic P-47D Thunderbolt

O P-47 é, e sempre será, um caça mítico na história da FAB. Com ele, voluntários foram até a Itália e combateram em missões de ataque ao solo na 2ª Guerra Mundial.

Foram recebidos, ao todo, 117 exemplares e operados de 1944 a 1967.

De fato, o P-47 proporcionou um salto tecnológico para FAB. Tinha oito metralhadoras calibre .50 polegadas, podia chegar a quase 700km/h, tinha teto operacional de quase 13 mil metros e levava aproximadamente 700kg de armamento sob as asas, entre foguetes e bombas. Era extremamente robusto e tinha um supercompressor para melhorar o seu desempenho em elevadas altitudes.

Gloster FMk.8

A chegada dos primeiros dos 61 Gloster Meteor FMk.8 a partir de 1953, marcou o primeiro grande salto tecnológico para a FAB.

A partir daquele momento, a Força passou a voar com uma plataforma a jato, com assentos ejetáveis, que atingia quase 1.000km/h, com cockpit pressurizado e elevado poder de fogo com quatro canhões de 20mm cada, duas bombas de 454kg cada ou até oito foguetes de 27kg cada.

Essas aeronaves foram operadas até 1971.

Lockheed F-80C

De 1958 a 1973, a FAB operou 33 exemplares do caça tático norte-americano F-80C, que teve amplo uso principalmente na Guerra da Coreia.

Uma de suas principais características era a ampla capacidade de carga bélica externa, podendo levar até 900kg de bombas ou foguetes, além das seis metralhadoras .50 polegadas.

Em relação aos demais caças até então operados pela FAB, tinha o maior alcance, em torno de 2.200km, além de atingir altitude de até 14.200 metros.

Dassault Mirage IIIE

No início da década de 1970 o Dassault Mirage III era mundialmente conhecido pela Guerra dos Seis Dias, travada em 1967 entre israelenses e árabes. Com asas em formato delta, a FAB optou por adquirir o Mirage IIIE recebendo os primeiros exemplares em 1972.

Com o Mirage IIIE a FAB entrou na era supersônica, já que o tipo atingia 2.500km/h. O teto de serviço era de 17.700 metros e podia levar até 1.360kg de carga externa além dos canhões internos de 30mm.

O Mirage trouxe para a FAB a doutrina do uso do radar e do míssil de curto alcance guiado por infravermelho. Além disso, compôs toda uma estrutura de defesa aérea baseada em radares do recém instalado Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDACTA). Os últimos exemplares saíram de operação em 2005.

Northrop F-5E

A partir de 1975 o Brasil iniciou a operação com os Northrop F-5B/E, de fabricação norte-americana, que diferente dos Mirage IIIE, introduziram a estratégica doutrina do reabastecimento em voo e a possibilidade de operar em missões de ataque ao solo, algo mais restrito em relação ao delta francês.

Os F-5E, por um período, também executaram missões de guerra eletrônica com o uso do pod CT-51F Caiman, instalado sob a fuselagem. Ao todo foram operados, em lotes distintos, 58 F-5E, considerando que os oito exemplares adquiridos da Jordânia não entraram em operação.

Embraer AMX A-1

O caça-bombardeiro do consórcio binacional envolvendo a Aermacchi e Aeritalia, na Itália, e a Embraer no Brasil, foi uma das plataformas de caça que mais agregou tecnologia para a FAB.

Com o AMX foi introduzido o Head-up Display (HUD), sistema Hands on Throttle and Stick (HOTAS, onde os principais sistemas e comandos estão concentrados na manete de potência e no manche); interferidor ativo de guerra eletrônica; lançadores de chaff/flare; Radar Warning Receiver (RWR), que alerta sobre emissões de radar contra a aeronave; Identification Friend or Foe (IFF), que avisa se o radar que o identificou é de uma força amiga ou inimiga; o conceito de Line Replaceable Unit, em que módulos aviônicos defeituosos são facilmente trocados, aumentando a disponibilidade na linha de voo; o planejamento de missão aérea no computador; modos de ataque CCIP e CCRP; pod designador laser; pod digital de reconhecimento tático e bomba laser.

