NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


AGÊNCIA BRASIL


Governo quer explorar Base de Alcântara comercialmente, diz Pontes


Akemi Nitahara | Publicada em 22/03/2019 17:55

O acordo assinado esta semana com os Estados Unidos para Salvaguardas Tecnológicas (AST) é um passo importante para que o Brasil transforme a base de lançamento aeroespacial de Alcântara, no Maranhão, em um centro comercial, o que “vai ser muito bom para o Estado e para a região”, disse hoje (22), o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Segundo o ministro, o objetivo é fazer de Alcântara o que foi feito no Centro Espacial John F. Kennedy, no Cabo Canaveral, Ilha Merritt, nos Estados Unidos. De acordo com Pontes, a exploração comercial da base de lançamento conseguiu retomar a economia local, após as dificuldades enfrentadas com o fim do programa do ônibus espacial da Nasa.

“Ali fazia o recolhimento, manutenção e decolagem do ônibus espacial. Quando acabou aquilo, perdeu um monte de emprego lá dentro, perdeu o shopping, as cidades afundaram, quase que virou uma cidade fantasma. Quando virou um centro comercial, aquilo reergueu. O pessoal está com uma qualidade de vida excelente, tem muita riqueza no entorno”.

O ministro adiantou que o governo está preparando um plano para incentivar a formação de profissionais e a geração de empregos em Alcântara. A intenção é preparar profissionais “para trabalhar no centro e nas empresas que vão trabalhar no centro, ajudar no crescimento de empresas, startups locais, que podem trabalhar com o centro também. Isso tudo aumenta a riqueza local, a qualidade de vida local, e assim por diante, é a única maneira de fazer isso funcionar bem”.

Um relatório técnico sobre o uso comercial de Alcântara foi publicado no ano passado, produzido pelo Programa Espacial Brasileiro e pela Agência Espacial Brasileira. Na conclusão, o texto aponta a janela de oportunidades que pode ser aproveitada com a infraestrutura já instalada no Centro Espacial, mas destaca que a operação comercial deve ocorrer por um curto período de tempo, tendo em vista que a concorrência está crescendo com a instalação de “novos spaceports em diversas localidades do globo”. O texto destaca também a necessidade de se definir a modelagem institucional para a gestão e as questões jurídicas envolvidas.

Acordo de salvaguarda

Pontes disse que as informações que estão sendo divulgadas sobre o acordo de salvaguarda estão incorretas. Segundo o ministro, não será permitido que os Estados Unidos lancem foguetes do Brasil, muito menos mísseis. “Não é permitido, pelo acordo ou qualquer definição daqui, lançar qualquer tipo de míssil, isso não existe. Ali o uso é civil, pacífico”.

“Não é ‘o Brasil está autorizando os Estados Unidos a lançar foguete aqui’. Não tem nada disso. É ‘os Estados Unidos estão autorizando o Brasil a lançar foguetes ou satélites de qualquer empresa e qualquer país que tenham componentes americanos’. Em troca, a gente garante que vai preservar essa tecnologia, para não deixar roubar”, afirmou o ministro, adiantando que o Brasil deve firmar acordos semelhantes com o Japão e Israel, entre outros países.

Na próxima semana, o ministro participa de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para dar mais detalhes sobre o acordo, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.

Coppe

O ministro Marcos Pontes ministrou a aula inaugural no Coppe-UFRJ e conheceu alguns projetos desenvolvidos pelo instituto, como o trem de levitação magnética Maglev-Cobra, desenvolvido pelo Laboratório de Aplicações de Supercondutores; o ônibus híbrido elétrico-hidrogênio; a parceria com a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern); o Laboratório Oceânico, que tem o maior tanque para pesquisa oceânica do mundo; e a tecnologia de dessalinização por membranas, desenvolvida pelo Laboratório de Processos de Separação com Membranas e Polímeros.

PORTAL DEFESANET


SAAB na LAAD 2019


Publicada em 22/03/2019 11:50

A SAAB estará presente na edição de 2019 da LAAD International Defence and Security com seu amplo portfólio de soluções para a terra, o ar e o mar.

Além da réplica em tamanho real e do simulador do caça Gripen, os visitantes poderão conhecer as soluções navais, como o navio de contramedidas de minagem (MCMV) e o sistema de gerenciamento de combate 9LV; as soluções terrestres como o Sistema de Baixa Altura Telecomandado RBS 70 NG, além do portfólio de Treinamento e Simulação que inclui simulação viva e virtual.

Com forte confiança no país, vislumbrando reforçar sua relação de longo prazo e sólida com o Brasil e a América Latina, a LAAD, que acontece entre os dias 2 e 5 de abril, no centro de exposições Riocentro no Rio de Janeiro, é considerada pela SAAB um importante espaço para encontrar potenciais parceiros e clientes.

Além disso, a feira é também uma importante arena para discutir o futuro da indústria de defesa e segurança na região, principalmente num momento em que ocorrem muitas mudanças de cenários em todo o mundo.

