NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Aviões históricos para fãs verem de perto


Alexandre Saconi | Publicada em 16/05/2021 04:00

Quem é fã de aviação no Brasil tem de garimpar as oportunidades para chegar perto dessas máquinas. Por aqui, existem poucos museus onde é possível ver de perto aviões e helicópteros.

Mesmo assim, dá para curtir as aeronaves expostas em diversos locais por vários estados. Veja a seguir alguns dos principais pontos para conhecer essas máquinas de pertinho (sem ser apenas no aeroporto).

Antes de ir, entre em contato com cada serviço para confirmar valores das entradas, horários e como está o funcionamento em decorrência da pandemia de covid-19.


Musal - Rio de Janeiro (RJ)

O Museu Aeroespacial (Musal) foi fundado em 1976 no Campo dos Afonsos, no Rio. Tem mais de 15 mil m² e um acervo de 137 aeronaves, algumas datadas do início do século 20.

Há réplicas do 14-Bis e do Demoiselle (ambos de Santos Dumont), além de aviões de guerra, como o caça Mirage 2000, e civis, como o Boeing 737-200 - VC-96, uma das duas aeronaves usadas pela FAB (Força Aérea Brasileira) no transporte presidencial de 1976 a 2010.

Atualmente, o Musal está fechado, mas disponibiliza experiências virtuais, onde é possível conhecer salas do museu ou "embarcar" nos aviões Demoiselle e 14-Bis, em uma experiência 360°.


Museu da Aviação Naval - São Pedro da Aldeia (RJ)

Fundado em 2000, o Museu da Aviação Naval fica localizado em São Pedro da Aldeia, a 110 km do Rio. O local tem como objetivo resgatar e preservar a memória da aviação na Marinha brasileira.

O acervo do museu conta com aeronaves que foram empregadas a bordo dos navios da Marinha. Entre os helicópteros expostos, destacam-se o Bell Jet Ranger e o SH-3 Sea King.

A base aérea de São Pedro da Aldeia é a única da Marinha e ali é possível encontrar documentos, objetos históricos, além das diversas aeronaves abertas à visitação do público.


Memorial Aeroespacial Brasileiro - São José dos Campos (São Paulo)

O Memorial Aeroespacial Brasileiro fica em São José dos Campos (SP), e é vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Aeronáutica. Muito mais que apenas aviões, seu acervo busca manter viva a memória dos projetos de ciência e tecnologia desenvolvidos no Brasil pela Força Aérea Brasileira.

O espaço total ocupado pelo memorial é de 75 mil m², e na área de exposição externa é possível conferir oito aeronaves, um radar e oito maquetes de foguetes em tamanho natural.

Ali, além do segundo protótipo do avião Bandeirante (que deu origem à Embraer) e do AT-26 Xavante (primeiro avião a jato produzido no país), é possível encontrar o primeiro protótipo da Urna Eletrônica, maquetes em tamanho natural de veículos espaciais nacionais, além do primeiro motor de carro a álcool do país.


Varig Experience - Porto Alegre (RS)

O projeto Varig Experience teve início em 2016, com a restauração do avião modelo DC-3 de matrícula PP-ANU. A aeronave pertenceu ao antigo Museu da Varig, que foi desativado em 2005, e, após reforma, passou a receber visitas em seu interior.

No local, também é possível conhecer outros materiais que pertenceram à empresa gaúcha, como a exposição de motores e o tanque de combustível do avião Super Constellation. O Varig Experience fica localizado no shopping Boulevard Laçador, ao lado do aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.


 

Museu de Bebedouro (SP)

O Museu de Bebedouro (SP), criado em 1964, foi reaberto ao público em 2017 em uma parceria com o Esplendor Clube do Carro Antigo após a sua revitalização. Antigamente, era conhecido como Museu de Armas, Veículos e Máquinas Eduardo André Matarazzo, e seu acervo foi incorporado pela prefeitura da cidade paulista.

Quem visita o local pode encontrar raridades, como o Saab 90 Scandia. Ali, também está um exemplar do T-6, primeiro avião utilizado pela Esquadrilha da Fumaça, um DC-3 que pertenceu à Varig, um helicóptero Sikorsky S-51 Dragonfly e o Gloster Meteor, que voou na Aeronáutica.

No museu, também estão em exposição diversos carros antigos e materiais bélicos. Para os fãs de futebol, o avião DC-6 da Vasp, que transportou a seleção brasileira campeã em 1958, está disponível para visitação.


Airport Events - Araraquara (SP)

Em 2012, o comandante Edinei Capistrano já havia levado um dos Boeings 737-200 que pertenceram à Vasp para a cidade de Araraquara (SP). Em 2014, ele repetiu a façanha, e incorporou mais um exemplar à sua coleção.

