NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV BRASIL


Aeronáutica apresenta detalhes das aeronaves F-39 Gripen


Brasil Em Dia | Publicada em 28/10/2020 09:45

Os detalhes das aeronaves F-39 Gripen, adquiridas pela Força Aérea Brasileira, foram apresentados pelo Comando da Aeronáutica. Os caças suecos serão usados no monitoramento do espaço aéreo e na defesa de fronteiras.

DEFESA AÉREA & NAVAL


FAB apresenta o F-39E Gripen às autoridades em Brasília


Guilherme Wiltgen | Publicada em 28/10/2020 16:26

Um salto tecnológico para a aviação de caça: é o que representa a nova aeronave multimissão que agora integra a Força Aérea Brasileira (FAB), o F-39E Gripen. Nesta terça-feira (27), o Presidente da República, Jair Bolsonaro, acompanhado do Ministro da Defesa, Gen. Fernando Azevedo, participou de Workshop de apresentação da nova aeronave no Comando da Aeronáutica, que contou com a presença de diversas autoridades militares e civis.

Na ocasião, foram destacadas as características do caça multimissão e a sua importância para a indústria nacional. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, enfatizou o interesse mútuo entre Brasil e Suécia em manter uma parceria industrial e tecnológica em matéria de defesa. “Essa parceria contribuirá para o fortalecimento de uma política de alianças estratégicas para viabilizar um projeto moderno, versátil e inovador”, disse.

O Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Major-Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta, explanou sobre o legado do Gripen para a Força Aérea e para o Brasil. “É uma aeronave que tem seus equipamentos no mais alto nível de tecnologia”, ressaltou.

Agora o Brasil integra o seleto grupo de cinco países que operam o Gripen: Tailândia, Suécia, República Tcheca, Hungria e África do Sul. Em 2022, a aeronave será produzida pela Embraer.

O Gripen alcança 2.400 km/h, velocidade que representa duas vezes a velocidade do som, possuindo as funções de patrulha e ataque, além de fazer operações contra alvos marítimos.

FONTE e FOTOS: MD

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Novo caça multiuso, o Gripen F-39, é apresentado a autoridades em Brasília


Mariana Alvarenga | Publicada em 27/10/2020 22:59

Brasília (DF), 27/10/2020 – Um salto tecnológico para a aviação de caça: é o que representa a nova aeronave multimissão que agora integra a Força Aérea Brasileira, Gripen F-39. Nesta terça-feira (27), o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, participou de Workshop de apresentação da nova aeronave no Comando da Aeronáutica. Ele acompanhou o Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante o evento que contou com demais autoridades militares e civis.

Na ocasião, foram destacadas as características do caça multiuso e a sua importância para a indústria nacional. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, enfatizou o interesse mútuo entre Brasil e Suécia em manter uma parceria industrial e tecnológica em matéria de defesa. “Essa parceria contribuirá para o fortalecimento de uma política de alianças estratégicas para viabilizar um projeto moderno, versátil e inovador”, disse.

O Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Major-Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta, explanou sobre o legado do Gripen para a Força Aérea e para o Brasil. “É uma aeronave que tem seus equipamentos no mais alto nível de tecnologia”, ressaltou.

Agora o Brasil integra o seleto grupo de cinco países que operam o Gripen: Tailândia, Suécia, República Tcheca, Hungria e África do Sul. Em 2022, a aeronave será produzida pela Embraer. O Gripen alcança 2.400 km/h, velocidade que representa duas vezes a velocidade do som. A aeronave possui funções de patrulha e ataque, além de fazer operações contra alvos marítimos.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

PORTAL AEROFLAP


Aeronave T-27 Tucano modernizada realiza primeiro voo em Minas Gerais


Agência Força Aérea | Publicada em 28/10/2020 12:00

No dia 23 de outubro de 2020, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira (FAB), o Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA LS), em Minas Gerais, testemunhou um grande marco para a aviação: o primeiro voo da aeronave T-27 Tucano modernizada, o FAB 1446. Esta modificação tem por finalidade aperfeiçoar a formação dos futuros pilotos da Academia da Força Aérea (AFA). Além disso, soluções logísticas foram implementadas, como a substituição de itens obsoletos.

