NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESATV


Força Aérea Brasileira recebe primeiro par de asas revitalizadas da aeronave de patrulha P-3 AM Orion

A revitalização das asas está sendo feita pelo Grupo Akaer, em sua sede, na cidade de São José dos Campos/SP

Redação Defesatv | Publicada em 27/04/2021 18:26

A Força Aérea Brasileira (FAB) deu um grade passo junto a programa de revitalização do P-3AM Orion, onde na última semana atingiu-se um importante marco, com o envio do primeiro par de asas revitalizadas pelo Grupo Akaer, ao Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL) no Rio de Janeiro/RJ, onde será instalado na aeronave.

A aeronave é responsável pela vigilância da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil, que pode chegar a 4,5 milhões de km². Ela foi concebida na década de 50, e agora ganha um novo fôlego para realizar as ações de vigilância nas águas azuis brasileiras, por isso esse trabalho de readequação às novas tecnologias é fundamental para essa missão.

A ZEE é uma faixa situada para além das águas territoriais, sobre a qual cada país costeiro tem prioridade para a utilização dos recursos naturais do mar, tanto vivos como não vivos, e responsabilidade na sua gestão ambiental, se estendendo por até 200 milhas náuticas.

Quando se somam às áreas internacionais de responsabilidade para operações de Socorro e Salvamento (SAR – Search and Rescue), de compromisso junto à Organização Marítima Internacional (International Maritime Organization – IMO), a área de vigilância chega a 10 milhões de km².

Essa tarefa cabe constitucionalmente à Marinha do Brasil, que conta com o apoio total do esquadrão de vigilância e reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que até 2010 inventariava somente as aeronaves P-95 (EMB-111, Bandeirantes ou Bandeirulha) dedicada à patrulha marítima.

A partir de dezembro de 2010, no entanto, a FAB iniciou o recebimento da primeira aeronave P-3AM Orion, uma mudança total de paradigma. O P-3 Orion é uma aeronave de características únicas para realizar as diversas missões de vigilância marítima. O perfil da maioria das missões de patrulha marítima exige voo à baixa altitude e baixa velocidade.

Esse perfil privilegia as aeronaves com propulsão a hélice, pois nestas condições consomem menos combustível e com isso conseguem permanecer em voo por muito mais tempo, diferentemente dos jatos, que são mais econômicos em alta altitude e velocidade de cruzeiro também alta, quando comparada com as aeronaves turboprop.

O P-3 é campeão de vendas na sua categoria. Entre 1961 e 1990 foram produzidas mais de 750 unidades, e em 2012 entrou para o restrito clube dos aviões com mais de cinquenta anos de serviço contínuo com o mesmo utilizador, neste caso a Marinha Norte-Americana.

Novos sensores e sistemas foram instalados, tornando o P-3AM compatível às necessidades operacionais da FAB. De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), os P-3AM Orion brasileiros são vetores poderosos em consonância com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, pois incrementam a capacidade do Brasil na busca de proteger os interesses nacionais.

O projeto de revitalização da Akaer iniciou-se no final de 2018, quando equipes da empresa participaram de treinamentos em uma empresa americana, parceira do projeto.

A revitalização estenderá a vida útil das aeronaves. Para isso, a Akaer fez a substituição de diversos elementos da asa, como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores dos caixões centrais asa/fuselagem, entre outras ações. Esse projeto evita a fadiga estrutural das asas, o que limitaria o tempo de uso das aeronaves.

A Akaer tem a inovação tecnológica como parte integrante do dia a dia e, no caso da revitalização das asas do P-3, não poderia ser diferente. Desde o primeiro momento, o projeto também era visto como uma plataforma para integrar conceitos e ferramentas de Indústria 4.0: o gêmeo digital, a manufatura avançada, a integração de sistemas, entre outros.

Com informações da agência Rossi Comunicação

PORTAL PODER AÉREO


Esquadrão Pantera (5°/8° GAV) resgata marinheiro em alto mar

A missão foi cumprida por uma tripulação do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV) e por profissionais de saúde do Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO), nesse domingo (25)

Redação | Publicada em 27/04/2021 09:41

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesse domingo (25), por intermédio do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), uma missão de Busca e Salvamento, a bordo do helicóptero H-60L Black Hawk. Os militares resgataram um marinheiro brasileiro que estava com suspeita de infarto, além de fortes dores no peito e nas pernas. A embarcação estava a cerca de 130 milhas (240 km) da costa, nas proximidades da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Após notificação, o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (SALVAERO), unidade da FAB responsável por coordenar buscas aéreas na região, e o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), realizaram o acionamento do Esquadrão. A tripulação do helicóptero, juntamente com um médico e um enfermeiro do Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO), efetuaram o socorro. Para tanto, os profissionais de saúde utilizaram um ultrassom em voo, caracterizando Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea avançada.

