NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV BRASIL


Aviões da FAB treinam estratégias de combate no PA e MS


Repórter Brasil | Publicada em 04/09/2020 19:00


Um treinamento especial das Forças Armadas movimentou unidades militares no Mato Grosso do Sul e no Pará esta semana. São exercícios de combate e movimentação de tropas e equipamentos no campo de batalha.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Colaboração Real 3 – Episódio 8: Sistema de Guerra Eletrônica do Gripen


Luiz Padilha | Publicada em 04/09/2020 16:32

A aeronave Gripen possui diversos sistemas de Guerra Eletrônica, como por exemplo, um radar que consegue detectar inúmeras aeronaves a grandes distâncias simultaneamente, além de ser imune a diversos tipos de interferência eletrônica. Esse sistema faz com que o piloto tenha vantagem tática para ser o primeiro a atacar, uma vez que ele tem a visão de todo um cenário a sua volta. Quer saber mais? Assista ao vídeo completo.

 

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Senta a Pua! Documentário sobre participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial é exibido na Rússia

Documentário brasileiro Senta a Pua! é exibido em Moscou para contar ao público russo como os avestruzes da FAB lutaram para derrotar a Alemanha nazista e conquistar seu direito de viver mais 24 horas.

Ana Livia Esteves | Publicada em 04/09/2020 09:08

Nesta sexta-feira (4), o documentário brasileiro "Senta a Pua!", que relata a participação da Força Aérea Brasileira na Segunda Guerra Mundial foi exibido no Festival Internacional "Dias do Cinema Histórico de Guerra", celebrado em Moscou entre os dias 2 e 6 de setembro.

Dirigido por Erik Castro, o documentário traz entrevistas com figuras de destaque do Grupo de Caça da FAB que apoiou o esforço de guerra aliado na Itália, como o brigadeiro Rui Moreira Lima.

"Esse é um espaço valioso para trazermos aos russos a história da participação do Brasil na Segunda Guerra", disse o responsável pelo setor cultural da Embaixada do Brasil, primeiro secretário Alvaro Galvani, à Sputnik Brasil.

"É importante frisar que Brasil e Rússia lutaram lado a lado [...] que somos aliados tradicionais", declarou o diplomata.

Único país latino-americano a enviar tropas para o teatro de operações nessa fase da guerra, a participação do Brasil ainda é pouco conhecida na Rússia.

"Essa guerra foi travada longe das fronteiras brasileiras, mas influenciou muito a nossa história política. Nosso primeiro presidente no período do pós-guerra foi um general", lembrou Galvani.

A exibição do documentário foi feita no âmbito da cooperação entre a Embaixada do Brasil e o maior museu de história militar da Rússia, o Museu da Vitória.

Graças a essa parceria, hoje os brasileiros que visitam Moscou podem se familiarizar com a experiência russa e soviética na guerra, ouvindo o áudio-guia do museu em português.

Para ele, a Rússia "com certeza é um exemplo no esforço de rememorar os esforços de seus antepassados, dando o apoio necessário aos seus museus e apoiando a realização de eventos" que marcam a participação da URSS na guerra contra a Alemanha nazista.

"Agora fizemos a legenda em russo para o documentário ["Senta a Pua!"] a fim de apresentar para eles a nossa história", disse Galvani.

O diplomata lembra que, "apesar de ser um documentário de guerra", "Senta a Pua!" é um "filme dinâmico, com momentos bem-humorados".

Com uma média de três pilotos mortos por mês, a participação do 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB na Segunda Guerra Mundial foi dramática.

No entanto, como escreveu o veterano da FAB Luís Perdigão Fonseca em seu livro "Missão de Guerra", a trajetória dos avestruzes da FAB também proporcionou "o prazer de reconquistar a cada dia o direito de viver mais 24 horas".

O Festival Internacional "Dias do Cinema Histórico de Guerra" será realizado até o dia 6 de setembro em Moscou para marcar os 75 anos da vitória aliada sobre a Alemanha nazista.

