NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Treinamento reúne mais de 800 militares das três Forças Armadas no Rio

A operação Poseidon tem o objetivo de integrar cada vez mais Marinha, Exército e Aeronáutica. O treinamento poderá ser usado em situações de defesa e em missões humanitárias.

Da Redação | Publicada em 02/09/2021 23:04

Um treinamento das Forças Armadas reuniu mais de 800 militares, no Rio. A operação Poseidon, coordenada pelo Ministério da Defesa, tem o objetivo de unir Marinha, Exército e Aeronáutica em diversas ações e faz parte de um projeto para integrar cada vez mais as Forças Armadas.

Nesta quinta-feira (2), helicópteros da Força Aérea e da Marinha pousaram no maior navio da esquadra brasileira, o Atlântico. O treinamento poderá ser usado em situações de defesa e em missões humanitárias.

PORTAL R7


Forças Armadas se reúnem na Operação Poseidon 2021 no RJ

Pela 1ª vez helicópteros da Marinha, do Exército e da Força Aérea, realizarão exercícios no Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico

Rafael Nascimento | Publicada em 02/09/2021 09:51

O Ministério da Defesa coordena a Operação Poseidon 2021, que acontece desde o dia 28 de agosto e vai até 04 de setembro, no Estado do Rio de Janeiro. Pela primeira vez na história das Forças Armadas, helicópteros da Marinha, do Exército e da Força Aérea, realizam exercícios no NAM (Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico) em movimento.

Além da capacitação no pouso com o navio em movimento, as Forças realizarão exercício de infiltração de mergulhadores de combate, evacuação aeromédica de feridos e tiro real sobre alvo à deriva. Serão empregados na missão cerca de 830 militares.

Exercícios da Operação Poseidon 2021

Durante a operação Poseidon 2021, coordenada pelo Ministério da Defesa, foram realizados diversos exercícios a bordo do navio capitânia da esquadra brasileira, entre eles técnicas de infiltração por aeronaves, como o “Fast Rope”. Nesse tipo de exercício, ocorre a descida de uma equipe de operações especiais com rapidez e surpresa, a partir de um helicóptero, utilizando um cabo especial para a descida.

Trata-se da aproximação do helicóptero em baixa altitude e de seu posicionamento sobre o local de desembarque com o máximo de ocultação possível, de maneira a garantir a surpresa e um menor tempo de exposição.

Já no exercício de qualificação e requalificação em pouso a bordo, as atividades são voltadas para a familiarização das tripulações, das aeronaves e do navio, na operação de pouso e decolagem, com o navio em movimento. Isso contribui para a garantia da segurança das operações aéreas embarcadas.

No exercício de hangaragem, uma aeronave estaciona em um local protegido das ações do tempo, como chuva, fortes ventos e outra intempéries. Além disso, no hangar é possível executar as manutenções necessárias com segurança. Essa manobra é utilizada para reduzir o espaço ocupado pelo helicóptero e é necessário a dobragem das hélices.

Além disso, em outro tipo de exercício, conhecido como homem ao mar, todos os militares do navio no mar, ou mesmo durante a sua estadia nos portos, devem estar prontos para recolher um ou mais tripulantes que tenham caído na água. A probabilidade de salvamento de um homem ou mulher que tenha caído no mar depende muito da rapidez do recolhimento.

Outro exercício importantíssimo é a evacuação aeromédica que consiste no transporte por via aérea de militares ou civis, feridos ou enfermos. É realizada em tempo de paz ou em situação de conflito, a partir da frente de combate ou de um local com recursos médicos limitados ou inexistentes, para outro provido dos meios necessários à assistência adequada.

Por fim, no exercício de tiro em alvo na superfície à deriva o objetivo é treinar as tripulações dos meios navais e aeronavais na execução do tiro real e aferir a precisão de seus armamentos. Abre-se fogo sobre um alvo figurativo inimigo flutuando na superfície do mar.

Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico

O NAM Atlântico é capaz de realizar deslocamento estratégico de uma força de helicópteros para atuar em diversos cenários, quais sejam: missão de paz; operar com uma força de helicópteros embarcada em apoio às ações de caráter humanitário, entre outras ações. Tem capacidade para transportar até 16 aeronaves de asa rotativa e possui um vasto histórico em ações de guerra e humanitárias.

Tem capacidade, também, para operar simultaneamente até sete aeronaves em seu convés de voo e transportar até doze aeronaves em seu hangar, podendo utilizar todos os tipos de helicópteros pertencentes aos esquadrões da Marinha do Brasil.

Principais características do navio

- Comprimento total: 203,43 m;
- Deslocamento carregado: 21.578 Ton;
- Velocidade Máxima Mantida (VMM) prevista em projeto: 18,0 nós;
- Raio de ação: 8.000 milhas náuticas;
- Convés de voo: 170 m;
- Calado da Navegação: 6,5 m; e
- Largura do Convés de Voo: 32,6 m

 

PORTAL AEROIN


Em treinamento de tiros aéreos, futuros pilotos da FAB usam balas coloridas


Publicada em 03/09/2021

O Esquadrão Joker (2°/5° GAV) iniciou, no dia 23 de agosto, a campanha de emprego Ar-Ar do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) de 2021. Durante três semanas, os futuros pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) aprenderão as técnicas para emprego da aeronave A-29 Super Tucano contra alvos aéreos. As missões são coordenadas a partir da sede do 2°/5° GAV, localizada na Ala 10, em Parnamirim (RN).

O voo consiste em quatro aeronaves equipadas com metralhadoras calibre .50 tendo à disposição um alvo, rebocado por outra aeronave, e um espaço aéreo restrito sobre o mar, o que permite o emprego real do armamento sem interferir com regiões habitadas no solo.

“O tiro aéreo é uma das fases que exige mais preparo e dedicação dos alunos, pois, ao mesmo tempo em que se busca conseguir bons resultados nos tiros, o piloto deve estar com boa consciência situacional, principalmente com o posicionamento das aeronaves durante os empregos”, explica o Aspirante Aviador Kaio de Carvalho Pereira. Segundo ele, o bom desempenho só é possível com muito preparo antes do voo e dedicação dos instrutores em mostrar todos os detalhes da missão.

Para o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto, a fase de emprego Ar-Ar é uma das quais os pilotos em formação mais apresentam uma evolução na sua experiência operacional.

“Não estão empregando armamento em um alvo estático no solo, mas em um alvo que está em movimento, o que demanda elevado grau de percepção espacial, precisão, concentração e controle emocional, sendo, portanto, uma das que melhor representa a essência da Aviação de Caça”, afirma.

O Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar José Virgílio Guedes de Avellar, explicou que, com o treinamento técnico de tiro aéreo, os estagiários terão adquirido habilidades necessárias para realizar ações de Força Aérea como Defesa Aérea, Escolta e Varredura.

“Estamos caminhando para fase final do Programa de Especialização Operacional e o objetivo de formar os pilotos de combate da FAB, principalmente em missões desse tipo, uma vez que, em breve, esses futuros pilotos de combate estarão posicionados estrategicamente nas fronteiras do País, podendo empregar suas aeronaves contra tráfegos aéreos que contrariem os interesses nacionais”, disse o Oficial-General.

O alvo aéreo rebocado

No intuito de simular um alvo aéreo, a quinta aeronave decola levando consigo um “casulo” contendo o alvo em si, com dimensões de 9 metros de comprimento por 1,8 metro, chamada pelos pilotos de biruta. Ela fica presa na aeronave por um cabo com 300 metros de comprimento.

As munições da metralhadora calibre .50 são pintadas com cores diferentes (azul, verde, amarela e vermelha) e, ao atingirem o alvo, deixam nele a marcação com a respectiva cor. Após o pouso da aeronave reboque, os pilotos podem conferir os seus acertos e analisar seu desempenho. A conferência da biruta após o tiro aéreo é um dos momentos mais tradicionais na Aviação de Caça.

