NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


SBT


SBTMS NOTÍCIAS 26/08/2021


Sbtms | Publicada em 27/08/2021 06:14

PORTAL AEROIN


Mais de 200 especialistas discutem melhoria do setor aéreo brasileiro


Juliano Gianotto | Publicada em 26/08/2021

A Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério Infraestrutura (SAC/MInfra) e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) promoveram na quarta-feira (25) o Seminário InovaAC, voltado à inovação e ao aperfeiçoamento do Sistema de Aviação Civil Brasileiro.

O evento foi 100% on-line e reuniu mais de 200 participantes, entre especialistas, trabalhadores e representantes de empresas do setor, técnicos, professores e alunos do curso de pós-graduação em Engenharia e Infraestrutura Aeroportuária do ITA.

Durante o evento, foi lançado o Manual de Apoio à Prospecção de Novos Sítios Aeroportuários Regionais, aprovado em julho e que entra em vigor a partir de 1º de setembro. Fruto da parceria entre SAC/MInfra e ITA, o documento é inédito no país. Apresenta as etapas a serem cumpridas para identificar novas áreas que possam receber aeródromos, lista os critérios técnicos a serem considerados, seus objetivos e quais sítios são mais adequados para implantação de um aeroporto.

A iniciativa pioneira contribuirá com o desenvolvimento da infraestrutura regional do país, assim como outras etapas do Projeto InovaAC, que consiste em uma série de estudos cujo objetivo é aperfeiçoar e inovar a aviação – parte deles voltada ao aprimoramento da aviação regional.

Parceria Estratégica

Na abertura do seminário, o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, elogiou os resultados da colaboração entre MInfra e ITA, firmada em 2018. “É uma parceria estratégica, que aproxima a academia do programa de políticas públicas e que tem trazido ótimos resultados, um deles é o manual”, destacou. “Nossa indústria aeronáutica tem alguns ícones e um deles é o ITA”, disse.

A diretora de Departamento de Planejamento e Gestão (DPG/SAC), Fabiana Todesco, é um dos bons frutos do ITA. Ex-aluna da pós-graduação do Instituto, ela participou da abertura do evento. “Eu acredito que a excelência só vem com o trabalho conjunto. Esse projeto é muito importante, pois queremos mais estudantes que contribuam para que o Brasil continue sendo a referência que é”, disse. “Somos referência na América Latina nas discussões técnicas [do setor aéreo] justamente graças a esse trabalho coletivo”, acrescentou.

O coordenador-geral do projeto e professor do Departamento de Transporte Aéreo do ITA, Cláudio Jorge Pinto Alves, explica que foram realizados estudos específicos, empregando a metodologia proposta no manual, para reduzir ao máximo a subjetividade nos processos de seleção de sítios para aeroportos. E que todo o desenvolvimento do documento teve a participação de alunos da instituição e da equipe da SAC/MInfra. “Essa atividade alia o conhecimento dos profissionais com as necessidades práticas do setor do transporte aéreo. Portanto, nessa colaboração, ganha o país e a escola, com as oportunidades de pesquisa aplicada e a contribuição social”, concluiu.

MINISTÉRIO DA DEFESA


No campus Brasília, militares comemoram aniversário de 72 anos da ESG


Rayane Bueno | Publicada em 24/08/2021 09:38 | Atualizado em 26/08/2021 14:23

Nesta segunda-feira (23), a Escola Superior de Guerra (ESG) promoveu, no campus Brasília, comemoração aos 72 anos da instituição. Na solenidade, prestigiada pelo Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, militares e civis foram condecorados com a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias. O aniversário da ESG também foi celebrado no último dia (20), no campus Rio de Janeiro.

“A Escola Superior de Guerra sempre teve um papel primordial na evolução dos estudos das soluções dos problemas nacionais, na definição dos conceitos e da doutrina do emprego conjunto das Forças Singulares, por possuir integrantes de várias origens e especializações, militares e civis, com elevada competência e profissionalismo”, ressaltou o titular da Pasta.

