NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Esquadrilha da Fumaça faz apresentação em Catanduva

Evento começa a partir das 15h30 de sábado (28) e faz parte das festividades de 104 anos da cidade.

G1 Rio Preto | Publicada em 22/05/2022 10:05

Catanduva (SP) vai receber no próximo sábado (28) uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

De acordo com a prefeitura, a concentração será realizada nas proximidades do Aeroclube. O evento começa a partir das 15h30 e faz parte das festividades de 104 anos da cidade.

Utilizando as aeronaves North American T-6, a Esquadrilha da Fumaça surgiu da iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica.

Nas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os Cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem militar.

Desde então, a Esquadrilha da Fumaça segue encantando gerações por onde passa.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Aviação de Patrulha completa 80 anos


Agência Força Aérea | Publicada em 22/05/2022 10:06

Vigiar e proteger, 24 horas por dia, uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados. Essa é a missão dos três Esquadrões que compõem a Aviação de Patrulha da Força Aérea Brasileira.

No dia 22 de maio de 1942, pilotos brasileiros utilizaram uma aeronave B-25 Mitchell para atacar, durante a Segunda Guerra Mundial, o submarino italiano Barbarigo, que, quatro dias antes, havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra, que resultou na entrada do Brasil no conflito. A partir de então, a FAB iniciou as atividades de cobertura de todo o litoral nacional.

Patrulhamento

Cabe à Aviação de Patrulha, por exemplo, a vigilância da Zona Econômica Exclusiva brasileira, localizada no Oceano Atlântico, onde são encontradas as maiores reservas nacionais de petróleo. O Comandante do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3°/7º GAV), Tenente-Coronel Aviador Ciro Appip Lambiase, explicou que, nessas áreas, as ações que mais se destacam são de Patrulha Marítima e Busca e Salvamento (SAR). “Dessa forma, conseguimos controlar a área sobre o Oceano Atlântico e defender o nosso litoral, contribuindo com a missão da Força Aérea e com a nação brasileira”, pontuou.

Em diversas ações, o 3°/7º GAV, localizado em Belém (PA), é acionado para agir na fiscalização de atividades ilícitas de embarcações ou em acidentes ambientais. Foi durante uma missão de treinamento, em 2021, que o Esquadrão Netuno foi informado pela Marinha do Brasil (MB) que existia uma embarcação encalhada em um banco de areia na foz do Rio Tocantins. Após receber as coordenadas da área do possível sinistro, os pilotos deixaram a região de treinamento e se engajaram para a busca à embarcação. As informações foram repassadas ao Navio Patrulha da MB, que se direcionou para a área e realizou o resgate da tripulação.

Ainda dentro da missão de Patrulha, cabe, também, ao Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV), localizado em Canoas (RS), a vigilância do mar territorial brasileiro, detectando, localizando e identificando embarcações nacionais e ou estrangeiras em coordenação com a MB, permitindo tomar medidas contra embarcações engajadas em atividades ilícitas, tais como o despejo de poluentes, contrabando ou pesca ilegal. “O Esquadrão Phoenix tem exercido o patrulhamento ostensivo das águas jurisdicionais brasileiras, a fim de evitar o acometimento de atos ilícitos e predatórios. Além disso, mantém equipes aprestadas e de sobreaviso permanentemente, que realizam a Ação de Busca e Salvamento”, explicou o Comandante do Esquadrão Phoenix, Tenente-Coronel Aviador Alexandre Tadeu Ferreira da Silva.

Interceptação

Em março de 2022, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) engajou um dos Esquadrões da Aviação de Patrulha para cumprir a Operação Atlântico, conjuntamente com a Marinha, a partir da Base Aérea de Salvador. A operação consistiu de voos rotineiros de patrulhamento ostensivo da costa brasileira. Entretanto, a missão logo evoluiu para uma incansável busca por uma suposta embarcação suspeita de envolvimento com contrabando.

