NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Recife recebe mais 16 pacientes com Covid-19 transferidos de Manaus

Dos pacientes que chegaram na madrugada desta terça-feira (26), dez foram levados ao Hospital das Clínicas, e outros seis seguiram para o Hospital de Referência à Covid-19 - Unidade Boa Viagem. Ao todo, estado recebeu 26 infectados transferidos do Amazonas.

Da Redação | Publicada em 26/01/2021 08:43

Mais 16 pacientes com Covid-19 foram transferidos de Manaus para o Recife, onde chegaram na madrugada desta terça-feira (26). Eles foram levados para duas unidades de saúde na capital pernambucana devido ao colapso do sistema de saúde na capital do Amazonas. Desde o final de semana, Pernambuco recebeu 26 pacientes enviados pelo Ministério da Saúde (veja vídeo acima).

Os novos pacientes chegaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que aterrissou na Base Aérea do Recife, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, por volta da 1h desta terça-feira (26).

Dez pacientes foram encaminhados ao Hospital das Clínicas (HC), ligado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste do Recife, e outros seis seguiram para o Hospital de Referência à Covid-19 - Unidade Boa Viagem, conhecido como o antigo Hospital Alfa, na Zona Sul da cidade.

Equipes dos dois hospitais foram encarregadas de recebê-los e instalá-los nas unidades. Para o HC, foram encaminhados seis homens e quatro mulheres, com idades entre 40 e 63 anos. Quatro deles foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e os outros seis foram levados à Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP).

Já no Hospital de Referência à Covid-19, cinco homens e uma mulher, com idades entre 55 e 21 anos, foram internados na UTI, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES, responsável pela gestão do hospital. Ao menos, seis ambulâncias fizeram o transporte dos infectados. No local, uma bandeira de Pernambuco foi pendurada ao lado da bandeira do Amazonas, em homenagem aos pacientes.

De acordo com a SES, ao todo, o Hospital de Referência à Covid-19 recebeu 11 pacientes do Amazonas. Desse total, dois respiram em ar ambiente, e três usam dispositivos de oxigenação para auxiliar na respiração (cateter nasal e máscara não reinalante). Todos seguem conscientes e orientados, informou a secretaria.

Primeiras transferências

No domingo (24), dez pacientes já haviam chegado ao Recife, cinco encaminhados ao HC e outros cinco levados ao Hospital de Referência à Covid-19 . Os médicos avaliaram que seis deveriam ser internados em leitos de UTI.

Com isso, quatro homens e uma mulher, com idades entre 31 e 59 anos, foram para o HC, na Zona Oeste do Recife. Um deles foi para a Unidade de Terapia Intensiva. Os outros cinco, duas mulheres e três homens, foram encaminhados para leitos de UTI no Hospital de Referência à Covid-19.

 

Colapso em Manaus

Com aumento recorde de internações pelo novo coronavírus, a capital do Amazonas passou a sofrer com falta de oxigênio para os pacientes internados. Em decorrência disso, a Justiça Federal determinou que a União transferisse imediatamente todos os pacientes da rede pública que possam morrer por causa da falta do elemento químico.

Além do aumento expressivo de casos de Covid-19, o Amazonas também sofre com a superlotação de hospitais e cemitérios. Até a segunda-feira (25), 7.232 mortes haviam sido confirmadas devido à doença no estado.

De acordo com o governo do Amazonas, os pacientes que seguiram para outros estados possuem o quadro de saúde considerado estável, com condições clínicas de suportar a viagem. Eles também assinam o termo de consentimento para transferência. Com isso, os parentes são informados diariamente sobre o estado de saúde com boletins médicos.

No Amazonas, há problemas, ainda, em relação à vacinação, que chegou a ser interrompida após denúncias de fura-fila e irregularidades com a imunização de profissionais de saúde fora do grupo prioritário. No sábado (23), a Justiça Federal determinou que a a prefeitura informe a relação das pessoas vacinadas contra o novo coronavírus na capital. A primeira lista foi divulgada no domingo (24).

Número de pacientes com Covid-19 transferidos do Amazonas para outros estados chega a 277

Com colapso nos hospitais, estado leva pacientes para receber atendimento em outros estados. Mais 16 pessoas foram levadas ao Recife na noite de segunda.

Da Redação | Publicada em 26/01/2021 11:36

Mais 16 pacientes com Covid-19 foram transferidos para tratamento no Recife, na noite de segunda-feira. O total de pessoas levadas do Amazonas para receber atendimento médico em outros estados chega a 277, segundo números da Secretaria da Saúde.

