NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

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Esquadrão Rumba da FAB treina saltos usando avião Embraer E110


Por Carlos Ferreira | Publicada em 10/10/2020 15:35

Começou no dia 7 de setembro o Exercício Técnico (EXTEC) do Programa do Curso de Especialização Operacional da Aviação de Transporte (PCEO-TR), em Goiânia (GO), no qual o Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAV) –  Esquadrão Rumba, sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), realiza o lançamento de paraquedistas do Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro, a partir de aeronaves C-95M Bandeirante.

O Esquadrão Rumba é a Unidade Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela especialização dos novos pilotos da Aviação de Transporte. Como parte deste treinamento, o Exercício ocorrerá até o dia 18 de outubro e compõe a Fase Avançada do Programa de Especialização Operacional (PESOP). O objetivo é adestrar não só pilotos, mas também mecânicos e paraquedistas na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da Ação de Força Aérea de Assalto Aeroterrestre.

As aeronaves do 1º/5º GAV operam a partir da Ala 2, sediada em Anápolis (GO), e decolam diariamente para o Aeroporto Internacional de Goiânia – Santa Genoveva. Após o briefing conjunto com os paraquedistas do Comando de Operações Especiais (COpEsp), é iniciado o embarque das tripulações nas aeronaves C-95M Bandeirante para o cumprimento de missões diurnas e noturnas.

Após a decolagem, as aeronaves prosseguem para a Zona de Lançamento localizada na Fazenda Boa Vista, uma área não habitada do município de Guapó (GO), cerca de 35km a sudoeste da capital goiana. Neste local, são realizados lançamentos de paraquedistas militares utilizando os métodos semiautomático (enganchado) e manual (comandado). O semiautomático é realizado a 1200 pés do solo e se caracteriza pela abertura do paraquedas por meio de uma fita ancorada na aeronave, fazendo com que o equipamento seja acionado no momento que o militar salta do avião. Por sua vez, o comandado é o método onde o paraquedista salta da aeronave, a 10.000 pés e, após um período de queda livre, comanda a abertura de seu paraquedas.

Elevação operacional

O Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, disse que, para o Esquadrão Rumba, é uma oportunidade ímpar realizar esse tipo de treinamento. “Interagir com demais Organizações Militares da FAB e de outras Forças, estreitando os laços, aumentando a capacidade operacional e de pronto emprego, demonstra aos Oficiais-Alunos a importância do trabalho em equipe e a harmoniosa convivência e integração”, ratifica o Oficial-General.

“Este treinamento visa a proporcionar a qualificação inicial do piloto de combate na Aviação de Transporte efetuando o lançamento de tropas paraquedistas em uma Zona de Lançamento pré-definida. Tal adestramento se inicia meses antes, onde o Oficial-Estagiário recebe toda a teoria do lançamento aéreo. Posteriormente, são realizadas missões locais com o ensaio simulado de todos os processos para o lançamento aéreo. Finalmente, o Oficial-Aluno realiza a instrução com o lançamento real de paraquedistas, coroando toda sua dedicação ao longo do curso”, afirma o Major Aviador Felipe Augusto Linck Antunes de Sampaio, chefe do Setor de Operações do 1º/5º GAV.

O Tenente-Coronel Aviador Ailton David Cabral Júnior ressalta a relevância da capital goiana para este treinamento. “Goiânia apresenta um clima propício ao lançamento aéreo. A cidade foi escolhida para receber nossos Estagiários e adestrá-los na ação de Força Aérea de Assalto Aeroterrestre. Agradeço o apoio prestado pela Ala 2 e pela Base Aérea de Anápolis que se empenharam para que todos os voos saíssem nos horários programados. Vale ressaltar a coordenação, orientação e apoio por parte do Comando de Preparo (COMPREP), que não mediu esforços para que o 1º/5º GAV pudesse operar deslocado de sua sede”, agradeceu o militar.

