NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 312/2020 - 07/11/2020

Publicado: 07/11/2020 - 08:48h
PORTAL UOL

TV RECORD

PORTAL G1

PORTAL R7

DEFESA AÉREA & NAVAL

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL

DEFESATV

PORTAL AEROIN

PORTAL AEROFLAP

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE

PORTAL DEFESANET

OUTRAS MÍDIAS

PORTAL UOL


FAB transporta geradores e vai levar 51 toneladas de materiais ao Amapá


Carla Araújo | Publicada em 06/11/2020 19:36

O ministério da Defesa informou nesta sexta-feira que a aviões militares transportaram geradores e vão enviar equipamentos para apoiar restabelecimento de energia no Amapá, estado atingido por uma apagão após um incêndio na Subestaçao de energia na última terça-feira.

Segundo a pasta, as Forças Armadas transportarão "51 toneladas de materiais que serão utilizados emergencialmente para restabelecer o fornecimento de energia elétrica no estado do Amapá". Além disso, as aeronaves levarão máquinas de purificação de óleo.

"A missão, que começou nesta sexta-feira, deve terminar no próximo sábado (07)", diz a pasta em nota. Conforme imagens divulgadas pela Defesa no início desta noite alguns aviões da FAB já pousaram na capital do estado.

A pasta, comandada pelo general Fernando Azevedo e Silva, ressaltou ainda no comunicado que além da operação no Amapá as Forças Armadas permanecem atuando diretamente em outras operações nacionais como no combate ao novo coronavírus (Operação Covid-19), nas queimadas na Amazônia (Operação Verde Brasil 2) e no apoio às eleições 2020.

Expectativa parcial

O reestabelecimento total da energia no Amapá deve levar até dez dias, conforme anunciou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Mais cedo, o ministro havia afirmado que a expectativa era de que, com a chegada dos geradores, ainda hoje seria possível reestabelecer cerca de 60% da energia no estado.

Em nota divulgada pelo ministério nesta noite, segue a expectativa de que boa parte da energia seja reestabelecida ainda hoje. "Existe uma perspectiva de que o nível necessário de purificação do óleo para acionamento do transformador número 3 seja atingido na noite desta sexta-feira e, com isso, seria possível restabelecer a carga de cerca 70% das necessidades elétricas dos 14 municípios atingidos com a falta de energia", diz.

O MME também listou algumas das viagens que a FAB realizará nas ações de reestabelecimento do fornecimento de energia elétrica no estado do Amapá.

"Uma aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) está se deslocando do Rio de Janeiro/RJ para São Luís/MA. Na capital do Maranhão, mais duas máquinas de purificação serão embarcadas na aeronave da FAB e transportadas para Macapá/AP, com a finalidade de aumentar o esforço de purificação do óleo do transformador número 3 que está na subestação", diz a pasta.-

De acordo com o ministério, os geradores serão distribuidores de acordo com definição do estado. "Uma aeronave KC-390 da FAB também se desloca de Boa Vista/RR para Manaus/AM a fim de transportar 4 geradores até Macapá/AP para atender, de forma emergencial, as atividades essenciais que serão designadas pelo Governo do Estado".

TV RECORD


Carregamento com geradores de energia elétrica chega a Macapá (AP)


Jornal Da Record | Publicada em 07/11/2020 22:53

Para tentar sanar os problemas ocasionados pelo apagão no Amapá, os ministérios da Defesa e Minas e Energia enviaram geradores para o estado. Movidos a combustível, os equipamentos irão ser usados para garantir serviços essenciais, como hospitais. Os geradores serão distribuídos nos 14 municípios afetados pelo apagão e existe a expectativa que no próximo sábado (7) mais equipamentos sejam enviados ao Amapá.

PORTAL G1


FAB chega com equipamentos e previsão é energia para 70% do Amapá em menos de 24 horas

Se teste der certo, fornecimento retorna no sábado (7), garante Ministério de Minas e Energia. Quase 90% da população do Amapá está num apagão elétrico desde terça-feira (3).

