NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 210/2020 - 28/07/2020

Publicado: 28/07/2020 - 08:46h
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Combate ao incêndio no Pantanal de MS recebe reforço de avião da FAB

O Hércules saiu do Rio de Janeiro e é a primeira vez que atua no combate a incêndios no Pantanal. O avião tem cinco tanques com 12 mil litros de água.

Jornal Nacional | Publicada em 27/07/2020 21:01

O combate ao incêndio no Pantanal de Mato Grosso do Sul recebeu o reforço de um avião da Força Aérea Brasileira.

Nos campos esturricados, o vento empurra as chamas e onde deveria ter água está sem. Câmeras instaladas no avião mostram a dificuldade de atuar nesse tipo de incêndio.

“Aeronave pesada, um voo mais lento e a baixa altura, aí além disso você tem a fumaça ao redor e outras aeronaves atuando ali no setor”, afirma Major Douglas Lopes, piloto da FAB.

O Hércules saiu do Rio de Janeiro e é a primeira vez que atua no combate a incêndios no Pantanal. O avião tem cinco tanques com 12 mil litros de água. O voo é com o compartimento traseiro aberto. As tubulações lançam água nos focos de incêndio.

O maior desafio nesse tipo de voo em incêndios florestais é que o avião voa a 50 metros do chão. Por causa do calor e da fumaça, não pode atravessar a nuvem de fumaça que tem sobre o Pantanal, porque senão o ar pode ficar sem oxigênio, e sem oxigênio os motores podem parar de funcionar.

Quatro helicópteros da Marinha, Exército e Força Aérea levam os brigadistas até o fogo e pegam água no Rio Paraguai para apagar as chamas.

O Ibama recalculou o que já foi destruído pelo fogo no Pantanal em 2020: são mais de 780 mil hectares destruídos, área cinco vezes maior que a da cidade de São Paulo. Onde o avião e os helicópteros não lançam água, os combatentes puxam metros e mais metros de mangueira para resfriar o solo. Apagam as chamas na superfície, mas o fogo continua embaixo da terra.

“Com o incêndio florestal entrando nessas camadas subterrâneas, ele vai queimar esse combustível e todo esse carbono que estava ali mobilizado, sequestrado vai ser volatilizado pelo fogo e ser lançado na atmosfera”, diz Alexandre Pereira, analista ambiental do Ibama.

Essa operação de guerra é para apagar o incêndio e salvar a biodiversidade da região que há quatro meses arde em chamas.

TV GLOBO - JORNAL HOJE


Avião Hércules da FAB reforça a ação para apagar o fogo no Pantanal


Jornal Hoje | Publicada em 27/07/2020

O avião Hércules c-130 da Força Aérea Brasileira tem condições de fazer até quatro operações por dia.

PORTAL G1


Profissionais de saúde desembarcam em Barra do Garças (MT) para atender indígenas durante pandemia

Equipe é composta por infectologista, clínico geral, ginecologista, pediatra e técnicos de enfermagem.

G1 Mt | Publicada em 27/07/2020 11:08

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) carregado de insumos aterrissou nesse domingo (26) no aeroporto de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, para a força tarefa de atendimento médico à população indígena da região.

Nesta segunda-feira (27), deve chegar mais dois helicópteros com profissionais de saúde que estarão no trabalho de campo nas aldeias Xavante.

Até sexta-feira (25), eram 313 Xavantes contaminados pelo novo coronavírus e 30 mortos em decorrência da Covid-19, conforme dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

A equipe de saúde é composta por infectologista, clínico geral, ginecologista, pediatra e técnicos de enfermagem.

Segundo a prefeitura de Barra do Garças, a base de apoio foi montada no quartel do Exército em Aragarças (GO), mas, todos os dias, dois helicópteram farão o transporte dos profissionais até o município vizinho.

Duas Unidades Básicas de Saúde construídas nas aldeias São Marcos e Namunkurá também servirão de base a equipe de médicos do Ministério da Saúde no atendimento aos indígenas. Na região são cerca de 22 mil índios.

O prefeito Roberto Farias informou que os médicos estarão nas aldeias para atender as comunidades Xavante e Bororos que precisam de apoio para conter a propagação dos casos de Covid-19 e outras enfermidades, como a tuberculose e a diabetes.

A partir dessa força tarefa, o Ministério da Saúde, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) estarão avaliando a necessidade da instalação do hospital de campanha em Barra do Garças.

Avião cargueiro da FAB inicia voos para ajudar no combate a queimadas no Pantanal de MS

Aeronave tem capacidade de despejar até 12 mil litros de água em cada sobrevoo e age em áreas de difícil acesso. Pantanal já perdeu mais de 300 mil hectares desde o início do ano por queimadas, quase duas vezes mais do que a área da cidade de São Paulo.

Lucas Lélis E João Pedro Godoy | Publicada em 27/07/2020 17:17

A Aeronave Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira (FAB), começou a operar na manhã desta segunda-feira (27), para auxiliar no combate às queimadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O avião cargueiro tem capacidade de despejar até 12 mil litros de água em cada sobrevoo e utiliza a água do Rio Paraguai para auxiliar no combate aos focos de difícil acesso por terra. A aeronave está baseada em Campo Grande e realizará voos periódicos para o Pantanal.