Durante a ação, que durou alguns dias, os tripulantes da aeronave P-95 Bandeirulha obtiveram contato visual positivo com a embarcação suspeita do acometimento ilícito, cuja posição foi repassada imediatamente ao meio naval envolvido. Por consequência, em ação coordenada com a Polícia Federal, a MB, por meio da sua Corveta da Classe Imperial Marinheiro, interceptou a embarcação e a conduziu ao Porto de Salvador. Após a apreensão da carga, constatou-se que a embarcação contrabandeava cerca de 90 toneladas de cigarros de origem desconhecida.

Vigilância a bordo da aeronave P-3

É a bordo da aeronave P-3 AM Orion que o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1°/7º GAV), localizado no Rio de Janeiro (RJ), também atua vigiando o litoral nacional. Em 2021, ano que marcou os 10 anos de incorporação da aeronave à FAB, o Grupo Akaer entregou o primeiro par de asas do P-3 completamente revitalizado. O procedimento buscou estender a vida útil das aeronaves por meio da substituição de diversos elementos primários das asas, tais como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores e inferiores, entre outras ações.

“A Aviação de Patrulha é uma parte essencial para manter a segurança nacional, pois, graças às características da nossa aeronave multimissão P-3AM Orion, garantimos ao Brasil um grande poder dissuasório, com a retomada da capacidade de guerra antissubmarino. Podemos empregar uma gama de torpedos bem como os mísseis antinavio Harpoon”, destacou o Comandante do 1°/7° GAV, Tenente-Coronel Aviador Cicero Vieira Ramos.

Míssil Harpoon

Equipando a aeronave P-3, o míssil Harpoon veio para auxiliar ainda mais a proteção do mar territorial brasileiro. Com mais de 124 km de alcance, o armamento tem 3,8 metros de comprimento e 526 quilos e é movido por uma turbina, chegando a atingir 850 km/h. O míssil utiliza dados dos sistemas da aeronave lançadora para calcular e corrigir a rota até o alvo. Depois de lançado, o Harpoon voa próximo ao mar para evitar ser detectado.

Somente a ogiva tem 226 quilos de material explosivo, o suficiente para que o Harpoon cause danos que levem um navio a afundar.

Com o Harpoon e demais ferramentas que integram a Aviação de Patrulha, a FAB passa a ter um sistema game changer de patrulhamento e defesa, oferecendo amplo poder de dissuasão e inquestionável capacidade de combate às aeronaves que vigiam e protegem o território nacional.

PORTAL AEROIN


Lançado hoje um vídeo em homenagem ao Dia da Aviação de Patrulha do Brasil, veja as imagens


Murilo Basseto | Publicada em 22/05/2022 11:26

A Força Aérea Brasileira (FAB) homenageia aquela que tem por missão vigiar e proteger, 24 horas por dia, uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados: a Aviação de Patrulha, lembrada no dia 22 de maio. No vídeo abaixo, a FAB mostra a evolução das aeronaves que compõem os esquadrões de Patrulha, que em 2022 completa 80 anos de atuação. 

No dia 22 de maio de 1942, pilotos brasileiros utilizaram uma aeronave B-25 Mitchell para atacar, durante a Segunda Guerra Mundial, o submarino italiano Barbarigo, que, quatro dias antes, havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra, que resultou na entrada do Brasil no conflito. A partir de então, a FAB iniciou as atividades de cobertura de todo o litoral nacional.

Patrulhamento

Cabe à Aviação de Patrulha, por exemplo, a vigilância da Zona Econômica Exclusiva brasileira, localizada no Oceano Atlântico, onde são encontradas as maiores reservas nacionais de petróleo.

O Comandante do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3°/7º GAV), Tenente-Coronel Aviador Ciro Appip Lambiase, explicou que, nessas áreas, as ações que mais se destacam são de Patrulha Marítima e Busca e Salvamento (SAR). “Dessa forma, conseguimos controlar a área sobre o Oceano Atlântico e defender o nosso litoral, contribuindo com a missão da Força Aérea e com a nação brasileira”, pontuou.

Em diversas ações, o 3°/7º GAV, localizado em Belém (PA), é acionado para agir na fiscalização de atividades ilícitas de embarcações ou em acidentes ambientais. Foi durante uma missão de treinamento, em 2021, que o Esquadrão Netuno foi informado pela Marinha do Brasil (MB) que existia uma embarcação encalhada em um banco de areia na foz do Rio Tocantins.

