NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


O Programa Conjunto Gripen F está progredindo


Luiz Padilha | Publicada em 08/10/2020 16:27

O desenvolvimento do Gripen F avançou para uma nova fase com o primeiro corte de metal em março deste ano. Não apenas o evento deu início à produção do Gripen F, mas também foi um marco importante no programa brasileiro do Gripen, tanto para a Saab quanto para os parceiros brasileiros envolvidos.

“Há uma gama de atividades e cooperação, desde a fabricação de detalhes, desenvolvimento de sistema e teste de vôo a projetos de pesquisa que envolvem empresas de defesa brasileiras. O desenvolvimento do Gripen F também faz parte dessa cooperação”, disse Eva Söderström, chefe da Saab Industrial Cooperação, durante um webinar do Gripen realizado recentemente com os principais jornalistas de defesa da Índia.

O programa de desenvolvimento conjunto do Gripen F é entre a Saab e empresas parceiras brasileiras, como Embraer, AEL Sistemas, Akaer e Atech. São cerca de 400 engenheiros da GDDN (Gripen Design and Development Network), fábrica da Embraer em Gavião Peixoto-SP, que atualmente trabalham no desenvolvimento do Gripen F. O GDDN foi estabelecido em 2016 com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do Gripen E / F no Brasil, criando oportunidades de trabalho de alta tecnologia, transferindo capacidades e gerando um negócio de exportação de longo prazo.

“Por meio do GDDN, o Programa Gripen no Brasil proporcionará autonomia significativa à Força Aérea, incluindo suporte logístico e integração de armas e sistemas, e manutenção para os Gripen E e F, consolidando assim uma grande melhoria nas capacidades da FAB para o desenvolvimento de aeronaves”, acrecsentou Eva Söderström.

Em 2014, a Saab foi contratada para entregar 36 caças Gripen ao Brasil, dos quais 28 serão Gripen E e os 8 restantes serão caças Gripen F que compartilham o mesmo design avançado e características do Gripen E, mas com 2 assentos e controles para um segundo membro da tripulação também. A entrega dos caças Gripen F está prevista para começar a partir de 2023.

DEFESATV


Força Aérea Brasileira desenvolve protótipo de ambiente de simulação de cenários operacionais

O Ambiente de Simulação Aeroespacial (ASA) objetiva identificar, descrever, modelar e avaliar capacidades e missões operacionais da FAB

Agência Força Aérea | Publicada em 08/10/2020 09:13

O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Unidade pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), desenvolveu o primeiro protótipo de um sistema computacional capaz de simular diversos cenários operacionais de interesse da Força Aérea Brasileira (FAB).

O protótipo do Ambiente de Simulação Aeroespacial (ASA) foi demonstrado ao Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) no mês de agosto. O projeto tem por objetivo criar um ambiente capaz de simular os mais diversos cenários operacionais, proporcionando informações suficientes que auxiliem na tomada de decisão. O ASA objetiva ser capaz de identificar, descrever, modelar e avaliar capacidades e missões operacionais da FAB, bem como de prever adversidades e antecipar decisões que podem afetar o cumprimento de uma missão.

Para o gerente do projeto, Major Aviador André Rossi Kuroswiski, o ASA é muito mais do que um programa de computador. “É um projeto que busca trazer uma nova visão sobre a simulação para a FAB, ampliando a compreensão sobre as potencialidades e limitações envolvidas no uso dessa ferramenta de apoio à decisão, do nível tático ao estratégico”, declara.

Além das vantagens citadas, o projeto possibilita o desenvolvimento de novas tecnologias a um custo menor quando comparado a outros sistemas comerciais semelhantes, pois o domínio da propriedade intelectual que culminou na obtenção da tecnologia traz flexibilidade para modificações no longo prazo. “A conclusão do protótipo encerrou o primeiro ciclo do projeto e agora dispomos de uma ferramenta adequada para aprofundar pesquisas e viabilizar análises, tudo em uma solução própria, que nos dá independência tecnológica para continuarmos evoluindo e nos adaptando conforme as necessidades da FAB”, ressalta um dos desenvolvedores do protótipo, Tenente Engenheiro João Paulo de Andrade Dantas.