Outros dois helicópteros da Marinha, um do Exército e um da Força Aérea também estão sendo utilizados na missão, após o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, decretar estado de emergência ambiental, na última sexta-feira (24). De acordo com o Ministério da Defesa (MD), as Forças Armadas ainda apoiam o Corpo de Bombeiros do estado e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) com o planejamento de ações no combate às queimadas.

Desde o início do ano, de acordo com o governo do estado, 300 mil hectares do Pantanal sul-mato-grossense já foram consumidos pelas chamas, número quase duas vezes maior do que a área da cidade de São Paulo. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o bioma já registrou 3.954 focos de queimadas só em 2020.

O número é o recorde de focos no Pantanal, entre janeiro e julho, desde que o Instituto começou a realizar o monitoramento, em 1998. Segundo o Corpo de Bombeiros, algumas queimadas são criminosas e outras surgem por conta de fatores climáticos. A grande dificuldade no combate é pelo solo do Pantanal possuir muita biomassa acumulada, o que faz com que o fogo continue queimando de forma subterrânea, muitas vezes não aparente para os brigadistas.

PORTAL R7


Forças Armadas reforçam combate a incêndios no Pantanal

Combate às chamas que devastaram mais de 300 mil hectares do bioma receberam o reforço de cinco aeronaves e 70 homens

Da Redação | Publicada em 27/07/2020 16:56

Uma força-tarefa com cinco aeronaves e 70 homens reforçou, nesta segunda-feira (27) a linha de frente de combate aos incêndios no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Conforme o governo, as chamas devastaram mais de 300 mil hectares do bioma.

Na sexta-feira (24), o governador Reinaldo Azambuja decretou situação de emergência ambiental e pediu ajuda ao governo federal. Os reforços das Forças Armadas vieram durante o fim de semana e incluem um avião Hércules, da FAB (Força Aérea Brasileira), com capacidade para 12 mil litros de água.

O comando integrado da chamada Operação Pantanal II foi instalado no 6.o Distrito Naval da Marinha, em Ladário, cidade próxima de Corumbá, onde se concentram os maiores focos de incêndios. Além do Corpo de Bombeiros e agentes ambientais do estado, participam da operação equipes do Ibama, Marinha, Exército e Aeronáutica.

A estratégia para eliminar os focos prevê ação coordenada entre as aeronaves e as equipes em terra. “Como os focos mais próximos a Corumbá estão sob controle, vamos atacar aqueles que se propagam no sentido norte”, disse o tenente coronel Huesley Paulo da Silva, comandante dos bombeiros.

Helicópteros do Exército estão sendo usados para transportar as equipes aos locais de difícil acesso, como as regiões da Serra do Amolar. Com território de 65 mil m² - o 11º maior do país -, o município de Corumbá lidera o ranking de incêndios no país nos últimos cinco anos.

Em Mato Grosso do Sul, Corumbá responde por 79% dos focos deste ano. Neste domingo (26), os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram 122 focos ativos em área do município.

No Pantanal norte, em Mato Grosso, os incêndios atingiram 35 mil hectares desde a semana passada, na região do município de Poconé. Neste domingo (26), a fumaça das queimadas atingiu a capital, Cuiabá, a 104 km.

Além do Corpo de Bombeiros do Estado, equipes do Ibama e do Exército auxiliam no combate ao fogo. As chamas atingem o entorno do Parque Estadual Encontro das Águas, que abrange áreas do Pantanal. Ainda não há levantamento sobre as perdas na fauna da região.

Forças Armadas auxiliam bombeiros no combate às queimadas no Pantanal


Jornal Da Record | Publicada em 27/07/2020 22:39

No Pantanal, as Forças Armadas auxiliam os bombeiros no combate às queimadas na região. A vegetação seca faz os incêndios aumentarem. Helicópteros do Exército e da Força Aérea Brasileira auxiliam no transporte dos brigadistas. Mais de 300 mil hectares de vegetação já foram consumidos pelo fogo este ano no Pantanal, segundo levantamento do governo do Mato Grosso do Sul.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Militares fazem desinfecção de espaços públicos em Pernambuco


Da Redação | Publicada em 27/07/2020 20:26

O Comando Conjunto Nordeste, formado por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, realiza, entre esta terça-feira (28) e esta sexta (31), ações de desinfecção em locais públicos de diversas cidades pernambucanas.

Nesta terça, as ações acontecem no interior do estado, das 9h às 12h30, na Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal, no quilômetro 145 da BR-232, em São Caitano; na Câmara Municipal de Caruaru e na Seção Judiciária em Caruaru - Justiça Federal. À tarde, das 13h45 às 15h30, as desinfecções ocorrem no Segundo Grupamento de Bombeiros, em Caruaru e na Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru.