O paciente foi resgatado por meio da técnica de içamento tipo convés e transportado para o Aeroporto de Rio Grande, onde uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) aguardava para encaminhá-lo ao hospital. A equipe proveu apoio de UTI avançada na ambulância e coordenou um leito de Centro de Terapia Intensiva (CTI) no Hospital de Cardiologia da Santa Casa de Rio Grande.

O Tenente Aviador Matheus da Rocha Machado conta que o resgate ocorreu em um momento com pouca visibilidade e por causa disso a missão foi mais difícil. “Após o acionamento, decolamos de Santa Maria (RS) para Canoas (RS), onde embarcaram dois militares do HACO, um Oficial e um Graduado, que dariam o suporte aéreo médico de apoio à vida e auxiliariam no momento do içamento. Chegamos à embarcação por volta de 18 horas (horário de Brasília), muito próximo do pôr do sol, que seria às 18h05. Não tínhamos espaço para erro e a sinergia de toda a equipe foi muito importante”, lembra. O procedimento ocorreu em aproximadamente 15 minutos, sem uso de maca.

O militar, que possui habilitação em técnicas de resgate, foi infiltrado para realizar o içamento do marinheiro do convés. “Fizemos a análise da situação e percebemos que a embarcação estava balançando muito. Foi mais uma missão gloriosa para a nossa Força Aérea Brasileira. Afinal, treinamos dia após dia, para isso. Ou seja, quando alguém precisa, mostramos que estamos prontos. Cada um fez a sua parte e temos mais uma vida salva”, comemorou.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


O sucesso da Operação Ostium


João Paulo Moralez | Publicada em 27/04/2021 12:00

Em março de 2017, a Força Aérea Brasileira (FAB) ativou a Operação Ostium, reforçando a sua presença, a defesa aérea e a vigilância em pontos estratégicos da fronteira do Brasil com a Bolívia, Colômbia e Paraguai, principalmente.

O alvo é a coibição dos chamados tráfegos aéreos desconhecidos (TAD), especialmente os ilícitos transportando drogas, armas e contrabando.

O trabalho ininterrupto com uma rede e estrutura de controladores, aeronaves, pilotos e mecânicos de prontidão, nas 24 horas do dia, em estado constante de alerta para responder às ameaças em poucos minutos em qualquer parte do espaço aéreo nacional é feito ao longo de toda a existência da FAB. Entretanto a Operação Ostium, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), utiliza uma série de dados e planejamentos baseados em inteligência para acompanhar a dinâmica, os locais e os pontos da fronteira que podem servir de acesso para os TAD.

A sua execução envolve uma estrutura complexa, com aeronaves de diferentes tipos operando de maneira integrada e conjunta para a repressão dessas atividades ilegais.

São utilizados aviões de caça Northrop F-5EM e Embraer Super Tucano; de controle e alarme em voo Embraer E-99; helicópteros Mi-35M e Black Hawk; SARP Hermes 450 e 900; e aviões de transporte para missões logísticas. Em solo, controladores realizam o monitoramento do espaço aéreo na região, enquanto uma equipe da Infantaria da Aeronáutica permanece em prontidão para executar as Medidas de Controle de Solo (MCS) no caso do pouso de uma aeronave interceptada.

No âmbito da Ostium, as aeronaves e a estrutura necessária são deslocadas para um aeródromo na região de interesse de onde atuam na vigilância e defesa aérea de uma enorme faixa de fronteira.

E é nesse quesito que o binômio Super Tucano e E-99 ganha destaque, sendo o principal vetor na coibição dos voos ilícitos e na interceptação de aeronaves de baixa performance.

Um turboélice de última geração

Quase uma centena de A-29A/B Super Tucano foram adquiridos pela FAB para cumprir as missões de caça e formação de pilotos de caça.