“A América Latina é uma região estratégica para a SAAB, com grande potencial de mercado. Mas, mais do que isso, tem uma potencialidade imensa para grandes parcerias. Além de fornecer produtos e serviços, buscamos desenvolver, em parceria com as empresas nacionais, a indústria de defesa local, a exemplo do que já ocorre no Programa Gripen brasileiro”, aponta Marianna Silva, diretora geral da SAAB no Brasil.

Como uma empresa completa de defesa e segurança, a SAAB vai levar, para seu estande, uma ampla gama de produtos altamente tecnológicos para atender às necessidades das três forças: Marinha, Exército e Aeronáutica.

Algumas dessas soluções já estão em uso na América Latina como o RBS 70, Sistema Míssil de Baixa Altura Telecomandado e a nova geração da solução, o RBS 70 NG, recém adquirida pelo Exército Brasileiro, além de soluções para treinamento e simulação, cujo primeiro contrato de treinamento Vivo na região foi assinado pela Marinha do Brasil, em 2007, para o fornecimento de simuladores de armamento portátil.

Os visitantes da feira também poderão fazer fotos no cockpit da réplica em tamanho real do Gripen e visitar o simulador de voo do caça adquirido pela Força Aérea Brasileira.

Dentre os produtos que a SAAB apresentará na LAAD, estão:
 
·         Caça Gripen, incluindo réplica em tamanho real e simulador
·         Navio de contramedida de minagem MCM
·         Sistemas de radares naval
·         Família de radares de superfície
·         Sistemas de controle de armas
·         Veículo submarino operado remotamente Double Eagle
·         Sistema de gestão de combates 9LV
·         Sistema de mísseis antinavio RBS 15
·         Sistema Míssil de Baixa Altura Telecomandado RBS 70 NG
·         Soluções para treinamento e simulação
 
A SAAB apresentará suas soluções no Pavilhão 3, estande J.10

OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - Por que a Força Aérea dos EUA deve comprar o Super Tucano?

A aeronave A-29 Super Tucano vem se firmando como a escolha de várias nações para missões de ataque leve e ISR.

Fernando Valduga | Publicada em 22/03/2019

O programa da Força Aérea dos EUA para adquirir uma aeronave de ataque leve parece estar suspenso indefinidamente. Uma questão que contribuiu para a decisão de cancelar sua aquisição planejada e reabrir o experimento OA-X com plataformas alternativas foi a incerteza em relação à demanda internacional por uma plataforma de ataque leve. No entanto, o mercado internacional parece ter feito a sua escolha. O A-29 Super Tucano, construído por uma equipe liderada pela Sierra Nevada Corporation e pela Embraer, está vencendo todos os concorrentes possíveis.

Em um movimento que surpreendeu a indústria aeroespacial, especialistas em defesa e até mesmo alguns dentro de seu próprio serviço, a liderança da Força Aérea dos EUA anunciou em meados de janeiro que estava adiando indefinidamente sua competição para adquirir uma aeronave de ataque leve. Em vez de ir adiante com uma aquisição competitiva entre as duas aeronaves que passaram com sucesso nos dois anos de experiência, o A-29 Super Tucano e o AT-6B, a Força Aérea dos EUA anunciou que não estava pronta para fazer uma seleção e pretendia continuar o experimento com a possível inclusão de outras plataformas. Algo confuso com sua estratégia recém-anunciada, a Força Aérea dos EUA declarou que iria adquirir imediatamente três aeronaves A-29 e AT-6B e até 24 aeronaves adicionais, tipos ainda desconhecidos, nos próximos cinco anos.

Uma das questões que levou a Força Aérea dos EUA a adiar sua aquisição planejada foi a incerteza em relação à demanda internacional por uma aeronave de ataque leve. Esta não foi uma preocupação pequena, dadas as afirmações repetidas da Força Aérea dos EUA de que o valor primário de uma plataforma de ataque leve seria seu papel em elevar as capacidades dos países parceiros, criando uma rede ISR global centrada em um sistema comum de comunicação e compartilhamento de dados. A Força Aérea dos EUA agora diz que pretende realizar uma pesquisa de mercado global para determinar as preferências dos parceiros por uma aeronave de ataque leve.

Um estudo da demanda global por aeronaves de ataque leve pode ser desnecessário. Uma aeronave já aparece em seu caminho para dominar o mercado. Este é o A-29 Super Tucano. O robusto Super Tucano acionado por um motor turboélice é perfeito para os requisitos operacionais, ambientes físicos e limitações orçamentárias dos países parceiros dos EUA. O Super Tucano é atualmente operado como uma plataforma de ataque leve / ISR por mais de uma dúzia de países incluindo Angola, Brasil, Burkina Faso, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, Gana, Honduras, Indonésia, Mali, Mauritânia, Filipinas e Senegal.

