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Canal Coração De Noronha | Publicada em 04/09/2021 14:00

   O programa mostra a importância da Base da Força Aérea Brasileira para a Ilha de Fernando de Noronha.

DEFESATV


Museu Aeroespacial cria uma nova sala para atividades infanto-juvenis

A sala foi totalmente reformulada para atender a sua nova finalidade. Tudo foi pensado e planejado para proporcionar bem estar e conforto e um maior entretenimento para as crianças e adolescentes.

Redação Defesatv | Publicada em 04/09/2021 13:45

Aproveitando a paralisação das atividades públicas por conta da pandemia de COVID-19 (Sars-Cov-2), o Museu Aeroespacial (Musal) tem realizado uma série de serviços de obras, modernizações e melhorias em suas instalações, visando atender melhor seus visitantes, tão logo volte a receber visitantes.

Nesse contexto, uma das novidades foi a elaboração de uma sala destinada as ações educativas infanto-juvenis, onde anteriormente era destinada à exposição “FAB na Guerra”, haja vista que, historicamente, esse público compõe a maioria dos visitantes do Musal ao longo do ano.

A sala foi totalmente reformulada para atender a sua nova finalidade. Foram realizados desde reparos estruturais até a colocação de painéis com iluminação especial, confecção de mesas e cadeiras para o público infantil, instalação de recursos audiovisuais como facilitadores para os contos de histórias, projeção de vídeos e outros.

Tudo foi pensado e planejado para proporcionar bem estar e conforto e, principalmente o maior entretenimento para as crianças e adolescentes. A reformulação começou ainda em 2020, sendo realizados serviços de alvenaria e correções no reboco das paredes, a fim de resolver problemas como infiltrações; revisão das instalações elétricas.

Após as obras iniciais, as melhorias se intensificaram a partir de fevereiro do corrente ano, quando teve inicio o serviço de rebaixamento do teto em gesso e a preparação das paredes com a correção de imperfeições para receber a pintura e a colocação de rodapés em madeira.

Após toda essa fase preparatória, a principal preocupação era tornar o ambiente lúdico e atrativo para o público alvo. Assim, surgiram diversas ideias como a confecção de um tablado e um biombo para a realização de teatro de fantoches; aquisição de materiais para oficinas infantis; a preocupação com a decoração do ambiente apropriado, porém talvez o maior desafio tenha sido a confecção de um grande painel com tema infantil desenhado pelo o Servidor Civil José Fernandez de Macedo, desenhista do efetivo do museu, sendo alusivo à Santos Dumont, Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira.

Esta pintura pode ser considerada uma verdadeira obra de arte, haja vista que foi feita à mão em uma das paredes da referida sala, contando com a importante colaboração dos militares da Seção de Recursos Educativos: Suboficial Hélio Motta de Souza, Suboficial Marcelos dos Santos Lima e Suboficial Jaime da Silva. Além disso, foram colocados quatro grandes painéis (banners) com temas relacionados à aviação brasileira.

Além do espaço físico apropriado, a Seção de Recursos Educativos vem planejando e atualizando os projetos educativos e atividades a serem desenvolvidos com os diversos públicos-alvo, tendo como objetivo entreter e, em particular, despertar o interesse pela Aviação e sua História.

A metodologia pedagógica aplicada é discutida previamente, considerando as faixas etárias, formações, regiões geográficas e contextos socioeconômicos, o que permite potencializar os conhecimentos transmitidos e, principalmente, propagar a cultura aeronáutica, cativando assim mais e mais pessoas para a brilhante carreira na Força Aérea Brasileira.

Com informações e fotos: Musal

Primeiras Oficiais Intendentes da Força Aérea Brasileira são promovidas ao posto de Coronel

Ingresso da primeira turma com mulheres na Academia da Força Aérea foi em 1996

Redação Defesatv | Publicada em 04/09/2021 17:15

O ano era 1996. Um grupo de mulheres ingressava pela primeira vez como Cadetes Intendentes na Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP). Nessa terça-feira (31), após 25 anos de serviço, aquelas então Cadetes, cheias de expectativas em relação ao futuro, foram promovidas ao posto de Coronel Intendente da Força Aérea Brasileira (FAB).

