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PORTAL G1


Bolsonaro prorroga por mais 30 dias uso de Forças Armadas no combate a queimadas na Amazônia


Publicada em 20/09/2019 16:40

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto nesta sexta-feira (20) para prorrogar até o dia 24 de outubro a atuação das Forças Armadas no combate às queimadas na Amazônia.

O envio das tropas à região completa um mês na próxima terça (24), quando venceria o decreto original. O governo federal admite a possibilidade de manter os militares na Amazônia até novembro, quando, em geral, termina a temporada mais seca.

O decreto de prorrogação foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União", e mantém todas as regras da chamada Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ambiental. As tropas podem atuar, inclusive, em áreas de fronteira, em terras indígenas e em unidades federais de conservação ambiental.

Essa ajuda está disponível para a chamada Amazônia Legal, que inclui os sete estados da Região Norte, o norte do Mato Grosso e o oeste do Maranhão.

Custo alto

Na última semana, enquanto ocupava o cargo de presidente em exercício, o vice-presidente da República Hamilton Mourão informou que o envio das Forças Armadas à Amazônia tinha um custo alto: R$ 1,5 milhão por dia.

Nesta semana o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes validou o acordo para utilização do fundo bilionário da Petrobras – de cerca de R$ 2,6 bilhões. Metade do valor será direcionada para ações na Amazônia, sendo R$ 630 milhões para administração pela União de ações de operações de GLO e outros institutos.

Até esta sexta, o governo ainda avaliava a situação de outros biomas, além da Amazônia, que também sofriam com a alta de queimadas na época de estiagem. A região de cerrado da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, e as áreas de Pantanal, no Mato Grosso do Sul, estão entre os ecossistemas mais afetados na última semana.

Nos dois casos, os governos locais decretaram situação de emergência e pediram ajuda pontual das Forças Armadas no envio de aeronaves e equipes. Até o momento, o governo federal não informou se pretende estender a Garantia de Lei e da Ordem para essas áreas

Avião da FAB entrega itens e veículo para equipar agentes de combate a queimadas, no AP

Aeronave chegou nesta sexta-feira (20) com materiais para auxiliar Ibama, Corpo de Bombeiros e Exército na solução dos incêndios.

Por Caio Coutinho, G1 Ap — Macapá | Publicada em 20/09/2019 22:09

Um avião Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), aterrissou no início da noite desta sexta-feira (20) no Aeroporto Internacional de Macapá carregado de equipamentos para combate a incêndios e um veículo, vindos de Brasília. O carregamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e será doado ao Corpo de Bombeiros do Amapá.

Quase 100 agentes poderão se armar contra o incêndio. Ao todo, são 50 bombas costais rígidas, 50 balaclavas, 50 luvas e 50 abafadores que, de acordo com o comandante dos Bombeiros, tenente Wagner Coelho, serão separados e destinados com urgência às frentes de combate.

“A operação nos faz confeccionar e pedir novos equipamentos, mas isso demora e precisamos de rapidez, por isso foi feita a solicitação para o Ibama. Então, esse auxílio vai reforçar nossas equipes aqui na capital, quanto nas bases avançadas do interior”, explica.

O comandante alerta que durante o verão o cuidado deve ser reforçado, pois a vegetação está seca e qualquer fagulha, como uma bituca de cigarro, pode provocar um incêndio. Ele reforça que mais 200 abafadores estão sendo confeccionados.

Segundo a superintendente do Ibama no Amapá, Marinete Pantoja, o veículo dará suporte ao instituto para o carregamento de material e os equipamentos serão doados para os Bombeiros, para que possam combater o fogo com mais eficácia em conjunto a outras entidades.

“O Ibama recebeu a solicitação, pois o estado está preparado para incêndios urbanos, e não florestais, por isso nosso dever é capacitar e auxiliar para que outras entidades possam trabalhar em conjunto no combate ao fogo”, finaliza.

Pista principal do Santos Dumont será reaberta neste sábado após reforma

Azul e Latam anunciaram retomada dos voos neste sábado do aeroporto. Manutenção custou R$ 9 milhões e acabou dentro do prazo previsto, segundo a Infraero. Nova obra só deve ser necessária dentro de dez anos.

Por G1 Rio | Publicada em 21/09/2019 04:03

A pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, será reaberta neste sábado (21) a partir das 6h, após ficar quase um mês interditada para obras.

As companhias Azul e Latam anunciaram a retomada dos seus voos do terminal neste sábado. A Gol ainda não vai voar e nem pousar no Santos Dumont nos próximos três dias.

Em nota, a Gol informou que os voos de sábado, domingo e segunda ( 21 a 23 ), com saída e chegada do Santos Dumont, ainda serão direcionados para o Aeroporto Antônio Carlos Jobim, o Galeão.

Segundo o comunicado da Gol, a decisão está mantida até que as autoridades aeronáuticas tenham uma definição sobre a liberação da pista do terminal com todas as condições tanto para operação em pista seca quanto molhada.

A companhia informa que quando as confirmações ocorrerem a empresa trabalhará no planejamento de seus voos para os próximos dias e fará a comunicação aos passageiros.

A Azul anunciou o primeiro voo para 6h15. Ao todo, a Azul terá 55 voos diários no Santos Dumont para 12 cidades brasileiras.

Em nota, a Latam informou que os passageiros estão sendo informados sobre o retorno das operações no Santos Dumont, que foram transferidas para o Galeão desde o dia 24 de agosto.

Além disso, a companhia continuará oferecendo transporte em ônibus gratuito de hora em hora para os passageiros entre os dois aeroportos nos próximos 30 dias.

Obra no prazo

A manutenção custou R$ 9 milhões e foi concluída dentro do prazo, segundo a Infraero. A pista mede 1.323m x 42m e foi inteiramente restaurada.

Diariamente, mais de 200 voos foram transferidos para o Aeroporto do Galeão, na Zona Norte. Durante as obras, a pista auxiliar continuou disponível para as operações.

Manutenção após 10 anos

Ainda de acordo com a Infraero, a expectativa é que a pista não precise de novas obras pelos próximos dez anos.

O último fechamento ocorreu em 2009, quando o aeroporto também funcionou somente com a pista auxiliar.