NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Governo assina decreto que permite a colecionadores e atiradores transportar arma carregada

Também será possível comprar quantidade maior de munição. De 50 cartuchos por ano, o limite passa para cinco mil munições por ano para quem tem arma de uso permitido.

Publicada em 07/05/2019 21:30

O governo federal assinou nesta terça-feira (7) um decreto que, entre outras coisas, permite a atiradores, caçadores e colecionadores transportar armas carregadas de munição.

As mudanças foram amplas. O decreto que o presidente Jair Bolsonaro assinou muda as normas sobre registro, posse e venda de armas de fogo não para colecionadores e atiradores desportivos e também prevê que a regra de posse de arma registrada permita que o dono carregue a arma por toda a área do imóvel onde mora, no campo ou na cidade. Isso é relevante principalmente nas propriedades rurais.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que é uma mudança no direito de defesa da família.

“Agora, na frente da porta da nossa casa, nós vamos poder colocar: ‘Aqui, esta casa tem dono, esta família merece respeito’. E quem cruzar a fronteira das nossas casas sabe que o cidadão e a cidadã de bem neste Brasil agora, graças à assinatura de vossa excelência, terá como proteger aqueles que ama, a sua integridade e a sua vida”, disse Onyx.

O decreto também permite que a pessoa compre uma quantidade maior de munição. Hoje são 50 cartuchos por ano. Serão cinco mil munições por ano para quem tem arma de uso permitido e mil para cada arma de uso restrito como as usadas pelas Forças Armadas.

O governo também quer ampliar a importação de armas e munições, retirando a exigência que existe hoje de o estado dar preferência a indústria nacional nas compras.

Na solenidade, o presidente Jair Bolsonaro disse que está respeitando a vontade da maioria da população, que, segundo ele, foi contra os limites estabelecidos no estatuto do desarmamento e que não está desrespeitando leis.

“Nosso decreto não é um projeto de segurança pública. É, no nosso entendimento, algo até mais importante do que isso. É um direito individual daquele que porventura queira ter uma arma de fogo ou buscar posse de uma arma de fogo, seja um direito dele, obviamente respeitando e cumprindo alguns requisitos. Eu sempre disse nas minhas andanças pelo Brasil ao longo dos últimos quatro anos, isso é pessoal meu, que a segurança pública começa dentro de casa”.

O decreto também deixa claro que colecionadores, atiradores desportivos e caçadores poderão levar uma arma carregada quando estiverem se deslocando de casa ou do trabalho até o local de prática do esporte ou exposições para facilitar a defesa pessoal, o que entidades e alguns especialistas consideram perigoso.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública afirmou que “a medida é claramente uma tentativa de driblar o estatuto do desarmamento, e ignora estudos e evidências que demonstram a ineficiência de se armar civis para tentar coibir a violência em todos os níveis”.

O Instituto Sou da Paz afirmou que “há muito a ser feito para a diminuição da violência e criminalidade no Brasil e que insistir em medidas que facilitem a compra e a circulação em vias públicas de armas e em medidas que sobrecarregam as instituições públicas em prol do benefício de um pequeno grupo só irá piorar o grave cenário da segurança pública enfrentado pela população brasileira”.

Illona Szabó de Carvalho, diretora-executiva do Instituto Igarapé, alertou para o risco de mais armas e munições nas ruas.

“A nossa Constituição em lugar nenhum diz que a gente tem o direito a ter armas, diz que a gente tem o direito à segurança pública. E a gente sabe que, quanto mais armas em circulação, mais mortes por armas de fogo”.

AGÊNCIA BRASIL


Embaixador de Israel diz que Brasil precisa melhorar segurança

Diplomata é o entrevistado do programa Impressões, na TV Brasil, nesta terça

Por Agência Brasil | Publicada em 07/05/2019 07:45

O embaixador de Israel, Yossi Shelley, afirmou que a segurança é o ponto principal que o Brasil precisa melhorar e demonstrou confiança de que a parceria com os israelenses vai ajudar o país a superar esse problema.