Hoje, ele mantém a Airport Events, um espaço particular aberto à visitação do público, que pode conhecer os dois aviões restaurados, tanto por dentro quanto por fora. Uma das aeronaves foi transformada em restaurante, e é possível alugá-las para eventos, passeios, treinamentos e gravações.


"Sucatinha" - Foz do Iguaçu (PR)

Quem viaja para Foz do Iguaçu (PR), na região da tríplice fronteira, pode conhecer um clássico da aviação brasileira que esteve em operação na FAB (Força Aérea Brasileira) por 34 anos. O FAB 2115 - VC-96, também conhecido como "sucatinha", transportou os presidentes brasileiros de Ernesto Geisel, em 1976, a Lula, em 2010, quando foi aposentado.

Atualmente, ele se encontra no heliponto da Helisul, ao lado do aeroporto de Foz do Iguaçu, na avenida das Cataratas. A visitação ao avião está fechada durante o período de pandemia, mas será reaberta nos próximos meses após uma reforma para melhorar a infraestrutura do local.

Mais informações pelo telefone (45) 3529-7474.


Memorial da FAB na Amazônia - Belém (PA)

No Memorial da FAB na Amazônia, em Belém (PA), é possível encontrar o Douglas C-47 Skytrain (versão militar do DC-3) e o helicóptero H-1H, também conhecido como "Sapão" e "Hzão" (helicóptero que ficou famoso na Guerra do Vietnã). O local mantém um amplo acervo de aeronaves marcantes e documentos da história da aviação na região amazônica.

Um dos destaques das aeronaves expostas é o PBY Catalina, um hidroavião bimotor da época da Segunda Guerra Mundial que era utilizado para voar em meio à floresta, já que conseguia pousar nos rios.

Mais informações por meio do telefone (91) 3204-9109.

 

 

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Comando Conjunto Norte auxilia na entrega de cestas básicas e kit higiene em Portel


Da Redação | Publicada em 15/05/2021 13:06

Na quinta-feira (13), militares do Comando Conjunto Norte (CCjN), desembarcaram do Navio Auxiliar “Pará” da Marinha do Brasil, em Portel, município localizado na Ilha do Marajó, para auxiliar na distribuição de 4 mil cestas básicas e itens de higiene. Ao todo, foram entregues 88 toneladas de produtos para população de baixa renda.

“Hoje eu sei que iremos jantar”, disse a senhora Nailsa Reis, 38 anos, moradora de Nova Invasão da Portelinha, comunidade localizada no município. Ela divide a pequena casa de um cômodo com mais nove familiares. A senhora Nailsa poderá fazer o prato favorito dela, feijão. A refeição será complementada com os outros alimentos da cesta, como arroz, farinha, óleo, macarrão, entre outros. No local, vivem 5 mil famílias em situação de vulnerabilidade, agravada pela pandemia da Covid-19.

As doações foram desembarcadas por militares da Marinha, do Exército Brasileiro e da Aeronáutica no mesmo dia da chegada ao município. A ação durou cerca de seis horas. Todas as cestas e caixas foram higienizadas antes de serem entregues à Prefeitura local, garantindo a segurança sanitária da população.

A entrega simbólica das cestas, ao município de Portel, ocorreu no convés do toldo do Navio Auxiliar “Pará” da Marinha do Brasil. A solenidade foi presidida pelo Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Valter Citavicius Filho, e teve a presença do prefeito do município, Paulo Ferreira, e demais autoridades locais.

Desde 3 de maio, mais de 300 militares do CCjN estão empenhados na logística e na segurança das cestas básicas e dos kits de higienes que são entregues em Portel e Melgaço, na Ilha do Marajó.

A ação, em apoio à Operação Pão da Vida, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, atende aos moradores dos municípios em situação de vulnerabilidade. Os critérios da escolha das famílias que recebem as doações são determinados pelo órgão federal em conjunto com as prefeituras dos municípios atendidos.

Essa é a terceira fase da Operação Pão da Vida. Na primeira etapa, foram distribuídos 16 mil cestas básicas e 98 mil itens de higiene nos municípios de Afuá e Chaves; na segunda, 12.500 e 194 mil itens, respectivamente, em Portel e Melgaço.

A ação está inserida no contexto da Operação Covid-19, que coordena as atividades das Forças Armadas no apoio a órgãos e agências de saúde municipais, estaduais e federais, a fim de mitigar os impactos da pandemia na população.

PORTAL AEROIN


Nova Terminal Aérea-SP: veja o que foi dito no webinar de apresentação


Murilo Basseto | Publicada em 15/05/2021 18:00

A tarde da última quinta-feira, dia 13 de maio, foi dedicada ao webinar TMA-SP Neo – a reestruturação da maior Terminal da América Lantina, transmitido ao vivo pelo canal do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) no YouTube.