O ASA nasceu do Planejador de Missões Aéreas (PMA), outro projeto do IEAv, criado para auxiliar o piloto no planejamento e debriefing de seus voos. O PMA é usado por diversas Unidades Aéreas e de Artilharia Antiaérea da FAB. Durante seu uso, os pesquisadores observaram que várias demandas apresentadas pelos usuários estavam, na verdade, ligadas à área da simulação. Frente a isso, e a identificação de outros aspectos que podiam ser melhorados no PMA, buscaram desenvolver uma solução que atendesse a todos os cenários, utilizando uma arquitetura modular na qual os componentes – ou agentes – da simulação poderiam ser utilizados como “peças” que, configuradas com diferentes parâmetros e combinadas de diferentes formas, viabilizariam a composição de diversos contextos operacionais.

Assim, o ASA realiza simulações construtivas, isto é, simulações que utilizam agentes computacionais capazes de tomar decisões próprias utilizando Inteligência Artificial (IA). Simulações dessa natureza, quando empregadas no processo decisório para prever possíveis resultados de combates, podem auxiliar não somente na definição estratégica dos cursos de ação, como também na reavaliação de táticas e técnicas empregadas.

O protótipo foi criado inicialmente para o combate aéreo Beyond Visual Range (além do alcance visual) entre duas duplas de aeronaves, a fim de evidenciar a interação entre agentes capazes de tomar decisões autônomas em um cenário dinâmico e de elevado nível de complexidade. Na próxima fase do projeto, está previsto o desenvolvimento de novos modelos tais como aeronaves de ataque, aeronaves de controle e alarme em voo, radares de solo e sistemas de bateria antiaérea, de modo a viabilizar a simulação de cenários mais complexos.

A ideia é que se analise a possibilidade de desenvolver diversas extensões do ASA, desde aplicações a jogos de guerra até o treinamento dos pilotos. A proposta mais promissora, segundo o que os pesquisadores têm observado como tendência em outros países, é a de aplicar a Inteligência Artificial (IA) desenvolvida no projeto ao treinamento dos pilotos de combate em um centro de simulação. “A IA, ao combater contra seres humanos reais, pode aprender como eles tomam suas decisões e aprimorar seu comportamento, por outro lado, os pilotos também podem identificar melhor as fragilidades de suas táticas, já que é possível compreender a lógica de funcionamento da IA. Este processo promove o amadurecimento da IA com o objetivo de ser embarcada em aeronaves reais no futuro e, ao mesmo tempo, uma melhoria na qualidade do treinamento dos pilotos”, aponta Major Aviador Diego Geraldo, desenvolvedor do ASA.

IEAv

O IEAv trabalha com diversas pesquisas avançadas que buscam ampliar o conhecimento científico e dominar tecnologias que fortaleçam o poder aeroespacial brasileiro. Para tanto, desenvolve competências em quatro grandes áreas: energia, apoio à decisão, radiação e sensores. O Instituto atua no campo das tecnologias que ainda não foram implementadas, como, por exemplo, a transição do voo subsônico e supersônico com o uso de hidrocarbonetos para o voo hipersônico com combustível limpo. “Estamos sempre observando os cenários, as tendências do setor aeroespacial e os avanços tecnológicos, ou seja, estamos analisando o que a FAB pode precisar a médio e longo prazo”, ressalta Diretor do IEAv, Coronel Engenheiro Fabio Andrade de Almeida.

PORTAL PODER AÉREO


VÍDEO: A Flexibilidade Logística do Gripen


Da Redação | Publicada em 08/10/2020

Websérie Colaboração Real 3 – Ep. 10

Todo o suporte de logística da aeronave Gripen está sendo feito em conjunto com a Força Aérea Brasileira.

Por meio do caça, a FAB atingirá um desdobramento maior em sua missão, visto que a aeronave pode operar em pistas curtas, ou seja, está apta a operar em qualquer ponto do território brasileiro.

Todo esse trabalho é fruto de uma parceria de sucesso entre brasileiros e suecos – o que chamamos de Colaboração Real!