“No Brasil, tudo é bom. Precisa melhorar um pouco a segurança. Um pouco e tudo vai decolar”, disse em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa Impressões, que vai ao ar nesta terça (7), às 23h, na TV Brasil.

Yossi Shelley observou que, quando os turistas chegam ao Brasil, por exemplo, eles querem passear e não ter que ficar cuidando [preocupados], com medo de serem surpreendidos por algum ato de violência.

Mas o embaixador também ponderou que vê avanços no país: “vi nos jornais que a estatística (sobre segurança) melhorou em todo o Brasil”.

O diplomata destacou que Israel é conhecido como um dos países com mais segurança no mundo e avaliou que muitos projetos podem ser aproveitados aqui. Ele explicou que o enfrentamento da violência envolve recursos humanos, tecnologia e inteligência artificial.

“Antes de entrar com a força, mande um drone. Use equipamentos para seguir o bandido. A vigilância deles deve ser na base da tecnologia”, exemplificou. E completou com um alerta: “de um lado o drone ajuda, mas de outro atrapalha. Porque as facções usam também. Cada coisa de inteligência leva a outro desafio. É a contra-inteligência”.

Acordos de cooperação

Recentemente, os governos brasileiro e de Israel firmaram cinco acordos de cooperação nas áreas de defesa, serviços aéreos, prevenção e combate ao crime organizado, ciência e tecnologia e um memorando de entendimento em segurança cibernética.

Shelley destacou que, além dessa ação governamental, o setor privado também pode avançar para melhorar a segurança, principalmente porque a burocracia pode gerar entraves no setor público.       

“Com governo é mais difícil. Tem regras, acordo, licitação. Mas o mercado privado está cheio de tecnologia israelense”, ressaltou.

 O embaixador revelou que, em seu processo de adaptação ao Brasil, onde ele está há dois anos, a maior dificuldade que enfrentou foi justamente em relação à demora para a tomada de decisões no país.

“Nós (israelenses) tomamos decisões muito rapidamente. Se você tem uma ideia, faz. Se não consegue, faz de novo. Persistência”, ensina.

 Ele disse compreender que o Brasil é muito grande, com muitos estados e orçamentos, mas complementou: "é preciso tomar decisão". "Acho que agora o governo é mais forte para tomar decisões, vi isso em alguns ministérios", explicou.

 Para o diplomata, a eleição do presidente Jair Bolsonaro e a reeleição do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vão fortalecer a relação entre as duas nações.

 Segundo Yossi Shelley, seu povo tem uma dívida com o Brasil. “Chegou muito judeu aqui e sempre o Brasil foi aberto. Nós temos um débito com o Brasil. Por isso, a relação entre os dois países vai ser mais forte do que foi antes”, disse.

Apaixonado por futebol, culinária brasileira e até pelo frevo pernambucano, Yossi contou que já sente falta do Brasil até quando viaja. “Desafios o Brasil tem. Há alguns problemas aqui. Mas é um bom país”, concluiu.

PORTAL GLOBO ESPORTE


Ayrton Senna é homenageado pela Força Aérea Brasileira com avião estilizado

FAB customizou Mirage 2000C com base em pintura do capacete do tricampeão da Fórmula 1

Publicada em 06/05/2019 20:00

                                                          

Ayrton Senna sempre foi um grande entusiasta da velocidade, não só nas corridas de Fórmula 1. Sempre acelerando, fosse com uma bicicleta, um jet ski ou em uma lancha, o piloto brasileiro realizou o sonho de um voo supersônico há 30 anos. Na ocasião, Senna esteve em um avião de caça da Força Aérea Brasileira, e para celebrar os 25 anos do legado do tricampeão, a FAB resolveu customizar o Mirage 2000C com base na pintura icônica do capacete do ídolo da Fórmula 1.

                                                            

O avião foi apresentado na última sexta-feira na base área de Anápolis, em Goiás, em evento que contou com a presença de Leonardo Senna, irmão de Ayrton. Ele usou um capacete especial, com a pintura nas mesmas cores imortalizadas pelo tricampeão brasileiro.