Embora elas não tenham sido as primeiras mulheres militares na FAB – a instituição passou a ter quadros femininos em áreas de saúde e educação, entre outros, em 1982 – representaram um marco na história da Academia da Força Aérea e foram pioneiras para os próximos passos, que incluíram também o ingresso das Aviadoras em 2003.

A Coronel Alessandra Maruyama Sinzato, hoje parte do efetivo da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), é uma dessas pioneiras que não apenas inspirou as gerações seguintes, mas trabalhou diretamente na formação da primeira turma de Cadetes Aviadoras e, posteriormente, em 2017, na primeira turma de Alunas da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena (MG).

“Além dos desafios peculiares à vida militar, também tivemos os impactos do pioneirismo, mas nos esforçávamos ao máximo para que nossa condição de mulher não fosse sobreposta à de militar. Queríamos mostrar que também éramos capazes, sem distinções. Queríamos somar!”, relembrou a Coronel, que estava no segundo ano de faculdade e era recém-concursada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), quando abdicou de tudo para realizar o sonho de ser militar.

A Coronel Sinzato acredita que a busca da equidade é relativa à forma de tratamento, de respeito e de oportunidades. “Na EPCAR, eu tinha o compromisso de compartilhar minhas experiências e de buscar uma equidade de tratamento, ou seja, homens e mulheres, sendo classificados como diferentes em termos de sexo e gênero, deviam ser tratados da mesma forma, visto que se buscava respeitar as diferenças sem que ocorresse prejuízo na formação”, explicou.

“Hoje, todas as pioneiras levam consigo o sentimento de dever cumprido e nos orgulhamos de tudo que construímos, com a certeza de que todas que nos sucederam deram prosseguimento, com brilhantismo, ao que foi iniciado em 1996”, finalizou.

Preparativos

Em 1995, no ano anterior ao ingresso da Turma Venator, o então Tenente Aviador e hoje Coronel da Reserva Cláudio Evangelista Cardoso era instrutor de voo na AFA, quando recebeu o convite para compor a equipe que receberia e ajudaria a formar a primeira turma de Intendentes que também integraria mulheres. “Eu aceitei prontamente porque estar na Academia, ir para o Corpo de Cadetes e ainda participar dessa formação seria – e foi – um momento indescritível”, recordou ele.

“Recebemos as Cadetes em 1996 com a certeza de que tudo tinha que dar certo, afinal era a turma pioneira. O que facilitou foi o perfil daquelas mulheres que ingressaram. Hoje, vê-las no posto de Coronel é motivo de muito orgulho, assim como ver que pude contribuir na formação delas e dos colegas, e acompanhá-los em posições diferenciadas dentro da nossa Força”, completou.

Referência

Para as integrantes das turmas subsequentes, a convivência e o exemplo das primeiras Intendentes serve como inspiração. Ao parabenizar as promovidas nessa terça-feira (31), a Tenente-Coronel Intendente Carolina Marques de Oliveira, que foi de uma turma após as pioneiras e hoje trabalha no Comando de Preparo, falou sobre a importância de tê-las como referência.

“Às pioneiras, meu orgulho e admiração, pois as portas que vocês abriram extrapolam aquelas abertas em 1996. Após formadas, a postura, a inteligência, a lisura e o comprometimento das senhoras mostraram que as mulheres lideram, comandam e compõem a tropa tal e qual nossos colegas. Hoje temos a alegria de ver coisas jamais imaginadas há 25 anos: mulheres fazendo curso de paraquedista, integrando missões da ONU, comandando Esquadrão na AFA e dando instrução de voo aos Cadetes, por exemplo. Se isso acontece hoje, vocês são parte disso”, ressaltou a militar.