Por Fabiana Figueiredo | Publicada em 06/11/2020 23:04

Desembarcou no aeroporto de Macapá, nesta sexta-feira (6), uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) com equipamentos a serem usados na manutenção do único transformador que restou na principal subestação do Amapá - atingida por um incêndio na terça-feira (3). A ajuda busca retomar o fornecimento de energia para 70% do estado ainda no sábado (7).

Quase 90% da população do Amapá – cerca de 765 mil pessoas – está sem energia elétrica; a subestação alimenta 13 das 16 cidades do estado. Com a falta de eletricidade, há problemas no fornecimento de água potável e ainda falhas nas telecomunicações, além de filas nos postos de combustíveis e prejuízos ao comércio.

De acordo com Domingos Andreatta, secretário adjunto de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), o transformador já iniciou o teste para energização. Se o processo for um sucesso, ele acrescenta, quase 70% da energia deve ser recuperada até sábado.

"A gente estava acompanhando todas a ações para que a gente conseguisse retornar com o transformador, que tá disponível na subestação para que ele possa ser energizado entre hoje e amanhã [...]. A expectativa é que a gente consiga atender, com a energização e [a hidrelétrica] Coaracy Nunes, em torno de 60% a 70% da carga", informou, no início da noite, em uma entrevista coletiva para a imprensa.

Andreatta não detalhou, no entanto, quais áreas inicialmente serão energizadas no estado.

“A ideia é que, a partir do início do tratamento do óleo, de 6 a 8 horas teremos o resultado se a gente consegue energizar esse transformador, ou não. A máquina ainda estava aquecendo e o óleo ainda não tinha começado a ser filtrado. Outra máquina de filtragem está chegando para que a gente possa acelerar o processo", detalhou.

Confira a seguir o que a FAB trouxe ao Amapá, totalizando 16,5 toneladas em carga:

uma máquina para tratamento de óleo do transformador;

uma máquina termovácuo para retirada de umidade do transformador;

duas máquinas de purificação;

e um instrumento de resposta em frequência para verificar possíveis deformações internas no transformador.

Na noite de terça-feira, enquanto ocorria uma tempestade em Macapá, uma explosão seguida de incêndio comprometeu os três transformadores de uma subestação da Zona Norte, segundo o MME. As causas do incêndio ainda são desconhecidas. Uma investigação foi aberta para apurar responsabilidade.

O fogo danificou um transformador e atingiu os outros dois — um deles já estava inoperante por causa de uma manutenção realizada desde dezembro de 2019. Segundo o MME, o transformador que estava em manutenção ainda pode ser recuperado, enquanto os outros dois precisarão ser trocados.

A queda de energia afetou também o sistema hidráulico do estado. Falta água encanada, água mineral e gelo. Sem energia, internet e serviços de telefonia também foram atingidos — a maioria parou de funcionar.

Quando a energia vai ser restabelecida?

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta sexta-feira (6) que pretende restabelecer toda a energia no estado do Amapá em até 10 dias.

Com apoio da FAB para transporte de equipamentos de fora do estado, o plano apresentado pelo governo federal prevê a retomada da energia em 3 etapas:

recuperação de um dos transformadores queimados, com purificação de óleo e que pode restabelecer cerca de 70% da energia do Amapá ainda nesta sexta-feira;

mobilizar a logística para Macapá de dois transformadores, de quase 100 toneladas cada, um do município de Laranjal do Jari, e outro de Boa Vista, capital de Roraima;

e o transporte de 4 geradores de energia, originais do Amazonas, para suprir eventuais necessidades de atividades essenciais durante a recuperação da eletricidade no estado.

PORTAL R7


Aviões da FAB levam geradores para o Amapá em ação ministerial

Em uma ação organizada em tempo recorde, dois geradores serão enviados ao estado que enfrenta um apagão há quatro dias

Do R7 | Publicada em 06/11/2020 17:43

Em uma ação interministerial organizada em tempo recorde pelos ministérios da Defesa e de Minas Energia, duas aeronaves da FAB levarão dois geradores de energia para o Amapá, estado que enfrenta um apagão há quatro dias. Os geradores serão direcionados a unidades de serviços públicos essenciais, como hospitais.