- Ele (Ayrton) estava mais bem preparado do que eu. Teve uma história de que ele pediu para passar bem perto do chão e eu não fiz esse pedido não, mas eu queria um pouco de emoção sim - disse Leonardo Senna.

                                                         

Foi em 29 de março de 1989 que Senna rompeu a barreira do som, atingindo uma velocidade acima dos 1,700 km/h no Mirage II do Esquadrão Jaguar, de Anápolis. Comandante da base goiana, Antonio Mioni Rodrigues falou sobre a relação de Ayrton com a instituição.

- A FAB tem Ayrton Senna como ídolo, assim como todos os brasileiros o idolatram. Para nós ele é especial - disse o coronel aviador.

                                                         

Dois anos antes, em 1987, às vésperas do início da temporada de Fórmula 1 no GP do Brasil disputado no autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o piloto rompeu a barreira do som a bordo do caça F-5. No capacete do então piloto da Lotus estava estampado o distintivo do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), o esquadrão aéreo enviado para combater nos céus da Itália. “Rendo esta homenagem, no propósito de mostrar aos jovens de minha geração que o Brasil também tem seus heróis”, afirmou à época Ayrton Senna ao pousar.

                                                         

Filho de Sid Mosca, o responsável pela pintura dos capacetes de Ayrton na F1, Alan Mosca participou da homenagem, fazendo parte da criação da pintura do Mirage 2000C junto do designer Raí Caldato, responsável pela arte, e que também faz o design do capacete de Lewis Hamilton.

- Nós conseguimos juntar diversas datas históricas e colocamos nessa homenagem ao Ayrton. São 25 anos do legado dele, 40 anos do Esquadrão Jaguar e ainda remete ao voo do Senna com o Mirage III feito há 30 anos. Estou muito feliz por participar dessa homenagem e agradeço ao Raí por ter feito esse layout muito bonito - disse Alan.

                                                        

Caldato também comentou sobre o projeto:

- Esse projeto tem um significado muito grande para mim, já que estão juntas duas paixões da minha vida: a aviação e o meu fanatismo pelo Ayrton. Agradeço todos da FAB e do Instituto Ayrton Senna por fazer parte desse projeto.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA TV - Após 40 dias bombeiros militares de Minas Gerais regressam ao Brasil


Por Redação Defesatv | Publicada em 07/05/2019 16:02

Os 20 bombeiros militares de Minas Gerais, que atuaram em Moçambique nos trabalhos de resgate, busca e gestão de desastres, após a passagem de ciclones na região africana, chegam na noite desta terça-feira (7), no Aeroporto de Confins (BH).

Os bombeiros embarcaram no dia 29 de março em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), junto com militares da Força Nacional, para ajudarem nas buscas e salvamentos de vítimas do ciclone Idai, que atingiu a região africana no dia 14 de março.

O país foi devastado pelo fenômeno natural, que atingiu o Sudeste do continente e provocou mais de 750 mortes em Moçambique, Zimbábue e Malawi. Além disso, mais de 2,5 milhões de pessoas foram diretamente afetadas e as inundações decorrentes do fenômeno.

Referência

A experiência dos bombeiros mineiros em ações de Defesa Civil foi o grande diferencial na missão para diminuir os efeitos do impacto secundário no pós-tragédia em Moçambique. Durante 40 dias, eles prestaram ajuda humanitária, atuaram no suporte às vítimas do desastre e contribuíram nas atividades de planejamento e logística.

A equipe é especialista em doutrinas de Salvamento em Soterramentos, Enchentes e Inundações (SSEI), Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), Operações Aéreas (OA), entre outras atividades, e levam na bagagem todo o material para conseguirem desempenhar suas atividades de maneira autônoma, inclusive no que diz respeito a alimentação e hidratação.

Em 25 de abril, um segundo ciclone, denominado Kenneth, atingiu a região Norte do país, causando muitos outros danos e mortes em várias regiões. Parte da equipe foi, então, deslocada para a cidade de Pemba, para prestar suporte emergencial à população e realizar atividades de busca e salvamento.