Ao todo, a partir de 1989, a FAB recebeu 55 AMX que podem levar 3,8 toneladas de armamentos, tem dois canhões de 30mm e possui alcance estratégico, sem reabastecimento em voo e com elevada quantidade de carga bélica.

Dassault Mirage 2000C

De 2006 a 2013 a FAB operou com 10 Dassault Mirage 2000C como uma solução temporária até a definição do programa F-X2.

O caça francês substituiu o Mirage IIIE e agregou importante capacidade do uso de mísseis além do alcance visual (BVR) Matra Super 530D, com guiagem de radar semi-ativo.

 

 

 

Northrop F-5EM

No início dos anos 2000 a FAB optou pela modernização da sua frota de F-5E/F. Foram 43 F-5E que incorporaram cockpit totalmente digital, com três telas multifuncionais coloridas, HUD, RWR, IFF, lançadores de chaff/flare, HOTAS, datalink e novo radar.A modernização incluiu novas doutrinas para a FAB como o helmet-mounted display (HMD), um visor acoplado no capacete e que exibe informações de voo e dos sistemas de armas, além de fazer a mira em alvos na direção em que o piloto estiver olhando.

 

 

AMX A-1M

A FAB começou a receber, a partir de 2013, o primeiro dos 14 AMX modernizados pela Embraer. Além de ter recebido cockpit digital, novos sistemas de navegação, comunicação, de guerra eletrônica, capacidade de operação com óculos de visão noturna (OVN), radar e datalink, o caça recebeu o sistema de Missile Approach Warning System (MAWS), que alerta sobre o disparo e aproximação de mísseis contra a aeronave; NAV-Flir, que auxilia na navegação em voo noturno; e o interferidor ativo de guerra eletrônica SkyShield, para ataque eletrônico nas defesas dos inimigos.

 

Saab Gripen E

O Gripen E representa um dos maiores saltos tecnológicos que a FAB já teve. O caça incorpora radar de varredura eletrônica ativa (AESA); Infrared Search and Track System (IRST), que faz a aquisição de alvos de maneira passiva, sem detectar a sua posição, através da busca da assinatura de calor do inimigo; cockpit com painel panorâmico, de tela única; capacidade de supercruise, em que o caça ultrapassa a barreira do som sem precisar utilizar o pós combustor, reduzindo o consumo de combustível; HUD de grandes dimensões; sistema avançado de guerra eletrônica e auto proteção, incluindo Laser Warning System, que alerta a posição de emissão laser contra o Gripen, MAWS, chaff/flare e RWR; 10 pontos para fixação de armamentos e sensores; unidade auxiliar de energia para partida sem a necessidade de fonte externa; capacidade de operação com armamentos avançados; 10 minutos para reabastecer e rearmar a aeronave para um nova missão de defesa aérea, com uma equipe de apenas cinco militares; e capacidade de pousos e decolagens em apenas 600 metros de pista.

Uma das principais características do Gripen é a possibilidade de operar a partir de rodovias ou aeródromos com pouquíssima infraestrutura, permitindo o uso de pistas situadas na região de fronteira e ampliando a capacidade dissuasória da FAB.

O Brasil adquiriu 28 Gripen E e oito Gripen F, que serão entregues para a sua primeira unidade operacional no final de 2021. Um exemplar já está no Brasil, continuando a campanha de ensaios em voo.

PORTAL DEFESANET


Comandante da Aeronáutica participa da Reunião de Diretores de Organizações do COMGAP


Agência Força Aérea | Publicada em 30/09/2020 11:00

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, participou, nesta terça-feira (29), em Salvador (BA), da Reunião de Diretores de Organizações do Comando-Geral de Apoio (REDOGAP). O encontro, que vai até a próxima quinta-feira (1), no Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica (CEMCOHA), tem por objetivo acompanhar as atividades das Organizações Militares (OM) subordinadas, com foco na execução orçamentária e resultado das atividades do Plano de Trabalho Anual de 2020, além do panorama de atuação das OM subordinadas em 2021.

O Tenente-Brigadeiro Bermudez participou do evento acompanhado do Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior; do Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic; do Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral de Apoio, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert; do Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Engenheiro Jorge Luiz Cerqueira Fernandes; do Diretor do Centro Logístico da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Marcio Bruno Bonotto; do Diretor de Material Aeronáutico e Bélico, Major-Brigadeiro do Ar José Madureira Junior; além de Comandantes, Chefes e Diretores de Organizações Militares.