Desenvolvido pela Embraer a partir de meados dos anos 1990, o Super Tucano levou em consideração uma série de lições aprendidas do programa do EMB-312 Tucano, que desde 1986 era utilizado em missões de escolta, reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado e ataque pela 2ª Esquadrilha de Ligação e Observação (2ª ELO), além das 1ª e 2ª Esquadrilhas dos 7º ETA em Boa Vista e Porto Velho, respectivamente, a partir de 1993, transformando-se, em 1995, em 1º/3º GAV “Esquadrão Escorpião” e 2º/3º GAV “Esquadrão Grifo”.

Além disso, o seu desenvolvimento contou com a experiência de aviadores da FAB que operavam na Amazônia, região reconhecida pela sua vasta dimensão, pelo calor e umidade elevada e pela falta de infraestrutura de estradas, portos e aeroportos.

Do início ao fim, o Super Tucano foi uma plataforma pensada para o combate e em regiões, inóspitas.

Em termos de carga externa, como sensores, armamentos e tanques de combustível, pode transportar quase 1,6 tonelada. Os cabides externos levam 250kg cada, sendo que os internos e o ventral até 350kg e com a possibilidade de receber tanques de combustível. Sob o motor é possível instalar uma torre de sensor eletro-óptico Star Safire I para designação de alvos, reconhecimento ou imageamento convencional (TV) e infravermelho. Neste caso, a operação é feita com os A-29B, biplace, pelo segundo tripulante no assento traseiro.

Diferente de todas as aeronaves da sua categoria, o Super Tucano possui ainda duas metralhadoras FN Herstal M3P de 12,7mm (.50 polegadas), com 250 tiros cada nas asas.

Considerando que as metralhadoras são eficazes tanto na interceptação de aeronaves quanto para ataques mais leves, o fato de serem internas não ocupa os demais pontos subalares, tirando o espaço para outros tipos de cargas externas.

Dependendo do tipo de missão e da distância em que a área de interesse estiver da base de origem, o Super Tucano pode voar sem qualquer carga externa, levar outros tipos de armamentos ou, ainda, carregar tanques de combustível para ampliar a sua autonomia e raio de ação.

Em termos de robustez e praticidade, a aeronave possui algumas soluções que facilitam a sua operação quando fora de sede.

A começar pelo abastecimento de combustível, este é feito por um ponto central e único, distribuindo-o para os tanques nas asas, subalar e para o tanque interno da fuselagem no caso do A-29A, monoplace.

Por outro lado, por estar equipado com o on-board oxygen generating system (OBOGS), não há a necessidade de dispor de cilindros de oxigênio para reabastecer as aeronaves em sede.

O Super Tucano precisa de uma equipagem de solo pequena para apoiar e sua operação, tendo em vista as facilidades que o seu projeto oferece. No caso da Ostium esse time é composto pelo mecânico da aeronave de alerta, mecânico para a operação do armamento e um auxiliar.

Com as metralhadoras municiadas, o piloto pode alimentar o sistema, rearmar no caso de uma pane e comandar o armamento para a posição de segurança, o que não é o caso quando a operação é feita com pods de metralhadoras.

Outra vantagem está na altura da aeronave em relação ao solo, facilitando o trabalho dos mecânicos durante as inspeções rotineiras, no momento do remuniciamento e ainda para evitar que objetos estranhos, como pequenas pedras, colidam contra as asas e fuselagem numa operação em pista semipreparada.

Ao mesmo tempo em que o A-29 é robusto e capaz de operar a partir de locais austeros, por outro possui o que existe de mais moderno em termos de tecnologia embarcada.

O piloto conta com cockpit digital equipado com duas telas multifuncionais coloridas de cristal líquido de 6×8 polegadas; head-up display de 24º de campo de visão; sistema hands on throttle and stick (HOTAS), onde os principais comandos de navegação, comunicação e de armas estão centralizados na manete de potência e no manche; comunicação criptografada e com salto em frequência; compatibilidade para voo com óculos de visão noturna e helmet-mounted display (mira montada no capacete).

O Super Tucano também é equipado com datalink facilitando a troca de dados (texto e imagem) ampliando a eficiência na operação com das demais aeronaves da FAB, como o E-99.

Os resultados

Domingo, 26 de junho de 2017, hora do almoço. Em voo a baixa altura e velocidade reduzida para se esquivar dos radares, o Piper PA-23 de matrícula brasileira PT-IIJ foi interceptado por um Super Tucano, às 13h17. O piloto seguiu as recomendações e colaborou com a Defesa Aérea levando a aeronave até o local de pouso indicado, no caso, o aeródromo em Aragarças (GO), onde uma equipe da Infantaria da Aeronáutica estava de prontidão para executar as MCS.

