NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Força Aérea destaca 100% de disponibilidade do Embraer KC-390 na Colômbia


Murilo Basseto | Publicada em 12/09/2021 16:07

O Exercício internacional Cooperación VII, realizado na Colômbia, foi encerrado nessa sexta-feira (10). Após 14 dias de treinamento, ocorreu o debrifing onde foram registradas mais de 175 horas de voo, cerca de 700 militares envolvidos, 12 aeronaves empregadas, 170 missões realizadas e mais de 80 pacientes atendidos.

Militares dos Estados Unidos, Canadá, Chile, Brasil, Honduras, México, República Dominicana, entre outros países, participaram do exercício que permitiu um treinamento próximo ao real, combinando as capacidades das delegações em operações humanitárias de grande escala, quando necessário, nos países do continente.

O objetivo do exercício foi o aperfeiçoar os pontos fortes e habilidades operacionais dos membros do Sistema de Cooperação das Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), além de tornar o espaço ideal para a troca de experiências, métodos, táticas e conhecimentos para o desenvolvimento eficaz de operações de combate a incêndio, evacuações aeromédicas e busca e salvamento.

O Comandante de Operações Aéreas da Forca Aérea Colombiana (FAC), General Carlos Fernando Silva, relatou os benefícios do treinamento. “O exercício demonstrou que, em apenas duas semanas, podemos implantar e liderar uma capacidade de resgate hemisférico. Obviamente, com a cooperação dos países, aeronaves de outras nações como Canadá, Estados Unidos, Honduras, Brasil, Chile que também prestaram apoio em seus serviços e demonstraram que podemos ser irmãos na América para salvar vidas”, enfatizou.

O Exercício Cooperación VII foi configurado em dois cenários simulados de terremoto e tsunami, em Puerto Salgar (Cundinamarca) e Coveñas (Sucre), respectivamente. Foram realizadas missões de busca, resgate e evacuação aeromédica, utilizando as capacidades das tripulações e aeronaves participantes para treinar, avaliar e padronizar os procedimentos estabelecidos para atendimento em situações de emergência.

O Secretário-Geral do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), Coronel Michael Douglas Ingersoll, da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), destacou o empenho dos que atuaram no Exercício. “O Cooperación VII é um instrumento muito importante para praticar os enlaces de comunicação e exercer nossas capacidades. Tivemos 15 países nesta edição. Foi a maior participação em toda história do SICOFAA. Estou muito agradecido e orgulhoso”, destacou.

O Oficial de Ligação da Força Aérea Brasileira (FAB) junto ao SICOFAA, Coronel Aviador Arthur de Souza Rangel, acrescentou a relevância dos treinamentos. “Nenhum dos nossos países está imune a desastres naturais. O exercício nos deu a oportunidade de conhecer e treinar juntos, em cenários realistas, estando preparados para responder juntos a qualquer emergência desse tipo”, completou.

Os próximos eventos relativos ao ciclo 2022-2023 do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA) estão previstos para serem realizados na Argentina e no Peru, respectivamente.

 Embraer KC-390 Millennium: 100% de disponibilidade

Vislumbrado durante o treinamento pela operabilidade e versatilidade, o avião brasileiro Embraer KC-390 Millennium conclui sua participação no Exercício Cooperación VII com todos os objetivos traçados cimpridos.

Operado pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) – Esquadrão Zeus, o avião contabilizou mais de 25 horas de voo, realizando missões de transporte Aéreo Logístico e lançamento de paraquedistas, apresentando 100% de disponibilidade para atender os acionamentos no exercício.

O Chefe do Estado-Maior da Ala 2, Tenente-Coronel Luiz Fernando Rezende Ferraz, descreveu a participação do KC-390 no treinamento. “Neste Exercício tivemos a oportunidade de, pela primeira vez, testarmos o KC-390 no ambiente de interoperabilidade com várias forças aéreas dos países participantes; realizar o lançamento de paraquedistas estrangeiros, que nos permitiu identificar as doutrinas e peculiaridade dos países; e a operação da aeronave em pistas na Colômbia, com mais de sete mil pés de altitude. Todos os voos ocorreram de acordo com o planejado e cumprimos todas as missões solicitadas”, destacou.

