NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


Saúde começa a distribuir novo lote de vacina nesta madrugada


Christina Lemos | Publicada em 23/02/2021 21:35 | Atualizado em 23/02/2021 22:10

O Ministério da Saúde começa a distribuir na madrugada desta quarta-feira (24) um novo lote da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, para todo o Brasil, num total de 1,2 milhão de doses. A distribuição começa prioritariamente pela região Norte. O avião pousará inicialmente no Acre, que terá mais 8.400 doses. 42 mil doses irão para o Amazonas e 37.200 para o estado do Pará, Rondônia terá 1.400, 1.000 para Roraima, Amapá com 800 e 2.400 para o Tocantins. A região é uma das mais afetadas pelo coronavírus no Brasil nesse momento. Serão, no total, 93.200 novas doses para o Norte.

Com este novo lote da CoronaVac, a estimativa é de vacinar cerca de 571 mil pessoas em todo o país. A distribuição será feita por um avião da FAB, o VC-1 PR.

O Ministério também entregará vacinas para as demais regiões. O Nordeste terá 287 mil doses, 557 mil para o Sudeste, 197 mil para o Sul e 64.800 para o Centro-Oeste.

PORTAL AEROFLAP


Pacientes oncológicos de Manaus são transferidos em aeronave da FAB


Da Redação | Publicada em 23/02/2021 12:00

Mais sete pacientes da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), de Manaus (AM), foram transportadas nesta terça-feira (23), ao Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, em uma aeronave C-99, da Força Aérea Brasileira (FAB). 

O avião decolou da Ala 8 às 10h45 (horário de Brasília) e pousou na Base Aérea do Galeão, às 15h35.

A atuação da Força Aérea ocorreu por meio da parceria entre o Governo Federal, Governo do Amazonas, Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e o INCA, e visa minimizar os impactos no sistema de saúde, em decorrência da COVID-19.

Em 29 de janeiro, oito mulheres também seguiram para o Rio de Janeiro, a bordo da aeronave C-97 Brasília, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), para o tratamento.

Já em 9 de fevereiro, outras oito foram transportadas, de C-105 Amazonas, do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça,  para o mesmo destino. Assim, a FAB já atuou na transferência de 23 mulheres.

Para o piloto da aeronave C-99, do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2º GT) – Esquadrão Condor, Capitão Aviador Renan Herbert Picorelli Walter, cumprir esta missão foi motivo de satisfação, especialmente por poder auxiliar as pacientes.

“Colaborar com nosso povo amigo do Amazonas, é um orgulho. Esperamos que a situação seja normalizada e a vida de todos seja normalizada diante de toda essa pandemia que enfrentamos”, destaca.

A responsável pelo Serviço de Mastologista da Fundação Cecon, a médica Hilka Espírito Santos explica que as pacientes fariam, em Manaus, a cirurgia. Porém, em razão das demandas hospitalares para pacientes com o novo Coronavírus, houve a necessidade da transferência.

“Foi uma missão de solidariedade em relação a nós do Amazonas, em especial à Fundação. Na verdade, foi um ato para salvar vidas no momento que precisava, pois para o paciente oncológico, o tempo é muito importante e não pode esperar”, comenta, destacando que todas as pacientes, antes do embarque, fizeram os testes para COVID-19, os quais acusaram negativo.

Ao chegarem no INCA, repetirão os procedimentos. “O objetivo é evitar a disseminação da nova cepa do vírus”, alertou.

A paciente Maria Socorro da Costa Pinho comentou sobre a viagem, de Manaus ao Rio de Janeiro.

“Foi um voo tranquilo, graças a Deus. Uma viagem tranquila, onde fomos muito bem atendidas”, disse.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Operação Covid-19 completa 11 meses de combate ao novo coronavírus


Viviane Oliveira | Publicada em 23/02/2021 15:00

Brasília (DF), 21/02/2021 – A um mês de completar um ano, as Forças Armadas somam números expressivos de atuações na Operação Covid-19, de combate ao novo coronavírus. Marinha, Exército e Aeronáutica transportam oxigênio, desinfetam espaços públicos, apoiam campanhas de vacinação pelo país.