Após receber as coordenadas da área do possível sinistro, os pilotos deixaram a região de treinamento e se engajaram para a busca à embarcação. As informações foram repassadas ao Navio Patrulha da MB, que se direcionou para a área e realizou o resgate da tripulação.

Ainda dentro da missão de Patrulha, cabe, também, ao Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV), localizado em Canoas (RS), a vigilância do mar territorial brasileiro, detectando, localizando e identificando embarcações nacionais e ou estrangeiras em coordenação com a MB, permitindo tomar medidas contra embarcações engajadas em atividades ilícitas, tais como o despejo de poluentes, contrabando ou pesca ilegal.

“O Esquadrão Phoenix tem exercido o patrulhamento ostensivo das águas jurisdicionais brasileiras, a fim de evitar o acometimento de atos ilícitos e predatórios. Além disso, mantém equipes aprestadas e de sobreaviso permanentemente, que realizam a Ação de Busca e Salvamento”, explicou o Comandante do Esquadrão Phoenix, Tenente-Coronel Aviador Alexandre Tadeu Ferreira da Silva.

Interceptação

Em março de 2022, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) engajou um dos Esquadrões da Aviação de Patrulha para cumprir a Operação Atlântico, conjuntamente com a Marinha, a partir da Base Aérea de Salvador. A operação consistiu de voos rotineiros de patrulhamento ostensivo da costa brasileira. Entretanto, a missão logo evoluiu para uma incansável busca por uma suposta embarcação suspeita de envolvimento com contrabando.

Durante a ação, que durou alguns dias, os tripulantes da aeronave P-95 Bandeirulha obtiveram contato visual positivo com a embarcação suspeita do acometimento ilícito, cuja posição foi repassada imediatamente ao meio naval envolvido.

Por consequência, em ação coordenada com a Polícia Federal, a MB, por meio da sua Corveta da Classe Imperial Marinheiro, interceptou a embarcação e a conduziu ao Porto de Salvador. Após a apreensão da carga, constatou-se que a embarcação contrabandeava cerca de 90 toneladas de cigarros de origem desconhecida.

Vigilância a bordo da aeronave P-3

É a bordo da aeronave P-3 AM Orion que o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1°/7º GAV), localizado no Rio de Janeiro (RJ), também atua vigiando o litoral nacional.

Em 2021, ano que marcou os 10 anos de incorporação da aeronave à FAB, o Grupo Akaer entregou o primeiro par de asas do P-3 completamente revitalizado. O procedimento buscou estender a vida útil das aeronaves por meio da substituição de diversos elementos primários das asas, tais como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores e inferiores, entre outras ações.

“A Aviação de Patrulha é uma parte essencial para manter a segurança nacional, pois, graças às características da nossa aeronave multimissão P-3AM Orion, garantimos ao Brasil um grande poder dissuasório, com a retomada da capacidade de guerra antissubmarino. Podemos empregar uma gama de torpedos bem como os mísseis antinavio Harpoon”, destacou o Comandante do 1°/7° GAV, Tenente-Coronel Aviador Cicero Vieira Ramos.

Míssil Harpoon

Equipando a aeronave P-3, o míssil Harpoon veio para auxiliar ainda mais a proteção do mar territorial brasileiro. Com mais de 124 km de alcance, o armamento tem 3,8 metros de comprimento e 526 quilos e é movido por uma turbina, chegando a atingir 850 km/h. O míssil utiliza dados dos sistemas da aeronave lançadora para calcular e corrigir a rota até o alvo. Depois de lançado, o Harpoon voa próximo ao mar para evitar ser detectado.

Somente a ogiva tem 226 quilos de material explosivo, o suficiente para que o Harpoon cause danos que levem um navio a afundar.

Com o Harpoon e demais ferramentas que integram a Aviação de Patrulha, a FAB passa a ter um sistema game changer de patrulhamento e defesa, oferecendo amplo poder de dissuasão e inquestionável capacidade de combate às aeronaves que vigiam e protegem o território nacional.