Na ocasião, o Comandante da ESG, Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço, destacou, também, que a Escola tornou-se uma referência, com reconhecimento em todo o País e no exterior como centro de ensino de excelência. “A ESG se mantém com retidão na proa estabelecida há mais de sete décadas, a qual, desde o início, orientou que esta Escola deveria se constituir num Instituto de Estudos de Alto Nível e se tornar um centro permanente de debates e pesquisas de problemas brasileiros, voltados para o binômio segurança e desenvolvimento”.

Ainda, ao parabenizar os agraciados, o Brigadeiro Lourenço ressaltou a relevante atuação nos serviços prestados à ESG. “A esses homens e mulheres outorgamos, hoje, a nossa maior comenda, a Medalha Mérito Marechal Cordeiro de Farias, que é entregue envolta em muita gratidão e orgulho”.

O Ministro da Defesa e o Comandante da ESG fizeram a imposição da medalha aos condecorados. Entre eles, estavam o Comandante do Exército, General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; o Chefe de Logística e Mobilização do MD, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues; Assessor Especial do Ministro Vice-Almirante (FN) Pedro Luiz Gueiros Taulois; entre outras autoridades e personalidades.

REVISTA ASAS


Satélites, caças e forças especiais com visão noturna: FAB destaca tecnologias no exercício Tápio


Humberto Leite | Publicada em 26/08/2021 17:21

Se um dia precisarem entrar em uma zona real de conflito, as forças especiais brasileiras não estarão sozinhas. É o que se pode perceber dos bastidores do exercício conjunto Tápio, realizado pela Força Aérea Brasileira a partir da Base Aérea de Campo Grande até o próximo dia 3 de setembro.

Seja para uma missão de resgate em território hostil ou uma infiltração em terreno inimigo para “iluminar” alvos, as forças especiais saem para a ação após receberem dados atualizados do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), que detém imagens atualizadas obtidas por satélites. Não só: os militares em solo podem receber atualizações constantes de companheiros que estão muitos metros acima.

É o caso dos caças de ataque e reconhecimento A-1AM AMX. Construídos pela Embraer no início dos anos 90, e modernizados na última década, os jatos levam sensores como o Litening e o Reccelite, capazes de ampliar a chamada “consciência situacional”. A mais de 10 mil metros de altura, fora do alcance da maioria dos sistemas de defesa antiaérea, o aviador a bordo do AMX pode repassar informações detalhadas como a presença na área de um blindado inimigo, por exemplo. É a chamada missão de Controle Aéreo Avançado. Armado, o caça também é capaz de realizar ataques e, na eventualidade da presença de forças inimigas, tem sistemas de autodefesa e pode até entrar em combate aéreo. Acima de todos, os aviões E-99 e R-99 fazem uma varredura da área, em busca de alvos aéreos (E-99) e terrestres (R-99).

Caso a missão das forças especiais ocorra em áreas menos “quentes”, poderá entrar em cena o SC-105 Amazonas, aeronave especializada em missões de busca e salvamento.

A nova versão, equipada com uma torreta eletro-ótica, permite não apenas “ver” à noite, mas também apontar para tripulações de helicópteros ou militares em solo que utilizem óculos de visão noturna (NVG). No exercício Tápio a situação foi testada: um SC-105 emitiu um feixe laser direto para o ponto onde estava um militar a ser resgastado, como se apontassse para as tripulações dos helicópteros para onde olhar.

Cabe aos helicópteros H-60 Blackhawk e H-36 Caracal levar as forças especiais até os locais de interesse. São voos a baixa altura, sempre com a cobertura de aeronaves de ataque A-29 Super Tucano. Fabricados pela Embraer, são aeronaves com poder de fogo para neutralizar ameaças terrestres, na chamada missão de Apoio Aéreo Aproximado. A escolta dos Super Tucanos também pode proteger a força amiga de helicópteros hostis, com o avião atuando como um “helicopter hunter”, capacidade também válida contra aviões de pequeno porte. Cargueiros C-130 Hércules e C-105 Amazonas também podem ser usados para lançamento de paraquedistas.