OUTRAS MÍDIAS


NEWSRONDONIA - SEMANA DA PÁTRIA - Aeronáutica cumpre missões de defesa, logísticas e humanitárias em Porto Velho e toda Amazônia Ocidental Brasileira

A cada ano, além de operações especiais, suas aeronaves levam gêneros alimentícios e remédios para famílias carentes distantes, em barrancos e na floresta.

Secom - Gov/ro | Publicada em 04/09/2020 10:13

Durante 33 anos, a Base Aérea de Porto Velho promoveu o apoio às Unidades Aéreas e de Aeronáutica nela sediadas, cumprindo seu papel na Amazônia Ocidental. A cada ano, além de operações especiais, suas aeronaves levam gêneros alimentícios e remédios para famílias carentes distantes, em barrancos e na floresta.

Atualmente, a Ala 6 cobre outros municípios dos estados de Rondônia e Acre, com a atuação dos Destacamentos de Aeronáutica de Vilhena e Cruzeiro do Sul, respectivamente. A ativação da Base Aérea, criada em 17 de maio de 1983, foi um marco na Amazônia Ocidental, porque atendeu à necessidade de interiorização da Força Aérea Brasileira (FAB) na defesa da região.

Tudo aconteceu em tempo recorde e ao final de 13 meses a Base operava com apenas uma aeronave. Para inaugurá-la, em 31 de outubro de 1984, o então presidente da República, João Baptista de Oliveira Figueiredo veio a Porto Velho acompanhado de ministro e assessores. Posteriormente, novos aviões chegaram à Base, ampliando o suporte ao Exército Brasileiro em suas operações na fronteira brasileira com a Bolívia.

Em fevereiro de 2017, a Base Aérea deu lugar à Ala 6, que assumiu as atividades operacionais do Comando da Aeronáutica na região de Rondônia e Acre e é atualmente um importante ponto de apoio logístico para a consolidação do planejamento na defesa aeroespacial da região amazônica.

A Ala 6 também exerce suporte operacional nas missões e atividades realizadas pelo Comando da Aeronáutica com populações carentes, entre as quais, atendimentos médicos e odontológicos em comunidades ribeirinhas e povos indígenas de toda Região Norte.

As Forças Armadas têm exigido da FAB crescente responsabilidade quanto ao apoio logístico, principalmente devido a carência das malhas rodoviária e fluvial – a primeira ainda carente de melhorias, a segunda diretamente condicionada à sazonalidade da região. Para o comandante da Ala 6, Coronel Aviador Paulo Cézar Fischer da Silva, as ações sociais prestadas pela FAB às populações instaladas em locais de difícil acesso “são imensuráveis, do ponto de vista da gratidão e reconhecimento daquelas comunidades assistidas”.

Há três anos, a Ala 6 faz parte do Plano de Reestruturação da FAB. Sua estrutura operacional e administrativa foi reformulada. A partir de 1º de fevereiro de 2017, pela Portaria nº 1617/GC3, de 8/12/2016, ela passou a executar o preparo e o emprego das unidades militares subordinadas, conforme diretrizes, planos e ordens dos comandos superiores.

“O objetivo da criação da Ala 6 foi tornar mais eficaz o emprego do Poder Aeroespacial, com foco na atividade fim da Força Aérea”, explicou o comandante Paulo Cézar Silva.

Segundo ele, as atividades de cunho exclusivamente administrativo e de apoio ficaram a cargo do Grupamento de Apoio de Porto Velho, organização militar do Comando da Aeronáutica criada para prover o apoio administrativo à Ala 6 e demais unidades operacionais da Guarnição de Aeronáutica na Capital.

A FAB realiza operações aéreas, operações terrestres, manobras e exercícios operacionais com o objetivo principal de adestrar suas tropas e testar seus equipamentos para mantê-los sempre capacitados a oferecer pronta-resposta em caso de possíveis acionamentos e necessidades. Algumas manobras e exercícios podem envolver a Marinha e o Exército, além de Forças Aéreas de outros países. São as operações conjuntas, que trazem benefícios comuns às nações participantes.