Mas, segundos antes de tocar a pista, o piloto decidiu arremeter e não respondeu às chamadas do Super Tucano, sendo classificado como uma aeronave hostil.

O piloto de caça da FAB realizou o chamado tiro de aviso, como forma de persuasão, mas o piloto interceptado, que estava à serviço do narcotráfico, fez um pouso forçado em Jussara (GO) e se evadiu do local deixando mais de 662kg de cocaína para trás.

Em 6 de março de 2018 o Piper PA-34 Seneca de matrícula PR-EBF foi interceptado numa missão que contou com três Super Tucano e um E-99, demonstrando a fundamental importância do emprego de uma aeronave de controle e alarme em voo nesse tipo de missão. Sendo os olhos nos céus dos caças, o E-99 possui grande autonomia e consegue detectar qualquer tipo de tráfego aéreo voando em qualquer altitude e velocidade, mesmo as mais baixas numa tentativa de passarem despercebidos pela Defesa Aérea brasileira.

O voo do PR-EBF teve origem na Bolívia e, ao ser interceptado no espaço aéreo brasileiro, o piloto ignorou os chamados via rádio e seguiu para um pouso forçado em Nova Fernandópolis (MT), com mais de 500kg de cocaína a bordo.

Apenas 20 dias depois, o Cessna 210N PP-HAR, proveniente da Bolívia, foi identificado e acompanhado por dois Super Tucano e pelo E-99, vindo a pousar numa pista clandestina a sudeste de Jacareacanga (PA), com 330kg de cocaína. Uma equipe da Polícia Federal foi levada até o local por uma aeronave da Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso, onde fizeram a abordagem. A partir de então, o Cessna 210N passou a ser operado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas do Mato Grosso.

Em 9 de junho de 2018, numa ação coordenada com dois A-29 e um E-99, o Cessna 182P de matrícula PT-IDV foi interceptado, mas o piloto decidiu não cooperar. Os caças solicitaram a mudança de rota e pouso obrigatório em Tangará da Serra (MT), mas o piloto fez um pouso forçado nas proximidades de Serra de Tapirapuã (MT). No interior do avião estavam 300kg de pasta base de cocaína, que pode valer aproximadamente R$ 4,5 milhões no mercado.

Em 18 de maio de 2020 um Piper Sêneca, em voo irregular na região do Amazonas, foi interceptado por aeronaves Super Tucano que chegaram a executar o tiro de aviso, momento em que o piloto decidiu cooperar com a Defesa Aérea vindo a pousar em Porto Urucu (AM). O piloto foi preso em flagrante e grande quantidade de entorpecentes foi apreendida. A ação contou com a participação da Polícia Federal, do Grupo Especial de Fronteira do Mato Grosso (GEFRON-MT) e da Polícia Militar do Amazonas.

Já em 5 de junho de 2020 o Embraer EMB-820C Navajo de matrícula PT-RAS foi detectado e interceptado por dois A-29 Super Tucano em Goiás, numa ação que envolveu a Polícia Federal. A aeronave foi escoltada até Fernandópolis (SP) sendo encontrados no seu interior mais de 450kg de cocaína pela Polícia Federal e pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Num domingo, 2 de agosto de 2020, mais de uma tonelada de cocaína foi apreendida fruto do sucesso da Operação Ostium, em duas ações simultâneas.

Demonstrando que a Defesa Aérea está de prontidão a qualquer dia sendo capaz de atuar em qualquer lugar gerenciando múltiplas interceptações, ao receber informações de inteligência da Polícia Federal, a primeira aeronave, um EMB-720C de matrícula PT-ECM, foi interceptada por dois A-29 vindo a pousar em Rondonópolis (MT) com 487kg de cocaína. A Polícia Federal assumiu as medidas em solo, fazendo a prisão em flagrante dos dois tripulantes e a apreensão da droga.

A segunda ação aconteceu a sudoeste de Campo Grande, envolvendo dois A-29 que interceptaram o Beech Baron de matrícula PR-VCZ.

A aeronave não cooperou com a FAB, que havia orientado o pouso em Três Lagoas (MT). O piloto decidiu se evadir do local e pousar num campo em Invinhena (MS), com cerca de 518 kg de cocaína a bordo.