De acordo com fontes do Ministério da Defesa, uma aeronave C-130 Hercules chegará daqui a pouco a Macapá. Um outro avião, modelo KC-390 Millenium, partirá amanhã de Boa Vista também com destino à capital do Amapá.

DEFESA AÉREA & NAVAL


EXOP Tínia: FAB inicia exercício que envolve mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares


Guilherme Wiltgen | Publicada em 06/11/2020 15:01

A segunda edição do Exercício Operacional (EXOP) Tínia teve início nesta quinta-feira (05), nas Alas 3 e 4, em Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A Reunião de Apronto do treinamento foi aberta, em Canoas, pelo Comandante da Ala 3 e Diretor do Exercício, Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, que também conduziu uma videoconferência com os participantes sediados na Ala 4. O EXOP, que acontece até o dia 27 de novembro, visa simular um ambiente de guerra aérea convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações, por meio de combates aéreos que simulam a disputa de um território.

“O objetivo do exercício é manter a operacionalidade da Força e de seus Esquadrões Aéreos, assim como dos Controladores de Tráfego Aéreo, dos Grupos de Defesa Antiaérea e de Comunicações e Controle. E todo treinamento de grande porte se torna desafiador, pois nos exige competências diferenciadas no adestramento de todas as nossas capacidades. Além disso, neste ano diferente, todos devem colaborar para garantir não apenas o nível de atenção elevado em relação à segurança de voo, mas também a respeito da prevenção à COVID-19”, ressaltou o Brigadeiro Bellintani aos participantes.

Mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares do efetivo de Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) distribuídas por todo o País estão envolvidos no EXOP Tínia. O Comando de Preparo (COMPREP) está à frente da atividade, que segue a proposta de adequar os treinamentos nacionais ao perfil comumente encontrado no cenário internacional. Um dos benefícios do exercício é a capacidade de treinar a coordenação das manobras entre as duas localidades, Canoas e Santa Maria, podendo reunir mais de 20 aeronaves em uma mesma missão aérea composta.

Serão treinadas diversas ações como: Escolta, Reconhecimento Aéreo, Controle e Alarme em Voo, Ataque, Varredura, Reabastecimento em Voo, Posto de Comunicação no Ar, Defesa Aérea, Defesa Antiaérea e Transporte Aéreo Logístico. Os voos serão realizados em espaço aéreo reservado, localizado ao Sul do Estado, entre as duas cidades que sediam o Exercício.

Nos dias anteriores ao início do treinamento, ocorreu o deslocamento das aeronaves, militares e equipamentos dos esquadrões de fora do Estado, envolvendo um complexo trabalho de logística e transporte. “A mobilização do EXOP demonstra a capacidade da Força Aérea em reunir meios pessoais e materiais de forma rápida e tempestiva”, destacou o Comandante da Ala 4, Coronel Aviador Wilson Paulo Corrêa Marques, que conduziu a Reunião de Apronto em Santa Maria.

Para garantir a segurança dos participantes e da população local, foi elaborado um plano de biossegurança com base nos protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde para o enfrentamento à COVID-19. “O plano está sendo gerenciado pelo Hospital de Aeronáutica de Canoas e pelo Esquadrão de Saúde de Santa Maria. Todos os participantes de fora do estado realizaram o exame para COVID antes do deslocamento e, durante o Exercício, respeitarão os protocolos de higienização, monitoramento de temperatura, distanciamento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual, entre outras medidas”, explica a Capitão Médica Tatiana Gama e Silva.

FAB conclui campanha de REVO com o helicóptero H225M


Guilherme Wiltgen | Publicada em 06/11/2020 23:05

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio de uma equipe técnica e multidisciplinar coordenada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), finalizou, no dia 30 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), a última fase da Campanha de Ensaios do Reabastecimento em Voo (REVO), entre o helicóptero H-36 Caracal (H225M) e a aeronave KC-130 Hércules.