Recentemente, o apoio ao estado do Amazonas se intensificou, com o transporte de oxigênio e remoção de pacientes para os mais diversos estados brasileiros. A Marinha escoltou até Manaus um tanque gigante envasado com 90 mil m³ do gás medicinal para o tratamento de pacientes com Covid-19, além de transportar usinas do insumo por seus navios. O Exército, por meio dos Batalhões de Aviação, leva vacinas e equipes de saúde para comunidades indígenas, entre outras ações.

A cada sete dias, a Aeronáutica completa o correspondente a uma volta ao mundo em horas de voo no combate à Covid-19. Já são 4.430 horas, que equivalem a 48 voltas ao mundo. O empenho ininterrupto soma o transporte de 25.614 toneladas de carga para todo o território nacional, sendo mais de 2,4 mil toneladas, especificamente, para o Amazonas.

Dentre esse montante, a Força Aérea Brasileira (FAB) entregou acima de 5,4 mil cilindros de oxigênio, 37 usinas para produção do insumo e 680 tanques de oxigênio líquido.

O transporte de oxigênio integra o apoio emergencial ao sistema de saúde amazonense, iniciado em janeiro deste ano. O Capitão Aviador Thiago dos Santos Gonçalves, piloto da aeronave C-130 Hércules, participou dessa força-tarefa e contou que “um dos desafios foi estar apto para que o oxigênio chegasse ao destino da forma mais breve, para salvar o maior número de vidas possível, dentro dos padrões da segurança de voo”, destacou.

A atuação dos militares também contribuiu para o translado de pacientes. Até o momento, 725 foram transferidos entre os estados brasileiros por meio da FAB, possibilitando a continuidade dos tratamentos.

Ações coordenadas

No combate à pandemia, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica mobilizaram até 34 mil militares de forma conjunta. Destaca-se o apoio ao Ministério da Saúde na distribuição de vacinas contra o coronavírus em áreas de difícil acesso. Até o momento, mais de 96 mil indígenas foram vacinados com o auxílio dos Comandos Conjuntos das Forças Armadas.

Em cooperação com outros órgãos governamentais, os militares capacitaram 18.282 pessoas para a descontaminação de locais públicos, efetuando o procedimento em 8,3 mil pontos pelo Brasil. As Forças Armadas promoveram 14,3 mil campanhas de prevenção, que resultaram na doação de 317.454 kits de higiene e na produção de quase 740 mil máscaras de proteção. Por meio da Operação Covid-19, também foram distribuídas mais de 1,2 milhão de cestas básicas.

As ações coordenadas se estenderam às campanhas de doação de sangue, em razão da queda nos estoques dos hospitais e hemocentros. Foram promovidas 668 ações nacionais, nas quais mais de 39,6 mil voluntários reabasteceram as unidades de saúde.

Graças ao alcance territorial das Forças Armadas e a logística empregada na Operação Covid-19, tem sido possível a pronta-resposta às situações emergenciais e a redução dos impactos na saúde pública. O Capitão Thiago ressalta que “a sensação é de dever cumprido e gratidão em saber que todo o esforço e comprometimento salva vidas e, principalmente, levando esperança à população do País”.

Operação Covid-19

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Por meio da Diretriz Ministerial de Execução nº 07/2020, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento.

OUTRAS MÍDIAS


SEGS - ITA abre exposição Habitas e apresenta o passo a passo do retrofit sustentável da Casa Niemeyer


Suzane Rodrigues Ferreira | Publicada em 23/02/2021 16:12

Casa idealizada pelo arquiteto mais renomado do país foi reformada dentro do conceito de sustentabilidade, em parceria entre academia e setor privado.

