Hoje a FAB conta com quatro unidades do KC-390 Millennium que estão bem visíveis nesta imagem feita pela Força Aérea Brasileira. As aeronaves aparecem no pátio da ALA-2, em Anápolis-GO, base sede do 1º GTT- Esquadrão Zeus.

 A ALA-2 será o lar das 28 unidades do KC-390, para isso a base está passando por uma grande reforma.

Os KC-390 já estão atuando prontamente na Operação Covid-19 da FAB, as aeronaves foram usadas para transporte de oxigênio, insumos médicos, ambulâncias e vacinas.

Em seu perfil no Flickr, a Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou imagens da participação do cargueiro multimissão Embraer KC-390 Millennium no Exercício Culminating, realizado nos Estados Unidos. 

A FAB enviou um de seus quatro KC-390 para o exercício operacional. Junto com a FAB, 120 paraquedistas do Exército Brasileiro participam do adestramento com o Exército (US Army) e Força Aérea dos EUA (USAF).

O KC-390 participou de missões de lançamento de paraquedistas junto de aeronaves C-17 Globemaster III e C-130 Hércules da USAF. 

Em visita ao exercício, o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ressaltou a interoperabilidade das Forças Armadas Brasileiras ampliada pela participação conjunta, no Exercício Culminating, do KC-390 da FAB e da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro.

O álbum da FAB conta com imagens de tropas do Exército embarcadas no KC-390, além de fotos do moderno cockpit da aeronave. As imagens são de autoria da Sargento Bianca Viol, do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).

Os outros três Millennium da FAB seguem voando constantemente no país, no âmbito da Operação COVID-19.

As aeronaves tem voado praticamente sem parar desde o dia 08 de janeiro, transportando oxigênio, medicamentos, material logístico e hospitalar dentre outros. 

A FAB recebeu seu primeiro KC-390 em setembro de 2019, tendo adquirido um total de 28 unidades. Atualmente, são operados no Esquadrão Zeus, sediado na Ala 2 (antiga Base Aérea de Anápolis). As aeronaves substituirão os Lockheed C/KC-130 Hércules. 

O KC-390 também foi adquirido pelas forças aéreas de Portugal (5 unidades) e Hungria (2 unidades). 

Os Comandos Conjuntos das Forças Armadas permanecem apoiando o transporte de equipes de saúde e a distribuição de vacinas contra Covid-19 nas comunidades indígenas. Por meio de aeronaves do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira (FAB), profissionais de Eirunepê e Surucucu, ambos municípios do Amazonas, foram encaminhados para a região do Médio Solimões e Afluentes e para as aldeias Yanomami, em Roraima.

A operação foi coordenada, entre os dias 5 e 6 de fevereiro, pelo Comando Conjunto Amazônia, sediado em Manaus. Durante o mesmo período, os militares transportaram doses da vacina para a região de Feijó e Alto do Rio Juruá, ambas no Acre, e para as comunidades amazonenses do Alto Rio Solimões, Vale do Rio Javari e Alto Rio Negro. Mais de 10.700 indígenas foram imunizados.

Com o auxílio logístico do Comando Conjunto Norte, a Comunidade Indígena Wajãpi, situada nos estados do Amapá e no Norte do Pará, também foi vacinada contra o novo coronavírus. Essa etapa de vacinação beneficiou 12.854 indígenas. Já por intermédio dos Comandos Conjuntos Nordeste, Oeste e do Rio Grande Norte e Paraíba, a Secretaria Especial de Saúde Indígena - SESAI imunizou mais de 30 mil indígenas.

Insumos Médicos

Para dar continuidade às ações de enfrentamento a pandemia de Covid-19, Manaus recebeu, no sábado (6), um tanque de 90 mil m3, que saiu de Belém (PA) por balsa e sob escolta do Navio Patrulha Fluvial “Roraima”, da Marinha do Brasil. Outros nove tanques de oxigênio líquido de tamanho convencional chegaram à capital em uma aeronave C-130, da FAB.

O sistema de saúde de Manaus centraliza equipamentos e insumos hospitalares e, com o apoio das Forças Armadas, encaminha para outras regiões, se necessário. No sábado, os municípios de Carauari e Eirunepê, receberam, ambos, uma usina para produção de oxigênio oriundas da capital. Os equipamentos foram enviados por intermédio de aviões C-105.

Já na sexta-feira (5), aeronaves C-130 transportaram 80 cilindros de oxigênio e duas usinas para produção do insumo hospitalar da capital amazonense, Manaus, para o município de Tefé, a 523 quilômetros de distância. No mesmo dia, nove tanques de oxigênio líquido saíram de Brasília (DF) e outros nove de Belém (PA) com destino à Manaus. Em contrapartida, o estado do Amazonas encaminhou uma usina para produção de oxigênio para Porto Velho (RO).