Na quinta, os militares atuam a partir das 8h30, no Recife, no prédio da Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 5ª Região. Na sexta-feira, a desinfeccção ocontece na Procuradoria Regional da União da 5ª Região – AGU. As ações tem o objetivo é realizar desinfecção sanitária das instalações públicas com grande número de circulação diária de pessoas, com a finalidade de mitigar uma possível disseminação do novo coronavírus nesses locais, evitando o contágio do maior número de pessoas.

AGÊNCIA BRASIL


Governo envia 2,8 toneladas de medicamentos a terras indígenas Xavante

Equipe do Ministério da Saúde reforça atendimento em Mato Grosso

Graça Adjuto | Publicada em 28/07/2020 05:29

Os ministérios da Saúde e da Defesa enviaram 2,8 toneladas de medicamentos, testes rápidos para covid-19 e equipamentos de proteção individual (EPI), além de equipes médicas para as terras indígenas Xavante, em Mato Grosso.

A missão, que começou nessa segunda-feira (27), será dividida em três fases e vai até 16 de agosto. A primeira fase vai até domingo (2) e atenderá às aldeias dos Polos Base São Marcos e Campinápolis, do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Xavante.

O Dsei Xavante tem população de 21,4 mil índios que vivem em 317 aldeias, em área de 68,4 mil quilômetros quadrados. São 32 unidades básicas de Saúde Indígena (UBSI), seis polos-base e duas casas de Saúde Indígena (Casai).

As toucas, luvas, aventais hospitalares e máscaras devem atender a cerca de 20 mil pessoas, de acordo com o secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos. O Ministério da Defesa é responsável pelo transporte e logística e levará 24 profissionais de saúde (médicos clínicos gerais, ginecologistas, infectologistas, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem) das Forças Armadas. 

Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento médico precoce evita a remoção de pacientes para a rede hospitalar municipal. Os indígenas receberão tratamento para os sintomas leves do novo coronavírus, orientação sobre cuidados a serem seguidos e uso de EPI para enfrentamento da pandemia.

O Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante tem 455 profissionais de saúde em área indígena, que atendem a 317 aldeias. Desses profissionais, 281 trabalham como agente indígena de saúde e agente indígena de saneamento. O programa Mais Médicos tem dez profissionais atuando no Dsei.

Uma Equipe de Resposta Rápida tem médico, dois enfermeiros e um técnico de enfermagem que atuam diretamente no enfrentamento da covid-19, com a identificação precoce de sintomas, aplicação de testes rápidos e orientações sobre isolamento social 

Conforme o ministério, o Dsei Xavante já recebeu mais de 23 mil itens, sendo 1.920 testes rápidos para covid-19. As próximas etapas da missão estão previstas para o período de 3 a 9 de agosto, na área do Polo-Base Sangradouro, e de 10 a 16 de agosto, no Polo-Base Marãiwatséde.

RÁDIOAGÊNCIA NACIONAL


Forças Armadas vão a Mato Grosso do Sul para ajudar no combate a incêndios no Pantanal


Maíra Heinen | Publicada em 27/07/2020 11:16

Agentes da Marinha e da Aeronáutica iniciaram nesta segunda-feira (27) o reforço para combate aos incêndios no Pantanal. Na última sexta-feira, o governo do Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por 180 devido às queimadas. As autorizações para queima controlada no estado também foram suspensas.

De acordo com dados do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, este ano o Pantanal já registrou mais de 3.800 focos de incêndio. Só no mês de julho, foram mais de 1300 focos, quase o triplo em relação ao mesmo mês do ano passado.

A Operação Pantanal II passou a atuar nesta segunda-feira com cinco aeronaves e 70 homens em linha de frente no Pantanal de Corumbá, município que detém mais de 60% do bioma.

Segundo o governo de Mato Grosso do Sul, os maiores focos estão próximos à cidade de Corumbá; mas o fogo se propaga também em outras regiões, dentre as quais o entorno do Forte Coimbra.

Sobrevoos realizados na tarde desse domingo na área crítica de Corumbá definiram as ações de combate para esta segunda-feira.

A aeronave Hércules, da Força Aérea, foi incorporada às ações e tem capacidade para lançar 12 mil litros de água. O avião vai decolar da Base Aérea de Campo Grande com as coordenadas já definidas por GPS para o combate direto aos focos.

A estratégia para eliminar os incêndios é fazer uma ação simultânea e coordenada entre os bombeiros e brigadistas do Ibama, por terra, e os lançamentos de água pelas aeronaves. Além do Hércules, devem operar os helicópteros Gavião e Pegasus, da Marinha, e o H-60, da Aeronáutica.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Aeronave Hércules C-130 é empregada para combate a incêndio no Pantanal


Tenente Carlôto E Lane Barreto | Publicada em 27/07/2020 17:54

Prossegue o apoio do Ministério da Defesa (MD) no combate aos focos de incêndio no Pantanal, no Mato Grosso do Sul. Na manhã desta segunda-feira (27), foram iniciadas as operações da aeronave Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira em Jatobazinho e Castelo, regiões mais afetadas pelo fogo em Corumbá (MS). O avião cargueiro será empregado em locais de difícil acesso, sobrevoando e despejando água em áreas onde não há local para pouso de aeronaves, por meio da Operação Pantanal.