O primeiro KC-390 Millennium foi entregue à Força Aérea em setembro de 2019 e, após cerca de um ano e meio operando a aeronave multimissão, a FAB atualmente conta com quatro KC-390 em sua frota realizando missões fundamentais para o país, como a Operação COVID-19, de apoio no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, e nas missões de assistência humanitária à República Libanesa e ao Haiti.

Informações da Força Aérea Brasileira

PORTAL AEROFLAP


Senta a Púa! MUSAL abre nova sala sobre atuação da FAB na Segunda Guerra Mundial


Redação | Publicada em 12/09/2021 14:24

Dando continuidade à série de serviços, modernizações e melhorias em suas instalações, aproveitando a paralização das suas atividades de visitações, por conta da pandemia de COVID-19 (Sars-Cov-2), o Museu Aeroespacial (MUSAL) finalizou a criação e montagem de mais uma sala expositiva, visando atender melhor seus visitantes.

A Sala “FAB na Guerra” é uma exposição permanente, inaugurada nos primeiros anos de funcionamento do MUSAL, que foi inicialmente formada com acervo do 1º Grupo de Aviação de Caça, que, na época, dava nome àquela exposição.

Estando em sua terceira versão, essa exposição foi originalmente concebida em uma perspectiva historiográfica, arquivística e museológica. Retratava quase que exclusivamente a participação do 1º Grupo de Aviação de Caça – 1º GAvCa na Segunda Guerra Mundial, bem como a transformação dos seus componentes em heróis nacionais.

Mais de 20 anos se passaram até que, em 2010, a sala passou por sua primeira reforma e reestruturação, porém pouco foi acrescentado e/ou alterado. O foco permaneceu nos caçadores, como eram conhecidos os aviadores pertencentes ao Grupo de Caça. Todavia a participação da Forca Aérea na II Grande Guerra foi muito além das missões realizadas por esses importantes tripulantes.

Outras aviações, representadas por diferentes esquadrões, também tiveram destacadas atuações durante aquele período de beligerância, como foi o caso da Aviação de Patrulha, responsável pelo “Batismo de Fogo” da FAB ao afundar o submarino italiano Barbarigo, que havia torpedeado o navio mercante brasileiro Comandante Lira próximo ao Atol das Rocas, na costa brasileira.

Outra participação muito expressiva foi da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação – 1ª ELO, que era responsável pelo reconhecimento prévio dos terrenos, onde se encontravam os alvos das missões da aviação de caça. Nesse contexto, viu-se a necessidade de melhor retratar a participação da Aeronáutica no teatro de operações de guerra no Museu Aeroespacial.

Assim, em 2018, tiveram início os trabalhos de pesquisa histórica e verificação do acervo existente em reserva técnica, culminando na necessidade de contextualizar o visitante desde os antecedentes do período bélico. Este trabalho resultou na terceira configuração dessa exposição.

Atualmente, a sala “FAB na Guerra” foi completamente repensada e repaginada, ocupando um local próprio no final do hangar de número 1, tendo sido construído e preparado especialmente para esse propósito.

Dispondo de um espaço mais amplo e utilizando-se de uma museografia moderna, foi possível proporcionar um circuito mais intuitivo e mais fluido para circulação dos visitantes, que podem perceber a maior abrangência da atuação brasileira durante a guerra, permitindo-lhes apreciar um maior número de itens históricos, enaltecendo, por exemplo, o treinamento conhecido como USBATU (United States Brazilian Air Training Unit), o qual foi ministrado por militares norte-americanos, preparando a Força Aérea Brasileira para melhor assumir o patrulhamento de alguns setores do litoral e proporcionar a cobertura aérea de comboios navais.

Outro grande destaque da nova exposição é a área anexa à sala e que foi destinada a exemplares de duas aeronaves utilizadas pelos heróis brasileiros durante o cenário de guerra. Trata-se de um Piper L-4H Grasshopper utilizado pela 1ª ELO e o lendário Republic P-47D Thunderbolt operado pelo 1º GAvCa.

Para a Tenente Coronel R/1 Vilma Sousa dos Santos, Chefe do Patrimônio Cultural do Museu Aeroespacial, uma das museólogas responsáveis pela idealização da exposição alvo desta matéria: “a sala FAB na Guerra” é fruto do conhecimento e capacidade dos servidores do MUSAL e representa um grande ganho na divulgação e disseminação da Força Aérea Brasileira e da Aeronáutica Brasileira como um todo”.

Via MUSAL