PORTAL AEROFLAP


Ala 5 realiza Exercício Conjunto Núntius em Campo Grande (MS)


Força Aérea Brasileira | Publicada em 08/10/2020 12:48

A Ala 5, em Campo Grande (MS) realiza, entre os dias 21 de setembro e 21 de outubro, o Exercício Conjunto Núntius, que tem como foco principal o treinamento e formação operacional de militares das Forças Singulares – Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira – a fim de permitir o emprego em missões de Apoio Aéreo Aproximado (Ap AA) e de Guiamento Aéreo Avançado (GAA).

Visando identificar as potencialidades e necessidades de aperfeiçoamento no preparo de militares, nas estruturas de assessoramento dos Estados-Maiores e frações de tropa estabelecidas em um teatro ou área de operações, os vetores de combate que atuam no Exercício são os A-29 (Super Tucano), do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3°/3° GAV) – Esquadrão Flecha, e os  A-4 (Skyhawk), do VF-1, Esquadrão de Interceptação e Ataque, permitindo ao participante a aquisição das expertises necessárias para operar com vetores de diferentes desempenhos desde a formação.

Durante o Exercício, os alunos receberão instruções sobre o fluxo do Guiamento Aéreo Avançado, descrição de objetivos, modalidades de emprego, emissão laser, armamento aéreo, equipamentos específicos do GAA, bem como o controle terminal de ataques em alvos.

O Comandante da Ala 5, Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, destacou a importância do treinamento. “O  Exercício Conjunto Núntius é fundamental para o processo de formação dos Guias Aéreos Avançados das Forças Singulares, com destaque para a possibilidade de serem feitas as devidas interações junto às equipagens responsáveis pela execução do Apoio Aéreo Aproximado em combate”, declarou.

IAOp conclui Avaliação Operacional do Envelope Infravermelho do A-29


Agência Força Aérea | Publicada em 09/10/2020 04:11

O Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), localizado no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), realizou, no período de 14 de setembro a 2 de outubro de 2020, a Avaliação Operacional (AVAOP) do envelope infravermelho da aeronave A-29 Super Tucano. Esta é a segunda AVAOP conduzida pelo Instituto este ano.

O objetivo desta Avaliação Operacional, processo pelo qual se avalia a Eficiência e a Adequabilidade Operacional de um sistema, foi mensurar as emissões de calor em todos os ângulos da aeronave A-29, a fim de determinar o seu respectivo Envelope Infravermelho.

Com os dados coletados, será possível desenvolver táticas de navegação que aumentem a probabilidade de sobrevivência das equipagens em cenários em que haja a presença de armamentos guiados por radiação infravermelha.

Este cálculo é realizado pelo MAISA (Módulo de Ameaça Infravermelha Superfície-Ar), algoritmo desenvolvido pelo Instituto em maio deste ano.

A medição das emissões de calor da aeronave A-29 foi realizada por meio de uma câmera termal FLIR (Forward Looking Infra-Red), durante voos diurnos e noturnos, realizados em diversos tipos de perfis sobre o aeródromo militar de São José dos Campos (SBSJ).

A AVAOP contou com a participação de militares do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3°/3° GAV) – Esquadrão Flecha, e com o apoio do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ), sob supervisão do Comando de Preparo (COMPREP) e da ALA 5.

O A-29 Super Tucano é a quarta aeronave a ter seu Envelope Infravermelho mensurado pela FAB. As aeronaves H-36 Caracal e AH-2 Sabre foram analisadas pelo IAOp durante AVAOP realizadas em 2017 e 2018, respectivamente.

Já a medição da emissão infravermelho da aeronave H-60 Black Hawk foi realizada em 2019, como parte de um Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Análise do Ambiente Eletromagnético (CEAAE), sob coordenação do IAOp.

O Diretor do Instituto de Aplicações Operacionais, Coronel Aviador Alessandro Sorgini D’Amato, ressaltou que os dados coletados durante esta AVAOP alimentarão o algoritmo MAISA, de forma a contribuir para os planejamentos de missões em ambiente hostil.