REVISTA ASAS


FAB comemora 80 anos do seu batismo de fogo


Da Redação | Publicada em 22/05/2022 12:16

Há exatos 80 anos, em 22 de maio de 1942, a Força Aérea Brasileira teve o seu batismo de fogo. Às 13h57 do dia 22 de maio de 1942, um avião B-25B atacou o submarino Barbarigo, que estava à serviço das forças fascistas de Mussolini. A data até hoje é lembrada no Brasil como o Dia da Aviação de Patrulha.

Com 73 metros de comprimento, velocidade de até 30 km/h, dois canhões de 100mm, quatro metralhadoras e oito tubos para lançamento de torpedos, o Barbarigo havia atacado o navio brasileiro Comandante Lyra quatro dias antes. Era a oitava embarcação do País atingida pelas forças do Eixo, mesmo antes da entrada do Brasil na guerra, ocorrida somente em agosto daquele ano. Bélgica, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Polônia e outros países da Europa, Ásia e África já estavam ocupados pelo nazi-fascismo. Crescia a importância estratégica do litoral brasileiro, fundamental para o esforço logístico aliado.

Naquele dia 22 de maio, os Capitães Parreiras Horta e Pamplona estavam em missão de treinamento de formação operacional como pilotos de patrulha. Mas nenhum voo era realmente tranquilo: o Brasil ainda não estava oficialmente em conflito, porém qualquer tripulação da FAB, mesmo as envolvidas em treinamento, eram orientadas a voarem prontas para o combate. Qualquer submarino ou navio que não pudesse ser identificado seria considerado como possivelmente hostil.

O B-25B levava na sua tripulação os oficiais brasileiros e quatro militares da United States Army Air Force (USAAF): Tenente Schwane (instrutor), Sgt. Yates, Sgt. Tyler e Sgt. Robinson. Ao voarem em direção ao submarino, os tripulantes viram o Barbarigo tenando submergir, então os brasileiros comandaram o lançamento de dez bombas de 45kg sobre o alvo. A embarcação inimiga não afundou, mas aquele seria apenas o primeiro submarino atacado pela FAB na Segunda Guerra Mundial. Até o final do conflito no Atlântico Sul, onze deles foram afundados em cerca de 15 mil missões de patrulha realizadas.

A força de patrulha da FAB ainda era incipiente. Os seis B-25B, juntamente com doze caças Curtiss P-36 e dois Douglas B-18, formavam o Agrupamento de Aviões de Adaptação, sediado na Base Aérea de Fortaleza. Essas aeronaves realizavam voos na costa em busca dos submarinos inimigos. Na data do ataque, o B-25B dos capitães Parreiras Horta e Pamplona havia realizado antes um pouso em Natal.

Aviação de Patrulha

Além dos B-25, a FAB utilizou vários modelos de aeronaves nas missões de defesa da costa brasileira, entre eles o PBY-5 Catalina, A-28 Hudson, PV-1 Ventura e PV-2 Ventura. Após a guerra, a Aviação de Patrulha iria ainda operar os modelos P-15 Neptune e P-16 Tracker, além dos P-95BM Bandeirulha e P-3AM Orion, os dois últimos atualmente em operação.

Em 2020 houve uma inovação: o Esquadrão Orungan, com sede na Base Aérea de Santa Cruz, incorporou o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) Heron I, denominado RQ-1150. As duas unidades são usadas para as operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. O Orungan também conta com os aviões P-3AM Orion, os únicos com capacidade de realizar a busca e combate contra submarinos, para isso podendo utilizar sonoboias e o seu detector de anomalias magnéticas, capaz de identificar grandes massas metálicas sob a água.

No combate contra navios, os P-3AM podem utilizar o míssil Harpoon, com 124 km de alcance e velocidade de 840 km/h. A arma tem 3,8 metros e 526 quilos, sendo 226 apenas de ogiva – o que é suficiente para causar sérios danos a uma embarcação de grande porte. O lançamento ocorre a partir de informações captadas pelo radar do P-3AM.

