NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Treinamento da FAB que movimenta os céus da Capital termina na sexta-feira


Adriano Fernandes | Publicada em 16/05/2019 00:14

Termina na próxima sexta-feira (17), o Exercício Operacional Tápio da Força Aérea Brasileira, que desde o final do mês de abril, movimenta os céus da Capital com aeronaves militares. Em um cenário fictício, os esquadrões aéreos e unidades de Infantaria do Comando de Preparo executam um conjunto de 16 ações em um contexto operacional de missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).

Participam do exercício esquadrões aéreos das aviações de Transporte, Caça, Asas Rotativas, Reconhecimento e Busca e Salvamento, além do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, da Brigada de Defesa Antiaérea e dos Grupos de Defesa Antiaérea. Este ano, a Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro também estão envolvidos no exercício

Desde o último dia 23 de abril, cerca de 600 militares da Força Aérea e 300 das demais Forças realizam ações de Busca e Salvamento em Combate, Apoio Aéreo Aproximado, Lançamento de Paraquedistas e Cargas, Reconhecimento Aéreo, Evacuação Aeromédica, entre outras.

PORTAL DEFESANET


Comandante da Aeronáutica fala sobre Chefia e Liderança a estagiários do CIAAR


Publicada em 15/05/2019 06:10

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, ministrou palestra nesta terça-feira (14) aos estagiários do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Lagoa Santa (MG). O oficial-general falou sobre chefia e liderança a 132 futuros oficiais, que farão o compromisso à Bandeira Nacional na próxima sexta-feira (17). “A Força Aérea Brasileira está muito feliz em acolhê-los como novos oficiais”, disse o Comandante da Aeronáutica, ao iniciar a exposição, que ainda contou com a presença do Comandante-Geral do Pessoal da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço, e do Comandante do CIAAR, Brigadeiro do Ar Mário Sérgio Rodrigues da Costa.

Durante sua fala, o Tenente-Brigadeiro Bermudez tratou das características inerentes aos líderes bem-sucedidos e as particularidades do perfil dos oficiais da FAB. Dentre os requisitos para o exercício da liderança, ele citou a inteligência, a coragem, o preparo contínuo e a disciplina. “Pautem suas condutas em três pilares: ética, moral e competência profissional”, completou.

A apresentação ainda contou com vídeos institucionais e motivacionais, além de outras informações sobre as atribuições e deveres dos oficiais. “É muito importante olhar no rosto de cada um e poder dizer o que a FAB espera deles”, acrescentou o Comandante da Aeronáutica.

O Estagiário Médico Lucas Ito Suguikawa reconheceu na palestra a importância sobre como o oficial da FAB deve liderar pelo exemplo. “Sempre respeitando os valores do militar, como dignidade, hierarquia, disciplina e honra”, frisou.

A Estagiária Engenheira Camila Tavares Vitoriano disse que o conhecimento que adquiriu sobre os pilares da liderança foi reafirmado pela apresentação. “Absorvi também sobre como o líder deve respeitar os subordinados e tratar como iguais seus irmão de armas”, avaliou.

Formação

A palestra do Tenente-Brigadeiro Bermudez acontece na semana de conclusão dos Cursos de Adaptação de Médicos, Dentistas e Farmacêuticos; dos Estágios de Adaptação de Oficiais Engenheiros e de Apoio; e do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães da Aeronáutica. A formação dos novos oficiais no CIAAR iniciou-se em janeiro deste ano. Durante os quatros meses, os alunos e estagiários receberam instruções sobre a vida militar, legislação, rotinas administrativas, exercício de campanha com lições de sobrevivência na selva, dentre outras.

A missão do CIAAR é capacitar pessoas para o desempenho da função como oficial na FAB. A visão da organização é ser reconhecida como uma escola de excelência na Aeronáutica. Seu lema: Ser, Saber, Agir e Liderar (atitudes imprescindíveis ao exercício do oficialato).

