NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


CNN BRASIL


Cinco museus de aviões para visitar no Brasil


Thiago Vinholes | Publicada em 08/05/2021 04:30 | Atualizado em 08/05/2021 12:28

Pátria de Alberto Santos Dumont e da Embraer, o Brasil tem uma história riquíssima na aviação. Apesar de todo este legado, são raros os museus de aviões no país e já houve casos de importantes instituições como essas que fecharam, como o Museu da Aeronáutica, no Parque Ibirapuera em São Paulo (SP), e o Museu Asas de um Sonho, em São Carlos (SP), que era um dos maiores do mundo.

Porém, os poucos santuários da aviação presentes no Brasil possuem coleções das mais interessantes, com aviões e helicópteros raros ou até únicos. Conheça a seguir os cinco museus de aeronaves abertos ao público que existem no país.

Musal

Maior e mais importante museu de aviação do Brasil, o Museu Aeroespacial (Musal) está localizado na Base Aérea dos Afonsos, no Campo dos Afonsos, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). O local é considerado o “berço” da aviação brasileira por ter sediado a primeira organização aeronáutica do país: o Aeroclube Brasileiro, fundado em 1911.

Inaugurado em 1976, o Musal é administrado pelo Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica. Em seu acervo, encontram-se mais de 80 aeronaves, incluindo antigos aviões que voaram com a Força Aérea Brasileira, como o caça P-47 Thunderbolt, além de modelos comerciais icônicos, entre eles um Electra que pertenceu à Varig. O museu também guarda o coração preservado de Alberto Santos Dumont e uma réplica exata de seu avião, o 14 Bis.

Endereço: Av. Marechal Fontenele, 2.000, Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro (RJ)
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 16h
Entrada: Gratuita

MAB

Localizado bem ao lado da fábrica da Embraer em São José dos Campos (SP), o Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), fundado em 2004 pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), é quase um museu informal da fabricante brasileira.

O MAB reúne aviões comerciais e militares construídos pela Embraer ao longo dos anos, incluindo um raro protótipo do Bandeirante. A coleção ainda conta com maquetes em tamanho real de foguetes do programa espacial brasileiro e até uma réplica do Sputnik, o primeiro satélite artificial a orbitar a Terra. O acervo também possui réplicas de mísseis e bombas fabricadas no Brasil e outros objetos de estudos do DCTA, como o primeiro automóvel com motor a etanol projetado no país.

Varig Experience

O espaço comercial Boulevard Laçador, em Porto Alegre (RS), é a sede da exibição permanente “Varig Experience”. O local guarda o Douglas DC-3 com prefixo PP-ANU que voou com as cores da extinta companhia aérea Varig, entre as décadas de 1950 e 1970.

A aeronave em estado impecável de preservação está entre os DC-3 mais antigos do mundo em exposição. O modelo foi fabricado em 1936, ano em que o lendário bimotor da Douglas Aircraft estreou no mercado de aviação comercial. Complementando a mostra, guias vestidos com uniformes clássicos de pilotos e comissários de bordo da Varig acompanham os visitantes.

Museu de Bebedouro

O Museu de Armas, Veículos e Máquinas Eduardo André Matarazzo, mais conhecido como “Museu de Bebedouro”, atrai entusiastas da aviação de todo o Brasil para Bebedouro, no interior de São Paulo. Fundado em 1964 por Eduardo André Matarazzo, famoso empresário do passado, o local também preserva locomotivas a vapor, equipamentos militares, automóveis e motocicletas antigas.

O acervo de aeronaves em exposição em Bebedouro tem um valor inestimável, embora o estado de conservação das peças não seja dos melhores. O museu, inclusive, é a casa do último Saab 90 Scandia do mundo, avião comercial que fez sucesso no Brasil entre as décadas de 1950 e 1960, a serviço da extinta companhia aérea VASP.

Museu da Aviação Naval

Inaugurado no ano 2000, o Museu da Aviação Naval preserva a memória da aviação da Marinha do Brasil. Está localizado na Base Aérea Naval de São Pedro de Aldeia, no município de São Pedro de Aldeia (RJ), onde ficam concentradas a maioria das atividades aéreas da Força Naval.