Durante a reunião, o Comandante da Aeronáutica palestrou sobre as principais operações realizadas em 2020, as perspectivas para o futuro da Força Aérea e a importância das Ações de Comando neste cenário. O Oficial-General também abordou os Projetos Estratégicos, as Ações de Combate ao Coronavírus (COVID-19), as Operações Verde Brasil 2, Pantanal e Ostium, a Assistência Humanitária ao Líbano, dentre outros, e enfatizou a Missão da Força Aérea. "A nossa missão é manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria", relatou.

O Comandante-Geral de Apoio destacou a relevância do encontro. “A importância de mais essa edição da reunião de todos os órgãos logísticos da Força Aérea representa um olhar para trás de nossas realizações em todos os nossos sistemas de apoio para o Comando da Aeronáutica e uma oportunidade de, com esse olhar para trás, nós planejarmos o futuro”, completou.

Militares da FAB realizam doação de sangue em todo País

Doações fazem parte da campanha Você era a gota que faltava. Doe Sangue. Doe Vida!

Tenente Fraga E Major Monteiro | Publicada em 30/09/2020 10:50

Neste mês de setembro, a Força Aérea Brasileira (FAB) promoveu voluntariamente dentro das suas Organizações Militares mais uma fase da Campanha Permanente de Doação de Sangue com o lema "Você era a gota que faltava. Doe sangue. Doe Vida!". O objetivo é incentivar os militares, civis e dependentes para a doação de sangue, especialmente dentro do atual cenário de combate ao novo Coronavírus e em razão das necessidades constantes de abastecimento dos hemocentros de todo o Brasil.

HABE

Em Belém (PA), os voluntários compareceram à Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (HEMOPA) para fazer a doação. Em apenas dois dias, o HEMOPA contabilizou cerca de 40 doadores – sendo que dois militares também se cadastraram no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

A ação realizada é uma extensão da Campanha Nacional de Doação de Sangue da FAB em referência à Semana da Pátria. O Comandante da Ala 9, Brigadeiro do Ar Leonardo Chaves Rodrigues, foi um dos voluntários a doar sangue. “Essa campanha é fundamental para preservar a vida. Com o nosso efetivo participando voluntariamente, contribuímos com o HEMOPA e com a saúde da sociedade paraense”, destacou.

Para o Presidente do HEMOPA, Paulo Bezerra, a campanha fortalece mais uma vez a parceria existente entre o Hemocentro e a Aeronáutica. “A participação dos militares da FAB com essa doação e conscientização demonstra a importância do ato de doação de sangue para valorização da vida”, disse.

HFAB

Em Brasília (DF), o Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB) e outras Organizações Militares sediadas na capital federal também participaram da campanha, nos dia 16 e 17 deste mês. Os contatos foram firmados com o Hemocentro de Brasília que disponibilizou condução, agendamento e todo o apoio necessário para a viabilização da ação.

O Diretor Executivo do Hemocentro de Brasília, Alexandre Nonino, mencionou que o apoio de instituições religiosas, órgãos e entidades públicas, além das Forças Armadas, são essenciais para a manutenção dos estoques. ”Antes e durante a pandemia, o apoio dos integrantes da Aeronáutica, da Marinha e do Exército tem sido permanente. É um privilégio podermos contar com a colaboração deles para que possamos cumprir nossa missão com êxito e nunca deixar quem precisa esperando”, enfatizou.

PAMA-GL

No dia 16 de setembro, o Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL), apoiou a campanha “Você era a gota que faltava. Doe Sangue. Doe Vida!”, ação coordenada pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), em comemoração à Semana da Pátria.

A coleta foi realizada pela equipe da Seção de Hemoterapia do Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF), onde se localiza o Banco de Sangue da FAB no Rio de Janeiro. Os militares da Guarnição Aeronáutica do Galeão compareceram voluntariamente ao PAMA-GL para fazer a doação, especialmente neste período de enfrentamento à pandemia da COVID-19.

O Diretor do PAMA-GL, Brigadeiro Engenheiro Alexandre Arthur Massena Javoski, ressaltou a relevância do evento. “A campanha superou as nossas expectativas. Ação como esta fomenta a solidariedade e o patriotismo dos nossos militares além de ajudar a salvas muitas vidas", afirmou.