Os voos aconteceram em uma área restrita sob controle militar, no litoral do Rio de Janeiro, onde a aeronave reabastecedora KC-130 Hércules do Esquadrão Gordo (1º/1º GT) e as aeronaves H-36 Caracal dos Esquadrões Falcão (1º/8º GAV) e Puma (3º/8º GAV) se reuniram para realizar o procedimento de REVO. Para o sucesso da operação, foi fundamental o apoio operacional da ALA 11, da ALA 12 e apoio administrativo da Base Aérea do Galeão (BAGL) e da Base Aérea de Santa Cruz (BASC).

Durante os ensaios, os helicópteros (receivers) aproximaram-se da aeronave KC-130 (tanker), que fez a transferência de combustível aos helicópteros. Por meio de suas mangueiras de reabastecimento foram realizadas mais de 160 conexões em voo.

A atual Campanha teve como objetivo completar as tarefas previstas no processo de certificação, incluindo as etapas inéditas de transferência de combustível do KC-130 para o H-36 e o reabastecimento simultâneo de dois helicópteros. Além disso, os instrutores do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) realizaram o treinamento e formação operacional dos pilotos dos Esquadrões Falcão e Puma, pertencentes ao Comando de Preparo (COMPREP). Como resultado, o Brasil se torna o primeiro país da América do Sul com a capacidade de realizar o reabastecimento em voo de helicópteros.

A transferência de combustível em voo potencializa as capacidades do H-36 no cumprimento de suas ações de Força Aérea, como o Combate SAR (CSAR), e amplia sua operacionalidade, com o aumento da autonomia para cumprir as missões de resgate no mar, ajuda humanitária, infiltrações de tropas e transporte de militares em locais estratégicos. “É a aviação de Asas Rotativas contribuindo para a missão de defender e integrar os 22 milhões de quilômetros quadrados – Dimensão 22 – sob responsabilidade da FAB”, ressalta o piloto de prova e coordenador geral da operação, Coronel Aviador José Ricardo Silva Scarpari.

Além desses objetivos, a campanha também buscou obter dados de resistência estrutural, com o intuito de complementar a capacitação de engenheiros e pesquisadores do DCTA para a futura campanha de REVO entre o helicóptero H-36 e a aeronave KC-390 Millennium, prevista para o ano de 2021.

Segundo o piloto operacional do Esquadrão Puma, Capitão Aviador Rafael D’Amato Guimarães, participar da campanha de certificação foi uma experiência profissional enriquecedora. “Realizar voos de formação operacional com os pilotos e engenheiros do Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV) me fez conhecer mais a base técnica desses profissionais e aprender os ‘porquês’ de cada procedimento. Isso vai ser essencial para o desenvolvimento da doutrina de emprego do REVO de helicópteros”, afirma.

Foram empregadas na campanha três aeronaves H-36 Caracal da versão operacional, equipadas com probe de reabastecimento e sistema eletróptico infravermelho (FLIR). Em uma das aeronaves foram instalados sensores dedicados para as atividades de ensaios em voo, fato que possibilitou a aquisição de dados fundamentais para garantir a segurança do procedimento de REVO do par KC-130 e H-36.

Durante os voos, foram testadas as condições mais extremas de velocidades, altitudes, pesos das aeronaves e operação dos sistemas de combustível. Para tanto, foi necessária, na fase de planejamento, uma análise minuciosa quanto à compatibilidade geométrica, funcional e de desempenho entre as duas aeronaves e seus respectivos sistemas. Para o Tenente Luís Gustavo Leandro de Paula, engenheiro de ensaios em voo da campanha, “o objetivo é entregar aos Esquadrões um envelope de operação mais abrangente possível, garantindo não só a segurança do procedimento como também maior flexibilidade para o cumprimento das futuras missões de REVO”, afirma.

Toda a coordenação da campanha foi realizada pelo DCTA, que participa com três de suas unidades: o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), que auxiliou por meio de equipe técnica na instalação de sensores dedicados e na análise dos dados provenientes desses equipamentos; o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), responsável por coordenar todo o processo de certificação das aeronaves; e o IPEV, responsável pelo planejamento, definição e execução dos ensaios.