“O MAISA é um algoritmo desenvolvido pelo IAOp, o qual permite aperfeiçoamentos à medida em que novas informações forem sendo coletadas, a exemplo do que acontecerá após a análise dos dados resultantes desta AVAOP. Em seguida, espera-se que tal solução possa ser implementada por meio da ferramenta PMA II, software de planejamento de missões aéreas, de forma a potencializar seus benefícios aos operadores, em prol do preparo e emprego da FAB”, explicou.

A próxima AVAOP a ser conduzida pelo Instituto tem previsão de iniciar-se na segunda quinzena de novembro deste ano.

O objetivo será avaliar a capacidade do IGLA-S, sistema portátil de lançamento de mísseis terra-ar guiados por infravermelho, de detectar e engajar alvos aéreos, bem como identificar seu comportamento diante de flares, dispositivos pirotécnicos ejetados de uma aeronave para confundir o sensor de guiamento do míssil.

Os testes serão realizados no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno – CLBI, em Parnamirim (RN).

MINISTÉRIO DA DEFESA


Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas participa de treinamento com helicópteros


Laylla Santos | Publicada em 08/10/2020 09:56

Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica prosseguem o adestramento para o emprego de helicópteros em embarcações da Força Marítima. A atividade acontece entre os dias 5 e 9 de outubro, no Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico”, que se encontra fundeado no litoral sul do Rio de Janeiro. O objetivo da missão é aprimorar o emprego conjunto e a interoperabilidade das Forças Armadas.

Nessa quarta-feira (7), o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CEMCFA), Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho, embarcou no navio, junto à comitiva, e ressaltou a importância das atividades executadas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica. “A integração das três Forças só se dá por intermédio de exercícios e operações conjuntas, de modo que nós identifiquemos quais são os aperfeiçoamentos que podemos realizar no futuro. Nós acreditamos que a entrega para o nosso País, para a sociedade brasileira, se faz por intermédio de estarmos sempre preparados para qualquer demanda. Acreditamos, ainda, que defender a Pátria é garantir a soberania nacional, e isso depende de Forças Armadas bem capacitadas”, concluiu. O Tenente-Brigadeiro do Ar também acompanhou os exercícios de qualificação realizados no PHM “Atlântico”, e parabenizou o trabalho desempenhado.

Fazem parte da comitiva do CEMCFA o General de Exército Luiz Dias Freitas, Comandante de Operações Terrestres (COTER), o Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, Comandante de Operações Navais, e o Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Chefe de Operações Conjuntas do EMCFA (CHOC).

De acordo com o Comandante de Operações Terrestres (COTER), a interoperabilidade entre as Forças Armadas é um fator importante: “Nós precisamos saber como as [Forças] coirmãs operam, para trabalharmos juntos. Esse exercício faz com que possamos potencializar os trabalhos uns dos outros”, disse.

O Comandante de Operações Navais ressaltou que a realização do adestramento conjunto é positiva para o setor operativo da Marinha. O Almirante de Esquadra ainda destacou a importância da missão para o País: “Essa atividade marca a preparação das Forças Armadas não só para a defesa da Pátria, mas, também, para estarmos prontos para contribuir no desenvolvimento do Brasil”, finalizou.

Operações Conjuntas
Cerca de 60 homens especializados em Operações Especiais participam do adestramento. Na terça-feira (6), pela primeira vez, as aeronaves HM-4 JAGUAR, do Exército, e a H-36 CARACAL, da Força Aérea, pousaram no PHM “Atlântico”. Nessa fase do exercício, os militares treinaram a “Qualificação de Pouso a Bordo”, que capacita os pilotos para aterrissarem as aeronaves no convés de voo. Uma vez qualificados, eles também podem ministrar instruções.

Na tarde de ontem (7), os militares realizaram o “Adestramento Conjunto de Emprego de Helicópteros na Infiltração de Forças de Operações Especiais”, que treina o processo de infiltração e retirada de homens por terra. Também foram executados o processo de infiltração por Fast Rope, em que os homens descem do helicóptero por uma corda, o “tiro de aeronave” e o “tiro de caçador na aeronave”.

Covid-19
Durante todo o período do exercício, têm sido observados os protocolos regulamentares de medidas profiláticas no combate à Covid-19, tais como: realização de teste em todos que estão a bordo, medição de temperatura, utilização de máscara de proteção, disponibilização de álcool gel 70% e higienização constante das áreas.