No exercício Tápio, as forças de solo envolvem o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, da Força Aérea Brasileira, conhecido como PARA-SAR; o Comando de Operações Especiais (COpEsp), do Exército Brasileiro; o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), da Marinha; e o Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais, também da Marinha. Com a participação das três forças armadas, em sua quarta edição o exercício Tápio passou a ser designado como conjunto.

“Com o Excon (Exercício Conjunto) Tápio, mostramos a capacidade de operar de maneira integrada, coordenada e harmônica e que essa característica é necessária para que, em uma situação de conflito, as Forças tenham o domínio dos seus ambientes de interesse e impeça que o inimigo faça o mesmo”, explicou o diretor do exercício, Brigadeiro do Ar Clauco Rossetto.

Há também a presença de militares dos EUA. O país enviou dois helicópteros HH-60G Pavehawk, uma versão do H-60 Blackhawk, porém equipado com mais sensores e sonda de reabastecimento em voo. Há também militares de grupos conhecidos como PJ e JTAC, siglas para Pararescue Jumper e Joint Tactical Air Controller.

A presença dos estrangeiros ajuda a trazer experiências reais. No cenário do exercício, as forças atuam em uma chamada “guerra assimétrica”, isto é, sem ser contra um país específico, e sim no enfrentamento a grupos de guerrilha ou terrorismo, por exemplo. É uma situação enfrentada pelos Estados Unidos e seus aliados nos conflitos mais recentes e que pode se tornar um desafio para as Forças Armadas do Brasil em caso da participação em uma futura missão de paz da ONU, por exemplo.

PORTAL INFODEFENSA


Las FFAA de Brasil despliegan 30 aeronaves en el ejercicio conjunto Tápio


Roberto Valadares Caiafa | Publicada em 26/08/2021

La Marina, el Ejército y la Fuerza Aérea de Brasil llevan adelante el Ejercicio Conjunto Tápio (Excon Tápio) que se desarrolla en el 5º Ala (Base Aérea de Campo Grande), en el estado de Mato Grosso do Sul, desde el pasado 16 de agosto hasta el 3 de septiembre y para el que han sido desplegadas alrededor de 30 aeronaves y 16 unidades aéreas y de infantería.

En Excon Tápio se llevan a cabo misiones de ataque, reconocimiento aeroespacial, infiltración aérea, búsqueda y rescate en combate y otras actividades con aviones de combate, transporte, reconocimiento y helicópteros.

Durante el entrenamiento, el personal militar perfecciona su función de Guía Aéreo Avanzado, es decir, cuando los equipos en tierra guían a los pilotos en la identificación de los objetivos de las fuerzas contrarias.

Esta es la segunda fase de Excon Tápio dado que el primero se celebró en el Campo de Pruebas Brigadeiro Velloso, en Novo Progresso, Pará.

El entrenamiento militar es coordinado por el Cuartel General de Operaciones Conjuntas del Ministerio de Defensa y por el Comando Preparatorio de la Fuerza Aérea Brasileña.

Esta edición de Excon Tápio está centrada en el Combate-SAR, por lo que no habrá misiones de carga ni de lanzamiento de tropas, y entre los aviones participantes no estarán los nuevos KC-390 ni los antiguos C-130, ni tampoco los veteranos Bandeirantes.

En el caso del Ejército del Aire, el Escuadrón Poti, presente en 2020, estará ausente en 2021, y en el de la Armada, el Escuadrón VF-1 tampoco participará en el ejercicio.

En la lista de misiones diarias, las operaciones de Combate-SAR, la infiltración y exfiltración de tropas especiales con enfrentamientos en tierra, el empleo de aviones A-29 en la escolta de helicópteros transportados por las Fuerzas Especiales y el uso de aviones de ataque Embraer A-1 AMX que realizan ataques de precisión.