O Projeto Habitas inaugura neste mês a Casa Niemeyer, localizada no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP). Os interessados poderão conferir, a partir de 24 de fevereiro, a exposição Habitas na Casa Niemeyer. A mostra física é exclusiva para grupos fechados de gestores, arquitetos, engenheiros e profissionais ligados à construção civil, e o público em geral terá acesso a um tour virtual no site do projeto (http://projetohabitas.org).

A exposição é uma oportunidade para conhecer detalhes do trabalho de reforma e modernização que valoriza práticas sustentáveis, tendo como base uma das residências que integram o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, no bloco H17 da vila residencial do DCTA.

Os visitantes – que serão reunidos em grupos pequenos e seguirão os protocolos de prevenção contra a covid-19 – poderão percorrer os cômodos do prédio histórico projetado na década de 1950, que teve sua originalidade preservada e ganhou tecnologia e materiais modernos em prol da sustentabilidade e conforto, a partir de uma proposta nascida no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e que envolveu uma série de pesquisadores e parceiros.

O cuidado do projeto de retrofit – processo de modernização de instalações antigas com o objetivo de corrigir problemas, torná-la mais segura, confortável e sustentável – pode ser visto em todos os espaços da casa.

A estrutura e as fachadas mantêm as características originais, com exceção da inclusão de janelas direcionadas ao jardim lateral, para melhorar a ventilação, e a instalação de óculos em torno das janelas e aberturas voltadas para oeste, reduzindo a penetração de radiação solar nos picos de aquecimento. Projetados originalmente em concreto, os óculos foram alterados para utilização de EPS (isopor) para não comprometerem a estrutura, ganhando leveza e mantendo a robustez, com uma cobertura de malha metálica e argamassa.

A porta da residência conta com acesso eletrônico, e a Sala de Estar teve o piso original restaurado e ganhou um visor com indicações de automação e inteligência (dashboard), tendo ainda sensores de conforto e poluição interna. Na garagem, está localizada a estação para carregamento do veículo elétrico.

Inteligente

A Casa Niemeyer é inteligente e conta com tecnologia para monitoramento do consumo de energia e água. O controle de temperatura e umidade também é automático. Os dados captados serão utilizados para a criação de algoritmos que trarão indicações como o horário em que o uso dos equipamentos otimiza a geração e o consumo de energia elétrica. Além disso, uma assistente de voz responde pelo acionamento de eletrônicos e eletrodomésticos por comandos de voz.

A cozinha terá os eletrodomésticos conectados a economizadores de energia, com total monitoramento de consumo. Uma janela com abertura automática em caso de vazamento de gás é outra novidade.

Sustentabilidade

Durante a exposição, haverá espaço para apresentar todo o processo de obtenção da certificação AQUA-HQE, uma das mais importantes da construção civil, que propõe um novo olhar para sustentabilidade nas construções, buscando melhoria contínua de desempenho.

O projeto da Casa Niemeyer recebeu a certificação internacional na fase de pré-projeto e projeto por apresentar soluções para economia de energia e água; manutenção e conservação dos sistemas e equipamentos; gestão de resíduos; durabilidade dos materiais; ventilação e iluminação natural otimizadas; conforto acústico e térmico; garantia da qualidade do ar, da água e dos ambientes; climatização confortável e de alta eficiência energética.

O projeto da Casa Niemeyer também se inscreveu para receber o selo pela execução da obra – a avaliação está em andamento.

Os visitantes ainda poderão observar o funcionamento de soluções sustentáveis como as placas solares fotovoltaicas e os painéis solares híbridos, além das instalações para aproveitamento de água pluvial, interligada ao reservatório nos fundos da casa.

Espécies nativas

O paisagismo natural da Casa Niemeyer privilegia espécies nativas do cerrado, bioma presente no terreno. Na residência, podem ser vistas flores e plantas do cerrado, assim como a grama Batatais, uma das marcas registradas do DCTA. Essas espécies são mais resistentes e demandam menor quantidade de água, reduzindo o consumo para o paisagismo.