O primeiro voo foi realizado pelo Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann, piloto de ensaio e Diretor do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), tendo como engenheiro de ensaio o Tenente Matheus Pacheco Guanabara Santiago. Com duração de 2 horas e 5 minutos, no primeiro voo do T-27M foram verificados diferentes níveis de degradação do sistema elétrico, funcionamento dos sistemas de emergência, avaliação do sistema anemométrico e da integração dos  novos equipamentos incorporados, que incluiu sistemas de referência de atitude e navegação. O voo foi suportado por uma aeronave paquera a fim de garantir a segurança do ensaio.

“A nova aviônica comportou-se muito bem, a despeito da integração ser bastante complexa”, afirmou o Tenente Santiago. “De forma geral, o sistema incorporado é muito robusto e moderno. Ele permitirá que os cadetes tenham contato com uma plataforma bastante atual, facilitando sua adaptação para os novos vetores da FAB, como o KC-390 Millennium e o F-39 Gripen. Da mesma forma, os sistemas backup melhoraram substancialmente, aumentando a segurança da operação da aeronave T-27 na AFA e no contexto atual da navegação aérea”, complementou o Coronel Bussmann.

O voo foi coordenado pelo Diretor do PAMA LS, Coronel Aviador Marcelo Reed Sardinha, que destacou a importância do evento. “Esse dia é um marco para a FAB e está sendo uma grande vitória para nós. Isto é fruto de 45 dias de trabalho ininterruptos dos nossos técnicos, inspetores e engenheiros. Para que o nosso sonho se concretizasse, foi realizado um esforço conjunto da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), do IPEV, Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e do Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA), com as orientações do Comando-Geral de Apoio (COMGAP). O sucesso da missão, atrelado ao reduzido tempo de implementação, é um grande feito para a aviação“, concluiu.

Comitiva do Vice-Presidente da República visita Comando de Operações Aeroespaciais


Agência Força Aérea | Publicada em 28/10/2020 15:24

Nesta segunda-feira (26), o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), situado em Brasília (DF), recebeu a visita da Comitiva do Vice-Presidente da República, Antonio Hamilton Martins Mourão. Também participaram do encontro o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez; o Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas; o Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini; Oficiais-Generais da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Aeronáutica.

O Comandante da Aeronáutica deu as boas-vindas à comitiva e falou sobre o encontro. “Nós, da Força Aérea Brasileira, nos sentimos muito honrados em receber a comitiva do Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão. Esta visita revestiu-se de grande importância, uma vez que foram apresentados os trabalhos realizados pelo COMAE em prol do Brasil e da sociedade brasileira“, disse.

O Vice-Presidente conheceu os processos de trabalho das Salas de Decisão e de Guerra, a missão do COMAE e seu trabalho nas operações conjuntas, além das instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE), inaugurado este ano, na área de responsabilidade do COMAE. Durante o briefing de apresentação, o Tenente-Brigadeiro Domingues explicou que a atuação do COMAE contribui para a soberania do espaço aéreo e para a integração do território nacional, com o planejamento e a execução das atividades aéreas de emprego do Poder Aeroespacial. Além disso, o Oficial-General abordou o trabalho conjunto com a Marinha do Brasil e com o Exército Brasileiro, que, de forma sinérgica, corrobora com a defesa da Pátria.

“Tivemos a oportunidade de demonstrar nosso trabalho e interagir com autoridades decisórias do nosso país e enfatizar a atuação da FAB, em particular do COMAE, no nosso dia a dia”, comentou o Tenente-Brigadeiro Domingues.