Outra interceptação, feita próxima à Serra do Cachimbo, no sul do Estado do Pará, em 25 de setembro de 2020, envolveu dois A-29 e um E-99 que interceptaram um Cessna 210N Turbo Centurion II. O piloto não cooperou com as autoridades e fez um pouso forçado numa área ao norte da Serra do Cachimbo. Antes de fugir, ateou fogo na aeronave para queimar a droga.

A mais recente interceptação foi em 8 de abril de 2021, às 13h05, numa ação com dois A-29 no Estado do Amazonas.

O Beech Baron de matrícula PR-MEH pousou numa área rural na proximidade de Porto Velho, sendo que dois tripulantes se evadiram do local deixando 578kg de cocaína no local. Um deles foi preso em flagrante pela Polícia Federal, posteriormente.

Rumo à meta

Com a operação Ostium a FAB quer levar a zero o número de tráfegos aéreos ilícitos provenientes da fronteira seca do Brasil. Para isso, já demonstrou que não mediará esforços nem meios para alcançar a sua meta.

O Brasil tem intensificado a sua luta para deixar de ser um corredor de transporte de drogas para outros países e para reduzir a sua circulação interna. Além do esforço da FAB, o Exército Brasileiro, a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e outros órgãos de Segurança Pública tem reforçado as suas ações com esse mesmo propósito.

Ao causar prejuízos milionários aos narcotraficantes, esses vão buscar outros meios para distribuir as suas drogas, como a mudança da rota para outros países.

PORTAL METROPÓLES (DF)


Exército, Marinha e FAB vão ajudar na vacinação contra a Covid no DF

Secretaria de Saúde do DF confirmou que militares das três forças começaram a ser treinados para auxiliar na campanha de imunização

Celimar De Meneses | Publicada em 27/04/2021 18:13

O Governo do Distrito Federal (GDF) começou a treinar militares das Forças Armadas para ajudar no programa de imunização contra a Covid-19 na capital do país.

A informação de que membros do Exercito Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira estão em treinamento foi confirmada pela Secretaria de Saúde (SES), que em breve irá divulgar mais informações sobre a particiapação deles na campanha de imunização local.

PORTAL AEROFLAP


FAB apresenta empresas selecionadas para operar em Alcântara nesta quarta-feira


Gabriel Caetano | Publicada em 27/04/2021 18:02

A Força Aérea Brasileira realiza nesta quarta-feira (28/04) às 17h00, na Ala 1 – Base Aérea de Brasília, a Cerimônia de Divulgação das Empresas Selecionadas para Operação no Centro Espacial de Alcântara (CEA), no Maranhão. 

O evento tem por objetivo apresentar ao público geral o resultado final do Chamamento Público lançado em 2020 para identificar empresas, nacionais e internacionais, que tenham interesse em realizar operações de lançamentos de veículos espaciais não militares, orbitais e suborbitais, a partir de Alcântara. 

Na solenidade está prevista a presença do Presidente Jair Bolsonaro, do Ministro da Defesa, Walter Braga Netto e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes. 

A solenidade terá transmissão ao vivo pela EBC e também poderá ser acompanhada pelo canal oficial da FAB no YouTube.

Membros da imprensa podem realizar o cadastro aqui.

OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - VÍDEO: FAB e Embraer firmam cooperação com foco em desenvolver aeronaves não tripuladas

Evento ocorreu na sexta-feira (23) no Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF).

Fernando Valduga | Publicada em 27/04/2021 12:00

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer realizarão um estudo conjunto para o desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) de classe superior, com tecnologia nacional e de múltiplas capacidades.

O documento que estabelece a cooperação foi assinado na sexta-feira (23), no Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF). Com alto teor tecnológico, esse projeto tem por objetivo aumentar a capacidade da FAB na manutenção da soberania do Espaço Aéreo, com custos e riscos reduzidos.

A cerimônia de assinatura do acordo contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior; do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; de Oficiais-Generais da Aeronáutica; do Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider; dentre outros representantes da Embraer.

Segundo o Comandante da Aeronáutica, essa parceria é um evento histórico, por estar concretizando um projeto iniciado há 15 anos, rumo à realização de um requisito operacional, que é um Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) de classe superior. “Na guerra moderna é imprescindível a utilização de plataformas aéreas não tripuladas, operando isoladamente ou em conjunto com aeronaves tripuladas, no cumprimento das missões atribuídas à Aeronáutica”, completou o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior.

