NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

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PORTAL R7


Pressa contribuiu para queda de avião do Bradesco, diz Cenipa

Pressa e falha de procedimentos são apontados como fatores que resultaram na queda da aeronave do banco em uma fazenda de MG em 2015

Márcio Neves, Do R7 | Publicada em 21/05/2019 05:00

A pressa dos pilotos para decolar foi apontado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) como um dos fatores determinantes para a queda de um avião que transportava executivos do Banco Bradesco em novembro de 2015, em Minas Gerais. Nenhum dos passageiros ou tripulantes sobreviveu ao acidente.

"De acordo com os dados do CVR [Gravador de Voz], percebeu-se uma possível pressa da tripulação para que a decolagem ocorresse, mesmo tendo sido verificado que o sistema de compensação longitudinal da aeronave não funcionava adequadamente", diz o relátorio final do acidente com a aeronave, publicado nesta segunda-feira (20).

A aeronave, um Cessna Citation de prefixo PT-WQH, caiu 25 minutos após decolar do aeroporto de Brasília, após uma falha no sistema profundor da aeronave, responsável  por fazer o avião subir ou descer, alterando o ângulo de ataque. Entre a falha e o choque do avião foram 1 minuto e 9 segundos, em que a aeronave colidiu com o chão a mais de 500 km/h.

Segundo o relatório, devido a uma eventual pressa os pilotos ignoraram procedimentos no preparo da decolagem que não teriam permitido identificar que havia uma pane no sistema, considerado fundamental para a segurança do avião.

Além disto, o Cenipa apontou outros 10 itens que podem ter contribuído para o acidente, um deles foi uma manutenção no sistema relacionado ao que apresentou a pane durante o voo e que não teria sido testado corretamente.

Após a investigação, que contou com auxílio de investigadores americanos, foram geradas três recomendações: melhorar os registros de manutenção de aviões; manter registro de voos de testes, principalmente após manutenções; mudanças no manual de voo; e revisões na certificação feita pelos americanos, quanto a alguns equipamentos do modelo da aeronave.

Ainda segundo o órgão, a investigação não tem objetivo de identificar culpados ou responsabilidades, mas é considerado por especialistas em aviação, como fundamental para que erros não se repitam e ajudem a prevenir novos acidentes.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Ministro da Defesa cumprimenta atletas militares que ganharam o mundial de revezamento no Japão


Por Júlia Campos | Publicada em 20/05/2019 19:30

Brasília, 20/05/2019 - O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, recebeu nesta segunda-feira (20), os atletas brasileiros medalhistas de ouro no Campeonato Mundial de Revezamento masculino 4x100 em Yokohama, no Japão. A equipe, que trouxe o primeiro lugar inédito para o Brasil na modalidade, é formada pelos militares integrantes do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa, os sargentos Paulo André de Oliveira, da Marinha; Rodrigo Nascimento e Vitor Hugo Mourão, do Exército Brasileiro; Jorge Vides e Derick Silva, da Força Aérea.

A equipe venceu a final do Mundial com o tempo de 38,05 segundos. Esta foi a melhor marca do mundo nesta temporada, superando a equipe dos Estados Unidos por 2 centésimos (38,07). “Eu fiquei muito emocionado com o final da prova. Entendo pouco, mas acredito que foi tecnicamente perfeito, pois sei que não é só velocidade. Esse resultado fantástico vem coroar o trabalho da Confederação Brasileira, dos clubes e do PAAR”, destacou o ministro da defesa durante os cumprimentos aos atletas. Na ocasião, também estiveram presentes o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Warlindo Carneiro da Silva Filho, o atleta da marcha atlética sargento da Aeronáutica Caio Bonfim e o treinador da equipe, Luiz Felipe de Siqueira.

Na classificação geral, com apenas três equipes, o Brasil terminou em sexto lugar, com 16 pontos, ficando à frente de equipes tradicionais como a China, Itália, França e Grã-Bretanha. De acordo com o 3º sargento do Exército Rodrigo Nascimento, é "gratificante colocar o Brasil no primeiro lugar" e, assegura que sem a ajuda das Forças Armadas o ouro não seria possível. "Esse apoio é essencial para garantir o rendimento. Manter um atleta é caro e se não fosse o PAAR, não conseguiria chegar até aqui", afirmou.

Na competição 4x100m feminino, o Brasil terminou na quarta colocação, com 43,75, ficando atrás somente dos Estados Unidos (43,27), da Jamaica (43,29) e da Alemanha (43,68). A equipe foi formada pelas atletas Ana Carolina Azevedo, Lorraine Martins, Franciela Krasucki e Vitória Rosa. As atletas Lorraine e Vitória são militares do PAAR. "Foi minha primeira seleção adulta, estar ali com meninas mais experientes foi uma experiência incrível. Agora é treinar para revezamento e dar o nosso melhor", disse Lorraine. Com esses resultados as equipes masculina e feminina classificaram-se para o Campeonato Mundial de Doha, no Catar, que acontecerá no final de setembro.

7JMM

Em outubro ocorrerá os 7º Jogos Mundiais Militares, na China. O evento é uma oportunidade de classificação para as Olimpíadas de Tókio em 2020. De acordo com o 3º sargento da Marinha Paulo André Oliveira, “2019 é um calendário cheio por ser ano pré-olímpico e toda equipe vai se preparar e se dedicar para trazer mais uma medalha para o Brasil".

O diretor do Departamento de Desporto Militar, General Jorge Antônio Smicellato, afirmou que a expectativa é que a delegação Brasileira fique entre as três melhores da competição. "Essa medalha de ouro no revezamento nos mostra que o grupo nacional está em caminho muito bom. Além disso, uma equipe com militares integrantes do PAAR indica que nós vamos ter um excelente desempenho nos Jogos Mundiais Militares".