Caso você não tenha visto ou queira rever, pode fazê-lo no player a seguir, ou, logo abaixo do vídeo, acompanhar um resumo do que foi explicado ao longo da apresentação. O destaque fica para o interessante Point Merge System, explicado a partir do tempo 1:32:50 no vídeo.

A abertura do webinar ficou a cargo do Chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP), Brigadeiro do Ar Eduardo Miguel Soares, que destacou o trabalho pioneiro e de alta qualidade realizado pelo efetivo do DECEA e de suas organizações.

Referindo-se especificamente à efetivação da Terminal São Paulo Neo no próximo dia 20 de maio, o Brigadeiro Miguel parabenizou o trabalho conjunto dos profissionais do DECEA, do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) e do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).

“Para mim, é um prazer estar como Chefe do SDOP num momento tão importante para o SISCEAB. Ao longo dos últimos dez, quinze anos, houve algumas modificações na circulação aérea da TMA São Paulo, sempre com o objetivo de torná-la mais eficiente e com maior capacidade de absorver os tráfegos”, comentou o Brigadeiro.

Parte integrante do Programa SIRIUS Brasil, a implantação da TMA-SP Neo reestrutura o espaço aéreo mais movimentado e complexo do país, proporcionando a otimização da circulação aérea dos principais aeroportos de São Paulo: Guarulhos, Congonhas, Campinas e São José dos Campos.

“Foram cinco anos de grande dedicação ao Projeto, entre estudos, treinamentos, deliberações e entrega de produtos, como as 213 Cartas de Navegação Aérea, voadas pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Um trabalho grandioso e que envolveu muito esforço do efetivo de todas essas organizações, empresas e instituições”,

Com relação aos benefícios deste projeto, que serão aprofundados ao longo do evento, o Brigadeiro destaca que são muitos. “O grande objetivo é aumentar a capacidade do espaço aéreo para acomodação da demanda atual e a projetada para os próximos dez anos. Estes benefícios irão contribuir significativamente para a preservação do meio ambiente, através da redução de emissão de CO2 advinda, naturalmente da redução do consumo de combustível”.

“Falar da TMA-SP Neo é motivo de grande orgulho e a certeza de que os desafios que nos movem são os mesmos que nos permitem voar cada vez mais alto”, concluiu.

Na sequência, a palavra foi passada ao Diretor Assistente de Segurança Operacional e Operações de Voo da IATA, Júlio Cesar de Souza Pereira, que trouxe à audiência um panorama das “Perspectivas para a aviação mundial”.

Impactada pela pandemia de COVID-19, a aviação global passa pela maior crise de todos os tempos, com graves consequências econômicas. Para se ter uma ideia, em abril de 2020 registrou-se uma queda de 92% nos movimentos aéreos.

A tendência de crescimento do setor está atrelada à eficácia da vacinação da população, uma vez que os sinais da retomada seguem instáveis por conta das novas ondas de contaminação.

“Mercados domésticos estavam mais acelerados na recuperação, enquanto os internacionais, especialmente os intercontinentais, seguiam sofrendo profundamente com as restrições fronteiriças”, comentou Júlio.

“Percebemos a necessidade urgente de tornar o transporte aéreo mais competitivo. No que diz respeito à infraestrutura, as atenções se voltam para as restrições de capacidade, a otimização do Espaço Aéreo e os investimentos aplicados na área. A parte de regulação pede por políticas mais harmônicas e pelo alinhamento com práticas globais, enquanto no campo da sustentabilidade, é crucial liderar o desenvolvimento de combustíveis de aviação sustentáveis e investir em novas tecnologias”, ressaltou.

“Aviação é conexão. É a alavanca para o desenvolvimento do país”, frisou o representante da IATA, pontuando, ainda, que 2021 é um ano muito desafiador. Ainda assim, o futuro é promissor. “A relevância dos aeroportos na Terminal de São Paulo é reconhecida internacionalmente, sendo a quarta maior terminal que concentra rotas domésticas do mundo”.

Júlio citou ainda como exemplos de avanços operacionais o Projeto de Setorização Vertical na Região de Informação de Voo de Brasília, coordenado pelo Grupo de Estudos para Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), e o Projeto Cardeal Nordeste.

Para apresentar o Projeto TMA-SP Neo, foi chamado o Gerente do Projeto, Major Aviador Sergio Luiz Marques Malecka.

Valorizando o trabalho conjunto das organizações participantes do Projeto, o Major Malecka citou os esforços de toda a equipe e apresentou as motivações e o desenvolvimento da TMA-SP Neo.

Iniciou evidenciando as características que tornam esta Terminal tão complexa, operando por ano, até antes da crise da pandemia, com 660 mil movimentos aéreos, transportando mais de 75 milhões de passageiros.

Além de demonstrar a complexidade das operações na Terminal, o Major Malecka destacou que tanto a Secretaria de Aviação Civil (SAC), quanto a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) apontam para o crescimento da demanda de tráfego aéreo para os próximos anos, com a retomada pós pandemia.

