NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


OUTRAS MÍDIAS


PODER AÉREO - SEFA visita instalações do futuro Comando Aéreo Amazônico


Agência Força Aérea | Publicada em 05/09/2020 09:58

Uma comitiva da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), esteve, no dia 2/9, nas instalações da Guarnição de Aeronáutica de Manaus (GUARNAE-MN). O local sediará o futuro Comando Aéreo Amazônico (COMAR VII). A visita teve por objetivo continuar a verificação das condições e meios para consolidar o aprimoramento da estrutura organizacional do Comando da Aeronáutica (COMAER), facilitando a execução dos ajustes necessários à reestruturação.

O Comandante da Ala 8 – Base Aérea de Manaus (AM), Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, e os Comandantes das Organizações Militares (OM) sediadas na GUARNAE-MN, receberam a comitiva, que contou com a presença do Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; do Chefe do Centro de Controle Interno da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Intendente Marcos Aurélio Pereira Silva; do Diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento; do Diretor de Administração da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Intendente Mauro Fernando Costa Marra; do Subdiretor de Abastecimento da Diretoria de Administração da Aeronáutica, Brigadeiro Intendente Alexandre Falconiere de Torres; do Subdiretor de Pagamento de Pessoal e Chefe do Centro de Apoio Administrativo da Aeronáutica, Brigadeiro Intendente Alexandre Santana Nogueira; além de outros militares colaboradores do processo de aprimoramento da reestruturação.

O Tenente-Brigadeiro Damasceno salientou a importância do processo de reativação do Comando Aéreo Amazônico. “O COMAR servirá como referência e também como uma representação do Comandante da Aeronáutica na Região Amazônica, não somente para os órgãos e autarquias regionais, mas também para o público interno da Guarnição”, disse o Oficial-General.

Para o Brigadeiro Magarão, a visita ocorreu em momento oportuno. “Foi uma oportunidade ímpar para os Comandantes de OM da Guarnição de Manaus de conhecer as peculiaridades da atuação do novo COMAR, bem como de ter contato com os conceitos dos projetos estratégicos da SEFA”, destacou.

Aprimoramento da Reestruturação

De acordo com a DCA 19-5/2020, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, em sua Diretriz de Planejamento Institucional (DIPLAN), estabeleceu orientação no sentido de viabilizar o processo de aprimoramento da reestruturação da FAB, proporcionando a separação efetiva das atividades administrativas e operacionais das OM do COMAER, finalizando, assim, as ações decorrentes do processo de reestruturação organizacional, de modo a elevar o seu nível de prontidão operacional e a sua capacidade de dissuasão.

TECNOLOGIA E DEFESA - FAB presta apoio aéreo a aeronaves da Embraer


Agência Força Aérea | Publicada em 05/09/2020 13:55

A aeronave SC-105 Amazonas FAB 6551, operada pelo Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2°/10°), o Esquadrão Pelicano, sediado na ALA 5, Base Aérea de Campo Grande (MS), prestou apoio aéreo, nesta sexta-feira, 4 de setembro, a seis aeronaves Embraer A-29 Super Tucano, que foram exportados para Força Aérea Filipina, durante a travessia do Oceano Atlântico até a Ilha do Sal, em Cabo Verde.

A aeronave da FAB decolou de Recife (PE), às 3h20 (horário de Brasília), para Fernando de Noronha, de onde prosseguiu junto com as aeronaves de caça até a Ilha do Sal, de onde as aeronaves A-29 seguiram em viagem para as Filipinas.

Durante o voo, foi prestado apoio de informações meteorológicas, ponte de comunicação, plote de embarcações próximas à rota, além de apoio SAR. A aeronave SC-105 possui capacidade de lançamento de botes e paraquedistas caso algum incidente ocorresse em alto mar. O pouso, no retorno ao Brasil, ocorreu às 23 horas.

Segundo a comandante da aeronave, major aviadora Débora Ferreira Monnerat, essa é a primeira vez que o Esquadrão Pelicano presta este tipo de apoio. “É uma grande honra comandar o SC-105 nesta missão de tanta responsabilidade, a qual possui extrema relevância nacional e internacional”, disse.