JORNAL DE BRASÍLIA


Missões de paz: histórias do Brasil se projetam pelo mundo

O Brasil conta hoje com uma vasta experiência em missões de paz, já tendo enviado homens e mulheres em mais de 50 missões desse tipo

Lucas Neiva Com Colaboração De João Carlos Teles | Publicada em 15/05/2019 16:35

Em meados de 2010, a missão da Força Interina das Nações Unidas no Líbano completava 4 anos. Uma frota internacional garantia a segurança na costa do Líbano, comandada por um componente italiano que estava para se retirar. O oficial responsável pela missão de paz na sede do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas, em Nova York, precisava de um país substituto. Esse país deveria ter livre trânsito na região e um poderio bélico grande o bastante para comandar uma missão daquele porte. Na sala em frente a dele, estava o então coronel brasileiro Ivan Neiva Filho, oficial de planejamento do departamento. O oficial se levantou para perguntar ao coronel se interessava ao Brasil participar da missão. O Brasil permaneceu no comando da frota desde então.

A escolha do Brasil para comandar a missão não foi por acaso. O Brasil conta hoje com uma vasta experiência em missões de paz, já tendo enviado homens e mulheres em mais de 50 missões desse tipo. Os soldados e oficiais brasileiros são amplamente respeitados e reconhecidos pelo seu papel nessas missões, pela facilidade com que lidam com as populações locais e pela confiança conquistada dentro da comunidade internacional. As missões de paz também deixam profundas marcas naqueles que participam, além de servir como um excelente exercício de adestramento e como ferramenta de projeção de poder. 

General Paulo Uchoa- garantindo a paz no Suez

Em meados de 1956, uma profunda crise diplomática atingiu o Oriente Médio. Israel, França e Inglaterra competiam pelo controle da navegação no Canal de Suez contra a República Árabe Unida (atuais Síria e Egito) e a Palestina. A crise evoluiu para um confronto armado na Península do Sinai, e exigiu a intervenção das forças da Organização das Nações Unidas (ONU) para que a paz fosse restabelecida e a crise solucionada. O Brasil enviou um batalhão para fazer parte da intervenção.

Em 1965, o então primeiro tenente Paulo Uchoa se juntava ao 17º contingente do Batalhão Suez, atuando então na Faixa de Gaza. O batalhão cumpria a tarefa de impedir a travessia de israelenses e palestinos na fronteira entre os dois países. “Éramos o algodão entre os cristais”, afirma o veterano que hoje é general de divisão reformado.

Ao chegar em Gaza, o ainda jovem Uchoa recebeu o comando de um pelotão para patrulhar o último trecho de fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza ao norte da Península do Sinai. Uma vala de 60 metros de profundidade e largura separava israelenses e palestinos, estabelecendo uma linha de demarcação do armistício. Seu pelotão vigiava essa vala constantemente com torres de observação e patrulhas noturnas. “Nunca aconteceu de nós vermos israelenses atravessando para o lado palestino, mas já aconteceu muitas vezes de sabotadores palestinos atravessarem a vala para o lado israelense”.

Uchoa comandou esse pelotão por 6 meses, então foi transferido para comandar outro pelotão na Península do Sinai. Sua missão agora era patrulhar uma área de 300km² e garantir com que ninguém andasse armado na região. As torres de vigilância deram lugar a patrulhas motorizadas, e os palestinos deram lugar aos beduínos: uma antiga etnia de nômades árabes, com quem o tenente precisou cooperar ter sucesso na missão. “Acabei ficando amigo do sheik, que era o menos miserável entre os miseráveis beduínos”.

A temperatura do deserto foi uma das principais marcas da missão na memória do general. “Dormíamos com quatro cobertores e agasalho no calor de 30º, pois os dias eram tão quentes que essa temperatura parecia baixa”. Recorda também da relação amistosa dos soldados tanto com os palestinos quanto com os beduínos: “Desde o começo da operação eu me preocupava com como os soldados iam lidar com a população. Estavam sendo enviados para passar um ano em um lugar totalmente diferente do que já haviam visto, para lidar com pessoas que falavam línguas e seguiam religiões totalmente diferentes das nossas. Mas em apenas duas semanas por lá, já encontrei soldados em dia de folga ensinando os palestinos a tocar samba, tentando aprender árabe e trocando cigarros”.

