NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Esquadrilha da Fumaça brasileira comemora 70 anos com show no ares

A Esquadrilha da Fumaça brasileira é a segunda mais antiga do mundo, fica atrás só do esquadrão norte-americano. Em sete décadas, 163 pilotos tiveram o privilégio de fazer as manobras.

Jornal Nacional | Publicada em 14/05/2022 22:40

A Esquadrilha da Fumaça comemorou 70 anos, neste sábado (14), com um show nos ares.

Acrobacias de tirar o fôlego. Os aviões chegam a mais de quinhentos 500 quilômetros por hora. E a habilidade dos pilotos garante manobras como uma em que a aeronave fica de cabeça para baixo. O voo invertido já rendeu três recordes mundiais.

A Esquadrilha da Fumaça brasileira é a segunda mais antiga do mundo, fica atrás só do esquadrão norte-americano. Em 70 anos de história, foram quase quatro mil apresentações em todos os estados brasileiros e também no exterior: 21 países.

Desde 2015, os pilotos voam no modelo A-29 Super Tucano. É um avião de caça, adaptado para fazer as manobras radicais.

"A grande diferença é que as aeronaves que estão posicionadas agora, na fronteira Norte e Oeste do país estão preparadas para o combate. Já as nossas aeronaves têm uma pintura comemorativa e escrevem no céu com fumaça", explica o tenente-coronel Garcia.

O 'Esquadrão de Demonstração Aérea', nome oficial da esquadrilha, surgiu em 1952 no Rio de Janeiro, quando instrutores de voo decidiram ousar nas manobras.

"Os instrutores, as intenções deles era realmente mostrar aos cadetes, as manobras e incutir neles a confiança na aeronave e nas manobras que eles iam realizar", diz Rafael Grote, capitão aviador.

Repórter: e deu super certo, né?

Grote: Deu super certo. Tanto que a gente faz até hoje

Desde 1980, a Academia da Força Área em Pirassununga, no interior de São Paulo, é a casa da Esquadrilha da Fumaça. Em sete décadas, 163 pilotos tiveram o privilégio de fazer as manobras.

"Desde pequeno eu gostava de aviação. Vibrava muito com a aviação. Então, realmente, hoje, eu me sinto assim, um sonho realizado", explica André Fontoura, piloto.

"É orgulho, é felicidade, é emoção, é lembrança. É tudo. É muito gostoso", exalta Celso Luiz Cardoso Vilareio, Major reformado.

Há 70 anos a esquadrilha da fumaça escreve a história deixando o rastro que faz esse nome famoso no Brasil e no mundo.

PORTAL G1


70 anos da Esquadrilha da Fumaça: equipe já fez 3.946 apresentações em todos os estados e 21 países

Conheça a trajetória da iniciativa que começou em 1952, no Rio de Janeiro. Acrobacias de aviões de vários modelos encantam quem acompanha e inspiram a pilotagem militar ao longo de 7 décadas.

São Carlos E Araraquara | Publicada em 14/05/2022 13:44

3.946 apresentações em todos os estados do Brasil e 21 países. Esse é o balanço de 70 anos da Esquadrilha da Fumaça, comemorados neste sábado (14).

A 'Live Fumaça 70' celebra a data e é destaque a partir das 14h30, ocorre da Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP).

Abaixo o g1 reuniu momentos históricos da esquadrilha para que você entenda a origem das acrobacias de aviões que já encantaram milhares de pessoas.

 

1952 - o início de tudo com o T-6

Utilizando as aeronaves North American T-6, a Esquadrilha da Fumaça começou com a iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, em 1952, sediada no Rio de Janeiro.

Nas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, os motivando para a pilotagem militar. Um dia, um deles voou mais alto e foi visto pelo comandante.

1953 - A fumaça da Esquadrilha

Após alguns apresentações, os pilotos notaram a necessidade de proporcionar ao público uma melhor visualização das manobras executadas e, com isso, em 1953, um tanque de óleo exclusivo para produção de fumaça foi acoplado nas aeronaves.

Foi assim que os cadetes e o publico, carinhosamente, batizaram a equipe de 'Esquadrilha da Fumaça', e a primeira escrita da equipe foi a sigla FAB, que significa Força Aérea Brasileira, nos céus da praia da Copacabana.

