Um tripulante de um navio de bandeira Malta foi resgatado na manhã de ontem em alto-mar pela FAB (Força Aérea Brasileira) com quadro de apendicite. De acordo com as autoridades, a embarcação Istambul estava a cerca de 240 km da costa brasileira, na direção de Recife (PE).

A aeronave da FAB decolou de Parnamirim (RN) e voou até a posição do navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto homens de resgate SAR (do inglês, Search and Rescue - Busca e Salvamento) desceram até o convés do navio e içaram a vítima.

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Bayram Gulaci, 51 anos, de nacionalidade turca, apresentava quadro de apendicite aguda e precisava ser submetido a uma cirurgia. Ele foi levado para Pernambuco para receber atendimento médico especializado. Não há informações sobre seu estado de saúde.

Toda a operação da FAB durou cerca de duas horas.

No total, a tripulação do helicóptero foi formada por 11 militares, sendo três pilotos, um mecânico, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate, uma médica e um enfermeiro. Todos usaram trajes especiais para minimizar o risco de contaminação.

Diante de momentos difíceis devido à pandemia da COVID-19, a Comissão de Humanização e Cuidados Paliativo do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP), busca formas para oferecer acolhimento, conforto e motivação para os pacientes e profissionais do hospital.

A Comissão de Humanização e Cuidados Paliativos é um grupo multidisciplinar e conta com a participação de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, dentistas e farmacêuticos. A Major Médica Mariluci Flavia da Silva, coordenadora do grupo, ressaltou o objetivo da comissão: “O nosso trabalho busca a promoção de uma política institucional de sensibilização, implementação e implantação da humanização na assistência à saúde. Entendemos que a partir daí, será mais fácil para nossos profissionais desenvolverem as competências necessárias para lidar com questões físicas, psicológicas, familiares e espirituais, abordando de forma direta os medos, expectativas, necessidades e esperanças do paciente gravemente enfermo ou em fase terminal. É nosso intuito também cuidar de quem cuida, valorizar e reconhecer o imenso trabalho de cada sujeito envolvido no processo de produção da saúde do HFASP. ”

A pandemia da COVID-19 impôs mudanças na rotina de toda população e não foi diferente no HFASP. A evolução de uma doença pouco conhecida, o aumento de internações, a chegada de pacientes provenientes de diversas localidades e a ausência de visitas aos internados são alguns dos motivos que geram apreensão, sensação de insegurança e solidão, tanto para os pacientes como para os profissionais de saúde. Nesse contexto, a Comissão de Humanização e Cuidados Paliativos do HFASP tem desenvolvido diversas ações com o objetivo de minimizar esses sentimentos e tornar o hospital um ambiente mais acolhedor.

Mensalmente, a primeira quarta-feira é o dia em que os pacientes, que fazem aniversário no mês, recebem um caloroso “parabéns” da equipe, acompanhado de um bolo cedido pelo Grupamento de Apoio de São Paulo (GAP-SP). É um momento de alegria e comemoração pela vida, como relatado pela paciente Sra. Maria Nailde de Oliveira, uma das aniversariantes do mês de abril: “ Eu nem esperava e veio aquela festança, todo mundo batendo palma e cantando parabéns, com um bola muito bonita e enfeitada, que levarei pra casa e reservarei em um cantinho muito especial.”

Outra forma de levar ânimo aos pacientes são as mensagens motivacionais colocadas diariamente nas bandejas do café da manhã, preparadas cuidadosamente pela Seção de Nutrição e Dietética e encaminhadas às unidades de internação. A Tenente Nutricionista Claudynne Carvalho de Araújo Leite, membro da Comissão de Humanização e Cuidados Paliativos comentou sobre a reação dos pacientes: “Já ouvimos relatos de pacientes que ficaram felizes e esperando qual seria a mensagem do dia seguinte”. 

Pensando nos pacientes internados que não podem receber visitas, a Comissão atua como um elo de aproximação com a família, que envia fotos e cartas direcionadas ao paciente. 

As mensagens são lidas e colocadas ao lado dos leitos, juntamente com as fotos, e encorajam os pacientes no processo de recuperação, como relatou o 3S R1 Norberto Cardoso emocionado: “Fiquei muito contente e não esperava receber a mensagem da minha filha e a foto da minha família. Eu achei muito bonito! Me incentivou muito a melhorar e a lutar contra a COVID. Só tenho a agradecer ao HFASP e aos profissionais! Muito obrigado mesmo! ”

Nesse momento singular, a atenção da comissão também se volta para a equipe de profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate a pandemia. A preocupação com a saúde mental e o desgaste emocional têm suscitado a realização de ações direcionadas para motivação e valorização do efetivo do HFASP. Uma dessas iniciativas foi a organização de apresentação musical, que contou com a participação da Sargento Thuane Rodrigues dos Santos, do Centro de Estudos e Projetos de Engenharia da Aeronáutica (CEPE) e do Sargento Denys William Rodrigues Cunha, do Grupamento de Apoio de São Paulo (GAP-SP). Com voz e violão, os militares percorreram setores do hospital (seguindo todas as normas de cuidado relacionadas à prevenção da COVID-19) e levaram alegria e emoção aos pacientes e profissionais.