O Vice-Presidente Hamilton Mourão destacou o trabalho executado pelo COMAE. “Tive a oportunidade de acompanhar tudo o que a FAB faz na defesa do espaço aéreo, atuando em todo nosso território e na área marítima, procurando impedir vetores hostis ou ilegais dentro de nosso território. Ao mesmo tempo, existe outra vertente que é o uso das imagens de satélite, da análise de inteligência e o próprio controle de satélites que o País possui. É um trabalho que alinha a arte operacional com a questão tecnológica e tudo do mais alto nível”, afirmou.

Fonte: FAB

Projetando e construindo a Força Aérea do futuro


Agência Força Aérea | Publicada em 28/10/2020 15:06

Nos anos de 1940, o desejo do Marechal Casimiro Montenegro Filho era desenvolver uma escola que formasse Engenheiros de excelência e gerasse tecnologia aeronáutica de ponta. O que era apenas um sonho para aquele que se tornaria o Patrono da Engenharia da Aeronáutica transformou-se em uma das principais instituições de ensino do País: o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O visionário abriu as portas para a atuação de incontáveis profissionais da área que atuam na Força Aérea Brasileira (FAB), homenageados em 28 de outubro, data de nascimento do Marechal, quando é celebrado o Dia da Engenharia da Aeronáutica.

Engenheiros que integram o País

Na Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), organização subordinada ao Comando-Geral de Apoio (COMGAP), atuam 36 profissionais das áreas de Engenharia de Infraestrutura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Agronômica, Engenharia do Trabalho e Engenharia Mecânica. Esses militares têm papel essencial na projeção, construção e recuperação de aeroportos em regiões inóspitas e de difícil acesso na Amazônia Legal, contribuindo para a soberania nacional e o progresso do Brasil.

O Vice-Presidente da COMARA, Coronel Aviador Steven Meier, que também possui formação em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica pelo ITA, destaca que o trabalho desses profissionais tem grande importância no desenvolvimento de projetos e que uma boa atuação pode significar, inclusive, economia de recursos. “Em locais inóspitos e de difícil acesso, onde a COMARA costuma trabalhar, essa economia representa a diferença entre viabilizar uma obra ou deixar a população desassistida”, acrescenta.

Ainda em 2001, quando estava na graduação no ITA, o Chefe da Divisão de Engenharia da COMARA, Major Engenheiro Renato Resque Teixeira, já manifestava sua vontade de atuar naquela Organização que, segundo ele, tem papel fundamental para a integração nacional. “Temos oportunidades diárias de interação com os profissionais que compõem a equipe de Engenharia, que se mostram sempre aguerridos a cada novo projeto e totalmente engajados para o efetivo cumprimento da missão”, completa.

A Tenente Engenheira Eletricista Andrea Melissa Cantuária Gonzaga diz que exercer a profissão na FAB é um diferencial para a carreira. “Poucas instituições dispõem de quadros de Engenheiros com diversificada formação, consistente conhecimento técnico e disposição constante ao aperfeiçoamento. Assumimos o compromisso gratificante de dedicar a nossa profissão ao desenvolvimento da Nação”, finaliza.

Saiba mais:

Além dos profissionais oriundos do ITA, na Força Aérea Brasileira (FAB) há, ainda, os que são formados nas universidades brasileiras e  que ingressam nos Quadros de Oficiais Engenheiros (QOENG) e de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCON).

Fonte: Força Aérea Brasileira
Fotos: Sargento Johnson Barros / CECOMSAER; COMARA

Grupo Akaer utiliza tecnologia do século 21 para revitalizar aeronave P-3AM Orion


Agência Força Aérea | Publicada em 28/10/2020 11:39

Uma aeronave concebida na década de 1950 está ganhando um novo fôlego para realizar suas missões de vigilância nas águas azuis brasileiras.

O P-3 é responsável pela vigilância da Zona Econômica Exclusiva do Brasil, que pode chegar a 4,5 milhões de km², por isso esse trabalho de readequação às novas tecnologias é fundamental para essa missão.  