PORTAL DEFESANET


Alto-Comando da Aeronáutica se reúne com especialistas em investimento imobiliário

O encontro foi realizado nesta quarta-feira (7), em Brasília (DF)

Agência Força Aérea | Publicada em 08/10/2020 11:25

O Alto-Comando da Aeronáutica se reuniu nesta quarta-feira (7), em Brasília (DF), com especialistas em investimento imobiliário do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O encontro teve por objetivo discutir sobre a gestão patrimonial do Comando da Aeronáutica (COMAER), dentre outros assuntos correlatos.

Durante a reunião, foram abordadas as possibilidades de transformação de alguns imóveis do COMAER em recursos para a aplicação no apoio ao cumprimento da Missão da FAB. Os assuntos tratados na reunião têm como base a lei 14.011/2020, que trouxe inovações para a alienação de bens imóveis da União.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, comentou a importância de discutir o assunto. "Precisamos nos ater aos novos dispositivos legais que, futuramente, possam contribuir para melhor gestão dos imóveis pertencentes à Força Aérea Brasileira", concluiu o Oficial-General.

Participaram da reunião os seguintes especialistas do BNDES: o Diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowsky; o Assessor do Presidente do BNDES, Hamilton Valente da Silva Junior; o Assessor de Diretor do BNDES, Rodrigo Brandão de Almeida; e o Agente Autônomo de Investimentos, Sérgio Belleza Filho.

Primeira aeronave T-27 Tucano da FAB entra em fase final de modernização

Objetivos são modernizar o painel de instrumentos da aeronave, adaptando-a às novas regras de tráfego aéreo e às novas demandas de formação dos pilotos da FAB e reduzir as obsolescências logísticas existentes

Agência Força Aérea | Publicada em 08/10/2020 11:20

Primeira aeronave T-27 Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) está em fase final do processo de modernização. O avião é empregado nos voos de instrução dos Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP). Nesta etapa, a aeronave também receberá nova pintura.

A modernização é realizada pela empresa Albatross, em parceria com a FAB, no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA LS), em Minas Gerais, e entre os objetivos estão a modernização do painel de instrumentos da aeronave, adaptando-a às novas regras de tráfego aéreo, como os procedimentos RNAV e RNP (tradução do inglês, Navegação de Área e Performance de Navegação Requerida) e às novas demandas de formação dos pilotos da FAB e reduzir as obsolescências logísticas existentes. Em paralelo à modernização das aeronaves, são desenvolvidos também sistemas de simulação para que esses auxílios à instrução reflitam fielmente a nova configuração, o que irá colaborar para uma formação mais moderna e eficiente.

A previsão inicial é de modernizar 42 aeronaves, até dezembro de 2022. As primeiras aeronaves de série serão entregues no primeiro semestre de 2021. O Diretor do PAMA LS, Coronel Aviador Marcelo Reed Sardinha, destaca a relevância do processo de modernização das aeronaves. "Este é um avanço para a Força Aérea, de modo que será possível aprimorar a formação do Cadete da Aeronáutica, no que se refere ao voo por instrumentos, uma vez que o painel será modificado para atender aos modernos requisitos de navegação para voar no espaço aéreo brasileiro. A modernização também trará uma solução para a obsolescência de alguns componentes do painel de instrumentos, itens que não possuem alternativas no mercado. Ou seja, mais flexibilidade para a cadeia de suprimentos", explicou o Oficial, destacando que o T-27 em fase final é o primeiro de dois protótipos. 

O Comandante-Geral de Apoio, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, enalteceu a importância do trabalho realizado. "Nasce uma nova era do T-27 Tucano, a aeronave utilizada na formação dos futuros Oficiais da Força Aérea Brasileira", disse o Oficial-General.

ITA realiza XXII Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa

Realizado em formato híbrido, presencial e à distância, simpósio deste ano inova no modelo de participação

Agência Força Aérea | Publicada em 08/10/2020 11:11

Nos dias 29 e 30 de setembro, foi realizado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), a 22ª edição do Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa (SIGE).