HAAF

Com um total de 177 doadores voluntários na cidade do Rio de Janeiro,  a campanha “Você era a gota que faltava. Doe Sangue. Doe Vida” cumpriu o objetivo, que foi além da captação de bolsas de sangue, pois possibilitou enfatizar a importância que um simples gesto de solidariedade tem no âmbito social.

Com a divulgação e a motivação que a campanha gerou no efetivo das diversas Organizações Militares da FAB, foi possível contar com a colaboração de pessoas que já possuíam o hábito de realizar rotineiramente doações de sangue, como também alcançar novos doadores e otimizar contatos para futuras parcerias, fazendo com que o impacto positivo gerado pela campanha se perpetue ao longo do tempo.

No Rio de Janeiro, os militares puderam realizar as doações no Hemocentro do Rio de Janeiro (HEMORIO) e, também, no Banco de Sangue, localizado no Hospital de Aeronáutica dos Afonsos, sendo este o único Banco de Sangue da FAB que realiza os procedimentos de triagem, coleta de sangue de doadores voluntários e preparo dos hemocomponentes para a transfusão, a fim de atender a demanda dos Hospitais de Aeronáutica localizados no Rio de Janeiro.

DCTA

Nos dias 16 e 17 de setembro, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) reuniu militares voluntários do seu efetivo para realizar a doação de sangue no Hemocentro de São José dos Campos (SP). A iniciativa também faz parte da Campanha de Doação de Sangue permanente da FAB, que tem como lema "Você era a gota que faltava. Doe sangue. Doe Vida!". 

Ao todo, 99 militares do DCTA foram voluntários para a doação. “Doar é um ato de amor. Fico contente com essa experiência em poder contribuir, de alguma forma, com aqueles que mais precisam”, declarou a Sargento Márcia Bacchiega Figueiredo, que doou sangue pela primeira vez.

Para o Coordenador do Setor de Captação de Doadores do Hemocentro de São José dos Campos, Paulo Pontes, há uma busca constante de reforçar o sentimento de solidariedade nas pessoas. “O que buscamos trabalhar aqui é a doação voluntária, ou seja, a conscientização do doador. A doação de sangue é um ato de responsabilidade social, então o que precisamos é engajar cada vez mais a população”, ressalta.

CPORAER-SJ

No dia 17 de setembro, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica (CPORAER-SJ), também participou da campanha de Doação Voluntária de Sangue, no Serviço de Hematologia e Hemoterapia de São José dos Campos.

“Este gesto, fez com que o CPORAER-SJ desempenhasse um papel fundamental, pois seus militares, em ato de grandeza e patriotismo, se predispuseram à doação e assim incentivaram potenciais doadores”, declarou o Comandante CPORAER-SJ,  Tenente-Coronel de Infantaria Antonio Fernandes Filho.

Comando de Operações Especiais coordena adestramento de salto livre operacional entre as Forças Armadas


Agência Verde-oliva | Publicada em 30/09/2020 11:11

Entre os dias 14 e 25 de setembro, o Comando de Operações Especiais, por intermédio do 1º Batalhão de Forças Especiais, planejou, coordenou e executou o adestramento conjunto de salto livre operacional (SLOP) entre as Forças Singulares: Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. 

Essa atividade teve como objetivo desenvolver e aperfeiçoar a atuação simultânea dessas 3 forças. Nesse contexto, participaram operadores especiais do 1° Batalhão de Forças Especiais e do 1º Batalhão de Ação de Comandos, além de tropas da Brigada de Infantaria Pára-quedista, da Companhia de Precursores Pára-quedista e do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo Ar, todos do Exército Brasileiro; militares do Grupamento de Mergulhadores de Combate e do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e, também, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento da Força Aérea Brasileira.

A capacitação foi dividida em 2 fases, sendo uma teórica e outra prática, com a intenção de nivelar os conhecimentos sobre técnicas, táticas e procedimentos para o salto livre operacional em proveito das Forças Singulares.

Cabe ressaltar que, durante a qualificação, foram realizados os procedimentos sanitários necessários e as medidas preventivas recomendadas pelos Ministérios da Defesa e da Saúde, a fim de se evitar a disseminação da COVID -19.