Com informações do Cecomsaer Fotos: Arquivo AFA e SO Johnson Barros/CECOMSAER

PORTAL AEROIN


Com diversas aeronaves, assim age a Força-Tarefa de Busca e Salvamento em combate da FAB


Murilo Basseto | Publicada em 04/09/2021 20:02

Na segunda fase do Exercício Conjunto Tápio 2021, que aconteceu desde o dia 16 de agosto até ontem na Base Aérea de Campo Grande (MS), foram estabelecidas Forças-Tarefas de Busca e Salvamento em Combate (FTCSAR). Nesse treinamento, um pacote de aeronaves decola dentro de intervalos determinados, cada uma com uma missão específica, em proveito de um único objetivo comum: o resgate do pessoal isolado.

No contexto do Exercício Conjunto (EXCON), foram definidos diferentes eventos para o treinamento das ações de CSAR e CASEVAC (da sigla, em inglês, para Casualty Evacuation), um método de Evacuação Aeromédica.

Cada evento possui tempo de reação e estrutura diferentes, sendo que a FTCSAR é composta pelo maior número possível de aeronaves, o que se constitui em um grande desafio a ser superado pelas Unidades da FAB que atuam num cenário mais complexo e completo.

A FTCSAR é iniciada com o planejamento e a coordenação da missão, com informações confiáveis sobre o cenário que está em conflito. Antes das decolagens são realizadas reuniões e um briefing com as tripulações envolvidas.

Decolagens

As aeronaves são acionadas para as decolagens em busca de um evasor que precisa ser resgatado em zona de conflito. O SC-105 Amazonas, o E-99 e o R-99 partem à frente para a missão com o objetivo de prover consciência situacional para as forças amigas sobre o ambiente.

A tripulação do SC-105 localiza e autentica o evasor antes da chegada da FTCSAR. Esse vetor ainda fornece suporte ao militar que precisa ser resgatado, inclusive dando diretivas para uma zona que seja favorável ao resgate. O E-99 participa utilizando seus equipamentos de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) embarcados para auxiliar com mais informações úteis para o resgate.

A tripulação coordena o fluxo de entrada e saída de aeronaves na zona de conflito e coleta mais informações de ameaças contra a Força-Tarefa.

A Major Aviadora Débora Ferreira Monnerat, tripulante do SC-105 do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), tem a opinião de que o modelo de treinamento do EXCON Tápio, com foco na integração entre as Unidades, produz resultados relevantes. “É importante pela interação entre os esquadrões e as outras Forças, para aprendermos a atuar todos juntos em uma missão em tempos de conflito”, pontua.

Caças

No pacote da FTCSAR, os caças A-29 Super Tucano e A-1 AMX partem em seguida para as missões de Ataque, Apoio Aéreo Aproximado, Controle Aéreo Avançado ou Escolta, dependendo do cenário encontrado. Na maioria das surtidas do EXCON Tápio, esses vetores cumprem funções de Rescue Escort, específicas da Escolta realizada como componente de apoio direto à ação de CSAR, permitindo a proteção às aeronaves que farão o resgate.

Piloto de A-1 AMX do Esquadrão Poker (1º/10º GAV), o Tenente Aviador Diego de Almeida fala que o treinamento consegue ficar mais próximo de uma situação real por meio da figuração de tropa inimiga no terreno.

Outro piloto de caça, integrante do Esquadrão Flecha (3º/3º GAV), acrescenta que esse tipo de exercício proposto atende às necessidades de preparo dos militares para execução em caso de acionamento real.

Resgate

O ambiente torna-se mais seguro e as aeronaves de Asas Rotativas entram em ação para resgatar o evasor no território hostil. O Tenente Aviador Vitor Gaia Cardoso, do Esquadrão Puma (3º/8º GAV), pilota a aeronave H-36 Caracal. Ele explica que é feito um planejamento por parte dos vetores da Força-Tarefa. “Recebemos um briefing que especifica o último contato com o evasor e também estabelece pontos prováveis de ejeção.