O museu possui um importante acervo de helicópteros militares, que, no passado, foram empregados a bordo de embarcações da Marinha, como nos antigos porta-aviões NAeL Minas Gerais e NAe São Paulo. A coleção ainda inclui aviões e réplicas de aeronaves navais, equipamentos e um rico acervo de fotografias e documentos históricos.  

PORTAL AEROIN


Instalada a 1ª Estação do Brasil que lança balões meteorológicos de forma automática


Murilo Basseto | Publicada em 07/05/2021

A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) anuncia hoje que finalizou com sucesso, no dia 23 de abril, a fase de testes de implantação da primeira Estação Meteorológica de Altitude Automática (EMA-A).

Ela foi instalado no Destacamento de Controle de Tráfego Aéreo de Uruguaiana (DTCEA-UG), localizada no Rio Grande do Sul (RS), junto a representantes da empresa HOBECO e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Foi realizada a substituição da Estação Meteorológica de Altitude convencional (EMA) por um modelo de estação automática (EMA-A), a primeira no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e da América Latina, que permite a otimização do efetivo de meteorologistas e uma maior disponibilidade de informações para a previsão e vigilância meteorológicas.

As Estações Meteorológicas de Altitude Automatizadas (EMA-A) destinam-se a coletar e processar os dados meteorológicos, especialmente de temperatura, de umidade e de pressão, desde a superfície até níveis superiores da atmosfera, utilizando-se de sinais enviados por radiossonda lançada e acoplada a um balão meteorológico.

Os valores de direção e de velocidade do vento, nos diversos níveis da atmosfera, são calculados a partir do posicionamento do balão meteorológico em função do tempo e das coordenadas vertical e horizontal.

Esse processo chama-se radiossondagem, que é a principal fonte de dados do ar superior para a previsão de ventos e de temperaturas em altitude, turbulência, formação de gelo em aeronaves, cálculo da probabilidade de trovoadas, formação de nuvens, trilhas de condensação, avaliações do movimento e da dispersão de nuvens de cinzas vulcânicas e de nuvens radioativas, bem como para emprego na área de pesquisa e de modelagem numérica do tempo, constituindo-se a principal fonte de insumos para as previsões meteorológicas.

Os balões são automaticamente lançados duas vezes por dia, e podem atingir alturas de 10.000 metros a 15.000 metros e se deslocar até 300 km do local de lançamento, dependendo da velocidade do vento e direção, ainda com capacidade de ser monitorada pelo Sistema de Processamento em solo.

A EMA-A tem a capacidade de realizar 40 sondagens automáticas (lançamentos de balões) sem a necessidade de reposição de suprimentos por um técnico.

“As EMA automáticas instaladas oferecem uma alta capacidade de sondagem autônoma, podendo ficar até quatro semanas desassistidas. Por meio do sistema de Controle Remoto e Monitoração, os técnicos controlam as sondagens e realizam diagnósticos à distância, resultando na redução dos custos operacionais do sistema”, explicou o Chefe da Divisão Técnica da CISCEA, Tenente-Coronel Engenheiro Gustavo Erivan Bezerra Lima.

Os esforços levados a efeito pelo DECEA sempre atenderam aos requisitos estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) em cooperação com a Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Nesse momento, também ficam evidentes os esforços de racionalização de meios, aumento da eficiência, reestruturação de processos produtivos e melhoria na prestação de serviços.

A implantação de Estações Meteorológicas de Altitude Automáticas possibilita a manutenção da prestação do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, reduzindo a logística e a necessidade de fixação dos recursos humanos em locais remotos, promovendo, assim, a gradual substituição do efetivo presencial por equipamentos e instrumentos com capacidade de prestar o serviço meteorológico de forma automatizada e com alta qualidade.

“As estações de sondagem trazem, de forma pioneira, a funcionalidade de automaticidade no lançamento destes balões e atuarão em locais geograficamente remotos, de difícil acesso e nas condições mais adversas, com o mais alto nível de eficiência operacional e confiabilidade”, afirmou o presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior.

A próxima EMA-A está em fase de instalação em Fernando de Noronha (PE), e tem previsão de entrar em operação no próximo mês.