O C-130 possui sistema de combate a incêndio “Modular Airborne Fire Fighting System” (MAFFS), com capacidade de despejar até 12 mil litros de água em cada sobrevoo. Também pela manhã, helicópteros do Exército (Pantera) e da Força Aérea (Black Hawk) transportaram cerca de 20 militares das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros para as regiões de Jatobazinho e Castelo.

As ações de apoio tiveram início sábado (25), e contam com o emprego de cinco aeronaves das Forças Armadas. Ainda estão sendo empregados os modelos Super Cougar (UH-15) e Esquilo (UH-12), da Marinha, para o reconhecimento, transporte de brigadistas e lançamento de água.

Para esta terça-feira (28), estão previstos voos de reconhecimento com as aeronaves UH-12 e UH-15 na região Sul de Corumbá, nas proximidades de Forte Coimbra, e na região Norte, na Serra do Amolar. As ações visam posterior planejamento das ações de combate.

Antes do início das operações com a aeronave Hércules, foram feitas 52 investidas do helicóptero UH-12, capaz de transportar cerca de 30 litros de água, nas regiões mais afetadas próximas às cidades de Corumbá e Ladário (MS). O total de água despejada nos focos de incêndio foi de, aproximadamente, 1.560 litros de água.

Defesa inicia mais uma ação de apoio a comunidades indígenas


Maristella Marszalek E 1º Ten Josiany | Publicada em 27/07/2020 23:22

Em continuidade às ações de combate à pandemia da COVID-19, começa hoje, 27, a primeira fase da Missão Xavante. Trata-se de mais uma ação interministerial das Pastas da Defesa e da Saúde, desta vez na região Centro-Oeste do Brasil, levando assistência médica e insumos para auxiliar a população indígena.

Nessa primeira fase, que vai até domingo (2), a estimativa é atender cerca de nove mil indígenas da etnia Xavante, que vivem nas aldeias localizadas no entorno dos Polos Bases de São Marcos e Campinápolis. Os Polos fazem parte do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xavante, situado em Barra do Garças, no estado do Mato Grosso.

Para isso, estão sendo deslocados para a região 24 profissionais de saúde das Forças Armadas, oriundos de Hospitais e Organizações Militares de Curitiba (PR), do Rio de janeiro (RJ) e de Brasília (DF). São médicos clínicos gerais, ginecologistas obstetras, infectologista, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que reforçarão o atendimento médico local realizado pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena do DSEI Xavante.

Também, serão transportadas cerca de três toneladas de insumos de saúde. Na carga, medicamentos, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e testes para Covid-19 enviados pelo Ministério da Saúde, para abastecer a primeira fase da missão e os Polos Bases do Distrito.

Presente no momento do embarque da missão na Base Aérea de Brasília (ALA 1), o Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, General de Exército Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, destacou que se trata de uma operação na qual não há possibilidade de erro.

“Vamos levar o melhor apoio de saúde para as comunidades indígenas. Para isso, trabalhamos juntos: nós, Forças Armadas, a Secretaria Especial de Saúde Indígena e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), sempre com uma preocupação grande com a revisão sanitária, para que possamos entrar saudáveis e com tranquilidade nas terras indígenas e fazer, assim, o melhor para essa população que carece de ajuda nesse momento de pandemia”, disse.

A base da operação será em Aragarças (GO), onde está situado o 58º Batalhão de Infantaria Motorizado. De lá, graças ao apoio aéreo de dois Helicópteros do Exército Brasileiro, os profissionais de saúde irão deslocar-se, diariamente, para os locais pré-estabelecidos pela coordenação da missão, conforme as necessidades demandadas na região e acordadas com as lideranças indígenas locais.

“Vamos nos dirigir para Campinápolis e São Marcos nessa primeira semana. Depois, as operações se estenderão até o dia 16, com atendimentos a outros povos e a outras aldeias da região”, explicou o Secretário Especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva.

O atendimento médico especializado que será prestado na ação evita o deslocamento dos indígenas para os grandes centros nessa época de pandemia. Além disso, a realização dos testes rápidos para COVID-19 ajudará no diagnóstico da infecção causada pelo novo coronavírus nas Terras Indígenas da etnia Xavante. Os indígenas receberão tratamento para os sintomas leves da doença e orientação sobre isolamento social e uso de EPI para o enfrentamento da pandemia.

Oriundos das três Forças coirmãs, o Guarda-Marinha João Victor Pimentel Xavier, a Tenente do Exército Camila Bento Silva, e o Tenente da Força Aérea Guilherme Rodrigues de Souza Mattos também vivem em cidades diferentes, mas seguem juntos na missão, focados no mesmo objetivo: oferecer o melhor de si para ajudar as comunidades Xavantes na luta contra a COVID-19.

“A minha expectativa é de ajudar muita gente e vivenciar uma experiência única. Estou há seis meses na Marinha do Brasil e fui voluntário para a missão”, disse João Victor, que serve na Escola de Aprendizes de Marinheiros do Espírito Santo.