De acordo com o gerente do Projeto, são objetivos aumentar a capacidade do espaço aéreo, reduzir esperas e atrasos, diminuir a carga de trabalho de controladores de tráfego aéreo e de pilotos e manter os elevados índices de segurança operacional.

A última apresentação do primeiro bloco teve como tema a Capacidade do Espaço Aéreo e os Resultados do Projeto TMA SP Neo e ficou a cargo do Chefe da Seção de Capacidade do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA) e Gerente de Simulação do Projeto TMA SP Neo, 1º Tenente Esp CTA Eliseu Cavalcanti de Albuquerque.

O Tenente Cavalvanti apresentou o Serviço ATFM (Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo), que tem por meta prover a relação de equilíbrio entre a demanda de tráfego aéreo e as capacidades declaradas.

Em sua palestra, destacou procedimentos para maximizar as capacidades e os testes se Simulação em Tempo Real, realizados em 2019, com a criação de setores dedicados para sequenciamento de aeronaves – como os Setores 06, 09 e 13.

Fechando o primeiro bloco do webinar, foi realizada uma rodada de perguntas e respostas.

O segundo bloco foi dedicado às palestras mais técnicas. Sobre a atualização da Circulação Visual (VFR) com as alterações nas Rotas Visuais (REA e REH) da TMA-SP em decorrência da nova Circulação IFR, as mudanças para o aeroporto de Congonhas (SBSP) e as novas Cartas de Altitude Mínima de Vigilância (ATCSMAC), falou o Chefe da Seção de Tráfego do CRCEA-SE e Gerente de Espaço Aéreo do Projeto TMA SP Neo, 1º Tenente Esp CTA Anderson Luiz Guilherme.

Já o Adjunto da Seção de Concepção do Espaço Aéreo do ICA e Gerente de Espaço Aéreo do Projeto TMA SP Neo, 1º Tenente Esp CTA Bruno da Silveira Topini, apresentou as mudanças para os aeroportos de Campinas (SBKP) e Guarulhos (SBGR), a alteração de Aerovias e a implantação do Point Merge System.

Após as apresentações, foi realizada a segunda rodada de perguntas e respostas da audiência.

Para falar sobre o futuro da Terminal São Paulo, passo a palavra ao Comandante do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste, Coronel Aviador Chrystian Alex Scherk Ciccacio.

Apresentando sua Unidade, o Coronel Ciccacio destacou que sua abrangência corresponde a 0,4% da área de responsabilidade da Força Aérea Brasileira, ou seja, 86.133 km2.

Possui, dentre seus 36 aeródromos, 7 dos 11 mais movimentados do Brasil, além de 430 helipontos.

O Comandante mostrou a transparência do serviço prestado através dos dados compartilhados pelo site www.crcease.decea.mil.br, bem como os resultados de indicadores de desempenho e sustentabilidade.

Pesquisas de satisfação foram – e são – realizadas com pilotos que trafegam na Terminal e usufruem dos serviços prestados e os resultados são muito positivos.

Com a missão de prover os serviços de controle do espaço aéreo e telecomunicações do Comando da Aeronáutica (COMAER), bem como conduzir as aeronaves na área definida como de sua responsabilidade, o CRCEA-SE tem por valores Segurança, Disciplina, Profissionalismo, Integridade, Patriotismo e Comprometimento.

“Temos compromisso com a visão global da aviação com ação regional, com a inovação e a busca da excelência organizacional através da transformação digital e da sustentabilidade”, comentou o Coronel Ciccacio.

Destacou ainda as missões de intercâmbio operacional e a Torre Remota de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, como exemplos de pioneirismo e alta capacidade tecnológica.

Lembrou ainda do futuro, que caminha não só para o aumento das demandas de tráfego aéreo alinhadas ao desenvolvimento econômico e social do País, como também para novas formas de transporte, tais quais o eVTOL (Aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical – do inglês Electric Vertical Take-Off and Land).

Fechando o evento, o Major Malecka agradeceu a participação de todos os palestrantes e, em especial, da audiência, que ficou em torno de 250 pessoas online.

Assistindo o webinar estiveram representantes da EMBRAER; da Superintendência de Gestão da Navegação Aérea da Infraero; GRU Airport; Fundação Atech; da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR); das Companhias Aéreas LATAM, Líder Aviação; da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR); Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG); JC AVEX – Associação da Aviação Experimental no Brasil; Aces High Escola de Aviação; entre outros.

Para saber mais sobre o Projeto e acessar às respectivas Cartas Aeronáuticas, acesse a página da TMA-SP Neo no site do DECEA através do link www.decea.mil.br/tma-sp-neo.