O A-29 foi construído precisamente para o tipo de conflitos e ambientes operacionais relevantes para a maioria dos parceiros dos EUA. Com base em uma licitação competitiva, em 2013, a Força Aérea dos EUA concedeu um contrato para o A-29 a ser fornecido à Força Aérea Afegã (AAF). Baseado na comprovada aeronave Embraer EMB-314 Super Tucano, o A-29 é uma aeronave relativamente simples, robusta e movida a hélice, capaz de operar a partir de aeródromos austeros.

No entanto, o A-29 é equipado com avançados sensores eletro-ópticos, aviônicos modernos, um designador de alvos a laser, um canhão de 20mm, duas metralhadoras de 12,7mm e a capacidade de transportar uma ampla variedade de munições, incluindo bombas guiadas com precisão. Uma das armas mais eficazes é o Sistema Avançado de Armas de Precisão da BAE Systems, um foguete de 70 mm guiado a laser com uma precisão de cerca de 1 metro.

A equipe da Sierra Nevada / Embraer também está fornecendo treinamento para pilotos afegãos e mecânicos, estações de planejamento de missão, sistemas de missões de missões, peças de reposição, ativação da base do Afeganistão, pesquisas de campo e suporte para certificação de voo.

O A-29 Super Tucano é barato de adquirir e barato de operar. A aeronave básica é vendida por cerca de US$ 10 milhões, embora o preço aumente para cerca de US$ 11 milhões, com a adição de treinamento e suporte logístico. A variante A-29 está estimada em um custo entre US$ 20 e 30 milhões, mas isso inclui equipamentos especializados, peças de reposição e suporte operacional. O Super Tucano custa cerca de US$ 1.000 por hora voada. O custo de operar para a A-29 é certamente maior, considerando seus sistemas de aviônica e missão mais sofisticados, mas mesmo com o dobro do custo por hora de voo do Super Tucano, ainda é uma barganha para países parceiros com restrições orçamentárias.

O A-29 começou a operar no Afeganistão em 2016. Doze aviões foram entregues, sete estão nos EUA para treinamento e outros seis serão fornecidos para a AAF até o final da década. Em última análise, a Força Aérea Afegã terá aproximadamente 28 A-29s. Nos últimos dezoito meses, os A-29s afegãos realizaram centenas de missões em todo o país, inclusive em altas altitudes e em regiões com temperaturas extremas. Os mantenedores afegãos, treinados nos EUA, demonstraram uma capacidade crescente de suportar um alto ritmo operacional. É provável que, com o tempo, aeronaves adicionais sejam compradas para permitir que a AAF forneça apoio aéreo em todo o Afeganistão.

O Afeganistão não é o único país a ver o A-29 como a solução para seu requisito de ataque leve. O Líbano tomou posse de seis A-29s. Outra dúzia está em ordem para a Nigéria. Outros estão negociando a aquisição do A-29 Super Tucano. Existe ainda a possibilidade de que o A-29 Super Tucano possa encontrar um lugar em partes da Europa onde possa ser empregado de forma flexível para missões de vigilância / ataque leve contra grupos insurgentes ou, armados com avançadas armas antitanque, participem de um conflito maior.

A Força Aérea dos EUA está bem dentro dos seus direitos de fazer uma pesquisa de mercado para descobrir o que os países parceiros querem no caminho de uma plataforma de ataque leve. Mas com base no modo como muitos desses países já votaram com seus recursos orçamentários de defesa, a pesquisa pode ser breve. É difícil ver qualquer outra plataforma derrubando com sucesso o A-29 Super Tucano de sua posição já dominante no espaço ataque leve / ISR.

MIDIA NEWS - Força Aérea Brasileira realiza exposição em Várzea Grande

A programação da exposição, conta ainda com um Seminário sobre ‘Segurança operacional de voo na região de Cuiabá’

Publicada em 22/03/2019

Para celebrar os 60 anos do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo em Cuiabá, a Força Aérea Brasileira está realizando uma exposição, com peças de avião, simuladores, aeromodelos, entre outros itens ligados à aviação. O evento acontece no Várzea Grande Shopping, até o dia 24. 

A programação da exposição, conta ainda com um Seminário sobre ‘Segurança operacional de voo na região de Cuiabá’, que acontece nesta sexta-feira, a partir das 14h, pilotos e comunidade aeronavegante participam do evento. 

No sábado pela manhã, a exposição recebe a vista de membros do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e à tarde integrantes da Associação de Diplomatas da Escola Superior de Guerra. 

O evento conta com parceria do Várzea Grande Shopping, Aeroclube de Cuiabá com exposição de aeromodelos; Curso de Ciências Aeronáuticas da UNIC, com disponibilização de peças de avião e ainda do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo – CINDACTA 1, que disponibilizou um simulador para a exposição.

Vale ressaltar que a Força Aérea Brasileira faz o controle e vigilância de todos os voos no país. A partir do momento que uma aeronave “fecha as portas”, avião, pilotos, comissários e passageiros estão sob os cuidados da FAB. 

A exposição é gratuita e aberta ao publico, sendo sexta e sábado das 10h às 20h e no domingo, às partir das 14h.