De acordo com o Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, esse estudo é de fundamental importância para a manutenção e a expansão das competências da Embraer no desenvolvimento de sistemas aéreos de defesa com alto teor tecnológico e grande complexidade de integração. “Estamos dando o primeiro passo na concepção de um produto que nos coloca o Brasil na primeira dimensão de domínio tecnológico do que vem por aí. Estamos no estado da arte do que há de conhecimento mais avançado no mundo para esse tipo de solução de defesa, vigilância aérea e acompanhamento de ameaças”, frisou Jackson Schneider.

O desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não Tripulado superior com tecnologia nacional contribui, ainda, para fomentar a Base Industrial de Defesa (BID) e suas empresas estratégicas, ao mesmo tempo em que atende as necessidades brasileiras na área.

Sistemas e Veículos Aéreos Não Tripulados na FAB

O Comando da Aeronáutica (COMAER) possui vasta experiência em operações com Sistemas e Veículos Aéreos Não Tripulados para aplicação nas ações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR).

Em estudos internos e por meio de seu Planejamento Baseado em Capacidades, foi identificado que o uso desse tipo de sistema aumentaria a eficiência das operações de IVR, se operados em quantidades adequadas e a partir de diferentes bases aéreas do território nacional.

Somado a isso, o aumento de eficiência das operações de IVR também viria com o uso de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas com a performance e o desempenho adequados para a dimensão territorial, fronteiriça e costeira brasileira, bem como da zona econômica exclusiva e da área onde a Força Aérea Brasileira cumpre missões de busca e salvamento para localizar e salvar pessoas em perigo, na terra ou no mar, totalizando 22 milhões de km².

Fotos: Sargento Johnson Barros / CECOMSAER – Vídeo: Suboficial Barros / CECOMSAER

DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - ITA recebe nota máxima em Índice Geral de Cursos (IGC)

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) mantém nota 5 desde o início da avaliação em 2007

Redação | Publicada em 27/04/2021 09:48

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) recebeu, novamente, a nota máxima, no Índice Geral de Cursos (IGC), conforme divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no último dia 23 de abril.

O IGC é o principal indicador de qualidade empregado pelo MEC para avaliar as Instituições de Ensino Superior no Brasil, abrangendo cursos de graduação, mestrado e doutorado, e utiliza a metodologia de média ponderada a fim de definir notas de 0 a 5, considerando os seguintes aspectos: média dos Cálculos do Conceito Preliminar de Curso (CPCs) no último triênio; média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela CAPES e distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu. A divulgação das notas se refere ao último triênio, 2017 a 2019, uma vez que o IGC considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores.

Desde o início da mensuração, em 2007, o ITA recebeu o conceito máximo, ou seja, nota 5, em todas as edições. Na atual avaliação, foram analisadas 2.070 instituições de ensino superior, públicas e privadas, divididas entre universidades, centros universitários e faculdades, considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019. Nas Instituições de Ensino Superior com cursos denominados de Engenharia, o ITA, com nota 4,357, aparece dentre as cinco melhores colocações no IGC contínuo (média de todos os componentes avaliados) de 2019. Segundo divulgado pelo Inep, as cinco melhores instituições do Brasil, que contam com cursos de Engenharia em suas grades, são: Instituto Militar de Engenharia (IME), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), todas com conceito 5.

“Este resultado do IGC é uma grande satisfação para nós, pois o ITA se esmera para manter, e até mesmo elevar, a qualidade de ensino de Engenharia em nossa escola, de modo a colaborar com a demanda por profissionais de alto nível na FAB, especificamente, e na indústria em geral”, declarou o Reitor.

Fonte: ITA   Edição: DCS/ITA   Revisão: ACS/DCTA   Fotos: ITA

DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Esquadrão da FAB resgata marinheiro em alto mar


Redaçao | Publicada em 28/04/2021 02:22

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesse domingo (25), por intermédio do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), uma missão de Busca e Salvamento, a bordo do helicóptero H-60L Black Hawk. Os militares resgataram um marinheiro brasileiro que estava com suspeita de infarto, além de fortes dores no peito e nas pernas. A embarcação estava a cerca de 130 milhas (240 km) da costa, nas proximidades da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Após notificação, o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (SALVAERO), unidade da FAB responsável por coordenar buscas aéreas na região, e o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), realizaram o acionamento do Esquadrão. A tripulação do helicóptero, juntamente com um médico e um enfermeiro do Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO), efetuaram o socorro. Para tanto, os profissionais de saúde utilizaram um ultrassom em voo, caracterizando Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea avançada.