Uchoa afirma que sua experiência comprova que o soldado brasileiro tem o melhor perfil para missões de paz: no serviço, são sérios e competentes. Fora do serviço, são amigáveis e comunicativos. “Em muitos exércitos, o soldado de missão de paz chega como um conquistador. Já o brasileiro, comporta-se como um hóspede disposto a ajudar.”

Reconstruindo o Moçambique

Em 1975, o Moçambique conquista sua independência de Portugal depois de uma sangrenta guerra colonial. Assume um governo de esquerda, mas com pouco apoio das potências socialistas de seu tempo, não conseguindo muita força política. Pouco a oeste dali, a então República da Rodésia lutava sua própria guerra civil, e o governo de direita se sentia ameaçado com o novo regime moçambicano. Ao sul, o regime do Apartheid acontecia na África do Sul, aliada do governo da Rodésia. Os dois incentivam um movimento de guerrilhas contra o novo governo moçambicano, fazendo ali sua guerra por procuração.

A guerra civil no Moçambique durou mais de uma década, levando os dois lados a exaustão. No fim, os dois lados estavam sem apoio externo: de um lado, a Rodésia não existia mais, tornando-se a atual República do Zimbabwe; e o Apartheid dava sinais de esgotamento na África do Sul. Do outro, a União Soviética havia caído e a China já não fornecia mais apoio ao governo. Em outubro de 1992, governo e guerrilheiros moçambicanos assinam um acordo de paz, dando fim à guerra.

No acordo, as duas facções decidem desmantelar suas forças armadas para que fosse criada uma nova força, sob a supervisão e tutela da ONU, com veteranos e simpatizantes dos dois lados. Uma missão de paz foi criada para essa tarefa: a ONUMOZ. Diversos países foram convidados para participar da missão, e inclusive o Brasil, que entra com um grande número de observadores militares. Entre eles, estava o então capitão Ivan Neiva Filho, hoje general de divisão e chefe do Escritório de Projetos Estratégicos do Exército.

Neiva foi enviado em 1994 para compôr o segundo contingente de brasileiros na missão de paz. Seu trabalho foi principalmente humanitário: diversas áreas de acantonamento foram espalhadas pelo país. Nelas, os soldados e guerrilheiros se entregavam e entregavam suas armas para as forças da ONU, passavam por um processo de cadastramento e ficavam acantonados até que conseguissem ser enviados de volta para suas famílias. Durante esse período, passavam por um processo educacional para que pudessem aprender a viver fora do meio militar, recebendo um amplo treinamento agrícola. Quando voltavam para casa, voltavam com ferramentas de agricultura e subsídios para se sustentar por alguns meses e seguir uma vida normal. As armas e munições ficavam com a ONU, que as inspecionava para saber se estavam em condições de equipar as novas forças armadas ou se deveriam ser destruídas.

A primeira tarefa do então capitão foi a de atuar como um dos responsáveis pela zona de acantonamento de Marrupa, no norte do país. Atuou durante meses, ficando responsável principalmente pela inspeção das armas entregues pelos soldados. Participou mais tarde também de missões de patrulha pelo interior do país em busca de armazéns abandonados, onde as duas facções guardavam armas e munições, e nos últimos meses supervisionou as eleições do novo governo.

O general recorda que a sua área de acantonamento foi uma das únicas no norte do Moçambique em que não houveram motins dos ex-soldados com seus responsáveis da ONU. Neiva associa isso à facilidade que tinha para se comunicar com a população, pois era o único que falava em português na sua equipe. Mas a principal marca da missão na sua memória foi ver a mudança de vida proporcionada aos ex combatentes. “Muitos deles não conheciam uma vida fora da guerra. Eram soldados desde crianças. Essa desmobilização era sempre interessante, eles saíam dali com uma nova vida. Ver os resultados da ajuda humanitária é algo sempre interessante”.