A ZEE é uma faixa situada para além das águas territoriais, sobre a qual cada país costeiro tem prioridade para a utilização dos recursos naturais do mar, tanto vivos como não vivos, e responsabilidade na sua gestão ambiental, se estendendo por até 200 milhas náuticas.

Quando se somam às áreas internacionais de responsabilidade para operações de Socorro e Salvamento (SAR – Search and Rescue), de compromisso junto à Organização Marítima Internacional (International Maritime Organization – IMO), a área de vigilância chega a 10 milhões de km².

Essa tarefa cabe constitucionalmente à Marinha do Brasil, que conta com o apoio total do esquadrão de vigilância e reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que até 2010 inventariava somente as aeronaves P-95 (EMB-111, Bandeirantes ou Bandeirulha) dedicada à patrulha marítima. A partir de dezembro de 2010, no entanto, a FAB iniciou o recebimento da primeira aeronave P-3AM Orion, uma mudança total de paradigma.

O P-3 Orion é uma aeronave de características únicas para realizar as diversas missões de vigilância marítima. O perfil da maioria das missões de patrulha marítima exige voo à baixa altitude e baixa velocidade. Esse perfil privilegia as aeronaves com propulsão a hélice, pois nestas condições consomem menos combustível e com isso conseguem permanecer em voo por muito mais tempo, diferentemente dos jatos, que são mais econômicos em alta altitude e velocidade de cruzeiro também alta, quando comparada com as aeronaves turboprop.

O P-3 é campeão de vendas na sua categoria. Entre 1961 e 1990 foram produzidas mais de 750 unidades, e em 2012 entrou para o restrito clube dos aviões com mais de cinquenta anos de serviço contínuo com o mesmo utilizador, neste caso a Marinha Norte-Americana.

Nove aeronaves foram modernizadas para a FAB. Novos sensores e sistemas foram instalados, tornando o P-3AM compatível às necessidades operacionais da FAB. De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), os P-3AM Orion brasileiros são vetores poderosos em consonância com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, pois incrementam a capacidade do Brasil na busca de proteger os interesses nacionais.

A revitalização

O projeto de revitalização da Akaer iniciou-se no final de 2018, quando equipes da empresa participaram de treinamentos em uma empresa americana, parceira do projeto.

Os primeiros conjuntos de asas estão sendo revitalizados nas modernas instalações da Akaer, localizada no complexo industrial da empresa em São José dos Campos (SP). Desmontagem e montagem serão realizadas no Parque de Material Aeronáutico do Galeão da FAB, no Rio de Janeiro (RJ).

A revitalização estenderá a vida útil das aeronaves. Para isso, a Akaer fará a substituição de diversos elementos da asa, como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores dos caixões centrais asa/fuselagem, entre outras ações. Esse projeto evita a fadiga estrutural das asas, o que limitaria o tempo de uso das aeronaves.

Alta tecnologia

A Akaer tem a inovação tecnológica como parte integrante do dia a dia e, no caso da revitalização das asas do P-3, não poderia ser diferente.

Desde o primeiro momento, o projeto também era visto como uma plataforma para integrar conceitos e ferramentas de Indústria 4.0: o gêmeo digital, a manufatura avançada, a integração de sistemas, entre outros.

Força Aérea Brasileira apresenta Workshop do caça Gripen F-39E em Brasília


André Magalhães | Publicada em 28/10/2020 17:00

Aconteceu ontem (27/10) na ALA-1, em Brasília (DF), o Workshop da aeronave Gripen F-39E, o evento contou com a presença das seguintes autoridades, Presidente da República, Jair Bolsonaro, o Vice-presidente Hamilton Mourão, Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva e o Comandante da Aeronáutica, Antonio Carlos Moretti Bermudez, além de demais autoridades civis e militares.

No início do Workshop todos foram surpreendidos com a aparição do Gripen F-39E que estava de trás de uma cortina. O caça está em Brasília desde o dia 17 e na última sexta-feira (23), o caça foi apresentado oficialmente durante a cerimônia do dia do aviador (matéria sobre ao final).