Todas as operações que tiveram a participação e o suporte dessa Organização Militar tiveram como finalidade atender ações de defesa aérea, busca e salvamento, reconhecimento aéreo, transporte aéreo logístico e segurança e defesa da FAB, a fim de garantir a manutenção da soberania do espaço aéreo e a integração nacional.

O comandante lembrou diversas operações que contaram com a participação da extinta Base Aérea e agora da Ala 6: Operação Verde Brasil I e II, Operação Óstium e Ostium II, Operação Tápio, Operação Covid 2020, Extec Interceptação A-29, Operação Brasil (2020), Operação BVR, Operações Porteira Fechada, Exercício Operacional Tápio, Semana da Pátria, Tiro Aéreo, Cruzex, entre outras.

“Graças ao profissionalismo e treinamento de nossos militares, todas as dificuldades encontradas no cumprimento das missões atribuídas têm sido sempre superadas”, assinalou o coronel aviador, Paulo Cézar Silva.

ESQUADRÕES GRIFO E POTI

É imensa a responsabilidade da Ala 6 perante a população brasileira, especialmente nos estados de Rondônia e Acre. Seu efetivo e máquinas estão em prontidão 24 horas por dia, sete dias da semana.

“O Esquadrão Grifo (2º/3º GAV) garante a proteção de nosso espaço aéreo, mantendo um serviço diuturno de Alerta de Defesa Aérea, pronto para decolar e interceptar qualquer tráfego desconhecido que possa representar ameaça para nosso País”, assinala o comandante Paulo Cézar Silva.

“O Esquadrão Poti (2º/8º GAV) mantém seus helicópteros e tripulantes em condições de cumprir missões de ataque e de apoio aéreo aproximado, em coordenação com as tropas do Exército Brasileiro ou da Marinha, de forma a se opor a qualquer tentativa de ameaça às nossas fronteiras”, acrescenta.

Mesmo em tempo de paz, as aeronaves da FAB apoiam Pelotões de Fronteira do Exército, cumprindo ainda, missões subsidiárias: combates ao tráfico de drogas, a incêndios florestais e auxílio médico e logístico por conta da pandemia do coronavírus.

DIA DA INTENDÊNCIA

Em 23 de agosto passado, a Aeronáutica lembrou o Dia da Intendência. O intendente é responsável por fornecer à tropa todos os insumos necessários para que as missões da FAB sejam cumpridas, viabilizando desde uniformes a equipamentos individuais, passando pela subsistência e pagamento de pessoal, a alimentação até o voo das aeronaves.

Ao final do último ano de curso, os cadetes intendentes escolhem, dentre as opções de vagas ofertadas, a unidade militar que pretendem atuar. E, depois de formados, são declarados Aspirantes a Oficial e encaminhados para as diversas Organizações Militares da FAB, distribuídas por todo o Brasil.

Durante os oito meses que permanecem na condição de aspirante, os militares aprendem as funções da sua unidade e também participam do curso prático para aspirantes a oficial intendente. Após esse período, o aspirante é declarado segundo-tenente.

DAQUI A 21 ANOS

A Aeronáutica pretende ser em 2041 uma Força Aérea de grande capacidade dissuasória, operacionalmente moderna e atuando de forma integrada para a defesa dos interesses nacionais. Seus valores descritos no item Missão: disciplina, patriotismo, integridade, comprometimento e profissionalismo.

AÇÃO SOCIAL

“O cenário amazônico exige preparo especial, tendo em vista, principalmente as dificuldades logísticas da região, entretanto, nenhum obstáculo é intransponível para os militares que labutam diuturnamente em prol da defesa e da integração de nossa nação”, disse.

Militares da Guarnição de Aeronáutica de Porto Velho, juntamente com militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado de Rondônia são frequentes doadores da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron).