Também fizeram parte da campanha o COMPREP, o Comando-Geral de Apoio (COMGAP), a Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), o Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL), o Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), a Academia da Força Aérea (AFA), além das empresas Helibrás e Airbus Helicopters.

Preparação da Campanha

Na primeira fase da Campanha, realizada em 2018, foram executados ensaios em solo, treinamentos dos pilotos de ensaio e obtenção dos primeiros dados a partir de ensaios em voo com conexão em seco (sem transferência de combustível).

Para a Campanha de 2020, foi elaborado um novo programa de ensaio, em que foram estudadas todas as possibilidades a serem testadas, assim como as análises dos riscos envolvidos e suas respectivas ações mitigadoras. Para tal, os pilotos do IPEV realizaram treinamentos no H-36, treinamentos de formatura entre as aeronaves H-50 Esquilo e H-60 Black Hawk e voo de formatura entre as aeronaves H-36 e o T-27 Tucano. Ressalta-se que esta é a primeira campanha de helicópteros em que foi empregada uma aeronave de asa fixa (T-27) como aeronave paquera, sendo necessário elaborar procedimentos específicos de voo em formatura entre um avião e um helicóptero.

A preparação e treinamento prévios ao voo de REVO aconteceu em São José dos Campos (SP), onde os pilotos operacionais dos Esquadrões realizaram o treinamento no Simulador de Ensaios em Voo do IPEV. Nesta oportunidade, os pilotos e engenheiros de ensaios em voo puderam demonstrar, em ambiente simulado, a dinâmica da manobra de reabastecimento, a necessária coordenação de cabine, os procedimentos de emergência específicos da manobra e as técnicas de pilotagem a serem empregadas.

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Operação Verde Brasil 2 é prorrogada até abril de 2021


Isabela Nóbrega | Publicada em 06/11/2020 17:26

O Ministério da Defesa permanecerá na coordenação da Operação Verde Brasil 2 até 30 de abril de 2021. O Decreto 10.539 de 4/11/2020, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, prorrogou o emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), na Amazônia Legal, atuando contra crimes e incidentes ambientais em faixas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental, em outras áreas federais, conforme demanda dos governadores. 

A determinação inicial para emprego das Forças Armadas em GLO foi publicada no Diário Oficial da União, em maio deste ano, por meio do Decreto n° 10.341. A operação tem como coordenação o Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa. Foram ativados os seguintes Comandos: Comando Conjunto Amazônia (CCjA), Comando Conjunto Norte (CCjN) e Comando Conjunto Oeste (CCjO). O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), da Força Aérea Brasileira, possui caráter permanente e dá suporte às ações aéreas. 

Os militares das Forças Armadas atuam coordenados na Operação Verde Brasil 2 junto à Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). 

A Amazônia Legal, área da Operação Verde Brasil 2, abrange 5 milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente 60% do território brasileiro, pertencentes à Bacia Amazônica e a área de ocorrência de vegetações amazônicas. Fazem parte da Amazônia Legal os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. 

As Forças Armadas aumentaram, consideravelmente, a presença na Amazônia nos últimos anos por meio do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), que monitora a extensão territorial com tecnologias avançadas.

Resultados

Desde o início da Operação Verde Brasil 2 foram realizadas 48.902 inspeções navais e terrestres. Foram combatidos 7.596 focos de incêndios. Houve a apreensão de 178.294 metros cúbicos de madeira ilegal e mais de 154 milhões de quilos de minerais, como ouro, manganês, pedras preciosas e etc. O valor total de multas e termos de infração aplicados, até o momento, é maior que R$ 1,779 bilhão. Além disso, aproximadamente 390 quilos de drogas foram apreendidos. 

Ministério da Defesa promove Seminário de Defesa Nacional


Ascom Ministério Da Defesa | Publicada em 06/11/2020 19:56 | Atualizado em 06/11/2020 22:08

Na próxima sexta-feira (13), o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, ao lado dos Comandantes das Forças Armadas, irá palestrar no Seminário de Defesa Nacional. O evento online é público e oferecerá a oportunidade de os participantes acompanharem os diálogos voltados para o tema “Defesa Nacional e os Programas Estratégicos das Forças”.