Inserido na Pós-graduação do ITA, o SIGE é organizado pela Comissão de Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), e conta com a participação voluntária dos seus alunos de mestrado e doutorado. O Simpósio propõe temas ligados ao ensino, pesquisa e desenvolvimento na área de Defesa, em sintonia com as orientações estratégicas do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), e busca proporcionar oportunidades de interação entre os setores operacionais das Forças Armadas, acadêmicos e industriais.

Como forma de adaptação às novas demandas decorrentes das medidas de prevenção à pandemia da COVID-19, o SIGE foi organizado num formato de participação inovador. O simpósio teve participação presencial de um público reduzido no primeiro dia e participação à distância nos dois dias. Participaram do evento representantes dos Comandos da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Aeronáutica, e de organizações da sociedade civil, tais como, universidades, órgãos de fomento e indústria de defesa.

Neste ano, 120 revisores independentes analisaram 90 artigos científicos submetidos, tendo sido selecionados 36 trabalhos para apresentação oral e 20 para apresentação em pôster, contemplando as áreas de guerra eletrônica e sensoriamento remoto, comando e controle e defesa cibernética, análise operacional e engenharia logística, sistemas de armas e aplicações espaciais, defesa química, biológica, radiológica, nuclear e bioengenharia.

O Coordenador Geral do Simpósio, Coronel Especialista em Comunicações, Olympio Lucchini Coutinho, comenta sobre o Simpósio. “Este está sendo um ano atípico, que nos obrigou a oferecer o SIGE em um formato híbrido, presencial e a distância. Adotamos um rigoroso protocolo sanitário de prevenção contra a COVID-19. Optamos por esse formato para, mesmo de forma reduzida, não perder uma importante característica de um encontro desta natureza: reunir mentes brilhantes para discutir ciência e tecnologia. Talvez sejamos um dos primeiros Simpósios realizados no Brasil nesse formato, na direção de um novo normal que tanto se anseia nesses tempos difíceis", afirmou.

No dia 29, o evento contou com palestras plenárias, transmitidas simultaneamente pela internet, de autoridades da Aeronáutica, da academia e da indústria. A palestra de abertura foi realizada pelo  Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, que discorreu sobre a Organização Militar dando ampla visão das realizações, potencialidades e possibilidades de interações com os diversos atores nas atividades aeroespaciais.

Em seguida, foi proferida a palestra do Diretor-Presidente do Conselho Técnico Administrativo da FAPESP, Doutor Carlos Américo Pacheco, também ex-Reitor do ITA. Intitulada “Novos Desafios da Revolução Industrial: Tecnologias e Modelos de Negócios Duais”, a exposição proporcionou uma reflexão sobre os novos horizontes, tanto nas atividades de defesa como nas de fins civis, descortinados pelos avanços tecnológicos.

O período da tarde, iniciou com a apresentação da palestra proferida pelo Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, que tratou do modelo da Tripla Hélice utilizado no DCTA com o objetivo de otimizar a capacidade de transformar o conhecimento científico em inovação tecnológica, a partir das interações entre governo, empresas e universidades.

O primeiro dia encerrou com a participação de uma representante da indústria de defesa, Andreia Alves, Engenheira de Aplicação da Empresa Rohde & Schwarz, que apresentou a palestra “Sistema de Simulação de Sinais Complexos para Radares”. O SIGE também contou com apresentações temáticas em Defesa das empresas Avibras, Keysight, Technologies e AEL Sistemas, além do apoio do Comando de Preparo (COMPREP) e do Ministério de Defesa.

Na quarta-feira (30), segundo dia do evento, as apresentações foram realizadas totalmente de forma on-line, em sua maior parte com exposições de artigos nas sessões técnicas virtuais. A 22ª edição do Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa encerrou-se com as palavras do Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, também realizada remotamente por transmissão de vídeo. “O SIGE foi um sucesso, apesar da crise causada pela COVID-19, fizemos um belíssimo trabalho. Este simpósio é um evento que faz parte de um contexto composto pelos cursos de pós-graduação e laboratórios do ITA, assim como de todos os participantes externos ao Instituto. Parabenizo a todos os envolvidos na organização pelo esforço e eficiência”, agradeceu.