Guilherme é médico do Hospital da Força Aérea, no Rio de janeiro, e trabalha na linha de frente no combate ao novo coronavírus. Já contraiu a doença e, assim que ficou curado, voltou para a emergência e fez questão de participar da missão.

Pela primeira vez em uma atividade de cunho social, a Aspirante a Oficial Rafaela Mafaciolli, infectologista do Hospital Militar de Porto Alegre e recém-chegada às fileiras do Exército, pretende colocar sua experiência em terapia intensiva, controle de infecção e avaliação de pacientes em prol da comunidade Xavante.

"Essa é mais uma ação para fortalecer o atendimento de saúde para aqueles que mais precisam”, disse a militar médica pouco antes do embarque.

Para o Tenente Anderson Clayton Sant'Anna, clínico geral que atua no 5º Batalhão de Suprimentos, em Curitiba, a participação na missão Xavante e o amor pela profissão se potencializaram pela sua origem familiar.

"Minha expectativa é bastante alta! Não só por estar em missão real em um momento tão complicado mundialmente, mas também devido às minhas raízes: a minha bisavó era Xavante e a minha mãe nasceu em Poxoréu, município do Mato Grosso rodeado por aldeias indígenas. Vou conhecer a região onde elas nasceram e ajudar aquela comunidade tão carente".

A segurança das populações indígenas é condicionante básica para a missão. Dessa forma, são adotados protocolos rígidos de saúde. Todos os integrantes da missão devem apresentar o exame molecular de RT-PCR negativo, sendo que, a partir do momento da coleta, os mesmos passam a ficar em quarentena. Além disso, antes do embarque para as Terras Indígenas, são realizados testes rápidos imunológicos (IgM e IgG) e uma inspeção sanitária para comprovar a ausência de sinais e sintomas que possam sugerir a COVID-19.

Em função da extensa área de abrangência populacional e territorial, a missão Xavante de apoio às comunidades indígenas da região Centro-Oeste do País será dividida em três fases. As próximas etapas estão previstas para acontecer de 3 a 9 de agosto, na área do Polo Base Sangradouro, e de 10 a 16 de agosto, no Polo Base Marãiwatséde do DSEI Xavante.

Operação Covid-19

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento

PORTAL DEFESANET


FAB transporta alimentos e materiais para Boa Vista

KC-390 realizou três missões, transportando cerca de 32 toneladas de carga

Agência Força Aérea | Publicada em 27/07/2020 11:20

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta semana, três missões de Transporte Aéreo Logístico em apoio à Operação COVID-19. Todos os voos foram executados com a aeronave KC-390 pertencente ao 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) - Esquadrão Zeus, que decolou do Rio de Janeiro (RJ) para Boa Vista (RR), transportando alimentos e outros materiais doados pela instituição de ajuda humanitária Cruz Vermelha. 

As missões foram coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), junto ao Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde. Há, ainda, a participação do Comando de Preparo (COMPREP), que atua no desenvolvimento da doutrina utilizada no preparo operacional dos tripulantes.

Além de diversos tipos de alimentos, também foram transportados materiais de higiene pessoal, Equipamentos de Proteção Individual (óculos, luva e máscaras) e álcool em gel.

A primeira carga de 10,6 toneladas foi transportada na terça-feira (21); a segunda, com cerca de 10 toneladas, seguiu na quinta-feira (23) e a terceira missão, na sexta-feira (24), com aproximadamente 12 toneladas de alimentos e materiais que serão distribuídos entre diversas insituições de caridade da cidade.

“É uma satisfação muito grande poder ajudar a população, cumprindo uma missão de Força Aérea, transportando uma quantidade expressiva de alimentos e materiais”, declarou o Comandante de uma das missões e Comandante do 1º GTT, Tenente-Coronel Aviador Luiz Fermando Rezende Ferraz.  

Operação COVID-19

A Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. Homens e mulheres das Forças Armadas atuam no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, em apoio à população. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, entre outras.

Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.

FAB realiza resgate de tripulante em navio na costa cearense

Missão foi realizada por tripulação do 1º/8º GAV – Esquadrão Falcão, nesta sexta-feira (24)

Tenente Flávia Rocha E Major Monteiro | Publicada em 27/07/2020 11:25

Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), resgatou, nesta sexta-feira (24), um tripulante filipino com suspeita de pancreatite aguda, a bordo de um navio que veio de Nova Orleans, nos Estados Unidos, com destino a Santos (SP). O navio navegava na costa brasileira, próximo ao estado do Ceará.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do Centro de Coordenação de Salvamento Aéreo (SALVAERO) de Recife. O navio Halcon Trader, originário das Filipinas, foi localizado a 325 Km da costa brasileira, próximo à cidade de Fortaleza (CE).

A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN) às 8h40 e voou até a posição do navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do inglês, Search and Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram o tripulante do navio e o içaram. Ao final, o Esquadrão transportou o paciente para o Aeroporto Internacional de Fortaleza, sendo transferido, em seguida, de ambulância, para um hospital da capital cearense para receber atendimento médico especializado. Toda a operação teve duração de três horas de voo.