Compõem o grupo de palestrantes os comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; do Exército, General Edson Leal Pujol; e da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.

O evento terá início às 09h, na Escola Superior de Guerra, em Brasília (DF), com a presença de autoridades convidadas. Os interessados em assistir aos debates podem acompanhar ao vivo pelo canal do Ministério da Defesa no Youtube. (Acesse o link.) A palestra também será compartilhada pelos canais das Forças Armadas.

O intuito é reforçar o compromisso ministerial com a transparência e dar amplo conhecimento à sociedade sobre as ações e atividades da pasta e das unidades militares. O seminário irá articular com os setores estratégicos sobre a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN).

DEFESATV


Ministro da Defesa reúne comandantes das Forças Armadas para debaterem programas estratégicos

O evento acontece no próximo dia 13 de novembro na Escola Superior de Guerra

Anderson Gabino | Publicada em 06/11/2020 18:29

No próximo dia 13 de novembro o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, junto com os comandantes da Marinha, do Exército, e da Aeronáutica, irão falar da estratégia militar brasileira em um evento na Escola Superior de Guerra (ESG) intitulada “Defesa Nacional e os Programas Estratégicos das Forças”. O evento será virtual e transmitida ao vivo pelo canal do Ministério da Defesa no YouTube, e será uma boa oportunidade para buscar entender o que se passa na cúpula militar do país.

PORTAL AEROIN


Esquadrão da FAB completa 100 mil horas voadas a bordo do Embraer Bandeirante


Carlos Ferreira | Publicada em 06/11/2020

O dia 3 de novembro ficará na história do Esquadrão Rumba (1º/5º GAV), Unidade Aérea sediada na Ala 10, na cidade de Parnamirim (RN). O Esquadrão completou 100 mil horas voadas a bordo da aeronave C-95 Bandeirante, após sua reimplantação na Organização Militar e retomada da instrução aérea das Aviações Multimotores (Transporte, Patrulha e Reconhecimento). Tal feito é um marco na história da Unidade, fundada há 73 anos.

A marca foi completada com a realização de um voo de formatura em cumprimento de uma missão do Curso de Padronização de Instrutores (CPI) da Unidade Aérea. A decolagem do Rumba Verde (código designado pelo Controle de Tráfego Aéreo para a formação de três aeronaves) e o voo teve duração de pouco mais de uma hora. A tripulação foi composta pelos seguintes militares: Major Aviador Felipe Augusto Linck Antunes de Sampaio e Capitão Aviador Victor Augusto da Silva, a bordo do FAB 2318; Capitães Aviadores Thiago Wanderley Macêdo Neves de Almeida e Alexandre de Oliveira Maio dos Santos, a bordo do FAB 2312; Capitães Aviadores Cayo Cézar Farias Amorim e José Rodrigo Lourenço de Alcantara, a bordo do FAB 2317.

Marco histórico

O Major Linck, Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Rumba, relatou o sentimento de liderar o Rumba Verde neste momento ímpar da Unidade Aérea. “Desde a chegada dos primeiros C-95 no acervo do Esquadrão Rumba, em 2002, 100 mil horas de voo foram bem empregadas na formação do piloto de combate da Aviação Multimotor da Força Aérea, seja no Transporte, na Patrulha ou no Reconhecimento, forjando até hoje, mais de 1100 pilotos, da FAB e da Marinha do Brasil”, enfatizou.

O C-95 Bandeirante, aeronave idealizada e fabricada pela Embraer na década de 1970, foi incorporado ao 1º/5º GAV em 1981, após a reativação da Unidade Aérea. Desde então, a aeronave fez parte da instrução dos pilotos de aeronaves multimotores da Força Aérea Brasileira (FAB), atuando no Esquadrão até 1993, quando foi substituída pelo AT-27 Tucano. Assim, houve uma mudança na missão da Unidade, que passou a ser a de formar pilotos da Aviação de Ataque.

Em 2002, somado a transferência do Esquadrão Rumba para a cidade de Fortaleza (CE), a Organização Militar recebeu novamente o C-95 Bandeirante, e passou a operar exclusivamente estes vetores, reavivando a missão que perdura até os dias atuais: formar os futuros pilotos das Aviações Multimotores da FAB.