A área de serviço tem uma composteira orgânica. Os banheiros da casa receberam chuveiros híbridos (elétrico e boiler solar) e medidores de consumo.

No segundo piso, os três quartos tiveram o piso original restaurado, instalação de vidros e substituição das esquadrias por alumínio. Aliás, esse é um dos aspectos que se destaca por toda a extensão da Casa Niemeyer: a utilização de vidros especiais e alumínio, seguindo a proposta de uso de materiais com características sustentáveis.

Todos os detalhes da casa reforçam o compromisso do Projeto Habitas com a economia de recursos, focando na redução de impactos socioambientais e na autossuficiência.

Espaço Memória

Com curadoria do fotógrafo Lucas Lacaz, o Espaço Memória trará imagens, vídeos e textos sobre o início do ITA e do DCTA, em uma cronologia que mostra as mudanças nas construções, inclusive com fotos antigas do próprio prédio da Casa Niemeyer. Alguns móveis de época também compõem o espaço.

Dentro da proposta de economia circular, a exposição destaca obras de arte feitas pela artista Jô Gattás e pela Stylia Arte em Vidro com sobras de vidro da reforma. Peças produzidas com o reaproveitamento de madeira parcial de batentes, como a bancada da pia e os rodapés – assim como as molduras das janelas em madeira, utilizadas como bases para espelhos e quadros – ficam expostas, reforçando o trabalho de ressignificação dos materiais.

SOBRE O PROJETO HABITAS

Criado a partir da comunidade acadêmica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Projeto Habitas tem como finalidade contribuir para uma melhor compreensão de técnicas, métodos e tecnologias sustentáveis no âmbito da administração pública, estabelecendo um novo sistema a ser adotado nas reformas e novos projetos de edificações públicas. Contempla a reforma de duas edificações do campus do DCTA, em São José dos Campos (SP). A primeira parte compreende uma reforma de prédio residencial (projetado por Oscar Niemeyer) com certificação AQUA-HQE. A segunda visa uma mudança da destinação de uma edificação no campus para uma Casa de Cultura & Sustentabilidade, com certificação Living Building Challenge.

PORTAL TUCUMÃ - Amazonas transfere pacientes da FCecon para o Rio de Janeiro

A ação tem como objetivo dar agilidade ao tratamento dos pacientes oncológicos da unidade

Por Karol Maia | Publicada em 23/02/2021 11:35

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), realizou nesta terça-feira (22/02) a transferência de seis pacientes com câncer de mama da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde passarão por procedimentos cirúrgicos. A ação tem como objetivo dar agilidade ao tratamento dos pacientes oncológicos da unidade.

Por volta das 8h, as seis pacientes foram conduzidas da FCecon em uma van até o aeroporto Ponta Pelada, situado no bairro Crespo, zona sul de Manaus, onde embarcaram rumo à capital fluminense. Ao desembarcarem, elas serão levadas ao Hospital de Câncer 3, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), onde serão realizadas as cirurgias.

“Elas vão fazer a mesma cirurgia que fariam aqui. Isso foi um acordo, na verdade uma missão de solidariedade em relação a nós do Amazonas, em especial a Fundação. Foi um acordo entre a Fundação Cecon, a Secretaria de Saúde e o Ministério na pessoa do Inca III”, explica a responsável pelo serviço de mastologia da Fundação, médica mastologista Hilka Espírito Santo.

Um grupo passará por procedimento cirúrgico na quinta (25/02) e outro na sexta-feira (26/02), informa a médica mastologista, e, na semana seguinte, as pacientes retornam para realizar as primeiras consultas após as cirurgias. O processo de pós-operatório será realizado pela FCecon.