“A atividade aeroterrestre, por si só, já requer uma atenção especial por suas peculiaridades, sendo necessário tomar todas as precauções de segurança para que as missões ocorram da forma planejada. O Comando de Operações Especiais conta com uma equipe bastante preparada para suprir essa demanda e desenvolver as atividades da melhor maneira possível. Lançar os paraquedistas em segurança e participar da formação dos novos pilotos de Transporte da Força Aérea Brasileira é uma missão muito nobre para nós”, disse o Tenente de Infantaria Pedro Adami Araújo, do COpEsp.

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA FORÇA AÉREA - Esquadrilha da Fumaça realiza treinamentos no Nordeste e no Centro-Oeste


Da Redação | Publicada em 10/10/2020 17:16

Entre 24 de setembro e 09 de outubro, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), a Esquadrilha da Fumaça, realizou um circuito de treinamento operacional nas cidades de Natal/RN e Anápolis/GO, visando à manutenção da operacionalidade dos pilotos, mecânicos e equipe de apoio do EDA.

Ver a Esquadrilha da Fumaça sobrevoando uma cidade é uma cena comum aos finais de semana em todas as regiões do Brasil. É sinal de que em breve haverá uma demonstração para um grande público. Contudo, com as orientações sanitárias e de distanciamento social decorrentes da pandemia do novo Coronavírus, essa cena teve uma pausa com a suspensão temporária da agenda de demonstrações da Fumaça.

Todavia, a rotina de treinamentos do Esquadrão não sofreu alterações. Como parte desses treinamentos, tanto dos pilotos, quanto da manutenção e equipe administrativa, a Esquadrilha da Fumaça decolou no dia 24 de setembro para um circuito de treinamento operacional. O primeiro destino foi a cidade de Natal, onde está localizada a Ala 10, com escala na Base Aérea de Salvador (BASV); e, no dia 4 de outubro, partiu com destino a Ala 2 – Anápolis/GO, para uma série de procedimentos fora de sede.

“Além dos voos e manutenção, que são corriqueiros para o efetivo do Esquadrão, é imprescindível manter a equipe operacional com os procedimentos que, em tempos normais, são parte da rotina para todos. Isso inclui desde todos os processos logísticos e interações com equipe de apoio, a demonstração em diferentes condições climáticas e geográficas, assim como lidar com manutenções necessárias fora de sede”, explica o Comandante do EDA, Tenente-Coronel Aviador Marcelo Franklin. “A experiência operacional é fundamental para que o desempenho das demonstrações permaneça com o elevado índice de segurança apresentado ao longo dos anos”, completa o Comandante.

Durante o período, não há demonstração prevista para o público, sendo os treinamentos realizados em áreas isoladas e distantes de áreas habitadas. Além da operacionalidade da equipe, o circuito de treinamento prevê, dentre outras, uma série de atividades para o Esquadrão, tais como treinar o perfil de demonstração ao nível do mar e também em grande altitude, que afetam o desempenho da aeronave; permitir ao piloto o treinamento de voo por instrumentos (IFR, do inglês Instrument Flight Rules), incluindo descidas IFR em outras localidades; e também realizar treinamentos previstos no Programa de Instrução e Manutenção Operacional nos simuladores de voo do 2°/5° GAV – Esquadrão Joker, que também opera o A-29 Super Tucano e que oferece apoio logístico ao efetivo do EDA no local.

A agenda de demonstrações da Esquadrilha da Fumaça continua suspensa, sem previsão de retorno, em decorrência da pandemia provocada pela COVID-19. Para mais informações, acesse o o site do EDA e mídias sociais da Força Aérea Brasileira no Facebook, Instagram, Twitter e Youtube.

REVISTA FORÇA AÉREA - Mês da Asa!


Da Redação | Publicada em 10/10/2020 21:36

O Comandante da Aeronáutica – Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, abriu as celebrações do Mês da Asa, para celebrar o maior feito de Alberto Santos-Dumont – voo no 14 Bis feito no Campo de Bagatelle, Paris, em 23 de outubro de 1906, com uma mensagem a toda comunidade aeronáutica.

Em homenagem ao maior feito deste brasileiro notável, em 23 de outubro, tradicionalmente se comemora o Dia do Aviador e o Dia da Força Aérea Brasileira (FAB).