Segundo o Comandante do Esquadrão Joker, a contagem da quantidade de acertos de cada cor serve não apenas para aferir a técnica e precisão de cada piloto, mas também para fortalecer o espírito combativo e a determinação no cumprimento da missão. “Esse momento incita, também, uma saudável competitividade entre os pilotos de caça, no sentido de buscar um aprimoramento operacional”, concluiu o Tenente-Coronel Pimentel.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


Cooperación VII | KC-390 Millennium lança paraquedistas


Da Redação | Publicada em 03/09/2021 04:49

A aeronave Multimissão da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390 Millennium, FAB 2855, realizou nessa terça-feira, dia 31, o lançamento de paraquedistas da Força Aérea Colombiana (FAC). A bordo do avião, 13 militares e dois cães treinados para atuarem em cenários de guerra foram lançados pelas portas laterais da aeronave, em salto livre. O voo foi realizado na região de Palanquero, na Colômbia, no módulo FAM-FIT, sigla para “Familiarization Flight” (FAM) e “Forces Integration Training” (FIT).

De acordo com o loadmaster do avião, o suboficial Otoniel Elias dos Reis, essa etapa é fundamental para que os militares estrangeiros sejam familiarizados com a região e conheçam os procedimentos e peculiaridades da aeronave. “É muito importante compartilhar doutrinas de lançamento e de segurança e defesa das tropas amigas, principalmente quando temos militares de outros países envolvidos”, destacou o suboficial.

O primeiro lançamento de paraquedistas no KC-390 aconteceu em dezembro de 2020, quando foram lançados militares da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) do Exército Brasileiro (EB). O treinamento foi realizado para os integrantes que participaram do Exercício Operacional Culminating, que ocorreu no estado da Louisiana, nos Estados Unidos (EUA).

O avião também lançou paraquedistas durante o Exercício Culminating, em voos em conjunto com as aeronaves C-17 e C-130 da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), em fevereiro deste ano. A missão foi um marco no projeto de desenvolvimento do KC-390, pois a aeronave teve a oportunidade de operar, cumprindo todos os objetivos traçados, com aviões militares de transporte já consagrados e empregados em cenários de combate ao redor do mundo.

PORTAL AEROFLAP


FAB: KC-390 lança paraquedistas colombianos em exercício multinacional


Gabriel Centeno | Publicada em 02/09/2021

A aeronave Multimissão da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390 Millennium, realizou nessa terça-feira (31) o lançamento de paraquedistas da Força Aérea Colombiana (FAC). A bordo do avião, 13 militares e dois cães treinados para atuarem em cenários de guerra foram lançados pelas portas laterais da aeronave, em salto livre. O voo foi realizado na região de Palanquero, na Colômbia, no módulo FAM-FIT, sigla para Familiarization Flight (FAM) e Forces Integration Training (FIT).

A FAB enviou militares e o KC-390 matrícula 2855 para participar nos exercícios Cooperación VII e Ángel de Los Andes III. Sob o lema “Unidos para salvar vidas”, tripulações, equipes de resgate e aeronaves dos Estados Unidos, Canadá, Chile, Brasil, Honduras, México, República Dominicana e outros países participam do treinamento para realizar missões de auxílio humanitário em caso de desastres naturais. 

De acordo com o loadmaster do avião, Suboficial Otoniel Elias dos Reis, essa etapa é fundamental para que os militares estrangeiros sejam familiarizados com a região e conheçam os procedimentos e peculiaridades da aeronave. “É muito importante compartilhar doutrinas de lançamento e de segurança e defesa das tropas amigas, principalmente quando temos militares de outros países envolvidos”, destacou o Suboficial.