Diante do Haiti destruído

Em meados de 2001, o Haiti vivia uma profunda crise política e de segurança interna. O governo haitiano, com baixa legitimidade, enfrentava um grupo de guerrilheiros comandados pela oposição. A crise se perpetuou até 2004, quando o então presidente Jean-Baptiste Aristide renunciou, e o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas concluiu que não havia outra solução para o país que não fosse uma intervenção. Em 10 de setembro de 2004, foi fundada a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O Brasil foi escolhido para comandar a operação.

A missão inicial das forças de paz era a de garantir as eleições no Haiti, mas outros problemas foram surgindo e que exigiram sua permanência. Facções criminosas tinham uma forte influência dentro do país considerado o mais pobre da América Latina, que também foi alvo de desastres naturais durante esses anos. Além do terremoto de 2010, que deixou centenas de milhares de mortos pelo país, o Haiti foi atingido em 2016 pelo furacão Matthew, com mais de 1000 fatalidades. Nesse mesmo ano, chegavam ao Haiti o 1º tenente Marcio Rogerio Barbosa e o soldado Hiago Barreira para compor o 24º contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT).

Rogerio serviu como assistente e secretário do comandante do BRABAT, o então coronel Sebastião Roberto. Atuou em todas as missões em que o comandante estivesse envolvido. Já Barreira era armeiro da Polícia do Exército, e atuou principalmente escoltando autoridades brasileiras que chegavam no Haiti.

O furacão Matthew atingiu o Haiti poucos meses depois da chegada do 24º Contingente. O foco da operação mudou totalmente em função do furacão, que deixou marcas profundas no país. “O nosso contingente, apesar de todas as atribuições que a MINUSTAH tinha naquele momento, precisou voltar suas atividades à ação humanitária”, afirma o tenente.

O tenente ressalta que, assim como nas demais missões de paz, os soldados brasileiros tiveram um excelente relacionamento com a população total. “O exército brasileiro, como um todo, era muito bem visto pelos haitianos, principalmente pelo trabalho que desempenhamos ao longo desses 13 anos de missão. Era um trabalho extremamente respeitado não apenas pelos haitianos, mas também por todos os militares de outros países que estavam por lá.”. Soldado Barreira também recorda “os haitianos eram muito respeitosos, gostavam muito dos soldados brasileiros”. Rogerio acredita que o soldado brasileiro de missão de paz possui um carisma diferenciado das outras forças do mundo, marcado por uma relação de amizade e camaradagem com as populações locais.

O Brasil mostrando ao mundo seu valor

As missões de paz não representam apenas uma expectativa de melhora nas condições de vida dos países necessitados, como também são uma oportunidade do Brasil mostrar ao mundo a competência de seus soldados e a sua capacidade de resolução de problemas. “As missões de paz são um senhor instrumento de projeção de poder, de projeção da bandeira brasileira”, afirma o general Neiva. O general afirma também que essas missões permitem acumular experiência em adestramento e capacitação de tropa, planejamento e emprego de tropa, apoio logístico e diversos setores operacionais.

Tenente Rogerio fala também das marcas das missões de paz no próprio soldado. “É uma experiência única, é motivo de orgulho em todos os brasileiros. Eu tive a oportunidade de representar meu país, levar minha bandeira, ajudar um povo necessitado”. Barreira reforça “foi uma missão muito importante na minha vida. Eu tinha uma vontade muito grande de conhecer outro país, e pude ver como é um país que passa necessidade. Tenho orgulho de poder ter ajudado um povo que passava por tanta dificuldade”.

JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS)


Causas da queda de avião que matou médico e esposa serão apuradas pelo Cenipa

Aeronave caiu de bico e ficou parcialmente enterrada na Capital

Glaucea Vaccari E Bruna Aquino | Publicada em 15/05/2019 15:24

Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investigará as causas e circunstâncias da queda de um avião de pequeno porte, na manhã de hoje no Aeroporto Santa Maria, que vitimou o médico ginecologista Pedro Arnaldo dos Santos e a esposa, Silvana dos Santos, em Campo Grande. Equipe está vindo de Brasília e deve chegar à Capital na parte da tarde.