MINISTÉRIO DA DEFESA - Forças Armadas têm presença histórica no maior bioma brasileiro


Assessoria De Comunicação Social (ascom) Md | Publicada em 05/09/2020 14:13

Uma das maiores reservas naturais do planeta e o maior bioma do Brasil, a Amazônia é homenageada neste 5 de setembro. A região abriga a maior floresta tropical, a maior bacia hidrográfica do mundo e imensa biodiversidade.

A Amazônia brasileira estende-se por 5,5 milhões de metros quadrados e a vegetação que a caracteriza também se espalha pelos países vizinhos: Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Suriname.

O dia de hoje foi escolhido como marco para a homenagem, por coincidir com a criação da Província do Amazonas, em 1850, por D. Pedro II. Historicamente as Forças Armadas sempre estiveram presentes na região, tanto assegurando a soberania nacional, quanto prestando assistência às populações locais. Marinha, Exército e Aeronáutica têm como principal missão a defesa da Pátria, e a presença na Amazônia está inserida no contexto estratégico de integração nacional, de desenvolvimento da região e da necessidade de efetiva presença do Estado Brasileiro na Amazônia.

Força Naval

A Marinha, por meio dos Navios de Assistência Hospitalar (NAsH), promove o cuidado e a atenção à saúde básica das comunidades ribeirinhas da Amazônia. O foco do trabalho são as comunidades de baixa renda que moram ao longo dos trechos navegáveis dos principais rios da bacia amazônica.

Durante as missões, são disponibilizadas consultas médicas e odontológicas, exames clínicos e laboratoriais e cirurgias de pequeno porte. Os militares profissionais de saúde também ministram palestras educativas e distribuem medicamentos, de acordo com as necessidades.

Atualmente, quatro NAsH são subordinados ao Comando da Flotilha do Amazonas e atuam na área de jurisdição do Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), que compreende os estados do Acre, do Amazonas, de Roraima e de Rondônia. São eles: Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Doutor Montenegro e Soares de Meirelles.

A Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC), subordinada ao Com9ºDN, contribui para o desenvolvimento da região, com atividades voltadas para o controle do tráfego aquaviário, o controle das embarcações, a formação do pessoal da Marinha Mercante, bem como o esforço de conscientizar os navegantes quanto à segurança e à prevenção da poluição hídrica.

Outra organização, o Centro Técnico de Formação de Fluviários da Amazônia Ocidental (CTFFAO) da CFAOC, entre suas atividades, oferece cursos de formação de Mestre, Piloto Fluvial e de Condutor Maquinista-Motorista Fluvial. A Marinha ainda contribui com a produção cartográfica na Amazônia Ocidental. Apoiado por três navios, o Centro de Hidrografia e Navegação do Noroeste (CHN-9) coleta dados hidroceanográficos e realiza atividades inerentes à manutenção dos auxílios à navegação.

Força terrestre

Presente na Amazônia desde o início do século 17, a Força Terrestre é pioneira no desbravamento da região. O Exército colabora com as populações de áreas longínquas, ao proporcionar um mínimo de infraestrutura e fornecer serviços básicos. A instalação de diversas unidades na fronteira garante a presença brasileira e a soberania nacional.

A região é coberta por dois Comandos, o Militar da Amazônia (CMA), com sede em Manaus, e o Militar do Norte (CMN), com sede em Belém. O primeiro, criado em 1956, tem sede em Manaus. É o comando de área que compreende os estados do Acre, do Amazonas, de Rondônia e de Roraima. Em 2013, foi criado o Comando Militar do Norte, que recebeu a responsabilidade de segurança estratégica sobre a banda oriental da Amazônia Legal, acrescida de parte dos estados do Tocantins e do Maranhão.

Esses Comandos cumprem com seu papel social de cooperar na modernização e no progresso das comunidades da sua área de abrangência, não só como componente militar, mas, também, na saúde e na educação. Os militares prestam apoio às populações indígenas e ribeirinhas, principalmente pelo atendimento médico nos hospitais militares. Também são importantes coadjuvantes no Projeto Calha Norte, do Ministério da Defesa.

Força Aérea

A imensidão da floresta amazônica faz com que muitos locais sejam acessíveis, de forma rápida, somente por meio das aeronaves da Força Aérea Brasileira. A presença da Força Aérea Brasileira na região amazônica ocorreu a partir de 1935, por meio do Correio Aéreo Militar.