Dois pacientes foram removidos do Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Platão Araújo, dois do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Alvorada e mais dois do SPA Coroado, além de outros 10 do HPS 28 de Agosto. A aeronave com os pacientes decolou às 20h25 do Aeroporto Ponta Pelada, localizado no bairro Crespo, Zona Sul de Manaus.

A ação de transferência ocorre por meio do convênio que o governo do estado possui com os hospitais universitários de outros estados e com o apoio do Ministério da Saúde e da Força Aérea Brasileira (FAB).

De acordo com o governo, os pacientes que seguem viagem para outros estados possuem o quadro de saúde considerado estável, com condições clínicas de suportar a viagem. Eles também assinam o termo de consentimento para transferência, e com isso os parentes serão informados diariamente sobre o estado de saúde com boletins médicos.

 

Crise na Saúde

Falta de oxigênio é apenas um dos problemas que enfrenta o Amazonas, que passa por um aumento expressivo de casos de Covid-19, superlotação de hospitais e cemitérios. A situação é tão caótica que o governo está transferindo pacientes para atendimento em outros estados. Mais de 7,2 mil pessoas morreram com a doença no estado.

Há problemas em relação à vacinação, que chegou a ser interrompida após denúncias de fura fila e irregularidades com a imunização de profissionais de saúde fora do grupo prioritário. No sábado, a Justiça Federal determinou que a prefeitura tem que informar a relação das pessoas vacinadas contra a Covid na cidade.

AGÊNCIA BRASIL


Pacientes com covid-19 são transferidos de Rondônia para Curitiba

Este é o primeiro grupo de 13 pessoas com a doença

Alex Rodrigues | Publicada em 26/01/2021 09:31

Treze pacientes com a covid-19 foram transferidos de Rondônia para Curitiba no início da noite desta segunda-feira (25). Este é o primeiro grupo de pessoas com doença a serem transferidas de Rondônia para outros estados a fim de aliviar a rede de saúde, lotada em função do aumento do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Segundo a assessoria da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), órgão da administração indireta vinculada à secretaria municipal de Saúde de Curitiba, a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) transportando os 13 pacientes chegou à capital paranaense perto da 1h30 de hoje (26).

Segundo a fundação, "Dos 13 pacientes, dez foram levados para o Hospital Vitória (sendo cinco homens e cinco mulheres); e três pacientes, todas mulheres, para o Instituto de Medicina do Paraná."

Em nota, o governo de Rondônia informou que os pacientes transferidos apresentam sintomas variando entre leves e moderados, mas precisavam ser transferidos por precaução, a fim de evitar que seus quadros clínicos se agravassem. Em Rondônia, eles estavam sendo atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital de Campanha de Porto Velho e no Centro de Mediciona Tropical (Cemetron).

Ainda de acordo com o governo de Rondônia, a transferência para outros estados depende da aceitação dos pacientes clinicamente estáveis, sendo voluntária. “Interrogados, a maioria dos pacientes não quis ir”, informou o secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, na nota divulgada ontem a noite.

Além da aeronave da FAB estar equipada com equipamentos médicos para pronto atendimento caso fosse necessário, quatro médicos, dois enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem da Secretaria Estadual de Saúde acompanharam os pacientes durante o voo entre Porto Velho e Curitiba, distantes mais de 3.100 quilômetros.

Conforme a Agência Brasil noticiou, até ontem a tarde o governo de Rondônia previa transferir até 50 pacientes para Porto Alegre (RS). Além disso, os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também se ofereceram para receber pacientes com a covid-19 que necessitem de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com a secretaria de Saúde de Rondônia, se necessário, as remoções para estes dois estados serão feitas a bordo de UTIs aéreas do Corpo de Bombeiros ou de aeronaves terceirizadas. Além do avião utilizado na noite de ontem, a FAB disponibilizou uma segunda aeronave equipada para dar suporte às transferências dos pacientes de Rondônia.

“É uma logística muito difícil de se fazer. Tem pouquíssimas aeronaves preparadas para o transporte desses pacientes no estado, portanto, serão transportados gradativamente, em números pequenos. O critério de seleção é rigoroso, pois exige muita cautela para a transferência deles’’, informou Máximo, em nota. De acordo com a secretaria de saúde estadual, a intenção é, tão logo seja possível, começar a transferir ao menos dez pacientes para Cuiabá (MT), onde há vagas disponíveis em UTIs.