PORTAL AEROFLAP


Asas Rotativas: Conheça os helicópteros da Força Aérea Brasileira


Gabriel Centeno | Publicada em 15/05/2021 09:00

O helicóptero é uma das máquinas voadoras mais versáteis do mundo da aviação, sendo usado em múltiplas aplicações civis e militares. Na Força Aérea Brasileira, esse tipo de aeronave se faz presente desde 1952, quando em dezembro daquele ano a FAB recebeu três Bell 47 (designados H-13), marcando o primeiro uso de helicópteros militares no Brasil.

Hoje, a organização emprega cinco modelos de helicópteros em oito esquadrões espalhados pelo país. Vamos conhecer essas aeronaves. 

Helibras H-50 Esquilo

Em serviço com a FAB desde 1986, o H-50 Esquilo tem sua origem na Europa, mas no Brasil é fabricado pela Helibras, subsidiária da Airbus Helicopters, antiga Eurocopter. É um helicóptero leve e pequeno, capaz de usar um par de metralhadoras calibre .50 BMG ou pods de foguetes de 70mm.

Atualmente, esse modelo é operado pelo Esquadrão Gavião (1º/11º GAv) na Ala 10, em Parnamirim (RN) na instrução dos aspirantes recém chegados da Academia da Força Aérea, formando os novos pilotos da Aviação de Asas Rotativas. A própria Academia mantém um Esquilo em suas dependências para missões de salvamento.

Inicialmente designado UH-50, essa aeronave também foi usada pelo Esquadrão Poti entre 1987 e 2009. 

Sikorsky H-60L Black Hawk

Um dos helicópteros militares mais famosos de todos os tempos, o Sikorsky UH-60/S-70 Black Hawk nasceu nos Estados Unidos para substituir o Bell UH-1 Huey/Iroquois. No Brasil, ele veio com o mesmo objetivo. 

A FAB recebeu seus primeiros UH-60, aqui designados H-60L, em 2007. As aeronaves substituíram os UH-1H do Esquadrão Harpia (7º/8º GAv) da Base Aérea de Manaus – Ala 8, onde ainda operam. Hoje, a FAB conta com 18 exemplares na frota, sendo operados pelos esquadrões Pantera (5º/8º GAv), de Santa Maria, e Pelicano (2º/10º GAv), de Campo Grande. 

O Black Hawk é usado principalmente em missões de busca e resgate, especialmente pelo Esquadrão Pelicano, unidade da FAB dedicada à esse tipo de operação. Além disso, também transportam tropas e material logístico.

Em 2009, os H-60L do Harpia foram usados nas buscas ao voo AF447 da Air France. Anos mais tarde, em 2013, os helicópteros do Esquadrão Pantera transportaram diversas vítimas do incêndio na Boate Kiss de Santa Maria para Porto Alegre. 

Capaz de atingir uma velocidade máxima de 295Km/h, o H-60 pode ser armado com duas metralhadoras rotativas Dillon Aero M134 Minigun, calibre 7,62x51mm. 

Helibras/Eurocopter H-36/VH-36 Caracal

Os 18 exemplares do H-36 Caracal em serviço com a FAB foram adquiridos no âmbito do Projeto HX-BR, que previa o fornecimento de 50 aeronaves do mesmo modelo à Marinha, Exército e Força Aérea. 

Sucessor dos CH-34 Super Puma, o H-36 (EC725/H225M) é fabricado pela Helibras, sendo o último membro de uma longa família de helicópteros que nasceu com o Aérospatiale SA.330 Puma, modelo que também foi brevemente operado pela Força Aérea Brasileira. 

Usado em missões de transporte de tropas, transporte logístico, transporte VIP e busca e salvamento, o Caracal se destaca por ser o único helicóptero da FAB capaz de fazer reabastecimento em voo, operação que foi certificada pela FAB em 2020 após a conclusão da Campanha de REVO com o H-36. A aeronave também pode ser armada com duas metralhadoras calibre 7,62x51mm e foi bastante usada nas operações de busca na rompimento da barragem em Brumadinho. 

O modelo é operado nos esquadrões Falcão (1º/8º), da Ala 10, e Puma (3º/8º GAv), da Base Aérea de Santa Cruz – Ala 12, e no 3º Esquadrão do Grupo de Transporte Especial, sediado na Ala 1, Base Aérea de Brasília, atuando como helicóptero presidencial. Designada VH-36, a versão VIP é totalmente modificada para o transporte do Presidente da República, tarefa antes realizada pelo VH-34 Super Puma.  

Mil Mi-35M/AH-2 Sabre

Primeira e única aeronave militar de origem russa no país, e o único helicóptero de ataque em serviço no Brasil, o Mi-35M Hind, designado AH-2 Sabre na FAB é, assim como o H-60, um dos mais conhecidos helicópteros de combate no mundo. Essa é a versão mais nova do Mil Mi-24 Hind projetado na antiga União Soviética e que segue em operação até os dias de hoje em vários países.  