A tripulação do helicóptero, formada por 11 militares, sendo dois pilotos, um mecânico, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate, dois médicos e uma enfermeira, usou trajes especiais para minimizar o risco de qualquer contaminação.

De acordo com um dos pilotos da aeronave FAB 8517, Tenente Aviador Thiago de Almeida Campos, a primeira coisa que vem à cabeça, depois de cumprir uma missão como essa, é o sentimento de dever cumprido e a sensação de que valeu a pena todo o esforço exigido. "Além disso, o tempo é valioso nesse tipo de missão. Então, a gente se prepara para fazer tudo da maneira mais eficiente e célere possível para não gerar uma complicação para a vítima, que já está numa situação delicada de saúde”, declarou o Tenente Thiago Campos.

"Treinamos, incansavelmente, com a finalidade de salvar vidas. É a satisfação do dever cumprido. É, também, um orgulho, por sabermos que estamos preparados para atuar em um momento como esse”, destacou o Sargento Mauro Campos da Rocha, homem de resgate da missão.

PREPARO

Um dos fatores fundamentais para o sucesso de qualquer missão é o preparo operacional das tripulações. Para atingir alto nível técnico e doutrinário, agindo com a pronta-resposta requerida na execução das ações, os Esquadrões da Força Aérea realizam treinamentos regulares. Neste contexto, o Comando de Preparo (COMPREP) tem papel relevante.

Como Comando Operacional encarregado de fixar os padrões de eficiência, planejar o treinamento e avaliar o desempenho das unidades subordinadas, a partir das capacidades definidas pelo Comandante da Aeronáutica, também coordena a formulação da Doutrina Aeroespacial, em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à FAB.

Esquadrões participam de Exercício Técnico Pista Crítica

Objetivo é tornar cada piloto proficiente na operação em pistas restritas na região amazônica

Tenentes Dantoniele, Nijelshi E Elias | Publicada em 27/07/2020 11:00

Os Esquadrões de Transporte Aéreo Tracajá (1º ETA) e Cobra (7º ETA), sediados, respectivamente, na Ala 9, em Belém (PA), e na Ala 8, em Manaus (AM), realizam até esta sexta-feira (24), o Exercício Técnico Pista Crítica - Fase 1 (EXETEC). O Exercício, que foi iniciado no dia 9 de julho, é sediado na Ala 7, Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), localizada em Boa Vista (RR).

Durante esse período, 56 militares, entre pilotos e mecânicos de voo, recebem instruções e adestramento, de forma a manter a operacionalidade na aeronave C-98 Grand Caravan para pousos e decolagens nas pistas de Surucucu, Uiramutã, Bonfim e Normandia, localizadas nos Pelotões de Fronteiras.

“O EXETEC é primordial para tornar cada piloto proficiente na operação em pistas restritas na região amazônica, bem como na adaptação ao ambiente que possui diversas dificuldades, como terreno montanhoso e meteorologia adversa”, disse o Comandante do Esquadrão Tracajá, Tenente-Coronel Aviador Lázaro de Andrade Stallone.

O Tenente Aviador Murilo Padoan Boni Rocha, que participa pela primeira vez de um Exercício Técnico, destacou os aprendizados advindos do EXETEC. “Participar desse treinamento é poder sentir, na prática, o diferencial de se operar na nossa amazônia. Aprender a atuar nas pistas críticas é uma experiência que me faz evoluir como piloto”, ressaltou.

O EXETEC também contemplará, em sua próxima fase, pistas críticas em Pelotões de Fronteira do Estado do Amazonas, contribuindo para o aprimoramento das tripulações, em especial, dos pilotos oriundos do Esquadrão Rumba (1°/5° GAV), como destacou o Comandante do 7º ETA, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Fonseca da Silva Rosa. “O treinamento em pistas críticas capacita nossos pilotos, principalmente os recém-chegados do Esquadrão Rumba, a operarem nos diversos aeródromos peculiares da região amazônica, contribuindo dessa forma com a missão da Força Aérea de integrar o território brasileiro”, concluiu o Comandante do 7° ETA.

OUTRAS MÍDIAS


MIDIAMAX - Aeronave Hércules C-130 da FAB faz 2° viagem para combater incêndios no Pantanal

Avião partiu de Campo Grande com 12 mil litros de água para ajudar nos focos de queimadas.

Karina Campos | Publicada em 27/07/2020 14:16

A aeronave Hércules C-130 da FAB (Força Aérea Brasileira) realizou nesta segunda-feira (27), a 2° viagem de Campo Grande para o Pantanal de Corumbá, para ajudar no combate aos incêndio na região. O histórico de queimadas atingiu recorde e o Governo do Estado decretou situação de emergência.

Segundo o Ministério da Defesa foram empregadas cinco aeronaves na força-tarefa, sendo dois helicópteros da Marinha, Esquilo e Super Cougar, um do Exército, Pantera e um da Força Aérea, o Black Hawk, além do avião cargueiro C-130 Hércules da FAB.