O governo de Rondônia afirma que ampliou o número de leitos hospitalares no estado, inclusive com a abertura de um hospital de campanha exclusivo para atendimento aos pacientes da covid-19. O estado chegou a receber pacientes vindos do Amazonas. No entanto, faltam profissionais de saúde, principalmente médicos.

‘‘Estamos aguardando médicos para abrir esses leitos. O Ministério da Saúde já sinalizou a possibilidade de chegar médicos de outros estados que se disponibilizaram [a ir para Rondônia], e estamos ansiosos por isso, pois assim não haverá mais, possivelmente, a necessidade de transferir pacientes para fora do Estado’’, esclarece o secretário Fernando Máximo, revelando esperar o reforço de ao menos 30 médicos.

PORTAL DEFESANET


FAB ultrapassa 600 horas de voo em apoio ao Amazonas na Operação COVID-19

Além de pacientes, estão sendo transportados tanques de oxigênio líquido, cilindros de oxigênio e equipamentos para o combate ao novo Coronavírus

Agência Força Aérea | Publicada em 26/01/2021 10:30

As missões nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para salvar vidas no estado do Amazonas alcançaram 633 horas de voo. Desde o início da operação até domingo (24/01), a FAB transportou tanques de oxigênio líquido, cilindros de oxigênio e equipamentos, totalizando 760 toneladas.

Na noite de domingo (24), um KC-390 Millennium da FAB decolou às 20h02 de Brasília (DF) transportando nove tanques de oxigênio líquido para Manaus (AM). Um C-130 Hércules saiu às 18h15 do mesmo dia, da capital federal, transportando mais oito tanques de oxigênio líquido. Ainda neste domingo (24/01), outro C-130 Hércules decolou às 1h40 de Brasília transportando oito tanques de oxigênio líquido para a capital amazonense, onde pousou às 4h50. Esta tem sido a rotina de militares da Força Aérea Brasileira que estão atuando, diuturnamente, no transporte de pacientes, tanques de oxigênio líquido, respiradores, medicamentos, cilindros e usinas de oxigênio para o combate ao novo Coronavírus.

O Sargento Keizzi de Castro de Lucena Fernandes, mecânico de voo do C-105 do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15°GAV) – Esquadrão Onça, participa da Operação COVID-19 transportando oxigênio para Manaus e cidades da região, removendo enfermos e dando esperança aos cidadãos brasileiros. “Todos os dias nós decolamos independente da hora ou do destino. Aqui o nosso objetivo principal é salvar vidas”, contou. No sábado (23), entre outras missões, o Esquadrão Onça transportou 54 cilindros de oxigênio.

Durante dez dias de ações realizadas pelas aeronaves da FAB com o objetivo de minimizar os impactos no sistema de saúde no estado do Amazonas, foram realizados 17 voos de transporte de pacientes. Essa ação, que iniciou no dia 15 de janeiro, já removeu 248 pacientes para as cidades de Teresina (PI), São Luís (MA), João Pessoa (PB), Natal (RN), Goiânia (GO), Brasília (DF), Belém (PA), Vitória (ES), Maceió (AL), Recife (PE) e Uberaba (MG).

Por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a FAB cumpre as missões que têm como objetivo minimizar os impactos no sistema de saúde da capital amazonense. O Transporte Aéreo Logístico da FAB integra as ações da Operação COVID-19, acionada pelo Ministério da Defesa, em atendimento às demandas do Ministério da Saúde.

Operação COVID-19

O Comando da Aeronáutica está dedicando permanentemente o esforço do seu efetivo e de suas aeronaves, 24 horas por dia e sete dias por semana, em atendimento às necessidades da sociedade brasileira no enfrentamento à pandemia da COVID-19.

Militares transportaram 291 pacientes do Amazonas para outros estados


Viviane Oliveira | Publicada em 26/01/2021 21:32

Brasília (DF), 26/01/2021 – No contexto da Operação Covid-19, as Forças Armadas transportaram, entre os dias 07 e 25 de janeiro, 291 pessoas diagnosticadas com o coronavírus. Os pacientes seguiram do estado do Amazonas com destino ao Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Pará, Espírito Santo, Alagoas, Pernambuco e Minas Gerais.

As aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), acionadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), foram utilizadas em 30 voos para a remoção dos pacientes de Manaus. Dentre esses deslocamentos, os militares transportaram 14 pacientes e seis profissionais de saúde do município de Parintins (AM) para o Rio Grande do Norte. O pouso na Base Aérea de Natal ocorreu nesta segunda-feira (25), às 20h25.

Entre 7 e 25 de janeiro, outros 77 voos decolaram para apoio logístico. Foram transportadas 3 toneladas de medicamentos, 57 respiradores, 14 usinas de produção de oxigênio e 175 tanques de oxigênio. Além disso, 3.732 cilindros seguiram para hospitais da capital amazonense e dos municípios de Parintins, Tefé e Coari, todos no Amazonas. A operação transportou 797 toneladas de carga e atingiu 703 horas de voo.

Somado a esses esforços, o Navio-Patrulha da Marinha atracou em Barcarena, no Pará, com um tanque de 54 toneladas nesta terça-feira (26). O equipamento saiu do Porto de Santos, em São Paulo, no dia 19 de janeiro e agora será abastecido com 90 mil m³ de oxigênio líquido. Em seguida, o cilindro gigante será enviado para Manaus via transporte fluvial.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Conheça o apoio das Organizações da FAB na Operação COVID-19


Da Redação | Publicada em 26/01/2021 20:24

Com o intuito de promover maior agilidade no cumprimento das missões da Operação COVID-19, com menor tempo de resposta e aumento da capacidade de transporte dos tanques de oxigênio líquido, a Força Aérea Brasileira (FAB) transformou a Ala 1, em Brasília (DF), em um hub. Trata-se de um centro de distribuição ou ponto de referência para que as aeronaves façam o carregamento e descarregamento dos tanques e a devida distribuição. A Ala 9, em Belém (PA), também tornou-se ponto de apoio a Manaus (AM).

A ação teve início no dia 17 de janeiro e conta com a atuação da empresa White Martins. Há oito dias em operação, a distribuição dos tanques de oxigênio tem como destino a Ala 8, em Manaus (AM). O foco é abastecer os hospitais que sofrem com a falta do insumo para tratar pacientes com o novo Coronavírus.

O Comando-Geral de Apoio (COMGAP), diante da situação crítica que o povo manauara enfrenta, opera em duas frentes para atender às demandas. De acordo com o Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, a primeira frente ocorre por meio da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), que trabalhou para disponibilizar as aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules, C-105 Amazonas e C-99 para o cumprimento das missões. “As aeronaves são utilizadas para fins de atendimento às necessidades de enfrentamento à pandemia da COVID-19, o que inclui mas não se resume ao transporte de pacientes, oxigênio e insumos”, explica o Oficial-General.

Em complemento, a segunda frente é realizada por meio do Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG), que coordenou junto à White Martins e ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) uma linha de suprimento de oxigênio líquido. “Inicialmente, a logística envolvia a Base Aérea de São Paulo (BASP) e a Ala 8, em Manaus. Atualmente, a Ala 1, em Brasília (DF), centraliza a distribuição para Manaus, fornecendo 25 mil m³ de oxigênio diariamente. Além disso, por meio da implementação do transporte de ISO containers de Belém para Manaus, esse fornecimento poderá atingir a marca de 55 mil m³ por dia”, destaca o Comandante do COMGAP.

Ala 1 – Brasília (DF)

A Organização Militar, subordinada ao Comando de Preparo (COMPREP), está diretamente ligada à operação por meio do setor Posto do Correio Aéreo Nacional de Brasília (PCAN-BR), responsável pelo gerenciamento do transporte de cargas e passageiros. Para atender às demandas, foi montada uma infraestrutura capaz de dar o suporte necessário, com a criação de três equipes, compostas por integrantes da Ala e técnicos da White Martins, para atuar, diuturnamente, no descarregamento dos cilindros das aeronaves, abastecimento dos cilindros e o carregamento nas aeronaves.

Até a manhã desta segunda-feira (25), foram transportados cerca de 140 mil m³ de oxigênio líquido para Manaus, em 21 voos partindo de Brasília, sendo 14 com a aeronave C-130 Hércules e sete com o KC-390 Millennium. O Chefe do Estado-Maior da Ala 1, Coronel Aviador Antonio Marcos Godoy Soares Mioni Rodrigues, comentou que a situação crítica em que Manaus se encontra fez com que todos se unissem para ajudar. “Poder contribuir com uma pequena parte dessa ajuda deixa todos os militares envolvidos com um senso de cooperação e de espírito de corpo bastante aguçados. Realmente é um orgulho para todos fazer parte desse grupo que está fazendo o máximo para salvar vidas”, destaca o Oficial.