Com essas informações, prevemos as ameaças, traçamos rotas que desviem delas e, se possível, implementamos medidas de emprego da aeronave para neutralizá-las”, detalha o Oficial. Após efetuar o pouso na região de conflito, a equipe de resgate faz a abordagem e autenticação do evasor, transportando-o de volta à base.

Tripulante do H-60 Black Hawk, pertencente ao Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), o Tenente Aviador Gabriel Sampaio Duarte compara as missões cumpridas no EXCON Tápio com as atividades da Unidade Aérea. “Para nós é muito importante praticar os conhecimentos que absorvemos com todas as aviações, podendo treinar também a Busca e Salvamento em Combate, além da própria postura do evasor no terreno”, fala o militar.

O Capitão Aviador Felipe Lobo Monteiro, do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), participa da Força-Tarefa como homem de resgate. Ao detalhar o processo de Busca e Salvamento, ele ratifica a necessidade de exercitar a missão. “Por isso temos que treinar. Para, quando formos solicitados, em um cenário da Organização das Nações Unidas ou de combate irregular, possamos cumprir com os nossos objetivos da melhor forma possível”, conclui.

EXCON Tápio 2021

A primeira fase do EXCON Tápio ocorreu de 10 a 13 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), em Novo Progresso (PA), na região conhecida como Serra do Cachimbo.

Já a segunda fase foi realizada na capital sul-mato-grossense. As atividades operacionais ocorreram até o dia 3 de setembro e simulam um cenário de guerra.

A FAB empregou no Exercício cerca de 30 aeronaves das Aviações de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas, além de quase 900 militares. Foram treinadas Ações de Força Aérea em uma possível participação da FAB em missões de paz da Organização das Nações Unidas, contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais; garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e provendo ajuda humanitária.

Informações da Força Aérea Brasileira

PORTAL AEROFLAP


Com participação dos EUA, Exercício Conjunto Tápio 2021 é encerrado com mais de 800 horas de voo


Pedro Viana | Publicada em 04/09/2021 14:00

O Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2021, realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), a partir da Base Aérea de Campo Grande (MS), foi encerrado nessa sexta-feira (3).

O adestramento registrou mais de 800 horas de voo, aproximadamente 330 surtidas, cerca de 30 aeronaves empregadas, 16 Esquadrões e Unidades de Infantaria, e mais de 900 militares treinados.

As atividades foram marcadas pela interoperabilidade entre as Forças Armadas e pelas missões compartilhadas com aeronaves e militares da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

O treinamento simulou um cenário de guerra irregular, com a composição de Forças-Tarefas e Alertas focados na Busca e Salvamento em Combate (CSAR, da sigla, em inglês, para Combat Search and Rescue).

O Diretor do Exercício e Comandante da Base Aérea de Campo Grande, Brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, acredita que um dos grandes desafios do EXCON Tápio 2021 esteve no fato da atividade ser combinada e conjunta, pois busca a interação entre as três Forças Armadas do Brasil, além da USAF.

“Ao final, o saldo foi positivo no sentido de conhecermos novas técnicas, táticas e procedimentos dentro da máxima operacionalidade e segurança. Estamos em evolução, demonstramos isso para a sociedade. E estamos preparados para as operações de paz da Organização das Nações Unidas”, acrescenta.

Na quarta edição, esse conceito de interoperabilidade entre Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e FAB foi intensificado, principalmente, por meio do emprego de Força Tarefa de Operações Especiais.

Militares foram integrados na execução de diversas Ações de Força Aérea, como Guiamento Aéreo Avançado, Infiltração por meio de salto livre operacional, Exfiltração de ambiente hostil e Ação Direta.

As missões envolveram componentes do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais (Tonelero) da Marinha do Brasil; do Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro; e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da FAB.

