NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Comandante da FAB testa avião italiano que pode ser usado para treinar pilotos brasileiros


Carlos Ferreira | Publicada em 28/04/2022 13:52

O Tenente-Brigadeiro-do-Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, comandante da Força Aérea Brasileira, publicou nesta quinta-feira (28) um tuíte em que posa ao lado de uma aeronave italiana Leonardo M-346 Master, na Base Aérea de Lecce. A máquina em destaque é um avião que serve como treinados para pilotos de caça e poderia complementar a formação dos aviadores que vão voar no F-39E/F Gripen.

“Hoje, tive a oportunidade de conhecer o sistema de treinamento para Pilotos de Caça, na Base Aérea de Lecce, tendo voado a aeronave M346 com a Cel Frederica. Oportunidade de aperfeiçoamento dos pilotos brasileiros e de estreitarmos, ainda mais, as relações com a Itália”, comentou Baptista Junior em sua publicação.

O treinador foi desenvolvido para apresentar similaridade com os atuais caças de última geração, e ser uma opção atraente para forças aéreas de todo mundo. O Brasil também precisa de uma aeronave com tais características, a fim de preencher uma lacuna que existirá na formação dos pilotos e substituir os AMX e F-5, atualmente usados em treinamento.

O M-346
O M-346 – uma aeronave bimotora, com assentos duplos, com controles de voo e aviônicos totalmente digitais – é equipado com um sistema de controle de voo fly-by-wire com redundância quádrupla, uma moderna interface homem-máquina com Head-Up Displays ( HUD) e Multi-Function Displays (MFD), controles Hands On Throttle And Stick (HOTAS) e recursos de segurança em voo, como o Pilot Activated Attitude Recovery System (PARS). 

O M-346 pode operar em total autonomia com o auxílio de sua Unidade de Potência Auxiliar (APU).

O sistema de treinamento possui tecnologia integrada de bordo para simular o treinamento tático – o Embedded Tactical Training System (ETTS) – permitindo que a aeronave emule sensores, armas e Forças Geradas por Computador (CGF). 

Ele também permite que os pilotos interajam em tempo real, por meio de treinamento ao vivo, virtual e construtivo (LVC) que apresenta aeronaves em voo (ao vivo), simuladores (virtuais) e ambientes gerados por força/ameaça gerados por computador (construtivo).

O sistema é completado pelo Ground Based Training System (GBTS), que consiste em vários sistemas de simulação de voo e missão, cursos multimídia e presenciais, sistemas de planejamento de missão e gerenciamento de treinamento e um serviço de apoio logístico integrado (ILS) que otimiza a frota e gerenciamento de simulador para uso operacional máximo. O M-346 já está em serviço com as forças aéreas da Itália, Cingapura, Israel e Polônia.

Publicado em revista americana artigo de doutorandos do ITA sobre combate de drones


Murilo Basseto | Publicada em 28/04/2022 22:15

Um estudo realizado por Oficiais do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), localizado em São José dos Campos (SP), foi publicado por meio de um artigo científico na revista norte-americana IEEE Access, periódico de excelência na área de Engenharia.

O artigo “Otimização da Formação Tática de Veículos Aéreos Não Tripulados em Jogos de Guerra” (do inglês, Optimization of Unmanned Air Vehicle Tactical Formation in War Games), foi desenvolvido juntamente com pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e com professores da Academia de Defesa Holandesa (NLDA).

O trabalho cria uma metodologia de uso de inteligência computacional que otimiza a posição tática de um enxame de drones ou Veículos Aéreo Não Tripulados (VANTs) em combates do tipo BVR (do inglês, Beyond Visual Range).

Publicado em fevereiro em fevereiro deste ano, foi produzido pelo Tenente-Coronel Aviador Geraldo Mulato de Lima Filho e pelo Major Aviador André Rossi Kuroswiski, doutorandos do PPGAO, pelo Professor Doutor Angelo Passaro e pelo Professor Doutor Felipe Leonardo Lôbo Medeiros, no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais (PG-CTE) do ITA, e ainda contou com a participação dos Professores Doutores Mark Voskuijl e Herman Monsuur, ambos da NLDA.