Otimismo – Diagnosticada com câncer de mama no dia 5 de janeiro deste ano, Maria Socorro Pinto conta que recebeu com surpresa a notícia da doença. A luta pela própria vida se tornou ainda maior quando, ainda em janeiro, também testou positivo para Covid-19. Recuperada do vírus, ela encara a viagem com otimismo para também se recuperar totalmente do câncer.

“Eu vejo como uma benção muito grande, no meio dessa pandemia a gente poder sair para fazer nosso tratamento, não ficar parado, dar continuidade, é benção demais”, declara.

Transferências – O envio das pacientes oncológicas é uma parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB), Governo do Estado, SES-AM, FCecon, Governo Federal e Inca. O novo grupo se soma aos outros dois transferidos nos dias 29 de janeiro e 9 de fevereiro, totalizando 22 mulheres.

“Na verdade, isso foi assim um salva-vidas para a gente no momento que a gente precisava, porque para o paciente oncológico, o tempo é muito importante, ele não pode esperar”, destaca Hilka.

MANAUS ALERTA - AM: consumo de oxigênio medicinal tem queda de 14% na segunda quinzena de fevereiro


Por Manaus Alerta | Publicada em 23/02/2021

O consumo de oxigênio medicinal na rede de saúde do Amazonas (incluindo unidades públicas e privadas) vem apresentando redução, na segunda quinzena de fevereiro, e já chega a 71,3 mil metros cúbicos/dia (do dia 16 ao dia 22), segundo dados do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19. O número é 14% menor que a média registrada em janeiro de 2021, que fechou em 83 mil metros cúbicos/dia.

A redução tem sido gradativa e leva em consideração a soma de diversos fatores, como a revisão da rede de gases medicinais nas unidades de saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), evitando, assim, eventuais desperdícios; a adequação de um novo protocolo visando o uso racional do insumo, tanto em leitos clínicos quanto nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs); a redução nas internações diárias em unidades como prontos-socorros e Serviços de Pronto Atendimento (SPAs), ocasionada pela queda na procura de atendimento; e a remoção de parte dos pacientes com Covid-19 para outras unidades da federação, entre outros.

A desaceleração na transmissão do novo coronavírus também foi essencial para a diminuição nas internações. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), em janeiro, a taxa Rt, a taxa de retransmissão do vírus, era de 1,30. Hoje, é de 0,92. Na prática, significa que cada grupo de 100 pessoas pode transmitir o vírus para outras 92 pessoas, e não mais para 130. No início do ano, o Amazonas era o primeiro em taxa de transmissão no país. Hoje, é o 25º no ranking das unidades federativas, ocupando a antepenúltima colocação.

O recuo do percentual no consumo de oxigênio ocorre em um momento em que o Amazonas alcançou o equilíbrio entre oferta e demanda pelo produto, cujo consumo foi potencializado, em janeiro deste ano, a partir do aumento súbito no número de internações de pacientes acometidos pela Covid-19 no Estado.

Plano de contingência

A situação no início do ano levou à escassez de O2 e resultou na execução de um plano de contingência, coordenado pelo Governo do Amazonas em parceria com o Governo Federal e a empresa fornecedora White Martins, que incluiu o transporte de oxigênio de outros estados para o Amazonas, através dos três modais: terrestre, aéreo e fluvial.

Requisições de produção de outros fornecedores e de estoque de indústrias locais, além de doações de pessoas físicas e jurídicas e de governos, também contribuíram com o reforço no abastecimento.

O apoio do Governo Federal tem sido fundamental na busca pelo equilíbrio do fornecimento de oxigênio, com ações executadas pelo Ministério da Saúde e da Defesa, em especial com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e navios da Marinha no plano de logística.

Além disso, a produção de oxigênio medicinal foi ampliada e o Estado passou a contar com 32 miniusinas, instaladas em Manaus e no interior, com o suporte da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), e que hoje geram, de forma independente, 16 mil metros cúbicos do insumo ao dia.