Em 1941, foi criada a Primeira Zona Aérea, abrangendo os estados do Amazonas, do Pará, do Maranhão, do Territórios de Guaporé, Acre, Rio Branco e Amapá. Uma das aeronaves mais lembradas da região é o PBY – Catalina, conhecida pelas diversas missões de busca e resgate realizadas no início da atuação da FAB no Norte do país, pousando em terra ou na água.

Construir pistas onde não há qualquer ligação com outras regiões do país, essa é a missão da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), criada em 1956, com a missão de implantar a malha aeroviária da região. A Força Aérea também transporta materiais para regiões sem estradas. Em 1983, a região foi dividida em dois Comandos Aéreos Regionais, com a criação do VII COMAR. O I COMAR, que até o momento era a sede da Primeira Zona Aérea, passou a compreender os estados do Pará, do Maranhão e do Amapá, o lado oriental da Amazônia Brasileira. Após a reestruturação na Força Aérea, o VII COMAR passou a se chamar ALA 8 e o I COMAR, ALA 9.

O controle do tráfego aéreo e a redução dos fatores de risco de incidentes com aeronaves são os desafios do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Belém (DTCEA-BE) e do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA I). O progresso, ao longo dos anos da atuação da Força Aérea Brasileira na região Norte, permitiu que hoje o DTCEA-BE gerencie uma extensa malha aeroviária que percorre toda a região.

Com informações das Forças Armadas
Fotos: divulgação Forças Armadas.

MINISTÉRIO DA DEFESA - Exercício operacional garante emprego de militares e aeronaves em diversas missões


Publicada em 05/09/2020 09:43

Uma guerra contra forças insurgentes. O cenário é semelhante ao que os militares encontram em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas é fictício. Para reforçar a capacidade de atuação da Aeronáutica, o Exercício Operacional Tápio foi realizado pelo terceiro ano consecutivo. Dividido em duas fases, a primeira de 10 a 14 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV) localizado em Cachimbo, no Pará, (PA) e a segunda entre os dias 17 de agosto e 04 de setembro, na Ala 5 - Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Os treinamentos adestram as Unidades Aéreas e de Infantaria do Comando de Preparo (COMPREP), no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário de Guerra Irregular, Assimétrica, Regional e Limitada. Esse tipo de exercício garante a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões executadas pela Força Aérea Brasileira. 

A manutenção da qualificação e da capacitação operacional assegura que os militares estejam preparados para atuar em missões como as de combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação Covid-19, que estão em curso no momento, além da atuação em casos de resgate de enfermos em navios, transporte logístico, entre outros.

Na Tápio, são reunidos militares de diversos esquadrões. Isso porque a eficácia dos treinamentos exige que as unidades operem em conjunto. "A atuação da FAB no território nacional ocorre mediante a alta capacitação doutrinária do efetivo e o EXOP Tápio permite a interoperabilidade entre unidades e aviações diferentes, como Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas. Por isso, é fundamental todo o esforço que está sendo feito para que os meios da Força Aérea sejam treinados e preparados para os momentos em que a população brasileira necessita", ressaltou o Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar.

Na segunda fase da Tápio, em Campo Grande, houve a participação de 26 Esquadrões das Aviações de Caça, Asas Rotativas, Transporte, Reconhecimento e Busca e Salvamento; do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS); dos três Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE) e do Terceiro Batalhão de Aviação do Exército (3° BAvEx). Foram utilizadas cerca de 50 aeronaves, entre elas o C-130 Hércules, o C-105 Amazonas, o C-95 Bandeirante, o E-99, os caças A-1 e A-29 Super Tucano, e os helicópteros H-36 Caracal, AH-2 Sabre e H-60L Black Hawk.

Em uma das atividades, militares de Operações Especiais da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram de treinamento conjunto com formato inédito no Exercício Operacional Tápio. A atividade envolveu operadores especiais do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais (Tonelero), da Marinha, além de um voo com 23 aeronaves simulando uma coalizão de tropas amigas.

Essa edição do Exercício Tápio teve como diferencial as medidas adotadas para combate e prevenção à Covid-19. O treinamento contou com plano de biossegurança, instalação de Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves adaptadas para evacuação aeromédica, locais designados para eventual isolamento social e um esquadrão de saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico.

Com informações da FAB
Fotos: Divulgação FAB