O acidente aéreo aconteceu na manhã de hoje. Conforme informações apuradas pelo Correio do Estado, o médico pilotava a aeronave e decolou do aeroporto, com destino a uma fazenda de sua propriedade, no Pantanal. Pouco após a decolagem, ele passou a fazer manobras em circulo e caiu de ponta em uma região de mata, a cerca de 100 metros do aeroporto.

No momento do acidente, havia muita neblina, que dificultava a visibilidade. O Aeroporto Santa Maria, localizado na saída para Três Lagoas, não tem sistema de iluminação na pista e funciona apenas por meio de procedimentos visuais.

Antônio Barbosa Nogueira, que também é piloto, estava próximo ao local no momento do acidente. Ele disse que tinha um voo marcado para às 8h30, mas decidiu esperar a neblina dissipar para decolar. Antônio disse ainda que para sobrevoar é necessário ter visibilidade de 450 metros de altura e cinco mil metros de horizonte e que acredita que Pedro Arnaldo tentava retornar ao aeroporto, quando houve a queda.

Após a queda, houve a explosão. Como o avião caiu “de bico”, parte da aeronave, cerca de um metro e meio, ficou enterrada no solo. Inicialmente, Corpo de Bombeiros fez a extinção das chamas dos destroços, com uso de areia por conta da queima de combustível. No entanto, equipe foi novamente acionada para ajudar a escavar a área e retirar os corpos, que ficaram carbonizados e presos na parte soterrada da aeronave. 

"Pelas informações, ele [avião] ficou fazendo giros no ar e embicou. Nós extinguimos as chamas, isolamos a área e o procedimento agora é aguardar a perícia", disse o tenente dos Bombeiros Carlos Antônio Saldanha.

Delegado de Polícia Civil, Rodrigo Camapum, informou que foram feitos os levantamentos iniciais no local e o trabalho que cabe à polícia e a perícia técnica é a confirmação oficial da identidade das vítimas, que foram inicialmente reconhecidas por um amigo da família.

“A investigação das causas do acidente será atribuição do Cenipa”, disse o delegado.

Além dos bombeiros, equipe da empresa funerária, perícia e Polícia Civil, um helicóptero também é usado nos trabalhos. Equipes ainda estão no local.

PORTAL AIRWAY


Primeiro KC-390 será entregue à FAB após o Paris Air Show

A FAB encomendou um total de 28 exemplares do Embraer KC-390 (FAB)

Thiago Vinholes | Publicada em 15/05/2019 18:42

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai receber seu primeiro KC-390 logo após a feira aeronáutica Paris Air Show, na França, que acontece entre os dias 16 e 23 de junho. A notícia foi confirmada nesta quarta-feira (15) por Nelson Salgado, CFO da Embraer, em teleconferência da fabricante sobre os resultados financeiros no primeiro trimestre deste ano.

“Assim que a aeronave retornar da feira daremos início ao processo de entrega da primeira unidade para a FAB”, disse o executivo. A FAB tem um pedido por 28 unidades do KC-390, aeronave que foi escolhida para substituir os antigos cargueiros turbo-hélice C-130 Hercules, em serviço no Brasil desde 1965. Todos os aviões devem ser entregues ao comando brasileiro até 2026.

O KC-390 com presença confirmada no evento francês, também chamado como “Le Bourget”, é o primeiro modelo de série produzido pela Embraer e pertence a FAB. Essa mesma aeronave, com permissão da força aérea, está participando da etapa final de testes e certificação do novo cargueiro, que iniciará sua carreira operacional no Brasil a partir do segundo semestre deste ano.

Salgado também disse que o acordo de exportação da aeronave para Portugal está “bastante próximo”. Os portugueses negociam a compra de cinco unidades do KC-390 por 827 milhões de euros.