De acordo com o loadmaster do avião, Suboficial Otoniel Elias dos Reis, essa etapa é fundamental para que os militares estrangeiros sejam familiarizados com a região e conheçam os procedimentos e peculiaridades da aeronave. “É muito importante compartilhar doutrinas de lançamento e de segurança e defesa das tropas amigas, principalmente quando temos militares de outros países envolvidos”, destacou o Suboficial.

O primeiro lançamento de paraquedistas no KC-390 Millennium aconteceu em dezembro de 2020, quando foram lançados militares da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro (Bda Inf Pqdt). O treinamento foi realizado para os integrantes que participaram do Exercício Operacional Culminating, que ocorreu no estado da Louisiana, nos Estados Unidos (EUA).

O avião também lançou paraquedistas durante o Exercício Culminating, em voos em conjunto com as aeronaves C-17 e C-130 da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), em fevereiro deste ano. A missão foi um marco no projeto de desenvolvimento do KC-390, pois a aeronave teve a oportunidade de operar, cumprindo todos os objetivos traçados, com aviões militares de transporte já consagrados e empregados em cenários de combate ao redor do mundo.

DEFESA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS


CIAAR realiza entrega de kits de alimentação para famílias carentes


Da Redação | Publicada em 02/09/2021 17:10

A equipe do Programa Forças no Esporte (PROFESP) do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Lagoa Santa (MG), realizou, no dia 30 de agosto, a entrega de 268 kits de alimentação, distribuídos entre 134 famílias de alunos atendidos pela ação. Os kits de alimentação foram custeados por meio do recurso destinado para a alimentação dos alunos do PROFESP nas atividades que seriam realizadas no CIAAR, às quais estão suspensas devido à pandemia da COVID-19.

Com a finalidade de oferecer um suporte às famílias que se encontram em situação de insegurança alimentar, os kits foram entregues nos três Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), órgãos vinculados à Secretaria Municipal de Bem Estar Social da Prefeitura de Lagoa Santa.

O Coordenador-Geral do Núcleo, Coronel Waldemar da Silva Cruz Filho, destacou a importância da iniciativa. “A distribuição das cestas básicas é uma ação muito importante para as famílias beneficiadas pelo Programa, principalmente porque, muitas delas, estão passando por grandes dificuldades. É um privilegio para todos os integrantes do PROFESP-CIAAR participar de uma ação social tão relevante”, disse.

O PROFESP é desenvolvido com crianças e adolescentes da Rede Municipal de Educação de Lagoa Santa, oferecendo aulas de judô, aulas de música, reforço escolar, entre outras atividades socioeducativas. Além disso, também oferece uma alimentação saudável e de qualidade, ações cívico-sociais, palestras sobre direitos humanos e cidadania, além de campanhas educativas.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DO RIO - Dos dirigíveis aos caças: Conheça o histórico Hangar do Zepplin, em Santa Cruz

Hangar inaugurado em 1936, que servia de abrigo aos Zeppelins, é um marco para a aviação no Brasil

Altair Alves | Publicada em 02/09/2021 15:41

Em uma era de avanços tecnológicos cada vez mais frenética, com o desenvolvimento de aeronaves super velozes e, até de carros voadores, onde uma viagem do Brasil à Alemanha dura em torno de doze horas, é inimaginável de debruçar em passado, relativamente recente, na década de 1930, quando a aviação comercial internacional estava marcada pelos grandes dirigíveis alemães, conhecidos como Zeppelins.

Segundo reportagem publicada na revista Aerovisão, da Força Aérea Brasileira, em 2016, a história registrou a primeira viagem experimental entre a Alemanha e o Brasil com o Graf Zeppelin, que pousou no Campo dos Afonsos, na Zona Oeste do Rio, em 1930. Já em 1933, os alemães da empresa Luftschiffbau Zeppelin estiveram no Rio de Janeiro, capital do Brasil na época, para escolher um local adequado para servir como campo de pouso e abrigo definitivo para os imponente dirigíveis.