Nas simulações e otimizações do estudo, foram utilizados o ASA (Ambiente de Simulação Aeroespacial) e o LOF (LEV optimization framework) ambos desenvolvidos no IEAv. O estudo obteve internacionalização acadêmica, a fim de buscar uma análise do ponto de vista de jogos de guerra com pesquisadores de renome mundial nessa área.

O Tenente Coronel Lima Filho, primeiro autor do artigo, ressaltou que o trabalho vai ao encontro da Concepção Estratégica da Força Aérea 100 (DCA 11-45). “É fundamental desenvolver os sistemas de capacitação operacional das equipagens, ou seja, aperfeiçoar os mecanismos de aprendizado e reforço, por meio de novos dispositivos de absorção e de transmissão do conhecimento como simulação, realidade virtual, etc”, destacou.

Ele reforça ainda que o uso de simuladores e exercícios operacionais simulados devem ser massivamente praticados com tecnologias atualizadas que preparem o combatente para o emprego da força.

“Alia-se a isso o fato de que o desenvolvimento de inteligência artificial (IA) para simuladores e aeronaves de combate é o estado de arte na ciência, sendo um conhecimento disruptivo. E é de suma importância que tal tecnologia esteja sendo desenvolvida pela FAB, pois, quando vendida por qualquer empresa, ela vem como uma caixa preta, sem acesso aos parâmetros de funções do modelo computacional utilizados, não sendo possível avaliar a adequação dos parâmetros para caso de aplicações operacionais da Força”, afirmou Lima.

O atual Coordenador de Área de Análise Operacional e Engenharia Logística (AO-EL) do PPGAO, Tenente-Coronel Aviador Sérgio Rebouças, complementou afirmando que o trabalho do Tenente-Coronel Lima Filho faz parte do projeto de reestruturação interna do PPGAO.

“Estamos investindo na aproximação entre as áreas Acadêmica e Operacional. Uma pesquisa científica que possa efetivamente contribuir com a área operacional só acontece quando existe um equilíbrio entre a bagagem operacional e a acadêmica do pesquisador”, disse Rebouças.

Sobre o PPGAO
Criado pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), o PPGAO tem por objetivo promover, nos programas de Pós-Graduação do ITA, a formação de militares para o exercício de atividades de análise, avaliação, pesquisa e desenvolvimento, por meio da geração e domínio do conhecimento aplicado ao setor operacional de Defesa, especialmente da Força Aérea Brasileira (FAB).

Informações da Força Aérea Brasileira e do ITA

 

 

PORTAL PODER AÉREO


Colaboração Real 4 – Episódio 11: A missão dos pilotos e engenheiros de ensaios em voo do Gripen


Da Redação | Publicada em 28/04/2022 16:42

Colaboração Real: O amplo conhecimento de pilotos e engenheiros é a espinha dorsal de qualquer campanha de Ensaios em Voo bem-sucedida.

O 11º episódio da 4ª temporada traz mais detalhes sobre os papéis e o trabalho dos profissionais da Saab, da Força Aérea Brasileira e da Embraer na Campanha de Ensaios em Voo do Gripen no Brasil.

PORTAL AEROFLAP


FAB realiza Exercício Operacional de Busca e Salvamento


Pedro Viana | Publicada em 28/04/2022 15:40

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e do Comando de Preparo (COMPREP), realiza até o dia 7 de maio, o Exercício Operacional de Busca e Salvamento (SAR, do inglês Search And Rescue), na Base Aérea de Florianópolis (BAFL), em Santa Catarina (SC).

Mais de 350 militares, de diversas unidades, participam do exercício, chamado de EXOP Carranca, que tem por objetivo adestrar as Unidades Aéreas participantes e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da Ação de Força Aérea de Busca e Salvamento.

O Chefe da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) do DECEA, Major Aviador Bruno Vieira Passos, explica acerca da finalidade do EXOP.

“Visa, também, aprimorar os planejamentos dos órgãos de coordenação – Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Aeronáutico (ARCC) – bem como uma maior interação entre esses órgãos de coordenação e as unidades de execução de missões SAR em cenários terrestres e marítimos”, ressaltou.