Além disso, como forma de reconhecer e valorizar o trabalho da equipe que presta assistência, os pacientes tem a oportunidade de escrever uma carta para o profissional que lhe atendeu durante o período de internação. A mensagem de agradecimento é lida e entregue ao profissional pela comissão.

A entrega de bombons com mensagens motivacionais e a preparação de um espaço, que permite um breve descanso da intensa rotina dentro da UTI COVID, também foram propostas da comissão, que levaram um alento para os profissionais que se dedicam incansavelmente para salvar vidas. 

A Tenente Fisioterapeuta Juliana Martins Rocha do Nascimento, membro da Comissão e uma das principais responsáveis pela concretização dessas ações, comentou sobre a motivação para o desenvolvimento desse trabalho: “Os momentos difíceis vividos durante a pandemia também são uma grande oportunidade de praticarmos a empatia. Colocar-se no lugar do outro é a essência desta comissão. Por meio de ações simples, tentamos fazer a diferença na vida das pessoas e fortalecer um dos importantes valores institucionais do HFASP, que é a HUMANIZAÇÃO”.

O Comando Aéreo Sul (V COMAR) foi reativado, nesta sexta-feira (16), na cidade de Canoas (RS). Com uma trajetória de 75 anos de história, terá jurisdição e missão de representar o Comando da Aeronáutica (COMAER) nos três estados da região Sul do País. A cerimônia militar foi presidida pelo Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, e contou com a presença de Oficiais-Generais da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira (FAB), além dos Comandantes, Chefes, Diretores e Prefeitos das Organizações Militares subordinadas ao Comando Aéreo Sul.
Na ocasião, houve, ainda, a transmissão de cargo de Comandante da Ala 3, do Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani ao Coronel Aviador Luciano Cantuária Pietrani. Na sequência, o Brigadeiro Bellintani foi empossado no cargo de Comandante do Comando Aéreo Sul. “A data de hoje se reveste de grande importância para a Guarnição de Aeronáutica de Canoas, no contexto do aprimoramento da reestruturação. O V COMAR trabalhará em prol da melhoria contínua por meio da supervisão administrativa e incrementará a representação do Comando da Aeronáutica em toda a região Sul do Brasil”, destacou o Oficial-General.

Para o novo Comandante da Ala 3, Coronel Pietrani, o ambiente operacional e a cultura organizacional alinham-se perfeitamente com o que se espera do aprimoramento da reestruturação da FAB. “Após cumprir minha missão como Chefe do Estado-Maior da Ala 3, tive a honra e o privilégio de ter sido designado para assumir o cargo de Comandante desta jovem, mas já consagrada, Organização Militar. Estou ciente e preparado para os desafios que me esperam, pois contarei com homens e mulheres de alto nível, prontos para o trabalho e para o combate”, destacou o Comandante da Ala 3.

A reativação do V COMAR cumpre a Diretriz do Aprimoramento da Reestruturação do COMAER, cujos objetivos são separar as atividades administrativas das operacionais, elevar o nível de prontidão operacional e a capacidade de dissuasão, além de restabelecer a representatividade da FAB na região Sul.

Comandantes

O Brigadeiro Bellintani possui MBA em Administração e em Gestão de Processos, além de diversos cursos operacionais. Dentre os principais cargos exercidos em sua carreira estão o de Comandante do Esquadrão Escorpião (1º/3º GAV); Comandante da Base Aérea de Boa Vista; Adido Aeronáutico na Inglaterra e na Noruega; Comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR); e Comandante da Ala 3.

O novo Comandante da Ala 3, Coronel Pietrani, foi Chefe da Seção de Controle e Operações Aéreas Militares, na Base Aérea de Santa Cruz; Chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos no Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA); Operações do Esquadrão Escorpião (1º/3º GAV); Comandante do Esquadrão Pacau (1º/4º GAV); Chefe da Seção de Doutrina da Terceira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica; e Chefe do Estado-Maior da Ala 3, dentre outras funções.

Histórico do V COMAR

Nove meses após a criação do ministério da Aeronáutica, no dia 25 de outubro de 1941, foram criadas as Zonas Aéreas com a missão de exercer autoridade militar direta sobre todas as forças, serviços, estabelecimentos e atividades aeronáuticas, dentro dos limites geográficos e do espaço aéreo a elas correspondentes.

Em novembro de 1973, com a evolução da atuação da FAB, as Zonas Aéreas passaram a ser denominadas de Comandos Aéreos, e pela portaria nº 125-GM3, de 4 de dezembro de 1973, foi então ativado o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), anteriormente denominado “4ª Zona Aérea” e “5ª Zona Aérea”.

Ao longo da história do V COMAR, diversas unidades foram criadas sob sua jurisdição, em virtude da evolução da atuação da FAB. Assim, os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul chegaram ao século XXI sediando mais de 30 unidades de aeronáutica.

O QG do V COMAR, com o transcorrer dos seus 75 anos, desempenhou funções administrativas de apoio às unidades operacionais, bem como coordenou as relações institucionais com a comunidade e órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário até o ano de 2016. Reativa-se em 2021, como parte da segunda fase do aprimoramento da reestruturação, com a nomenclatura de COMANDO AÉREO SUL.

Agência Força Aérea