Com essa implantação, a CISCEA ratifica sua missão de promover as atividades relacionadas com a implantação e modernização de projetos voltados para o desenvolvimento do SISCEAB com equipamentos no estado da arte, promovendo o mais alto nível de eficiência operacional e confiabilidade, em consonância com a visão do DECEA de ser reconhecido como referência global em segurança, fluidez e eficiência no gerenciamento e controle integrado do espaço aéreo.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


Avaliação no Caracal


Da Redação | Publicada em 07/05/2021

O Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizará, até o dia 14 de maio, a avaliação operacional (AVAOP) do envelope infravermelho do helicóptero H-36 Caracal.

O objetivo é mensurar as emissões de calor que ocorrem no espectro infravermelho para que, no futuro, seja possível calcular qual a probabilidade de serem detectadas por armamentos guiados por esse tipo de radiação. O cálculo, feito pelo módulo de ameaça infravermelha superfície-ar (MAISA), algoritmo desenvolvido pelo Instituto, permitirá desenvolver táticas de navegação que aumentem a probabilidade de sobrevivência em cenários onde haja a presença desses tipos de armas.

O gerente da AVAOP, tenente-engenheiro Carlos Henrique Rodrigues da Silva, explicou que a avaliação visa complementar as medições feitas em 2016. “Desta vez, as medições serão feitas com a utilização de um supressor de calor instalado na aeronave. Vamos mapear totalmente o envelope infravermelho da aeronave H36 proporcionando, assim, a geração de técnicas e táticas operacionais para a melhor utilização em ambientes hostis”.

Sob a supervisão do Comando de Preparo (ComPrep), contribuem para a avaliação militares do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAv) “Esquadrão Puma”; da Ala 12; do DCTA, com os Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ); e do Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GAP-SJ).

Esta é a primeira AVAOP conduzida pelo IAOp neste ano. As próximas serão do radar SAR do SC-105 Amazonas, do radar do P-95 Bandeirante Patrulha e do sistema de autoproteção do A-1M AMX.

MINISTÉRIO DA DEFESA


ORDEM DO DIA DA VITÓRIA


Centro De Comunicação Social Da Defesa | Publicada em 07/05/2021

No dia 08 de maio de 1945, o mundo comemorou a rendição incondicional das forças inimigas do Eixo e o término da Segunda Guerra Mundial no continente europeu. Anualmente, nessa data, celebramos o Dia da Vitória, representando o marco final do amplo esforço aliado na defesa dos ideais democráticos. O conflito foi uma reação do mundo contra os ideais totalitários do nazi-fascismo.

No início, o Brasil manteve-se neutro até que navios mercantes foram afundados na costa brasileira. A liderança nacional da época, com coragem moral e sentimento patriótico, conduziu nossa adesão às forças aliadas, com a declaração de guerra ao Eixo. Os esforços de mobilização nacional contrariaram aqueles que, duvidando de nossa capacidade e determinação, diziam: “é mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na guerra”.

A Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi mobilizada, com cerca de 25.000 soldados. A Marinha do Brasil defendeu o nosso amplo litoral, protegendo a navegação e escoltando comboios, e tomando parte no conjunto de ações que ficaram conhecidas como “Batalha do Atlântico”. A Força Aérea realizou patrulhamento aéreo no litoral brasileiro e destacou-se nos céus europeus com o “Senta a Púa”. Ao cruzar o Atlântico para cumprir sua missão no Teatro de Operações Europeu, a FEB desafiou os perigos e escreveu uma história de sacrifício. Nossos marinheiros, soldados e aviadores, em uma ação conjunta, lutaram com bravura e venceram um inimigo bem preparado e determinado, em terreno adverso, enfrentando as restrições impostas pelo rigor do inverno europeu.

O conflito cobrou um alto custo do Brasil: 3 navios de guerra foram perdidos e 33 navios foram atacados, causando mais de 1450 mortes no mar; 22 aviões abatidos e cerca de 500 brasileiros tombaram em combate na Europa. Hoje retratamos a vitória dos valores da democracia, da justiça e da liberdade. A história se sucede de fatos e de ensinamentos. A “cobra fumou” e, se necessário, fumará novamente.