Força Aérea Brasilera:

Após a surpresa, se deu início ao Workshop, o primeiro a falar foi o Major-brigadeiro Malta, presidente da comissão coordenadora do programa aeronave de combate (COPAC). Em sua apresentação o major Malta relatou alguns passou do Programa FX2, mostrando assim em um gráfico a trajetória do programa desde a aposentadoria dos Mirages F-2000 em 2013, passando por todas as etapas do processo envolvendo o Gripen, finalizando com a entrega do último dos 36 aviões que está prevista para 2026.

No gráfico acima é possível ver que já em 2021 as quatro primeiras unidades operacionais do Gripen chegam ao país e no mesmo ano começa a desativação dos F-5EM/FM.

O major Malta ainda relembrou a importância da aeronave A-1 AMX, o projeto binacional entre a Itália e o Brasil foi crucial para ampliar as capacidades dos militares e técnicos brasileiros. Em relação aos caças A-1 AMX a desativação dos mesmos está prevista para começar em 2024.

 Já no gráfico abaixo mais detalhes foram mostrados, como por exemplo o tempo de produção de cada aeronave, a produção independente, configurações distintas e a produção local do Gripen, sendo que dos 36 caças, 13 serão produzidos na Suécia, oito começam ser produzidos na Suécia e são finalizados no Brasil e por fim, 15 serão totalmente construídos no Brasil.

“Ao final do programa Gripen a indústria aeronáutica brasileira tem que estar transformada”, disse o major Malta sobre o fator transferência de tecnologia.

Embraer:

O Presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider, relatou a parceira dos projetos da empresa no setor de defesa com o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e claro, com a Força Aérea Brasileira.

Schneider disse que a Embraer vai estar envolvida com os seguintes projetos, desenvolvimentos de estruturas, integração, simuladores, testes de voos, montagem, final, ciclo completo desse produto (Gripen NG) produzido e mantido no Brasil.

O presidente Schneider reforçou o compromisso da Embraer em estar envolvida na montagens final dos oito caças Gripens e na montagem completa de 15 unidades do caça, além disso, foi dito que estão previstos quase 1.000 testes que envolvem a certificação, teste de envolvimento e a missão e de integração de armamento. Tudo isso vai acontecer no Centro de Ensaio de voo do Gripen NG na planta de defesa da Embraer, em Gavião Peixoto-SP. 

A integração do KC-390 junto ao Gripen também foi ressaltar por Schneider, que se diz confiante que a aeronave esteja voando não somente no Brasil.

“Eu tenho a certeza que em pouco tempo ele (KC-390) vai estar apoiando as aeronaves Gripens NG na Suécia e em outros países”, disse Schneider.

Além da Embraer, outras empresas brasileiras estão envolvidas no desenvolvimento do Gripen, são elas: Atech, Akaer, AEL Sistemas e as empresas SAAB do Brasil.

SAAB:

O CEO e presidente da SAAB, Michael Johansson, também falou durante o Workshop, Michael disse que ficou muito feliz com o evento de sexta, em “ver o Gripen voando em céus brasileiros”.

Michael reforçou a entrega de quatro unidades já no ano que vem, bem como afirmou que a cooperação com o Brasil foi a maior transferência de tecnologia já feita pela SAAB para um outro país.

O CEO da SAAB ainda lembrou os técnicos e engenheiros brasileiros que fizeram o curso na Suécia e já estão prontos no Centro de Gavião Peixoto. “O Brasil vai ser nosso centro de excelência”, disse Michael Johansson.

“Nossos fizemos muitos testes antes de se chegar ao final e isso vai ser feito no Brasil e isso é incrível”, enfatizou.

“A FAB está ajudando muito nas negociações de uma possível venda de caças Gripens para a Colômbia”, finalizou Michael Johanssan.

Michael elogiou o papel da empresa brasileira AEL Sistemas que desenvolveu a tela única WAD que vai equipar não só os caças Gripens NG do Brasil, mas também os suecos.