Participam do adestramento o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV) – Esquadrão Orungan; o Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV) – Esquadrão Phoenix; o Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV) – Esquadrão Netuno; o Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo; o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano; e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR).

O DECEA estará representado por integrantes dos cinco Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Aeronáutico (SALVAEROS): Amazônico, Recife, Atlântico, Curitiba e Brasília, somados aos militares da DSAR.

Militares da Marinha do Brasil da área SAR (SALVAMAR) também são treinados no EXOP Carranca, assim como a Base Aérea de Canoas (BACO), que compõe a Direção do Exercício (DIREX), e a Base Aérea de Florianópolis, que dá suporte e apoio à execução do adestramento.

Durante o EXOP Carranca estão ativados dois Subcentros de Salvamento, alocados em um shelter montado pelo Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC), e funcionam concomitantemente ao planejamento e à coordenação das missões de Busca e Salvamento atendendo à demanda de voo da DIREX.

Empregos das aeronaves
Além da atuação de centenas de militares, a FAB conta com a presença de diversas aeronaves, como P-3 AM Orion, P-95 Bandeirante Patrulha, C-130 Hércules, SC-105 Amazonas e H-60L Black Hawk, além das aeronaves que auxiliam na mobilização e desmobilização.

O Diretor do Exercício, Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann, que é Comandante da BACO, comenta sobre a atividade.

“Durante o treinamento, vários cenários são abordados de maneira que se aproximem ao máximo de situações reais e com maior probabilidade de ocorrerem, fazendo com que o preparo dos participantes atinja um elevado nível de operacionalidade, sendo possível empregá-los quando necessário em missões de Busca e Salvamento em todo o território nacional”, finaliza.

Operações reais
A realização dos Exercícios Operacionais visa garantir o preparo dos militares para o cumprimento das missões.

No dia 15 de abril, o Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Natal (BANT), em Parnamirim (RN), foi acionado para resgatar um homem vítima de ataques convulsivos e que estava a bordo de um navio português (NM Harbour Progress) e seguia da Nigéria para Trindade e Tobago. 

Para viabilizar o resgate, a aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN) para Fernando de Noronha (PE), onde realizou pouso técnico e pernoite da tripulação. Após as coordenações necessárias, a aeronave voou até a posição do navio para realizar o resgate, que ocorreu às 6h27 (horário de Brasília), da sexta-feira. 

O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR desceram até o convés do navio e içaram a vítima com uso de um triângulo de resgate.

A tripulação do helicóptero era composta por dez militares, sendo três pilotos, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate, uma médica e um enfermeiro.

PORTAL INFODEFENSA


Brasil evalúa el avión M-346 de Leonardo como opción para complementar su flota Gripen

El jefe de la Fuerza Aérea aprovechó su visita a Italia para conocer de primera mano las capacidades del LIFT de la firma italiana

Roberto Caiafa | Publicada em 28/04/2022 12:00

El comandante de la Fuerza Aérea Brasileña, teniente brigadier Carlos de Almeida Baptista Júnior, atendiendo a una invitación de la empresa italiana Leonardo, voló el avión M-346 Master del 61º Stormo, en la Base Aérea de Lecce, Italia. Este modelo, considerado como el más moderno Lead In Flight Training (LIFT) del mercado, es un potencial candidato a llenar el vacío de este tipo de aeronaves que existe actualmente en la FAB, sustituyendo a los antiguos F-5 y AMX remanente y complementando la futura flota de cazas Saab F-39E/F Gripen.

Este vuelo del M-346 Master en la Escuela de Caza de la Fuerza Aérea Italiana con el Comandante de la Fuerza Aérea Brasileña se produce días después de conocerser  que Colombia ha seleccionado al coreano KAI FA-50 Golden Eaglecomo nuevo avión LIFT de la Fuerza Aérea Colombiana.