1955 - cinco aviões e popularização

Em 1955, a Esquadrilha da Fumaça passou a contar com cinco aviões com distintivo e pintura próprios. Assim, o grupo foi aumentando o número de manobras e se popularizando cada vez mais no Brasil e no exterior.

1963 - Unidade Oficial de Demonstrações

Com as melhorias, em 1963, o grupo se transformou na 'Unidade Oficial de Demonstrações Acrobáticas da Força Aérea Brasileira', único no mundo a se apresentar com aviões convencionais.

1969 - Super Fouga Magister (T-24)

Até que em 1969 recebeu 7 jatos Super Fouga Magister (T-24).

Por limitações técnicas, os T-24 operaram até 1972 e após mais de 1,2 mil apresentações, o então Ministério da Aeronáutica resolveu não utilizar mais a aeronave.

1980 - Após pausa, retomada com o T-25

Após uma breve paralisação nas atividades, entre 1976 e 1979, a Esquadrilha da Fumaça, já instalada na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, voltou aos céus com o T-25 Universal, o famoso 'Cometa Branco'.

1983 - Tucanos T-27

Em 8 de dezembro de 1983, foram adquiridos os EMB-312 Tucano – famosos T-27, da Embraer, aeronave que foi utilizada até março de 2013.

2013 - Super Tucanos A-29

2013 foi o ano em que se iniciou a implantação dos Super Tucanos A-29, com a bandeira do Brasil na cauda dos aviões utilizados até então nas demonstrações aéreas da Esquadrilha da Fumaça.

 

 

70 anos da Esquadrilha da Fumaça: FAB lança documentário com depoimentos e bastidores

Esquadrilha da Fumaça, que fica na Academia de Força Aérea (AFA) de Pirassununga (SP), celebra 7 décadas neste sábado (14). Na ala da Esquadrilha da Fumaça terá 4 episódios no YouTube.

São Carlos E Araraquara | Publicada em 14/05/2022 18:30

Para marcar as sete décadas de história da Esquadrilha da Fumaça, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) produziu o documentário 'Na ala da Esquadrilha da Fumaça', que será exibido em quatro episódios no canal do Youtube da Força Aérea Brasileira (FAB).

O primeiro episódio, 'No solo', foi lançado oficialmente na sexta-feira (13).

O aniversário de 70 anos da Esquadrilha da Fumaça, que é abrigada na Academia de Força Aérea (AFA) de Pirassununga (SP), é comemorado neste sábado (14). Uma live com apresentação especial foi realizada.

Documentário

Baseado nos depoimentos dos 'Fumaceiros' e com belas imagens, o documentário é dividido em quatro episódios temáticos. Até este sábado (14), apenas o primeiro episódio havia sido lançado.

Episódio 1 - 'No solo': o público vai saber mais sobre o trabalho dos Anjos da Guarda, os responsáveis por manter as aeronaves e equipamentos sempre seguros. ASSISTA AQUI O 1º EPISÓDIO ou veja abaixo.

Episódio 2 - 'Nos bastidores': o público vai poder acompanhar um pouco das cenas que geralmente não são vistas, como as viagens e a saudade da família;

Episódio 3 - 'No ar': neste episódio o público vai conferir as histórias dos pilotos e a maneira como treinam para fazer as manobras que encantam a todos por onde passam;

Episódio 4 - 'Razão de ser do Esquadrão': para finalizar, o quarto e último episódio é dedicado ao público, com depoimentos que tratam da relação dos integrantes da Fumaça com aqueles que os inspiram e são por eles inspirados.

A estética dos vídeos é lúdica, trazida pelo formato de desenho animado, em alusão à maneira como o público muitas vezes enxerga a Fumaça, como se não fossem reais ou palpáveis.

Episódio 1 - 'No solo'

Início da Esquadrilha

Utilizando as aeronaves North American T-6, a Esquadrilha da Fumaça começou com a iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, em 1952, sediada no Rio de Janeiro.

Nas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, os motivando para a pilotagem militar.