São 12 unidades em serviço com o Esquadrão Poti (2º/8º GAv) da Base Aérea de Porto Velho – Ala 6, em Rondônia. As aeronaves estão em serviço desde 2010 e são facilmente reconhecidas pelo seu design e tamanho, sendo empregadas em missões de suporte aéreo, busca e resgate, interceptação de aeronaves ilícitas, patrulha de fronteiras, dentre outras.

Equipado com lançadores de chaffs e flares, supressores de calor, telêmetros, sensores térmicos e de TV, os AH-2 ainda tem as garras afiadas: são armados com um canhão GSh-23L de 23mm montado em uma torre móvel no nariz e podem usar 40 foguetes S-8 de 80mm e 16 mísseis anti-tanque 9M120 Ataka. Além disso, o Sabre ainda pode transportar oito soldados totalmente equipados e sua blindagem resiste a tiros de calibre .50 e 20mm.

Eurocopter EC-135/VH-35

Um dos modelos mais novos da frota de aeronaves VIP da FAB, os dois EC-135, designados VH-35 pela FAB, foram adquiridos como os novos helicópteros presidenciais, transportando o Presidente da República em deslocamentos mais curtos, dentro do Distrito Federal, por exemplo. 

As aeronaves chegaram em 2008 para substituir os VH-55 Fennec/Esquilo Biturbina e assim como VH-36, são operadas pelo 3º Esquadrão do GTE. 

 

MINISTÉRIO DA DEFESA


Apoio da FAB à operação da Polícia Federal

Amanhã (16), no @DomEspetacular, você confere uma reportagem completa sobre o apoio da @fab_oficial à operação da @policiafederal, que resultou na apreensão de dez aeronaves utilizadas no tráfico.

Publicada em 15/05/2021 16:37

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL RADAR AMAZÔNICO - `Operação Vida` encerra com retorno da última paciente para outro estado


Da Redação | Publicada em 15/05/2021 09:00

A ”Operação Vida” terminou nessa quinta-feira (13) com o retorno da última paciente transferida para outro estado, durante período de alta taxa de ocupação dos hospitais de Manaus, por conta da segunda onda da Covid-19. O encerramento aconteceu por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).

A paciente transferida, de 58 anos, retornou à capital após 55 dias internada em uma unidade de saúde em Santa Maria, município do Rio Grande do Sul.

Quando chegou ao Radar, nessa quinta-feira (13), através de matéria de agência de notícias, que a Advocacia Geral da União (AGU) – ler advogados a serviço do Governo Federal – está querendo garantir junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) que […]

No total, 542 pacientes foram transferidos para 16 estados, do dia 15 de janeiro a 10 de fevereiro. A operação contou com apoio do Ministério da Saúde, do Ministério da Defesa, por meio da Força Aérea Brasileira e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A secretária executiva adjunta de Políticas em Saúde da SES-AM, Nayara Maksoud, disse que a “Operação Vida” foi uma demonstração de força do Sistema Único de Saúde (SUS); e que o Amazonas também fez sua parte, quando alcançou a redução da taxa de ocupação de leitos, recebendo pacientes de outros estados com a “Operação Gratidão”.

“A ‘Operação Vida’ aconteceu no momento em que o Amazonas enfrentava a fase mais crítica da pandemia. A transferência de pacientes foi possível devido a uma forte articulação do Ministério da Saúde, FAB e Conass, onde o SUS mostrou a sua força e princípios. Após o equilíbrio de leitos, o estado realizou a ‘Operação Gratidão’, com o intuito de também contribuir com estados que se encontravam com alta taxa de ocupação e como gratidão ao que os demais estados fizeram pelo Amazonas”, explicou a secretária.

(*) Com informações da Secom-AM

Defesa.com - Atletas olímpicos da Força Aérea Brasileira são imunizados contra a COVID-19


Da Redação | Publicada em 15/05/2021 09:57

Os atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros, incluindo os atletas militares da Força Aérea Brasileira (FAB), começaram a ser vacinados a partir desta sexta-feira (14), por meio de uma ação interministerial no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), localizado no Rio de Janeiro (RJ). A imunização ocorreu também nas capitais de São Paulo (SP), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG). 

Participaram do evento o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, General de Exército André Luis Novaes Miranda; o Chefe do Centro de Capacitação Física do Exército, General de Brigada Ernesto de Lima Gil; o Diretor do Departamento de Desporto Militar e Presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, Major-Brigadeiro do Ar José Isaias Augusto de Carvalho Neto; o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Paulo Wanderley Teixeira, além do Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, e do Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Bruno Souza.

A ação promovida entre os Ministérios da Defesa, Saúde e Cidadania, em coordenação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), favorecerá também a vacinação da população brasileira. Segundo o Ministro da Saúde, o excedente das vacinas foi doado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), e será destinado ao Programa Nacional de Imunização para beneficiar a sociedade.