A previsão é que outras 42 sejam implantadas nas próximas semanas, sendo que 29 delas estão em fase final de aquisição pela SES-AM, e ajudarão no pontapé inicial para o processo de autossuficiência do interior na geração de O2. Parte dos equipamentos foi doada pelo Ministério da Saúde, pelo Hospital Sírio-Libanês/Fundação Itaú, e por movimentos da sociedade civil.

Medidas de prevenção

Apesar da diminuição no consumo de oxigênio medicinal, autoridades em saúde reforçam que o momento ainda é de alerta e que as recomendações, como o uso de máscaras, de álcool gel e o distanciamento social, precisam ser mantidas, evitando, assim, que a curva da Covid-19 volte a subir no Amazonas. Na última semana, o Amazonas passou da fase roxa (a mais grave da pandemia) para a vermelha.

DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Pacientes oncológicos de Manaus são transferidos em aeronave da FAB


Publicada em 23/02/2021 19:12

Mais sete pacientes da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), de Manaus (AM), foram transportadas nesta terça-feira (23), ao Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, em uma aeronave C-99, da Força Aérea Brasileira (FAB). O avião decolou da Ala 8 às 10h45 (horário de Brasília) e pousou na Base Aérea do Galeão, às 15h35.

A atuação da Força Aérea ocorreu por meio da parceria entre o Governo Federal, Governo do Amazonas, Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e o INCA, e visa minimizar os impactos no sistema de saúde, em decorrência da COVID-19. Em 29 de janeiro, oito mulheres também seguiram para o Rio de Janeiro, a bordo da aeronave C-97 Brasília, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), para o tratamento. Já em 9 de fevereiro, outras oito foram transportadas, de C-105 Amazonas, do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça,  para o mesmo destino. Assim, a FAB já atuou na transferência de 23 mulheres.

Para o piloto da aeronave C-99, do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2º GT) – Esquadrão Condor, Capitão Aviador Renan Herbert Picorelli Walter, cumprir esta missão foi motivo de satisfação, especialmente por poder auxiliar as pacientes. “Colaborar com nosso povo amigo do Amazonas, é um orgulho. Esperamos que a situação seja normalizada e a vida de todos seja normalizada diante de toda essa pandemia que enfrentamos”, destaca.

Missão de solidariedade

A responsável pelo Serviço de Mastologista da Fundação Cecon, a médica Hilka Espírito Santos explica que as pacientes fariam, em Manaus, a cirurgia. Porém, em razão das demandas hospitalares para pacientes com o novo Coronavírus, houve a necessidade da transferência. “Foi uma missão de solidariedade em relação a nós do Amazonas, em especial à Fundação. Na verdade, foi um ato para salvar vidas no momento que precisava, pois para o paciente oncológico, o tempo é muito importante e não pode esperar”, comenta, destacando que todas as pacientes, antes do embarque, fizeram os testes para COVID-19, os quais acusaram negativo. Ao chegarem no INCA, repetirão os procedimentos. “O objetivo é evitar a disseminação da nova cepa do vírus”, alertou.

A paciente Maria Socorro da Costa Pinho comentou sobre a viagem, de Manaus ao Rio de Janeiro. “Foi um voo tranquilo, graças a Deus. Uma viagem tranquila, onde fomos muito bem atendidas”, disse.

PORTAL AC24HORAS - TJAC e Cruz Vermelha definem recebimento e distribuição de suprimentos a desabrigados

Equipes de ajuda humanitária chegaram hoje para acompanhar as ações de ajuda nos municípios atingidos pela enchente após trasbordamentos de rios e igarapés

Da Redação | Publicada em 23/02/2021 19:00

A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro, recebeu nesta terça-feira, 23, o presidente Nacional da Cruz Vermelha Brasileira, Julio Cals, para tratar da recebimento e fluxo de distribuição dos suprimentos que chegam nos próximos dias para atender às vitimas da alagação.