La oferta de Leonardo
Según pudo saber Infodefensa.com, la oferta italiana por el M-346 Master a Brasil incluye, dentro del recientemente renovado acuerdo de cooperación militar entre ambos países, la posibilidad de que la industria brasileña, representada por la Base Industrial de Defensa y Seguridad (BID), suministre importantes elementos tecnológicos para el avión que se encargue, como el Wide Area Display, desarrollado en Brasil por AEL Sistemas, filial de Elbit, ya adoptado para los Gripen Echo brasileños y suecos.

De hecho, el M-346 Master tiene una gran comunalidad con el Gripen en los sistemas Head-Up Display (HUD) y en las radios suministradas por la israelí Elbit Systems, y puede integrarse fácilmente con el LinkBr2 de AEL Sistemas. Los cascos con miras integradas son también versiones del Targo II israelí, de la misma empresa.

AEL y Embraer serían los socios estratégicos de Leonardo en Brasil para lo que se conoce entre bastidores como el Programa M-346. En la configuración FA (Fighter Attack), la más sofisticada, el M-346 realizará todas las misiones avanzadas de entrenamiento, incluyendo BVR y otras tácticas de combate aéreo, intercepción y ataque a tierra. 

El avión se entregará listo para lanzar misiles Iris-T, adoptados por la Fuerza Aérea Brasileña, y bombas guiadas por láser Lizard, ya utilizadas por el F-5EM/FM y el A-1M AMX.

Esta variante polivalente es capaz de combatir aire-aire y aire-superficie con una carga útil de dos toneladas instalada en siete puntos duros, utiliza el avanzado radar Grifo-346, tiene revestimientos de contramedidas y de absorción de la cobertura del radar y utiliza un nuevo ala extendida.

El diferencial del modelo M-346FA es su capacidad de realizar misiones operativas con un coste menor que el de los cazas de primera línea, y de entrenar a los pilotos en todas las misiones posibles de los cazas de primera línea sin necesidad de convertirlos en biplanos operativos exclusivamente para el entrenamiento, liberando esta importante flota para otras actividades.

El futuro ya es una realidad
Las aeronaves de 4º y 5º generación son plataformas de sistemas muy complejos y son caras de adquirir y operar. Deben estar disponibles en la línea de vuelo listos para ser empleados en su actividad principal, que es el combate.

En la guerra moderna, una Fuerza Aérea no siempre tendrá una segunda oportunidad para cumplir su misión. Sus medios de combate deben estar disponibles en la línea de vuelo y los pilotos deben estar preparados para operar y manejar los sistemas en su totalidad y en la forma en que serán empleados en el teatro de operaciones. Y esto se ha convertido en un reto.

El proyecto M-346 Master nació para reflejar los requisitos de los aviones de 5º generación en términos de características de alto rendimiento, calidad de vuelo, sensores, aviónica y capacidades de simulación integradas, todo ello a una fracción de los costes de adquisición, operación y ciclo de vida de los modernos aviones de combate actuales.

Adquirido por las fuerzas aéreas italianas, israelíes, polacas, de Singapur y de los Emiratos Árabes Unidos, el M-346 lleva en su ADN la tradición y la experiencia de la industria aeronáutica italiana, que ha desarrollado y producido más de siete mil aviones militares, incluidos dos mil entrenadores exportados a más de 40 países.

Brasil en Italia
Cumpliendo una agenda que honra a los militares brasileños que lucharon en suelo italiano durante la Segunda Guerra Mundial, los comandantes de las tres fuerzas de mar, tierra y aire visitaron ciudades y pueblos donde lucharon los Pracinhas (soldaditos) de la Fuerza Expedicionaria Brasileña (FEB), muchos de los cuales murieron durante el combate.

La ceremonia principal, celebrada en el monumento Votivo Militar, antiguo cementerio militar brasileño en Pistoia, Italia, recordó el 77º aniversario de la Campaña de la Fuerza Expedicionaria Brasileña (BEF) y contó con la presencia del Embajador de Brasil en Italia, Hélio Ramos Júnior, y del comandante de la Marina Brasileña, almirante de flota Almir Garnier Santos; del Ejército de Brasil, el general Marco Antônio Freire Gomes; y de la Fuerza Aérea Brasileña, teniente brigadier Carlos de Almeida Baptista Júnior, así como autoridades militares y civiles brasileñas e italianas.