Ala 9 – Belém (PA)

Com a autorização do seu Comando Superior, o COMPREP, a Ala 9 também tem apoiado missões de Transporte Aéreo Logístico da Operação COVID-19. Desde o dia 8 de janeiro, o Posto CAN de Belém (PA) já movimentou para Manaus mais de 635 cilindros de oxigênio, três contêineres isotanques, quatro respiradores, quatro monitores de sinais vitais e quatro ventiladores respiratórios. Recebeu, também, mais de 20 pacientes que foram transferidos para hospitais da capital paraense, além de ter registrado o transporte de equipes médicas pelo interior da Amazônia e de 31 mil doses da vacina CoronaVac para Macapá. Para atender à demanda, mais de 60 militares estão engajados na missão.

O Comandante da Ala 9, Coronel Aviador Ricardo Bevilaqua Mendes, destaca o momento de apoio e integração com a sociedade. “Nosso efetivo está de sobreaviso permanente e vigilante para cumprir essas missões que buscam minimizar o cenário da pandemia não só no nosso vizinho Amazonas, mas em todo o território nacional”, destacou o Oficial.

Ala 8 – Manaus (AM)

Foi demandado, para atuação na Operação COVID-19, apoio reforçado por parte do Posto CAN da Ala 8, Organização também subordinada ao COMPREP. A equipe precisou ser redimensionada com mais militares, trabalhando 24 horas por dia, tendo sido designado um espaço físico na área operacional para que fosse feita a transferência do oxigênio líquido para o caminhão da empresa que fornece o produto para os hospitais da cidade. Tal processo leva em média oito horas para se completar e ocorre diariamente. Foram transportadas, ainda, duas usinas de oxigênio, destinadas às cidades de Manaus e de Parintins, no estado do Amazonas.

O Comandante da Ala 8, Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, destaca a atuação da FAB para o desenvolvimento e a integração da região amazônica. “O sentimento é de gratidão do povo manauara por conta do envolvimento direto da FAB, atuando 24 horas por dia, sete dias por semana. Não vamos parar enquanto houver demanda. Essa missão tem tido resultado positivo, pois tem efeito direto no sistema de saúde, uma vez que diminui a pressão na demanda por leitos hospitalares”, destaca o Comandante.

Operação COVID-19

Proteger os cidadãos é uma das funções precípuas das Forças Armadas. Nesse intuito, o Ministério da Defesa, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira enfrentam, juntos, a pandemia de COVID-19 no País. A Operação ocorre em um espaço territorial de grandes proporções, nas 27 unidades federativas, com características e necessidades diferentes e com uma população de cerca de 210 milhões de pessoas.

As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, dentre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em dez Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.

AMAZONAS ATUAL - Amazonas transfere mais 16 pacientes com Covid-19 para Maceió


Da Redação | Publicada em 26/01/2021

O Governo do Amazonas transferiu, na tarde desta terça-feira, 26, outros 16 pacientes com Covid-19 para a cidade de Maceió, em Alagoas. Os pacientes estavam internados em sete unidades de saúde da capital amazonense e, agora, serão acolhidos em leitos disponibilizados no Hospital Universitário de Maceió, onde darão prosseguimento ao tratamento.

Os amazonenses foram embarcados, acompanhados por uma equipe médica, em uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), que decolou do Aeroporto Ponta Pelada, na Base Aérea, bairro Crespo, zona sul de Manaus, por volta das 15h. Os pacientes estavam internados nas unidades de saúde Hospital João Lúcio, Hospital Platão Araújo, SPA Joventina Dias, SPA São Raimundo, SPA Coroado, SPA Alvorada e SPA Redenção.

Transferências

As transferências de pacientes com Covid-19, do Amazonas para outros estados brasileiros, têm sido possíveis graças ao Plano de Cooperação, firmado pelo Governo do Estado juntamente ao Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde.

Para realizar a viagem, os pacientes são avaliados pela equipe médica, antes de saírem do hospital e antes do embarque. Os pacientes transferidos são selecionados conforme a classificação de risco do protocolo de Manchester, adotado pelos médicos que atuam na Cura (Central Unificada de Regulação de Agendamento de Consultas e Exames).