Após alguns apresentações, os pilotos notaram a necessidade de proporcionar ao público uma melhor visualização das manobras executadas e, com isso, em 1953, um tanque de óleo exclusivo para produção de fumaça foi acoplado nas aeronaves.

Foi assim que os cadetes e o publico, carinhosamente, batizaram a equipe de 'Esquadrilha da Fumaça', e a primeira escrita da equipe foi a sigla FAB, que significa Força Aérea Brasileira, nos céus da praia da Copacabana.

Avanços

Em 1955, a Esquadrilha da Fumaça passou a contar com cinco aviões com distintivo e pintura próprios. Assim, o grupo foi aumentando o número de manobras e se popularizando cada vez mais no Brasil e no exterior.

Com as melhorias, em 1963, o grupo se transformou na 'Unidade Oficial de Demonstrações Acrobáticas da Força Aérea Brasileira', único no mundo a se apresentar com aviões convencionais. Até que em 1969 recebeu 7 jatos Super Fouga Magister (T-24).

Por limitações técnicas, os T-24 operaram até 1972 e após mais de 1,2 mil apresentações, o então Ministério da Aeronáutica resolveu não utilizar mais a aeronave.

Alguns anos mais tarde e após uma breve paralisação nas atividades, a Esquadrilha da Fumaça, já instalada na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, voltou aos céus com o T-25 Universal, o famoso 'Cometa Branco'.

Em 8 de dezembro de 1983, foram adquiridos os EMB-312 Tucano – famosos T-27, da Embraer, aeronave que foi utilizada até março de 2013, ano em que se iniciou a implantação dos A-29 Super Tucanos, com a bandeira do Brasil na cauda dos aviões utilizados até então nas demonstrações aéreas da Esquadrilha da Fumaça.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Esquadrilha da Fumaça completa 70 anos


Guilherme Wiltgen | Publicada em 14/05/2022 10:20

Criado em 14 de maio de 1952, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), também conhecido como “Esquadrilha da Fumaça”, é responsável pela divulgação da Força Aérea Brasileira (FAB) em território nacional e internacional. Sua sede é na Academia da Força Aérea (AFA), na cidade paulista de Pirassununga.

Composta por 13 pilotos altamente treinados e capacitados, a Esquadrilha da Fumaça operou por 30 anos com a aeronave T-27 Tucano, projetada e fabricada pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), e realizou, em média, 100 demonstrações por ano. Em cada uma delas, o público pode acompanhar uma série de 55 acrobacias de alta performance que incluía o voo de dorso, especialidade da equipe fumaceira.

Em 2006, a Fumaça alcançou o recorde mundial na especialidade em formação de dorso, voando com 12 aeronaves.

Atualmente o EDA se encontra em fase de transição para a nova aeronave Embraer EMB-314 Super Tucano.

Veja abaixo todas as aeronaves que a Esquadrilha da Fumaça já operou

REVISTA AERO MAGAZINE


Esquadrilha da Fumaça, 70 anos de legado na aviação brasileira

A Esquadrilha da Fumaça faz parte da história de muitos brasileiros incentivando e abrindo caminhos para a aviação

Da Redação | Publicada em 14/05/2022 17:04

Ao logo destes 70 anos, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, colecionou muitas histórias e aeronaves. Tudo começou quando instrutores de voo da FAB, em suas horas de folga, treinavam acrobacias nos lendários T-6 Texan para incentivar os jovens cadetes da força aérea.

No dia 14 de maio de 1952, aconteceu a primeira exibição dos lendários T-6 pilotados por experientes pilotos. A partir dali uma história ímpar na aviação militar brasileira começava. Nesta época surgiram nomes que hoje regem a história como Mário Sobrinho Domenech, Martins da Rosa e o lendário Coronel Braga.

A iniciativa deu certo e logo começaram as primeiras apresentações e no ano seguinte foi instalado nos aviões um tanque de óleo exclusivo para a produção de fumaça, surgindo assim o nome de Esquadrilha da Fumaça.

Com o passar dos anos a Esquadrilha ganhou destaque não só no Brasil, mas também no exterior onde realizou diversas demonstrações. Em 1969, houve a primeira troca de aeronaves, passando para a celebrada Era ado Jato, quando foram utlizados os aviões franceses Fouga Magister.

