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PORTAL G1


Militares do Exército e da Força Aérea no Ceará realizam treinamentos contra a Covid-19

Militares receberam capacitação em defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN).Tropas podem atuar na desinfecção de rodoviárias e terminais de ônibus de Fortaleza.

João Lima Neto | Publicada em 13/04/2020 05:30

Militares das Forças Armadas no Ceará receberam capacitação em defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN) nesta semana.O objetivo da atividade, realizada no Colégio Militar de Fortaleza, foi preparar a tropa convencional do Exército Brasileiro e da Força Aérea para atuarem no reconhecimento, proteção e descontaminação biológica do Covid-19.

Capacitados, os militares podem atuar na defesa biológica visando à desinfecção de algumas estruturas estratégicas, de grande fluxo populacional, a exemplo de rodoviárias e terminais de integração de ônibus em Fortaleza e na Região Metropolitana. O Corpo de Bombeiros também participou do treinamento.

O Governo do Ceará, por ofício, solicitou ao Comandante da 10ª Região Militar, no dia 26 de março de 2020, a disponibilização de tropas especializadas em defesa biológica, já visando futura demanda do Estado.

Simulações

Profissionais de saúde do Hospital Geral de Fortaleza (HGeF) também receberam capacitação no início deste mês de abril. Ao todo, 16 médicos, dentre eles, cirurgiões, intensivistas, oftalmologista, ginecologista, clínicos e um médico perito foram treinados na sede do Núcleo de Capacitação e Simulação em Saúde numa parceria com a Associação Médica Cearense e outras entidades.

Foram realizados treinamentos básicos em reanimação, entubação, ventilação mecânica e protocolos de tratamento da Covid-19, além de demonstrações teóricas e práticas sobre procedimentos adotados em meio à contaminação.

As equipes foram divididas em dois grupos evitando assim aglomerações e mantendo o distanciamento entre as pessoas, em um treinamento que durou cerca de seis horas.

No HGeF, em março deste ano, foi implementada uma barreira sanitária no estacionamento da unidade hospitalar. Uma equipe de triagem, formada por profissionais da saúde, recepciona os visitantes com um questionário, quando ainda dentro dos veículos. Em seguida, é feito um cadastro de quem tem o acesso liberado. Durante a parada também é feito uma aferição de temperatura. Cada carro ou moto estacionado recebe identificação por placas informando onde o condutor se encontra dentro do hospital.

As medidas de proteção contra a proliferação do coronavírus também foram implementadas no 23º Batalhão de Caçadores. No local, foi instalado sistema de rodízio de militares durante o expediente, reduzindo assim a aglomeração de pessoas, sem afetar a operacionalidade do batalhão. A unidade militar também instalou uma barreira de triagem para inspecionar a entrada e saída de visitantes e integrantes do Exército.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA AÉREA NAVAL - Primeiro Grupo de Defesa Aérea completa 41 anos

Localizado em Anápolis (GO), Esquadrão Jaguar opera as aeronaves F-5EM e se prepara para receber o F-39 Gripen

Luiz Padilha | Publicada em 12/04/2020 10:56

Neste mês de abril, o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, sediado na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO), completa 41 anos de atuação na Força Aérea Brasileira (FAB). A sua história surge em 1972, com os oito Dijon Boys – pilotos que realizaram, na cidade de Dijon, no leste da França, o curso de pilotagem do primeiro avião supersônico da Força Aérea Brasileira, o Mirage IIIE/D.

Atualmente o 1º GDA opera as aeronaves F-5EM e se prepara para receber o mais novo vetor de caça da FAB, a aeronave F-39 Gripen. “Nesta data que marca o aniversário de criação do 1º GDA, relembramos com orgulho dos feitos dos ‘Jaguares’ que nos antecederam e projetamos um futuro repleto de desafios com a chegada dos caças F-39 Gripen ao Esquadrão Jaguar”, salienta o atual Comandante do 1º GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho.

História da Defesa Aérea

No dia 6 de abril de 1973, os oito Dijon Boys, pilotos brasileiros escolhidos e enviados à França para realizarem o curso de pilotagem da primeira aeronave supersônica brasileira, o Mirage IIIE/D, sobrevoaram Brasília (DF), a bordo de seis aeronaves Mirage III EBR/DBR. Assim, marcou-se o início de uma era onde o Brasil efetivamente passava a exercer a completa e exclusiva soberania do espaço aéreo sobre o seu território e respectivas águas territoriais, conforme afirmou à época o Ministro da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo.