Ao final o Ten. Brigadeiro Bermudez procedeu as palavras finais do Workshop do Gripen. Em suas palavras o Comandante da Aeronáutica disse que “o projeto Gripen F-39 não é exclusivo da Força Aérea Brasileira, o F-39 é um projeto do Brasil”.

OUTRAS MÍDIAS


CREA SP - 28 de outubro – Dia do Engenheiro Aeronáutico


Da Redação | Publicada em 28/10/2020 11:00

O Dia do Engenheiro Aeronáutico é alusivo ao aniversário do patrono da Engenharia da Aeronáutica, Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho, idealizador do antigo Centro Técnico Aeroespacial – CTA, hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA, uma organização militar e instituição científica e tecnológica ligada ao Comando da Aeronáutica, à qual compete planejar, gerenciar, realizar e controlar as atividades relacionadas com a ciência, tecnologia e inovação, no âmbito da Força Aérea Brasileira.

Atuando na concepção, projeção, manutenção e construção de aeronaves, foguetes, mísseis e satélites, os Engenheiros Aeronáuticos vêm resistindo às crises econômicas, mantendo-se firmes na linha de frente de projetos promissores como, por exemplo, a exploração do setor técnico-científico espacial pelo governo brasileiro. Sua profissão é um projeto de vida para muitos jovens, cujos desejos de alçar altos voos são alimentados no Brasil por notícias cada vez mais positivas, como a recente premiação da maior e mais sofisticada aeronave já desenvolvida pela Embraer, o avião de transporte multimissão KC-390 Millennium, pela revista Aviation Week, uma das principais publicações sobre aviação no mundo.

O KC-390 Millennium é o maior avião militar desenvolvido e fabricado no hemisfério sul. Ele tem a capacidade de realizar missões de Transporte Aéreo Logístico, Reabastecimento em Voo, Evacuação Aeromédica, Busca e Salvamento, Combate a Incêndio em Voo, entre outras. Outro motivo de comemoração para os Engenheiros Aeronáuticos é a parceria dos governos brasileiro e sueco para o desenvolvimento da aeronave multimissão Gripen em nosso território, com um intercâmbio tecnológico que só tende à valorização da profissão.

Parabéns, Engenheiros Aeronáuticos!

Ministério Público Militar - MPM participa da solenidade de entrega do caça Gripen F-39


Da Redação | Publicada em 28/10/2020 09:00

Na noite de ontem (27) o procurador-geral de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte, acompanhado de seu chefe de Gabinete, Jorge Farias, e do secretário de Relações Institucionais, Antonio Coutinho, esteve na Base Aérea de Brasília, tomando parte na cerimônia oficial de apresentação da primeira aeronave de caça Gripen F-39. A solenidade contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, além de embaixadores de nações amigas, ministros de Estado e outras autoridades.

Na oportunidade, a FAB fez uma prestação de contas à sociedade brasileira, com a apresentação resumida do histórico do projeto, dos custos totais do programa estratégico do Brasil com a Suécia, com transferência de tecnologia e compensação comercial, em prol da indústria nacional e da ampliação na oferta de empregos para o País.

O avião apresentado é o primeiro dos 36 caças que serão entregues à Força Aérea Brasileira até 2026. Os 13 primeiros estão sendo fabricados na Suécia, enquanto outros oito terão a produção iniciada na Suécia e concluída no Brasil. As 15 últimas aeronaves serão fabricadas integralmente no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen numa unidade da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).

Desenvolvido em conjunto pela Saab e pela Embraer, o Gripen F-39 tem duas versões, a E com um assento (monoposto) e a F com dois assentos (biposto), para permitir missões de treinamento e de maior complexidade que exijam um segundo piloto. Capazes de atingir duas vezes a velocidade do som e suportar até nove vezes a força da gravidade durante manobras, as aeronaves poderão executar missões de defesa aérea, de ataque e de reconhecimento no mesmo voo, sem necessidade de retorno à base.