Porém, o desempenho limitado dos jatos, incluindo uma autonômia baixa para as apresentações, levaram o Magister ser retirado de serviço em poucos anos.

O já lendário T-6 voltou para a Esquadrilha no ano de 1974, e voou na fumaça até 1976, após 1.272 demonstrações.

Após um período inativo, o EDA retornou com um novo avião, o brasileiro T-25 Universal, usado ainda hoje na formação básica dos cadetes. Assim como o Magister o Universal era limitado, mas neste caso por um desempenho fraco, o que tornava as apresentações lentas.

Após nova pausa, em 1983 a Esquadrilha da Fumaça voltou a pleno e com uma aeronave que consagrou o time, o icônico T-27 Tucano. O avião de treinamento avançado havia sido recém-lançado pela Embraer e na Esquadrilha se tornaria o maior garoto propaganda do genial projeto nacional. Até hoje o Tucano foi responsável pelo maior número de apresentações do EDA.

Nos anos 2000, as aeronaves ganharam novas cores, substituindo o vermelho e branco por cores inspiradas da bandeira nacional, com destaque para o azul que se tornou a cor predominante.

Os T-27 Tucano ficaram à frente do EDA até 2013, quando houve a troca para o A-29 Super Tucano, que entraram em operação na Fumaça em 2015. O novo avião teve uma pintura repaginada, com destaque para a bandeira brasileira pintada na cauda. Com o Super Tucano a Esquadrilha da Fumaça refez parte de seu show, tornando ainda mais complexo para os pilotos e mais empolgante para o público.

A equipe de habilidosos pilotos militares têm a companhia dos mecânicos que são carinhosamente chamados de Anjos da Guarda. O EDA tem um grupo oficial de médicos, oficial de relações públicas e demais servidores que coordenam áreas administrativas.

Ao todo, o EDA realizou 3.946 demonstrações desde sua criação em 14 de maio de 1952, que ao longo de 70 tem encantando o público no Brasil e no exterior, cumprindo a missão de incentivar a aviação aos mais jovens, divulgar o trabalho da FAB e ressaltar a eficiência dos aviões fabricados no Brasil.

Saiba Mais...

A Esquadrilha da Fumaça está há quase vinte anos no Guiness Book. Em 2006, doze T-27 Tucano fizeram um voo com o maior número de aeronaves voando em formação de dorso (investido) simultaneamente. Foram utilizados 12 aviões, superando a própria marca anterior da Esquadrilha, feito ainda hoje não superado por nenhuma outra força aérea do mundo.

"A margem de erro era menor e era necessário um trabalho mais preciso nos comandos e motor, por isso, a maior exigência nos treinamentos”, relatou Marcelo Gobett, ex-piloto da fumaça, em 2019.

Feira esvaziada

Guerra na Ucrânia e pandemia tiram o brilho do salão aeronáutico realizado em Santiago do Chile

Giuliano Agmont | Publicada em 15/05/2022 07:48

Os impasses políticos em torno da guerra na Ucrânia associados às restrições sanitárias impostas pela pandemia da covid-19 esvaziaram a tradicional Feira Internacional de Ar e Espaço, a Fidae, em Santiago, capital do Chile. O evento, que aconteceu no início de abril último, teve poucos destaques na comparação com anos anteriores, principalmente dos Estados Unidos e da Europa, além da ausência de aeronaves da Rússia.

A grande estrela foi o Airbus A220-300, que realizou um tour de demonstração pela América do Sul. A aeronave HB-JCU, operada pela Swiss International Air Lines desde maio de 2021, tem capacidade para receber até 145 passageiros em uma única classe, com assentos dispostos na configuração 2+3.

Com 740 entregas para mais de 25 clientes, o A220 detém 56% do mercado de aeronaves de até 150 lugares, segundo a Airbus. O modelo de entrada do consórcio europeu vem levando vantagem em relação aos novos Embraer E-Jet E2 por questões como escala de produção e alcance. O avião da Swiss cumpre desde rotas longas como Genebra-Ponta Delgada, de 2.770 quilômetros, até rotas mais curtas, como Zurique Stuttgard, de 146 quilômetros.