O Presidente do COB reiterou que a cada dose aplicada em um membro da equipe técnica, dois cidadãos brasileiros seriam imunizados. A informação trouxe mais ânimo aos atletas que estavam presentes na campanha, a exemplo do Sargento da FAB Marcus Vinícius D´Almeida, atleta da modalidade tiro com arco, além de atletas militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e atletas paralímpicos.

O Sargento Marcus Vinícius, um dos 19  atletas militares de alto rendimento da Instituição, ressaltou que neste período pandêmico, o suporte da FAB foi fundamental para manter a sua determinação e performance. “Falo por mim e pelos demais atletas da Força, que sem esse apoio institucional não seríamos profissionais no nível que somos hoje”.

O militar ainda reforçou a concentração durante os treinos no período de pandemia no mundo. “A pandemia poderia ter derrubado os meus resultados, mas com a Força Aérea ao meu lado, mantive o foco. Cuidei da minha saúde, da minha preparação física e psicológica, e consegui aumentar o desempenho. Agora, imunizado, quero fazer a minha parte e trazer uma medalha para o Brasil”, enfatizou.

A campanha de vacinação dos atletas e paralímpicos marca significativamente suas vidas e renova a esperança de dias melhores para eles e para o Brasil. Os Jogos Olímpicos de Tóquio começam no dia 23 de julho e terminam no dia 8 de agosto.

PORTAL ENFOQUE MS - Força Aérea Brasileira ativa estação radar para reforçar monitoramento da fronteira


Por Redação Enfoque Ms | Publicada em 15/05/2021 14:45

A Força Aérea Brasileira (FAB) está reforçando a vigilância e o monitoramento do controle dos tráfegos na região de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, com a instalação de novas estações radar nas cidades de Corumbá, Porto Murtinho e Ponta Porã, todas no estado de Mato Grosso do Sul.

A Estação Radar de Corumbá foi a primeira a entrar em funcionamento, inaugurada em 18 de agosto de 2020. Agora, a FAB está colocando em operação a nova Estação Radar de Porto Murtinho.

A medida dá continuidade ao processo de complementação da capacidade de vigilância aérea. A nova estação radar vai monitorar as aeronaves voando em baixas altitudes na região de fronteira e reforçar a capacidade de identificação de voos não autorizados, que são essenciais nas ações de combate ao narcotráfico. 

Os radares aumentam a capacidade de vigilância aérea na chamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida), por meio da detecção de aeronaves cooperativas e não-cooperativas, podendo alcançar um raio de 450 quilômetros, a 30 mil pés, o que corresponde a quase duas vezes a área de Mato Grosso do Sul. 

Em comunicado, o governo de Mato Grosso do Sul afirmou que o reforço no sistema de radares da Aeronáutica “será fundamental no combate ao tráfico internacional de cocaína boliviana na região de fronteira para o Brasil a partir de Corumbá”.

Somente neste ano, segundo a FAB, foram interceptadas mais de 3,5 toneladas de cocaína em voos clandestinos da Bolívia para o Brasil, por meio das unidades de caça, na maioria das vezes interceptações do Esquadrão Flecha, da Ala 5 (antiga Base Aérea de Campo Grande).

As interceptações de voos clandestinos na fronteira são feitas, em sua maioria, por aeronaves A-29 Super Tucano, com o apoio do avião-radar E-99.

Ponta Porã Informa - FAB ativa novo radar para barrar voos clandestinos do narcotráfico

A barreira será formada por rastreamento a partir de Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho.

Tião Prado | Publicada em 15/05/2021 11:00

Após a ativação da unidade de Corumbá, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea) da Força Aérea Brasileira (FAB) está colocando em operação a nova Estação Radar de Porto Murtinho. A medida dá continuidade ao processo de complementação da capacidade de vigilância aérea.  

O objetivo das ativações é aprimorar o sistema de controle dos tráfegos que voam na região de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. 

Os dois países vizinhos são os principais pontos de partida de voos clandestinos para o transporte de drogas, especialmente de cocaína.

Interceptações aéreas de aviões de pequeno porte são frequentes em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Somente no ano passado, por exemplo, foram interceptadas perto de 4 toneladas de cocaína em voos clandestinos da Bolívia para o Brasil.

As apreensões fazem parte de ações de unidades de caça, na maioria das vezes interceptações feitas pelo Esquadrão Flecha, da Ala 5 (antiga Base Aérea de Campo Grande).

Também no ano passado, duas aeronaves foram interceptadas com quase uma tonelada da droga. A primeira foi um avião monomotor que recebeu ordem para realizar pouso obrigatório em Rondonópolis (MT). 

Após a abordagem, a Polícia Federal encontrou na aeronave aproximadamente 470 quilos do entorpecente. Na segunda ação, um bimotor foi interceptado em Três Lagoas. 