O paciente foi resgatado por meio da técnica de içamento tipo convés e transportado para o Aeroporto de Rio Grande, onde uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) aguardava para encaminhá-lo ao hospital. A equipe proveu apoio de UTI avançada na ambulância e coordenou um leito de Centro de Terapia Intensiva (CTI) no Hospital de Cardiologia da Santa Casa de Rio Grande.

O Tenente Aviador Matheus da Rocha Machado conta que o resgate ocorreu em um momento com pouca visibilidade e por causa disso a missão foi mais difícil. “Após o acionamento, decolamos de Santa Maria (RS) para Canoas (RS), onde embarcaram dois militares do HACO, um Oficial e um Graduado, que dariam o suporte aéreo médico de apoio à vida e auxiliariam no momento do içamento. Chegamos à embarcação por volta de 18 horas (horário de Brasília), muito próximo do pôr do sol, que seria às 18h05. Não tínhamos espaço para erro e a sinergia de toda a equipe foi muito importante”, lembra. O procedimento ocorreu em aproximadamente 15 minutos, sem uso de maca.

O militar, que possui habilitação em técnicas de resgate, foi infiltrado para realizar o içamento do marinheiro do convés. “Fizemos a análise da situação e percebemos que a embarcação estava balançando muito. Foi mais uma missão gloriosa para a nossa Força Aérea Brasileira. Afinal, treinamos dia após dia, para isso. Ou seja, quando alguém precisa, mostramos que estamos prontos. Cada um fez a sua parte e temos mais uma vida salva”, comemorou.

DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) tem novo Diretor-Geral


Redação | Publicada em 27/04/2021 23:36

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), passa a ter um novo Diretor-Geral a partir desta terça-feira, 27 de abril. À frente da Organização Militar, por pouco mais de um ano, estava o Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues. Agora, o órgão passará a ser dirigido pelo Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini. A cerimônia de Passagem de Cargo ocorreu no Rio de Janeiro (RJ).

Participaram do evento, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, além de membros do Alto-Comando da Aeronáutica, Oficiais-Generais da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, bem como Comandantes, Diretores e Chefes de Organizações Militares subordinadas ao DECEA.

O Comandante da Aeronáutica destacou a importância do órgão para a Instituição. “Durante os 80 anos da Força Aérea Brasileira, a gestão do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), hoje sob a responsabilidade do DECEA, tem sido marcado por intenso profissionalismo e eficiência, sendo motivo de orgulho para nós brasileiros. Neste sentido, destaco ao trabalho dos mais de 11 mil homens e mulheres, militares e civis do efetivo do DECEA, que com múltiplas qualificações tornam o SISCEAB cada dia mais seguro”, destacou o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior. 

Ao despedir-se do cargo, o Tenente-Brigadeiro Heraldo destacou sua atuação. “No momento em que transmito o cargo de Diretor-Geral, posso afirmar que dediquei o melhor dos meus esforços em todos os níveis de responsabilidade que assumi, sempre recebendo o apoio diligente, irrestrito e incondicional do Vice-Diretor e dos Chefes dos Subdepartamentos do DECEA, dos Comandantes dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), do Centro Regional do Controle do Espaço Aéreo – Sudeste (CRCEA-SE), do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), da Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAER), do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER) e da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), que, de forma objetiva, auxiliaram na construção harmônica de mecanismos e alternativas seguras para resolver importantes matérias do Sistema de Controle do Espaço Aéreo”, salientou. O Oficial-General assumirá, nos próximos dias, a Chefia de Logística do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CHELOG).

Assumindo o DECEA, o Tenente-Brigadeiro Fiorentini comentou acerca da nova missão. “A expectativa é de enfrentar um grande desafio. O DECEA é o departamento onde a Força Aérea presta ao Brasil o gerenciamento do controle integrado com a defesa área, no espaço aéreo brasileiro sob sua responsabilidade”, finalizou.

DECEA

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é uma organização do Comando da Aeronáutica (COMAER), que tem por finalidade planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo, a proteção ao voo, o serviço de busca e salvamento e com as telecomunicações do Comando da Aeronáutica.

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Vídeo: Suboficial Barros / CECOMSAER

Fotos: Sargento Jonhson Barros / CECOMSAER