De acordo com executivos da Airbus, o A220 não deve fazer sua estreia no Brasil tão cedo. Primeiro porque os problemas com falta de suprimentos na cadeia produtiva atrasaram um pouco a linha de montagem e, também, porque “as empresas aéreas brasileiras estão em situação delicada por falta de ajuda governamental durante a pandemia, diferentemente do que houve em outros países”.

O Brasil marcou presença na Fidae com a Embraer, que levou o KC-390 Millenium e o A-29 Super Tucano, além radares e sistemas terrestres. A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou mais uma vez seu Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a Esquadrilha da Fumaça, que rabiscou os céus de Santiago.

PORTAL AEROFLAP


Esquadrão Gordo da FAB realiza lançamento de carga na Antártida


Pedro Viana | Publicada em 14/05/2022 18:35

Uma aeronave C-130 Hércules, do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1/º GT) – Esquadrão Gordo, realizou, nessa sexta-feira (13/05), o lançamento de oito cargas do tipo CDS (Container Delivery System), totalizando aproximadamente 1.300kg de víveres e materiais essenciais para abastecer a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF),  localizada na Baía do Almirantado, que fica na ilha Rei George.

Os voos de ressuprimento aéreo do Esquadrão Gordo em uma das regiões mais frias do mundo integram a Operação Antártica (OPERANTAR) e envolvem um planejamento minucioso da meteorologia para que o lançamento possa ocorrer na janela meteorológica disponível na Estação Ferraz, que apresenta desafios relacionados à geografia montanhosa. 

Além disso, a aplicação correta da técnica de lançamento no método CDS requer perícia da tripulação para garantir a presença do país no continente gelado, por meio do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

Dessa vez, a aeronave, que decolou do Rio de Janeiro (RJ), foi composta por 12 tripulantes, dentre pilotos, mecânicos, mestres de carga e mestres de lançamento. “A missão no continente antártico tem características únicas encontradas nesta região: as condições meteorológicas complexas e as baixas temperaturas as quais são submetidas suas tripulações e a aeronave. A robustez do C-130 assossiada ao treinamento de suas tripulações possibilita o voo em segurança para realizar o ressuprimento da Estação, uma vez que o acesso marítimo se encontra inviabilizado pelas condições impostas pelo inverno no hemisfério sul”, explicou um dos pilotos, Capitão Leonardo Pacheco Martins da Silva.

Ao lado da Major Joyce de Souza Conceição, a Capitão Naiara de Senna Pereira conduziu a aeronave na missão e falou sobre a honra de participar da 40ª OPERANTAR. 

“Para mim é uma satisfação muito grande poder contribuir com as operações do PROANTAR, ressuprindo a Estação Antártica Comandante Ferraz e fazendo diferença na vida desses militares que mantém a presença brasileira neste local tão inóspito e isolado”, pontuou.

Esquadrão Gordo

O Esquadrão Gordo foi a primeira Unidade Aérea da FAB selecionada para operar a aeronave de transporte logístico, o Lockheed C-130 Hércules, e em março de 2022 recebeu as duas primeiras aeronaves KC-390 Millennium. 

O 1º/1º GT fica sediado na Base Aérea do Galeão (RJ) e é a única unidade da FAB habilitada para realizar as missões para o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

Durante o inverno antártico, quando as águas congelam no entorno da Baía do Almirantado, o suprimento da Estação se dá somente por meio de lançamentos aéreos realizados pelos C-130 Hércules do Esquadrão Gordo.

Estação Antártica Comandante Ferraz

O EACF localiza-se na península Antártica e permanece guarnecida o ano inteiro. É responsável pelo desenvolvimento de diversas pesquisas, dentre elas, a utilização de vegetais nativos para a cura do câncer. Durante o inverno, o suprimento da Estação se dá somente por meio de lançamento aéreo, com apoio do 1º/1º GT.

Via: Força Aérea Brasileira

OUTRAS MÍDIAS


Jornal da EPTV - 70 anos de Esquadrilha da Fumaça: grupo realiza apresentação em Pirassununga (SP)

Para celebrar a data, esquadrilha deu show no ceú paulista neste sábado (14). Equipe histórica coleciona quase 4 mil vôos no país e no exterior.