A aterrissagem ocorreu nas proximidades de Dourados, depois que, ao se negar a pousar, recebeu tiros de advertência. Federais encontraram cerca de 540 quilos de cocaína. 

No mês passado, uma aeronave vinda da Bolívia e carregada com 579 kg de cocaína foi interceptada pela Força Aérea e Federal já em Porto Velho. O piloto ainda tentou fugir, pousando em uma área de pasto, mas ele acabou detido pelos policiais acionados para o apoio em solo.

As interceptações de vôos clandestinos, muitos deles a serviço do narcotráfico, geralmente são feitas por aeronaves de caça A-29 Super Tucano, com o apoio da aeronave E-99, radar que participa das atividades de controle do espaço aéreo brasileiro. 

O efeito da instalação dos radares na fronteira no combate ao tráfico de drogas pode representar um aumento no número de apreensões. Ou, na outra ponta, a existência dos radares pode diminuir a frequência de vôos transportando drogas no País.  

De acordo com informações da FAB, o sistema radar LP23SST-NG/RSM970S se destina à vigilância dos tráfegos aéreos (voo em rota), com o objetivo de facilitar o trabalho do Controlador de Tráfego Aéreo. 

Os radares aumentam a capacidade de vigilância aérea na chamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida), por meio da detecção de aeronaves cooperativas e não-cooperativas, podendo alcançar um raio de 450 quilômetros, a 30 mil pés, o que corresponde a quase duas vezes a área de Mato Grosso do Sul.  

A Força Aérea sustenta que esse sistema radar está preparado para operar 24 horas por dia, 365 dias por ano, podendo ser conectado aos Centros de Controle por meio de uma gama de meios de transmissão de dados, usando os protocolos de comunicação internacionalmente adotados. 

VIGILÂNCIA

Com a instalação dos radares de Corumbá, Porto Murtinho e Ponta Porã, o Brasil passa a contar com uma vigilância aérea que cobrirá toda a fronteira de Mato Grosso do Sul com os países vizinhos. 

Conforme informações da assessoria da FAB, a instalação da Estação Radar de Ponta Porã foi finalizada e já está em fase de aceitação, integração e homologação. A estação tem previsão de entrar em operação em junho deste ano.

Conforme o presidente da Ciscea, major-brigadeiro do ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, “a implantação de mais um sensor com tecnologia no Estado faz parte do trabalho incessante da Força Aérea Brasileira em aprimorar a sua capacidade de vigilância, controle e defesa do espaço aéreo, reforçando as ações para a manutenção da soberania e segurança nessa área”.  

A entrada em serviço desses novos equipamentos visa potencializar a identificação de aeronaves voando a baixa altura na região de fronteira, trazendo benefícios operacionais, tanto para o controle civil de aeronaves quanto para a defesa aérea, aumentando a capacidade de detecção de tráfegos não autorizados ou de emprego ilícito.

Colaborando decisivamente para o sucesso das ações de policiamento do espaço aéreo. Além de auxiliar no controle do espaço aéreo, a nova estação vai proporcionar a ampliação da vigilância aérea, com foco no centro-oeste brasileiro.

TRAJETO

A FAB, por meio da Ciscea, e a Omnisys assinaram, no fim de 2018, um contrato para o fornecimento de três radares, para as estações das localidades de Corumbá, Ponta Porã e Porto Murtinho. Os três sistemas de radar, ao custo de R$ 127 milhões, destinavam a ampliação da vigilância na fronteira do Brasil com países vizinhos. 

Segundo as informações, os locais de implantação foram escolhidos em virtude do número de aeronaves observadas entrando em território brasileiro de maneira irregular pela região.

O gerente do projeto na Ciscea, engenheiro Paulo Roberto Magalhães, explica os desafios enfrentados durante a implantação do radar: “Em 12 meses, concluímos as obras de infraestrutura, a instalação do radar, os testes de aceitação, a homologação e a integração do radar ao Centro de Controle de Área de Curitiba”. 

Conforme frisou, o resultado obtido foi possível também com o apoio do Comando Militar do Oeste (CMO), do Exército, tanto na cessão da área para a instalação do equipamento quanto na celeridade de processos.

Já o chefe da Divisão Técnica da comissão, tenente-coronel engenheiro Gustavo Erivan Bezerra Lima, destaca a evolução tecnológica dessa nova família de radares.

Aém do fato de serem produzidos no Brasil. “A finalidade principal é compor a rede de radares que prestam o serviço de vigilância em prol do Controle do Espaço Aéreo, mas que também são dotados de funcionalidades militares, específicas dos radares utilizados pela Defesa Aérea.  

Ainda segundo ele, “é importante destacar também a importância que a implantação desses radares proporciona, tanto no aspecto logístico quanto operacional, tendo em vista a existência de outras unidades similares em funcionamento no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”.