De acordo com a gerente de Hospitais e Apoio a Fundação da Secretaria de SES-AM (Estado de Saúde do Amazonas), Fabiana Maciel, a força-tarefa tem possibilitado uma média de 30 transferências diárias, feitas duas vezes ao dia, em voos matutinos e noturnos. Para ela, o balanço da ação tem sido positivo.

“Nós já conseguimos captar pacientes de volta, já temos vários pacientes de alta. E isso é muito gratificante para todos os envolvidos e, principalmente, para os pacientes e para os familiares, que já estão recebendo seus amores de volta, recuperados” diz Fabiana.

Com a transferência da tarde desta terça-feira, 26, são 302 pacientes levados para dar continuidade ao tratamento contra a Covid-19, em outros estados da Federação.

PORTAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - Para auxiliar Porto Velho, Estado recebe primeiros nove pacientes com Covid de Rondônia

Chegada dos rondonienses não impacta o cálculo das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado

Suzy Scarton E Marília Bissigo | Publicada em 27/01/2021 02:46

Os primeiros nove pacientes Covid vindos de Porto Velho, capital de Rondônia, desembarcaram no aeroporto de Porto Alegre na madrugada desta quarta-feira (27/1). O Estado está preparado para receber outras 41 pessoas, a fim de ajudar a desafogar a situação da cidade da região Norte, cujos leitos para tratamento de coronavírus estão lotados.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) aguarda confirmação, por parte do Ministério da Saúde, sobre a necessidade de transferência dessas 41 pessoas. A expectativa é de que outras 20 pessoas cheguem na quinta-feira (28/1), e há possibilidade de mais pacientes serem transferidos na sexta-feira (29/1).

Os pacientes, cujas idades variam entre 49 e 71 anos, chegaram em um avião das Força Aérea Brasileira (FAB) e, depois de passarem por uma triagem, foram encaminhados a dois hospitais de Porto Alegre. O Hospital Nossa Senhora da Conceição recebeu cinco pacientes, e o Hospital de Clínicas, quatro. Os custos da viagem estão sendo arcados pelo governo federal.

“Aqui no RS temos uma estrutura hospitalar melhor e estamos acostumados a tratar doenças respiratórias, devido ao inverno. Então, estamos preparados para ajudar os Estados do Norte que nos solicitaram”, disse o diretor de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, que coordenou a operação de transferência.

Inicialmente, a previsão é de que 15 pacientes embarcariam, nesta terça (26/1), para Porto Alegre. O número de pacientes não se confirmou – a situação de duas pessoas se agravou, e não foi possível que embarcassem. Os outros quatro pacientes desistiram por motivos pessoais.

A SES organizou uma operação de transferência desde o aeroporto, onde os pacientes desembarcaram, até os hospitais, com apoio de equipes das prefeituras de Porto Alegre e de Canoas.

“O governador Eduardo Leite e a secretária (da Saúde) Arita Bergmann prestaram essa solidariedade aos nossos irmãos do Norte. O RS tem esse espírito solidário. Vemos aqui uma equipe motivada, com espírito solidário para receber esses pacientes. Penso que, para vencermos a pandemia, esse é um dos primeiros alicerces que precisamos fortalecer: o espírito de união, de grupo, de motivação para enfrentar essa dificuldade”, afirmou o secretário de Saúde de Porto Alegre, Mauro Sparta.

Para a transferência entre o aeroporto e os hospitais, foram utilizadas ambulâncias básicas e avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de um micro-ônibus da Brigada Militar.

Todos os pacientes ocuparão leitos de enfermaria e serão mantidos em isolamento, inclusive de outros pacientes Covid que já estejam hospitalizados. Se houver piora do quadro, há possibilidade de que precisem de leitos de UTI. O diretor de Regulação Estadual acrescentou que o RS está preparado para garantir o tratamento adequado aos pacientes.

O presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS) e secretário de saúde de Canoas, Maicon de Barros Lemos, também acompanhou a chegada dos pacientes no aeroporto. "O Cosems é parceiro desta iniciativa do governo do Estado, que estendeu a mão aos nossos irmãos do Norte, que passam por uma situação bastante crítica", afirmou.

A chegada dos rondonienses não impacta o cálculo das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado das duas cidades. O Estado flexibiliza, na base de cálculo, pacientes de fora da região. Além disso, os pacientes ocuparão leitos clínicos, cujo percentual de ocupação está baixo neste momento – menos de 25%.