Operado por diversos Esquadrões Aéreos da FAB, o C-95 Bandeirante mostrou-se como aeronave de grande valor, realizando missões específicas da Aviação de Transporte, Patrulha e Reconhecimento. No 1º/5º GAV, estas 100.000 horas de instrução aérea aqui ministradas demonstram que o avião cumpre perfeitamente o que lhe é atribuído, adaptando-se às adversidades e participando da formação dos novos Pilotos de Combate das Aviações de Transporte e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) da FAB.

“O C-95 Bandeirante é uma aeronave extremamente importante para a FAB e sua trajetória se confunde com a própria história da formação operacional dos pilotos da Aviação de Transporte e de IVR, aqui no Esquadrão Rumba. A bordo desse vetor, estes jovens iniciam suas carreiras repletos de motivação e sonhos de fazer a diferença como futuros integrantes dos Esquadrões Operacionais da Força”, afirma o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero.

O  Comandante do Esquadrão Rumba, Tenente-Coronel Aviador Ailton David Cabral Júnior, relembra com emoção o início de sua carreira operacional, ainda como estagiário a bordo do C-95. “Me salta a memória lembrar da dedicação necessária, no estudo teórico e mental para operar uma aeronave mais complexa que o Embraer T-27 Tucano, a qual tinha operado no ano anterior na Academia da Força Aérea. Essa plataforma permitiu-me ter contato com a aviação de Transporte e suas missões específicas, as quais tenho a particular satisfação de, hoje, poder transmitir aos atuais estagiários um pouco desse conhecimento e prepará-los para o futuro na Força Aérea Brasileira, operando os C-95, agora modernizados”, contou.

No final de 2012, o Esquadrão recebeu os primeiros C-95M, aeronaves modernizadas, trazendo um novo conceito de aviação – glass cockpit e instrumentos avançados de navegação aérea, que aumentaram as capacidades operacionais e consciência situacional dos tripulantes. “Tenho imenso orgulho de liderar estes homens e mulheres neste momento marcante da trajetória operacional do Rumba. Muitos desafios ainda estão por vir, mas tenho certeza de que a dinamicidade e profissionalismo característicos desta Unidade Aérea e de seus integrantes permitirão que, ano após ano, sejam entregues à Força Aérea Brasileira pilotos de Transporte e IVR cada vez mais operacionais e competentes”, completa o Comandante do Esquadrão Rumba.

Esquadrão Onça transporta duas onças-pintadas feridas no Pantanal


Fabio Farias | Publicada em 06/11/2020

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da tripulação do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15° GAV) – Esquadrão Onça, realizou na última terça-feira (3) o transporte de duas onças-pintadas da Fazenda Acurizal, uma reserva ecológica do Pantanal, para Campo Grande (MS).

Os animais foram resgatados pelo Grupo de Resgate Técnico Animal do Pantanal, que é integrado por representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária e pelo Instituto Homem Pantaneiro.

O Esquadrão Onça, situado na Ala 5, em Campo Grande (MS), utilizou a aeronave de transporte C-98 Caravan para realizar a missão. Para um dos pilotos, Capitão Aviador Vitor Graeff Pilotto, foi uma honra realizar o resgate. “Ficamos muito honrados em auxiliar no resgate de uma espécie animal que, além de ser o maior felino do continente americano e do nosso bioma, é também o símbolo do nosso Esquadrão. Torcemos pela rápida recuperação dos animais e esperamos que em breve voltem ao seu habitat”, declarou.

A princípio, a missão seria para o resgate de apenas um animal, que foi monitorado por dois dias e seguido até uma casa abandonada, onde a equipe de resgate percebeu a presença de outra onça. Os dois animais adultos, de aproximadamente dois anos de idade, receberam os primeiros atendimentos no local, pois estavam com graves lesões nas patas causadas pelas queimaduras.