As aeronaves também estão utilizando água do Rio Paraguai no combate aos focos, reconhecendo áreas e transportando brigadistas para as áreas de difícil acesso. O avião cargueiro possui sistema moderno para combate a incêndio, o “Modular Airbone Fire Fighting System”.

Ainda conforme o Corpo de Bombeiros, o município já registrou chuva de fuligem. Cerca de 300 mil hectares já foram devastadas pelo fogo, para se ter uma dimensão, a área equivale a 2 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.Já foram levantados aproximadamente 4 mil focos de incêndio por satélite, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)

Operação conjunta

Desde o último sábado (25), as equipes estão trabalhando no reconhecimento de áreas, em torno de Corumbá e Ladário, e atuaram em focos de queimadas na Estrada da Codraza e em Baia Negra, além do norte do Porto Geral de Corumbá e na Volta do Arancuã.

DIÁRIO DIGITAL - Combate ao fogo prossegue no Pantanal

Nas áreas de difícil acesso, onde não há local para pouso, será empregada a aeronave da FAB

Ivan Paes Barbosa | Publicada em 27/07/2020 14:12

Prosseguem nesta semana as ações de combate ao fogo no Pantanal sul-mato-grossense. Na tarde desta segunda-feira, 27, equipes trabalharam em áreas próximas às cidades de Corumbá e Ladário.

Com emprego das aeronaves da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, foi realizado o transporte de militares e bombeiros militares para o combate às queimadas nas regiões Laranjeiras, próximo a Jatobazinho, e Castelo.

Nas áreas de difícil acesso, onde não há local para pouso das aeronaves, será empregada a aeronave C-130 Hércules, da Força Aérea Brasileira, munido do sistema de combate a incêndio “Modular Airbone Fire Fighting System” (MAFFS). O avião cargueiro tem capacidade de despejar até 12 mil litros de água em cada sobrevoo.

Também está previsto um voo de reconhecimento com as aeronaves UH-12 e UH-15 na região Sul de Corumbá, nas proximidades de Forte Coimbra, e na região Norte, na Serra do Amolar, para posterior planejamento das ações de combate.

Combate ao fogo - As ações de apoio do Ministério da Defesa tiveram início na manhã de sábado (25). Em reunião realizada com o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e representantes do Ibama em Corumbá, foi discutido o apoio da Marinha do Brasil (MB) nas ações de combate com a utilização de helicópteros em voos de reconhecimento, transporte de brigadistas e lançamentos de água com utilização do bambi bucket.

Pela manhã, foi realizado sobrevoo de reconhecimento com uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste, Organização Militar subordinada ao Com6ºDN, nas regiões mais afetadas dos municípios de Corumbá e Ladário-MS.

O combate teve início no domingo e estão previstas, ao longo da semana, ações com as aeronaves Hercules C-130, da Força Aérea Brasileira, que irá operar de Campo Grande com a utilização do sistema de combate à incêndio “Modular Airbone Fire Fighing System” (MAFFS) e helicóptero Super Cougar, da MB, que partirá de Ladário.

DIÁRIO CORUMBAENSE (MS) - Aeronave Hércules C-130 da FAB começa a fazer lançamento de água no Pantanal


Leonardo Cabral | Publicada em 27/07/2020

A Aeronave Hércules C-130, que era tão aguardada pelas autoridades para ajudar no combate aos focos de incêndios que estão devastando grande área no Pantanal de Mato Grosso do Sul, já realizou o primeiro lançamento de água na manhã desta segunda-feira, 27 de julho. O primeiro local a receber a ação, foi a região do Castelo, conforme apurou o Diário Corumbaense junto à Marinha do Brasil.

Ainda de acordo com as informações, a aeronave, que tem capacidade de lançamento de até 12 mil litros de água, fará outros dois lançamentos nesta tarde. O primeiro após o meio-dia, em uma localidade próxima a área urbana de Corumbá e, depois, a aeronave segue para a região do Jatobazinho, onde realizará o lançamento de água. As duas áreas serão atendidas de forma intermediária, ou seja, no mesmo voo do Hércules.

Também vai pousar no heliponto do Comando do 6º Distrito Naval, em Ladário, o helicóptero Super Cougar, da Marinha do Brasil, que também irá atuar no combate ao fogo. A aeronave atuará partindo de Ladário, diferente do Hércules C-130, que está atuando direto de Campo Grande, com sobrevoos por Corumbá. Isso ocorre pelo tamanho da pista do Aeroporto.

O Hércules

O C-130 Hércules, operado pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, utiliza o Sistema de Combate a Incêndio Modular Airborne Fire Fighting System (MAFFS). 

O equipamento conta com dois tubos que projetam água pela porta traseira do avião, a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros). A aeronave tem capacidade de lançamento de até 12 mil litros de água. Além disso, o reservatório em solo tem capacidade para 22 mil litros de água.

Bombeiros, militares e brigadistas em ação

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar, brigadistas do Prevfogo e militares da Marinha, retomaram desde a manhã desta segunda-feira o combate aos focos de incêndios.