Em abril, os estoques estavam 50% baixos uma vez mais, e naquele período crítico era necessário suprir estoques para atender a cirurgias emergenciais em hospitais da capital rondoniense.

Uma das pessoas que doaram, a sargento Letícia Prado da Silva Cavalcante de Holanda, do efetivo do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Porto Velho, declarava: “Sou doadora de sangue há 11 anos e sei o quanto uma simples atitude pode salvar a vida de várias pessoas”.

PODER AÉREO - TÁPIO 2020: Lançamento de paraquedistas e cargas

A Aviação de Transporte cumpre a tarefa de sustentação ao combate, fundamental nas missões de Guerra Irregular

Publicada em 04/09/2020 10:22

Lançar paraquedistas e suprimentos para auxiliar tropas amigas. Esse é um dos principais cenários simulados no treinamento das aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante no Exercício Operacional Tápio 2020, que teve início em 17 de agosto e acontece até 04 de setembro, na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande. O objetivo é capacitar as tripulações das aeronaves da Aviação de Transporte para atuação em Guerra Irregular. Ao todo, são realizadas, diariamente, cerca de 12 decolagens das aeronaves dos Esquadrões Gordo (1°/1° GT), Onça (1°/15° GAV), Arara (1°/9° GAV), Tracajá (1° ETA), Pastor (2° ETA), Pioneiro (3° ETA) e Pégaso (5° ETA).

“A Aviação de Transporte pode incrementar significativamente o poder de ação das tropas terrestres, levando material e pessoal de modo a obter a vantagem necessária em relação ao oponente. As características de velocidade e alcance das aeronaves são bastante exploradas”, ressalta o Comandante do Esquadrão Onça (1°/15° GAV), Tenente-Coronel Aviador Marcelo Alexandre Browne Issa.

Os lançamentos fazem parte da Ação de Força Aérea conhecida como Assalto Aeroterrestre, ou seja, o emprego de Meios de Força Aérea para introduzir paraquedistas em áreas de interesse. Os principais desafios em realizar essas missões são identificar as condições mínimas de visibilidade e vento para a realização de um lançamento seguro e eficaz, além de atingir a Zona de Lançamento (ZL) evitando a exposição às ameaças vindas do solo.

A aeronave C-105 Amazonas realiza o lançamento de paraquedistas a uma altura de cerca de 300 metros sobre terreno, com uma velocidade de mais de 200 km/h. Já o lançamento de carga é realizado a cerca de 180 metros, com uma velocidade de cerca de 240 km/h. De acordo com o Comandante do Esquadrão Arara (1°/9° GAV), Tenente-Coronel Aviador Leonardo Amorim de Oliveira, são realizados cálculos balísticos para saber o momento exato do lançamento. “Para lançamento de pessoal e carga é fundamental que tripulação e tropa estejam bem treinadas”, ressalta.

Em um dos treinamentos, o C-130 Hércules chegou a lançar uma viatura de mais de duas toneladas. De acordo com o Comandante do Esquadrão Gordo (1°/1° GT), Tenente-Coronel Aviador Rogério Vieira Maciel Júnior, o principal desafio é o gerenciamento do compartimento de carga para que esta chegue com segurança e em boas condições. “O elevado peso deste tipo de carga influencia diretamente no centro de gravidade da aeronave, o que exige apurada coordenação no momento deste lançamento”, explica.

O C-130, o C-105 e o C-95 também realizam em conjunto os voos de pacote. De acordo com o Comandante do Esquadrão Pégaso (5° ETA), Tenente-Coronel Aviador Fabiano Pinheiro da Rosa, a complexidade da missão aérea composta está em integrar um grupo composto por aeronaves que possuem missões distintas, além de configurações, velocidades e altitudes diferentes, na mesma área e de forma coordenada e sincronizada. “Nessa situação, a margem para erros, mudanças e adaptações é reduzida”, comenta.