Portugal é um dos parceiros estratégicos no desenvolvimento e produção do KC-390. Uma série de componentes da aeronave são produzidos na fábrica da Embraer em Évora e também pela OGMA, empresa portuguesa controlada pela companhia brasileira.

“Esse é um produto (o KC-390) que tem despertado enorme interesse de forças aéreas mundo afora. Em geral, em relação a produtos de defesa, enquanto a sua própria força aérea não começa a utilizar a aeronave você normalmente não concretiza muitos negócios. Mas nos esperamos que com o início da operação do KC-390 pela FAB no segundo semestre deste ano esse interesse comece a ser convertido em oportunidades reais”, disse o CFO da Embraer.

Gigante brasileiro

O Embraer KC-390 é o maior avião desenvolvido na América Latina, com peso máximo de até 81 toneladas – embora não seja o com maior comprimento, título que pertence ao novo jato comercial E195-E2.

Com a proposta de substituir o C-130 Hercules, o KC-390 foi desenvolvido para cumprir as mesmas missões do antigo turbo-hélice fabricado nos Estados Unidos, mas com praticamente o dobro da velocidade (até 850 km/h) e mais carga, com capacidade máxima de 26 toneladas (6 ton a mais que o Hercules). E a lista de tarefas da aeronave é enorme.

Além do transporte de equipamentos e tropas, o cargueiro militar da Embraer pode lançar cargas e paraquedistas, reabastecer outras aeronaves em voo (e também ser reabastecido), realizar missões de busca e salvamento, combater incêndios florestais e até voar para s Antártica.

Cada unidade do KC-390 é avaliada em cerca de US$ 85 milhões (cerca de 319,3 milhões). Além de suprir as necessidades da FAB, a Embraer acredita que o novo jato militar também pode ser uma das principais opções do mercado no segmento de cargueiros militares médios nos próximos 20 anos, substituindo antigas frotas de Hercules pelo mundo.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PARAÍBA (PB) - Comando da Aeronáutica chega a JP para investigar queda de avião do Le Cirque Amar


Publicada em 15/05/2019 23:20

Investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II) vão investigar a queda do avião do Le Cirque Amar, que sofreu um acidente na tarde dessa terça-feira (14), em Santa Rita. O avião, um modelo Cessna 170, caiu após decolar do Aeródromo Estância Ouro Verde. O Comando da Aeronáutica informou que os investigadores do SERIPA deslocaram-se, nesta quarta-feira (15), para a Paraíba. 

O Aeródromo Estância Ouro Verde, de onde a aeronave estava decolando e também estava fazendo os pousos, já foi palco de outra pane de avião. em setembro de 2018, o avião utilizado pelo ex-senador Cássio Cunha Lima e a senadora Daniella Ribeiro, então candidatos às eleições, realizou um pouso de emergência. 

Os investigadores do SERIPA II estão vindo ao Estado, especificamente ao local da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-ALF, "a fim de realizar a Ação Inicial" para apurar o caso. "A ocorrência foi registrada na terça-feira (14/05), no município de Santa Rita, próximo a João Pessoa (PB)", confirmou o Comando.

Ainda de acordo com o Comando da Aeronáutica, "A Ação Inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos".

De acordo com as autoridades da Aeronáutica, a investigação realizada pelo CENIPA tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

Cássio - A aeronave do modelo Seneca V utilizada por Cássio realizou um pouso forçado na manhã do domingo, dia 2 de setembro de 2018, no Clube Estância Ouro Verde em Forte Velho, município de Santa Rita.

O avião vinha da cidade de Patos (PB), com Cássio Cunha Lima, Daniella Ribeiro, Lucélio Cartaxo e Pedro Cunha Lima, e fez aterrissagem no Castro Pinto em Santa Rita, onde desembarcaram todos os políticos. Mas a aeronave decolou apenas com os pilotos com destino ao Clube Estância Ouro Verde em Forte Velho, Santa Rita, porém desceu sem o trem de pouso.

Os dois tripulantes que estavam a bordo não tiveram ferimentos.