Eles embarcaram nas primeiras hora do dia, em aeronaves do Exército Brasileiro e da FAB, que realizaram o transporte dos grupos para as regiões de Laranjeiras, próximo a Jatobazinho e Castelo. Também será feito hoje, voo de reconhecimento com as aeronaves UH-12 e UH-15 na região Sul de Corumbá, nas proximidades de Forte Coimbra, e na região Norte, na Serra do Amolar, para posterior planejamento das ações de combate.

Estão mobilizados bombeiros de Corumbá, Jardim, Aquidauana, Maracaju, Ponta Porã e Campo Grande, além de 18 brigadistas do Prevfogo, do Ibama. Um Centro de Comando da Operação foi instalado na sede do 6° Distrito Naval, em Ladário. Helicópteros da Marinha também fazem o combate às chamas com lançamentos de água com utilização do bambi bucket.

Tempo seco segue

O tempo seco segue em todo o Estado, porém, nem todos os municípios registram situação critica, como Corumbá e Ladário. Entre seis cidades de MS, Corumbá é que apresenta mais dias sem chuvas. Já são 32 dias sem cair uma gota de água na cidade, conforme aponta o meteorologista Natálio Abrahão, da estação meteorológica da Uniderp, em Campo Grande.O prognóstico é de sol para os próximos dias, com pouca nuvem e sem chuva até o dia 10 de agosto no Estado. 

O Pantanal já registrou 3.954 focos de queimadas em 2020. É o maior número desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) iniciou os trabalhos de mapeamento das queimadas no Brasil.

Dados também apontam que Corumbá segue liderando as queimadas por município brasileiro, com 2.629 focos de focos de calor. 

CAMPO GRANDE NEWS (MS) - Com avião federal para combate, Forte Coimbra é nova fronteira dos incêndios

Hércules deve chegar a regiões a 150 km de Corumbá, para ajudar no combate à pior temporada de queimadas das últimas décadas

Izabela Sanchez | Publicada em 27/07/2020 09:22

O Forte Coimbra, já na região de fronteira entre Brasil e Bolívia no território corumbaense é a nova fronteira do combate aos incêndios no Pantanal, bioma que queima de forma inédita há mais de um mês. Nesta segunda-feira (27) entra em ação Hércules, aeronave da base aérea da FAB (Força Aérea Brasileira) em Campo Grande, que vai despejar água sobre a região em chamas.

Os focos preocupam tanto na proximidade com a área urbana de Corumbá, a 419 km da Capital, e Ladário, que fica ao lado da cidade símbolo do Pantanal, quanto em territórios mais ermos, como a região da Serra do Amolar.

Sargento do Corpo de Bombeiros e comandante do 3º Grupamento em Corumbá, Carlos Alberto afirma que as equipes de combatentes terrestres já contabilizam mais de 50 pessoas..

Monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) aponta para 1.322 focos de incêndios florestais no Pantanal na parcial de julho, número recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1998.  É o que faz com que todo o Estado volte os olhos para a região famosa mundialmente.

Esses combatentes, entre brigadistas do Prevfogo – ligado ao Ibama – e militares do Corpo de Bombeiros, vieram de diferentes regiões para ajudar no combate. Maracaju, Aquidauana, Jardim e Ponta Porã já enviaram reforços e mais ainda estão para chegar.

Conforme o sargento, o número ainda não é exato, já que militares do Exército também estão no front de combate ao fogo, e o total de esforço "humano" alcança cerca de 60 pessoas.

A região do Forte Coimbra, distrito de Corumbá, será alvo de combate do Hércules na terça-feira (28) ou na quarta (29), segundo sargento.

O fogo ali não é recente, mas o problema, comentou o comandante, é que as distâncias, já praticamente em território boliviano, pedem esforços “sobre humanos” e as equipes corriam para definir estratégia que pudesse alcançar a região.

Fazendas – A semana começa desafiadora para as regiões da Fazenda Castelo e Fazenda Laranjeiras, dois territórios que cercam a Jatobazinho, onde o fogo provocou alerta nas últimas semanas. Conforme o sargento, a última análise - entre satélites e informações trazidas pelas equipes – indicava que os focos maiores próximos à Corumbá diminuíram.

Dilema – É o que afirma o sargento sobre o percurso de “bate e volta” da tripulação do Hércules para abastecer a aeronave.

Por enquanto, segundo o sargento, a definição é que o avião militar terá que voltar até a Capital sempre que precisar de mais combustível e muito provavelmente – contou o sargento – quando precisar carregar mais água para despejar sobre os incêndios. A viagem leva cerca de 1h.

“Ontem teve reunião para definir quais serão as ações e hoje estamos em reunião para definir quais serão os primeiros pontos de combate”, contou o comandante.

A aeronave é colocada no ar em períodos “chave” do dia, quando o calor e a incidência do sol não são tão fortes: durante a manhã ou no fim da tarde. É por isso que o trabalho do Hércules deve começar, nesta segunda, só no final do dia.