Foi escolhido um terreno de 80 mil m² pertencente ao Ministério da Agricultura, localizado no subúrbio de Santa Cruz, próximo à Baía de Sepetiba, também na Zona Oeste da cidade. A escolha só se deu após serem levados em conta diversos aspectos como o clima, a direção e a velocidade dos ventos, e a possibilidade de locomoção por outros meios de transporte, ligando o bairro à cidade.

Em 1934, começou, então, a construção do aeroporto para os dirigíveis, que recebeu o nome de Bartolomeu de Gusmão, uma homenagem ao sacerdote brasileiro, pioneiro do balonismo. Concebido por engenheiros alemães, foi edificado pela Companhia Construtora Nacional, com mão de obra brasileira, supervisionada por técnicos alemães.

A inauguração ocorreu em 26 de dezembro de 1936, com a ativação de uma linha regular de transportes aéreos que ligava a Alemanha ao Brasil.

Incialmente, dois Zeppelins faziam a linha para a América do Sul, por serem os melhores e os maiores: Graff Zeppelin e o Hindenburg. Partiam de Frankfurt, na Alemanha, e atracavam em Recife, no Pernambuco, para, posteriormente, descer no Rio de Janeiro, onde eram recolhidos dentro do hangar para manutenção, reabastecimento e embarque de passageiros.

O hangar foi, entretanto, pouco utilizado pelos dirigíveis: quatro vezes pelo Hindemburg e cinco vezes pelo Graf Zeppelin, pois o projeto dos Zeppelins foi cancelado após o acidente que ocorreu em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com o Hindenburg, em maio de 1937.

Posteriormente, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, o Governo Brasileiro expropriou o Aeroporto Bartolomeu de Gusmão dos alemães e implantou lá a Base Aérea de Santa Cruz (BASC), da Força Aérea Brasileira (FAB). E o hangar encontra-se preservado até os dias de hoje.

Patrimônio histórico

Assentado sobre 560 estacas de sustentação, o hangar é uma edificação de grandes dimensões: são 274m de comprimento, 58m de altura e 58m de largura. Tem quatro plataformas rolantes sob o teto, que facilitava a manutenção no topo dos Zeppelins, além de três vigas especiais, caso fosse necessário erguer o dirigível.

As instalações elétricas eram revestidas por uma blindagem para evitar o surgimento de qualquer fagulha, que poderia causar um incêndio catastrófico nos dirigíveis. No interior do hangar há duas escadas com patamares, uma de cada lado, e um elevador elétrico que transporta 450kg ou seis pessoas, alem de 23 janelas envidraçadas de cada lado. As telhas são originais de fibrocimento. No topo, a 61 metros, fica a torre de comando.

A construção está orientada no sentido norte/sul. O portão sul, o principal, pode ser aberto em toda a extensão de altura e largura do hangar, por motores elétricos ou manualmente, por um sistema de contrapesos; cada lado pesa 80 toneladas. Já o portão norte, com 28m de largura por 26m de altura, servia apenas como passagem de ventilação e saída da torre de atracação e só é aberto manualmente.

O hangar serviu de base para o 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB, que atuou na segunda guerra mundial. No local é realizada periodicamente a manutenção da aeronave administrativa da BASC.

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos da Rio 2016, o hangar serviu como apoio a 12 esquadrões de aeronaves de caça, transporte e reconhecimento, que foram deslocados de diversas regiões do País e passaram a operar a partir da BASC. Às vezes, é usado para embarque e desembarque de paraquedistas. E também é muito procurado para atividades de balonismo. O hangar já foi utilizado, inclusive, para anúncio publicitário e recebe constantemente a visita de arquitetos por ser uma referência arquitetônica da década de 30.

Desde março de 1998, o hangar é considerado patrimônio histórico brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Como o próprio IPHAN descreve, é um patrimônio cultural que tem sua vinculação com “fatos memoráveis da história do Brasil”.