Completam a Aviação de Patrulha da Força Aérea Brasileira o Esquadrão Phoenix, sediado em Florianópolis, e o Esquadrão Netuno, com base em Belém. Ambas as unidades utilizam a versão modernizada do P-95 Bandeirante Patrulha. Ambos são focados em missões como patrulha da Zona Econômica Exclusiva, fiscalização do tráfego marítimo, prevenção e identificação de crimes ambientais, busca e salvamento, apoio à operações da Marinha do Brasil e coordenação de vetores para ataque naval.

 

 

DEFESA EM FOCO


Capacidades de Alcântara para o espaço é apresentada ao empresário Elon Musk


Da Redação | Publicada em 22/05/2022 16:36

Na marcha para o completo domínio do espaço, nessa sexta-feira (20), o Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, apresentou as capacidades do Centro Espacial de Alcântara (CEA), ao empresário norte-americano Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX. O encontro ocorreu durante o evento “Conecta Amazônia”, organizado pelo Ministério das Comunicações, que teve a presença também do Presidente da República, Jair Bolsonaro, dentre outras autoridades civis e militares.

Na oportunidade, o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior ressaltou que o Centro Espacial de Alcântara está pronto para receber veículos lançadores de empresas comerciais, como a empresa SpaceX, e explicou as vantagens associadas à operação do CEA, como: a proximidade do mar, a localização de aproximadamente 2º18’ ao sul da Linha do Equador, o que possibilita lançamentos em órbitas polares e equatoriais; baixa densidade demográfica; ausência de incidência de terremotos e furacões; baixa densidade de tráfego aéreo e marítimo; e localidade ideal para lançamentos sob demanda (responsive launches).

Desenvolvimentos de satélites de sensoriamento remoto

Na ocasião, também foi discutida a possibilidade de uma parceria para o desenvolvimento e operação de satélites de sensoriamento remoto de baixa órbita, a fim de apoiar as operações de proteção da Amazônia brasileira.

De acordo com o Comandante da Aeronáutica, a SpaceX poderia contribuir para a preservação do meio ambiente, investir em créditos de carbono e ajudar a proteger as Comunidades Nativas Brasileiras. “Além disso, as operações de lançamento poderiam ser realizadas a partir do território brasileiro”, acrescentou.

SpaceX

A SpaceX é uma empresa líder no mercado global de lançamentos comerciais e pode se tornar uma empresa parceira nas operações de lançamento de veículos espaciais a partir do território brasileiro. A empresa também foi selecionada para enviar ao espaço os satélites de sensoriamento Lessonia, que serão operados pela Força Aérea Brasileira.

Durante o evento, o empresário Elon Musk, dono da SpaceX, foi condecorado com a medalha de Ordem ao Mérito concedida pelo Ministério da Defesa.

Sistema de Monitoramento Espacial

Outra área de interesse da Força Aérea Brasileira é a instalação de um Sistema de Monitoramento Espacial, a fim de melhorar a segurança das operações de satélites. Uma rede de sensores, operada pela FAB, para o monitoramento, a partir do hemisfério Sul, da frota de satélites do governo brasileiro, bem como da frota de satélites da empresa SpaceX.

Segundo o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior, estes dados de monitoramento dos satélites comerciais seriam compartilhados com a comunidade internacional, seguindo os protocolos da ONU sobre o uso do espaço exterior, colaborando com a conscientização global da situação espacial.

“O Brasil gostaria de estabelecer uma parceria para o desenvolvimento tecnológico de veículos lançadores. A Força Aérea Brasileira possui um Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) para intercâmbio tecnológico. Seria muito oportuna uma parceria para o desenvolvimento e operação de uma constelação de satélites de sensoriamento remoto de órbita baixa, a fim de apoiar as operações de proteção da Amazônia brasileira”, explicou o Oficial-General.

Janela para o espaço

O Centro Espacial de Alcântara consiste em um conjunto de bens e serviços utilizados para lançamento de veículos espaciais comerciais em território nacional, proporcionando uma infraestrutura necessária para dar suporte às atividades específicas de empresas de lançamento.

Em atendimento à exploração espacial, o CEA tem condições de prover o suporte logístico, integração e testes finais de carga útil, lançamento de objetos espaciais, previsão meteorológica, coleta de dados via telemetria, rastreio, sistema de comando e controle e demais tecnologias.