O Mirage III não trazia ao Brasil apenas à era supersônica, fazia parte de um projeto muito mais ambicioso, isto é, a implantação do Sistema Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo, composto da cobertura radar do espaço aéreo, das redes de comunicações seguras e da solidificação das missões de interceptação e de Defesa Aérea.

A criação da 1ª Ala de Defesa Aérea (ALADA), localizada na cidade de Anápolis (GO), deu-se no dia  5 de abril de 1972, com o objetivo de servir como organização modelo para sediar a primeira unidade capaz de realizar, única e exclusivamente, as missões relativas à Defesa Aérea. Pouco tempo depois, a fim de se adequar à estrutura organizacional da Força Aérea Brasileira, a 1ª ALADA deixou de existir, dando origem à Base Aérea de Anápolis e ao 1º Grupo de Defesa Aérea, isso no dia 11 de abril de 1979.

O Sistema de Defesa Aérea foi colocado à prova também no mês de abril. A noite de 09 de abril de 1982 foi testemunha da primeira interceptação real da Força Aérea Brasileira. Dois Mirage III decolaram de Anápolis com a missão de interceptar a aeronave ILYUSHIN-62, que havia adentrado sem permissão no espaço aéreo brasileiro. Inicialmente, a aeronave incursora não obedecia nem respondia aos chamados dos controladores. Essa postura mudou completamente quando o piloto da aeronave interceptada foi ordenado a observar as suas asas e, então, percebeu um Mirage em cada lado de sua aeronave. A partir desse momento, a aeronave ILYUSHIN-62 acatou as ordens de pousar em Brasília para a realização das medidas de controle de solo.

Os Mirage III (F-103)  foram operados pelo 1º GDA desde o ano de 1973 (voo inaugural no Brasil) até o ano de 2005, atingindo a marca de 66.948:10 horas de voo. A partir de 2006, os Mirage 2000 (F-2000) voaram e ostentaram a bolacha do 1º GDA em suas fuselagens. O F-2000, em conjunto com o F-5 modernizado das demais unidades de primeira linha da Aviação de Caça, foram os meios aéreos que serviram de assimilação e implementação do Combate BVR (do inglês, Beyond Visual Range – além do alcance visual, em português) na Força Aérea Brasileira. As aeronaves F-2000 foram aposentadas no ano de 2013, mesmo ano em que foi definido o Gripen E como vencedor do Programa FX-2. Desde então, o 1º GDA opera as aeronaves F-5EM e se prepara para o recebimento da aeronave F-39 Gripen em outubro do ano que vem.

Fonte: 1º GDA, por Capitão Bellini

Edição: Agência Força Aérea, por Aspirante Letícia Faria – Revisão: Major Monteiro

Fotos: Linus Svensson, Capitão Bellini e Acervo/1º GDA

AC24HORAS - Força Aérea recolhe respiradores defeituosos do Acre


Edmilson Ferreira | Publicada em 12/04/2020 16:20

Oitenta e dois respiradores que necessitam de reparo serão transportados, pela Força Aérea Brasileira, para manutenção em diversas unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

A iniciativa, anunciada neste domingo (12), é resultado de parceria entre o Ministério da Defesa e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). os defeitos apresentados são variados, como: necessidade de limpeza, calibração, verificação de peças plásticas ressecadas, mangueiras ou conexões, mas o principal problema costuma ser com a bateria do equipamento. A meta é devolver os respiradores para uso em até uma semana.

Conforme levantamento, a unidade do SENAI em Salvador (BA) receberá o maior número de aparelhos para conserto. Serão 32 respiradores provenientes dos Estados do Maranhão, Rio de Janeiro, Amazonas e Acre, além do Distrito Federal.

Os centros que receberão os outros aparelhos estão localizados em Curitiba (PR), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE), São Luiz (MA) e São Paulo (SP), além de Belo Horizonte (MG), que também receberá respiradores provenientes de Barbacena, Juiz de Fora e Lagoa Santa, no interior do estado. Nesta missão, também haverá o envolvimento do Exército e da Marinha.

A primeira ação da parceria ocorreu em 6 de abril, quando 18 equipamentos foram recolhidos pela Força Aérea Brasileira, na capital federal e em Macapá, para manutenção no SENAI de Belo Horizonte.