Redação | Publicada em 14/05/2022 20:24

NO PONTO SC - SC Expo Defense será nos dias 19 e 20 de maio e aproximará empresas das Forças Armadas

Evento é promovido pela FIESC em parceria com a Base Aérea de Florianópolis. A abertura da feira aos visitantes ocorre no dia 19, às 9h. Já a solenidade oficial de abertura será às 10h, com a participação dos ministros da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira; e da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim.

Da Redação | Publicada em 14/05/2022 17:00

Santa Catarina recebe nos dias 19 e 20 de maio a 2ª edição da SC Expo Defense, feira de tecnologias e produtos de defesa. O evento é uma iniciativa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) em parceria com a Base Aérea de Florianópolis, e vai reunir empresários, representantes das Forças Armadas e de centros de pesquisa. A intenção é aproximar indústria, Defesa e instituições de ensino e desenvolvimento de tecnologia para gerar negócios e garantir o atendimento a demandas da Aeronáutica, do Exército e da Marinha. A abertura da feira aos visitantes ocorre no dia 19, às 9h. Já a solenidade oficial de abertura será às 10h, com a participação dos ministros da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira; e da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, vê o evento como uma oportunidade importante para o aumento de vendas das indústrias. Ele destaca que as Forças Armadas adquirem produtos que englobam praticamente todos os setores, como alimentos, têxteis, máquinas, equipamentos, eletrônicos, tecnologias, entre outros. “A atividade militar e de defesa precisa de tudo aquilo que o mercado civil e as empresas usam no dia a dia além dos produtos específicos para sua atuação”, resume.

Segundo o presidente do Comitê da Indústria de Defesa (Comdefesa), da FIESC, Cesar Augusto Olsen, a aproximação dos empresários com o setor de defesa é importante porque Santa Catarina pode atender todo tipo de demanda dos militares. Ele reforça o caráter inovador do empresário catarinense e destaca a diversificação da produção local, que inclui desde alimentos até alta tecnologia, passando por peças de automóveis, motores, produtos hidráulicos, tintas especiais e itens de comunicação e segurança.

Na Expo Defense, os participantes terão a oportunidade de conhecer parte da produção catarinense para o setor e ter informações sobre projetos estratégicos da Defesa. Uma das atrações será a réplica do novo caça multimissão F-39 Gripen, da Força Aérea Brasileira (FAB). Os visitantes poderão entrar e fazer fotos no equipamento, semelhante às aeronaves que vão incluir o Brasil no restrito grupo de países que utilizam caças de alta tecnologia.

O Exército também estará presente e vai expor peças e ferramentas de viaturas blindadas que atualmente são importadas. Existe o interesse na nacionalização desses itens e os visitantes poderão manter contato com especialistas para conhecer as especificações técnicas dos equipamentos. Além disso, um representante da 4ª Subchefia do Estado-Maior do Exército vai sanar dúvidas dos empresários sobre o Sistema de Cadastramento de Produtos e Empresas de Defesa (SISCAPED), sistema de gestão do processo de Credenciamento de Empresas de Defesa (ED), Empresas Estratégicas de Defesa (EED), de Classificação de Produtos de Defesa (PRODE) e Produtos Estratégicos de Defesa (PED).

A Marinha vai apresentar embarcações e aeronaves e as maquetes de projetos estratégicos como o SCPN Submarino Convencional com Propulsão Nuclear “Álvaro Alberto” e o Reator nuclear que constituirá a Planta Nuclear Embarcada (PNE). Os visitantes também vão conhecer a Maquete da Fragata Classe Tamandaré, um dos mais modernos e inovadores projetos navais do Brasil, que será produzido em Santa Catarina com investimento de cerca de R$ 9 bilhões.

A programação da Expo Defense inclui ainda rodadas de negócios e palestras que irão abordar temas de interesse da indústria. A abertura do evento será no dia 19 de maio, com a participação de autoridades civis e militares, representantes do Governo e do Ministério da Defesa, e executivos de empresas. Interessados em acompanhar o evento podem se inscrever no site www.scexpodefense.com.br.