Após anos de história, a nossa Marinha, o nosso Exército e a nossa Força Aérea se modernizaram e desenvolveram doutrina própria. As Forças Armadas brasileiras continuam focadas em suas missões constitucionais para superar os desafios de hoje e do futuro. Realizamos ações no Brasil e no mundo, em defesa da nossa sociedade, em apoio ao desenvolvimento nacional, em atenção ao nosso povo, do qual somos parte indissolúvel, e em apoio a irmãos de outros países, que sofrem por falta de liberdade e necessitam de atenção humanitária.

Ao deixar nosso rincão, nossos militares diziam: “Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra sem que volte para lá, sem que leve por divisa esse ‘V’ que simboliza a vitória que virá”. Após muita luta e sacrifício, a vitória foi conquistada. Hoje, prestamos culto de respeito, reconhecimento e gratidão, venerando a memória dos heróis que doaram suas vidas a serviço do País e legaram para as gerações futuras um inestimável exemplo de valores e virtudes. Não há bem mais importante ou patrimônio material que equivalha à nossa liberdade, à nossa soberania, aos nossos valores patrióticos e à fé em nossa democracia.

Viva o Dia da Vitória!

Walter Souza Braga Netto Ministro de Estado da Defesa

Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos Comandante da Marinha do Brasil

General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira Comandante do Exército Brasileiro

Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior Comandante da Força Aérea Brasileira

PORTAL DEFESANET


Ministro da Defesa e Comandante da Aeronáutica visitam Posto de Vacinação da COVID-19

Sistema drive-thru, instalado pelo Comando Conjunto Planalto, está em operação na Praça dos Cristais, em Brasília (DF)

Agência Força Aérea | Publicada em 08/05/2021 09:20

Na noite dessa quarta-feira (05), o Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, acompanhado dos Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, estiveram no Posto de Vacinação do Comando Conjunto Planalto (CMP), localizado na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília (DF).

A ação de apoio ao Governo do Distrito Federal (GDF), para o combate à COVID-19, envolve militares das Forças Armadas e ocorre no formato drive-thru, sistema que possibilita a aplicação do imunizante sem que haja aglomeração. O horário de funcionamento será das 18h às 23h, de segunda a sexta-feira.

O Ministro de Defesa destacou que diversos Postos de Vacinação estão instalados em todo o País. "A nossa missão prioritária é a vacinação. Estamos prontos e, havendo a necessidade, solicitação e disponibilidade da vacina, as Forças Armadas estarão prontas para cooperar. Este centro, na capital do País, é mais um evento em apoio ao combate à COVID-19", afirmou.

A Força Aérea emprega seus militares, profissionais da saúde, na ação. De acordo com o Comandante da Aeronáutica, a Instituição está envolvida no combate ao novo Coronavírus há mais de um ano. "Nós, talvez, tenhamos sido a ponta de lança, realizando a primeira ação que foi feita dentro do Brasil, que foi a retirada de brasileiros que estavam em Wuhan. E continuamos atuando até hoje, a exemplo desse posto que foi inaugurado em Brasília, em diversos locais. É muito importante a nossa participação, juntamente com as outras Forças Armadas, neste e em diversos outros postos e atividades", salienta o Oficial-General.

O Policial Militar Cleverson Tavares comentou sobre a importância da vacinação. "Momento muito feliz para mim estar vacinado. Todos nós temos que ter este mesmo objetivo, evitar que vidas se percam", finaliza. 

O funcionamento seguirá o mesmo calendário determinado pelo GDF e serão aplicadas tanto a primeira quanto a segunda dose dos imunizantes de combate ao novo Coronavírus.

Ações do Comando Conjunto Planalto

Desde o início da pandemia, os militares do Comando Conjunto Planalto já realizaram 142 campanhas de doação de sangue, com quase 1.500 voluntários; distribuíram centenas de cestas de alimentos e kits de higiene para famílias de baixa renda; transportaram 420 toneladas de cargas em apoio a órgãos de saúde e segurança pública; produziram 52 mil máscaras para proteção das tropas empregadas no combate ao novo Coronavírus; descontaminaram mais de 300 espaços públicos; além de empregarem 11 aeronaves no transporte de pacientes.

O Comando Conjunto Planalto é formado por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. Desde o ano passado, a Instituição atua na linha de frente em ações de combate e prevenção à COVID-19.