Los aviones de transporte C-105 Amazonas del Escuadrón Onça están operando en el ejercicio dejando caer a los soldados de las tropas especiales que participan.

Entre las unidades participantes, el Escuadrón Guardián es el que realiza las misiones de mayor duración, siendo sus aviones los primeros en despegar y los últimos en regresar a la Base Aérea de Campo Grande.

Con su radar Ericsson PS-890 Erieye instalado en el fuselaje, el E-99M FAB-6703 es responsable de la alerta temprana y la vigilancia del espacio aéreo en la región. Mientras que el R-99 FAB-6752 utiliza el radar de visión lateral de apertura sintética y el escáner multiespectral EPS-31T para realizar la vigilancia del campo de batalla.

Ambas aeronaves han sido modernizadas recientemente y se les ha aplicado el nuevo patrón de pintura gris brillante con marcas de baja visibilidad.

El director del ejercicio y comandante de la Base Aérea de Campo Grande, brigadier del aire Clauco Fernando Vieira Rossetto, destacó que la operación es fundamental para garantizar la continuidad del entrenamiento operativo de los militares de la Fuerza Aérea Brasileña. "También nos permite responder con rapidez en las distintas misiones que lleva a cabo la Fuerza”, señaló.

Presencia estadounidense

En 2021, el ejercicio contará con la participación de fuerzas norteamericanas que llegaron a Brasil el pasado sábado 21 de agosto. A bordo de dos cargueros Boeing C-17A Globemaster III de la Fuerza Aérea de los Estados Unidos (USAF) venían dos helicópteros Sikorsky Pave Hawk semidesmontados, especializados en misiones de operaciones especiales diurnas y nocturnas, y unos 80 militares.

El primero en llegar fue el s/n 00-0177 Unite, seguido poco después por el s/n 95-0105 Sentinel, ambos del 137º Escuadrón de Transporte Aéreo (137 AS) del 105º Ala de Transporte Aéreo de la Guardia Nacional Aérea de Nueva York, con sede en la Base Stewart de la Guardia Nacional Aérea en Newburgh, New Hampshire.

Los dos helicópteros Sikorsky HH-60G Pave Hawk (s/n 7065 y s/n 6970) que estos majestuosos cargueros trajeron a Brasil pertenecen al 101º Escuadrón de Rescate (101 RQS) del 106º Ala de Rescate de la Guardia Nacional Aérea de Nueva York, con sede en la Base Francis S. Gabreski de la Guardia Nacional Aérea en Westhampton Beach, Nueva York.

La versión HH-60G está especialmente preparada para misiones diurnas y nocturnas de Búsqueda y Rescate en Combate (C-SAR), con modernos sistemas de comunicación y navegación, un panel para el uso de Gafas de Visión Nocturna (NVG), torreta FLIR y radar de búsqueda, así como una sonda de reabastecimiento en vuelo.

Esta es la segunda vez que la Fuerza Aérea de los Estados Unidos trae sus helicópteros de Búsqueda y Rescate en Combate (C-SAR) a la Base Aérea de Campo Grande.

En julio de 2000, la Fuerza Aérea Brasileña llevó a cabo la Operación Ángel Patriota y la USAF aportó dos Sikorsky MH-60G Pave Hawks del 301º Escuadrón de Rescate del Mando de la Reserva de la Fuerza Aérea, con sede en la Base Patrick de la Fuerza Aérea, Florida, y un Lockheed HC-130N Hercules del 304º Escuadrón de Rescate de la Guardia Nacional Aérea de Oregón, con sede en la Base de la Fuerza Aérea de Portland.

Los Pave Hawks fueron llevados a Brasil en un Lockheed C-5 Galaxy a la Base Aérea de Brasilia. En el camino de Brasilia a Campo Grande, los Pave Hawks fueron reabastecidos en vuelo por el HC-130N.