A Cruz Vermelha está com equipe no estado para desenvolver também outras ações nos municípios atingidos, assim como a equipe do Voz das Comunidades, coordenada pelo jornalista Rene Silva, responsável pela mediação da instituição de ajuda humanitária com a campanha SOS Acre, realizada pelo Ministério Público do Acre em parceria com o Tribunal de Justiça.

Rene junto a acreana Gleici Damasceno e a escritora de novelas Glória Perez, foram os responsáveis pela divulgação nacional da campanha, em uma articulação com diversos artistas e digital influencers.

Serão 48 toneladas de materiais distribuídos entre equipamentos de proteção individual à COVID-19, medicamentos e produtos de higiene. Os suprimentos devem chegar entre os dias 24 e 25, em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), em atendimento ao pedido do TJAC feito à senadora Mailza. Ela articulou a aeronave da FAB via Ministério da Saúde.

Organização

Para maior segurança no armazenamento desses materiais, o comitê de logística formado pelo TJAC para alinhar fluxos dessa campanha social, articulou parceria com o 4º BIS, que apoiará o Poder Judiciário Acreano no recebimento, contagem e distribuição dos suprimentos para o interior.

Articulação também foi feita com a Associação dos Municípios do Acre (AMAC), que somará esforços com o TJAC na distribuição das doações nas cidades prejudicadas pelas águas. A distribuição será acompanhada dos juízes de Direito.

Na reunião, a presidente do TJAC agradeceu pelas doações da Cruz Vermelha Brasileira e falou da importância da união de instituições e da sociedade em geral neste momento delicado em que o Acre se encontra. Ela também ressaltou sobre a confiança em todo o procedimento.

“Estamos vivenciando várias crises simultâneas. O Acre passa por situação muito delicada, enfrentando tantas adversidades ao mesmo tempo. Estamos gratos pela ajuda de todos e essa mobilização nacional. São muitas pessoas necessitadas e precisando urgente de ajuda”, ressaltou.

Julio Cals explicou sobre a atuação da Cruz Vermelha Brasileira no cumprimento de sua missão humanitária, enfatizou a solidariedade da equipe com as vítimas da enchente e ainda se colocou à disposição na esperança de atenuar o mais breve possível o sofrimento humano.

Já o jornalista Rene Silva, disse que ao ser informado da tragédia que o Acre enfrenta, imediatamente mobilizou os colegas e que se sente satisfeito em poder ajudar a tantas pessoas neste momento de dificuldade.

SOS Acre

O estado do Acre tem ganhado atenção nacional devido a uma série de crises simultâneas: o agravamento da pandemia do coronavírus, o surto de dengue, crise migratória e enchente. Pelo menos dez cidades estão tomadas pelas águas.

A campanha, idealizada pelo Ministério Público do Acre (MPAC), em parceria com o TJAC, ganhou a adesão de alguns artistas, digital influencers locais e nacionais, além do apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª região (Rondônia e Acre), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 14ª Região (Amatra14), o Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre (Sinsjustra), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG) também manifestou apoio à iniciativa, que é coordenada pelo Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade Devido à Ocorrência de Desastres (GPRD) do MPAC.

Desafios

Com quase 55 mil casos confirmados e perto de mil mortes, a pandemia do coronavírus tem levado ao colapso o sistema de saúde local, com falta de leitos e médicos para atender a grande demanda, o que fez as autoridades retomarem o estado de alerta máxima.

Soma-se a esse quadro a explosão no número de infectados por dengue, sobrecarregando ainda mais os serviços de saúde e seus profissionais.

As fortes e ininterruptas chuvas que castigam todo o estado neste período invernoso preocupam ainda mais. Com o transbordamento de rios e igarapés, algumas cidades já se encontram parcialmente submersas e milhares de famílias desabrigadas, a exemplo de Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira.

Na fronteira com o Peru, a cidade de Assis Brasil vive uma crise humanitária envolvendo imigrantes retidos. Enfrentando dificuldades para abrigar essas pessoas, o município decretou estado de calamidade pública.