FAB e USAF

Militares da USAF também desembarcaram na capital sul-mato-grossense para o treinamento. Dentre outras atividades, eles participaram de adestramentos de cooperação mútua com integrantes da FAB na pista de avaliação prática do curso de Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APHT).

Na simulação, um veículo aliado sofreu um atentado com explosivo e, então, foi ativada uma missão de CASEVAC (da sigla, em inglês, para Casualty Evacuation) – método de Evacuação Aeromédica que consiste na remoção inicial dos feridos do local da ocorrência para outro onde possam receber os cuidados médicos iniciais.

O cenário fictício colocou militares gravemente feridos sob presença de paramilitares hostis. As equipes compostas por norte-americanos e brasileiros desembarcaram de helicópteros HH-60 Pave Hawk da USAF. Sob fogo inimigo, progrediram no terreno.  

Desencarceramento das ferragens, mobilização de sobreviventes confinados, estabilização clínica medicamentosa e  escape rápido da cena foram algumas das habilidades desenvolvidas, com a supervisão técnica de médicos de Esquadrão da FAB.

Interoperabilidade

Representante da USAF, a Comandante da 105th Airlift Wing da Stewart Air National Guard Base, Brigadier General Denise M. Donnell, considera o exercício importante por conta da troca de informações e experiências entre os dois países.

“Integramo-nos como uma equipe, aprendemos uns com os outros e tivemos uma frutífera troca de informações e expertise para fortalecer as duas equipes e, mais uma vez, construir essas relações entre Brasil e Estados Unidos”, completa.

O Co-Diretor do EXCON Tápio 2021 e Comandante do Grupo Operacional da Base Aérea de Campo Grande, Coronel Aviador Mateus Barros de Andrade, explica que o planejamento do exercício acontece pelo menos um ano antes, e que a Marinha e o Exército sempre têm participado do delineamento de ações, reforçando o conceito de interoperabilidade.

“Treinamos bastante, atingimos todos os objetivos e temos a certeza que estamos preparados para o emprego no cenário de guerra irregular”, acrescenta.

O Chefe do Departamento de Operações Especiais do Comando Naval de Operações Especiais da Marinha do Brasil, Capitão de Fragata (FN) Cléber Pereira Marinho, opina que o EXCON Tápio é mais uma oportunidade que a Instituição tem de trocar conhecimentos e operar conjuntamente.

“A interoperabilidade é trabalhada pela Marinha há muitos anos e vem incrementado sua participação em diversos exercícios, aumentando a habilidade de operar de forma efetiva com outras Forças de características diferentes”, declara.

Integrante da Direção do Exercício e Oficial do 1º Batalhão de Forças Especiais do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro, o Major de Infantaria Frederico Ferreira de Souza, também vislumbra o adestramento como uma oportunidade de integrar.

“O resultado será o teste de táticas, técnicas e procedimentos junto às outras Forças, verificando oportunidades de melhoria e aprendendo com as experiências trocadas”, conclui.

EXCON Tápio 2021

A primeira fase do EXCON Tápio ocorreu de 10 a 13 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), em Novo Progresso (PA), na região conhecida como Serra do Cachimbo. Já a segunda fase foi realizada na capital sul-mato-grossense e simula um cenário de guerra.

A FAB empregou no Exercício aeronaves das Aviações de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas. Foram treinadas Ações de Força Aérea em uma possível participação da FAB em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para a ordem e a paz mundial em compromissos internacionais, garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial, e provendo ajuda humanitária.

Assista ao vídeo sobre a conclusão do Exercício Conjunto Tápio 2021.

Texto: Tenente Jonathan Jayme / CECOMSAER

Fotos: SO Johnson Barros e Soldado Anderson Soares / CECOMSAER; Soldado Sebalho e Soldado Azuaga / BACG

Vídeo: Soldado Anderson Soares / CECOMSAER