Magyda Arabia Araji Dahroug Moussa integrou a equipe de resgate. Para ela, a atuação da Força Aérea foi de suma importância. “Geralmente os locais são de difícil acesso e o tempo do socorro, por outros meios, não seria menor que dez horas e, em se tratando de animais anestesiados, o tempo é fundamental e pode fazer a diferença entre a vida ou morte deles”, disse.

Já na Ala 5, foi montado um forte esquema para o recebimento do animais e, posteriormente, o transporte deles de Campo Grande para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), também no Mato Grosso do Sul.

Piloto brasileiro morto em combate na 2ª Guerra é homenageado na Itália


Fabio Farias | Publicada em 06/11/2020

A Adidância de Defesa e Aeronáutica do Brasil na Itália e a Prefeitura da cidade italiana de Pianoro, localizada na região da Emilia Romagna, promoveram, na terça-feira, 3 de novembro, uma cerimônia em homenagem ao Tenente John Richardson Cordeiro e Silva. O Oficial, pertencente ao Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), foi o primeiro piloto brasileiro falecido em combate durante a Segunda Guerra Mundial, no dia 6 de novembro de 1944, ao ser abatido pela artilharia antiaérea inimiga quando sobrevoava a Vila de Livergnano, pertencente a Pianoro. Bem próximo ao local da queda da aeronave, foi construído um monumento em sua memória.

Em razão das medidas de prevenção necessárias devido à pandemia do novo Coronavírus, a solenidade ocorreu de maneira a cumprir todos os protocolos previstos pelo governo italiano.

Participaram do evento o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na Itália, Coronel Aviador André Luiz Alves Ferreira; a Prefeita de Pianoro, Franca Filippini; o Presidente do Conselho da Prefeitura, Gabriele Minghetti; a Assessora de Educação, Flávia Calzá; o Assessor de Obras Públicas, Giancarlo Benaglia; o Suboficial Luciano Carvalho; e o Suboficial Carabinieri Pietro Calabrese.

Foi realizada a imposição de duas coroas de flores em memória ao Tenente Cordeiro, sendo uma ofertada pela Prefeitura e outra pela Adidância, em nome da Força Aérea Brasileira (FAB). Em seguida, foi executado o toque de silêncio. O Coronel André Luiz agradeceu, em nome do Comando da Aeronáutica, à Prefeitura de Pianoro pelo apoio prestado para a realização da cerimônia. “Esta é uma justa homenagem ao Tenente Cordeiro, que deixou voluntariamente o Brasil para lutar nos céus da Itália, viveu a dura realidade da guerra e perdeu sua vida em favor da defesa da liberdade e da democracia”, disse.

A Prefeita Franca Filippini também enalteceu a bravura do Tenente Cordeiro, bem como o belo gesto de preservar a memória do seu sacrifício, a fim de inspirar as novas gerações a buscarem sempre um mundo mais justo e pacífico.

Após encerrada a solenidade, foi realizada uma visita ao “The Winter Line Museum”, em Livergnano, pertencente ao Diretor Umberto Magnani. No museu, está exposta uma coleção de objetos militares da Segunda Guerra Mundial, como rádios, capacetes, cantis e talheres. Em local de destaque, encontram-se pequenas partes da aeronave P-47 Thunderbolt pilotada pelo Tenente Cordeiro na missão em que perdeu sua vida.

PORTAL AEROFLAP


FAB realiza transporte de animais feridos do Pantanal


Da Redação | Publicada em 06/11/2020

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da tripulação do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15° GAV) – Esquadrão Onça, realizou nessa terça-feira (3), o transporte de duas onças-pintadas da Fazenda Acurizal, uma reserva ecológica do Pantanal, para Campo Grande (MS). Os animais foram resgatados pelo Grupo de Resgate Técnico Animal do Pantanal, que é integrado por representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária e pelo Instituto Homem Pantaneiro.

O Esquadrão Onça, situado na Ala 5, em Campo Grande (MS), utilizou a aeronave de transporte C-98 Caravan para realizar a missão. Para um dos pilotos, Capitão Aviador Vitor Graeff Pilotto, foi uma honra realizar o resgate. “Ficamos muito honrados em auxiliar no resgate de uma espécie animal que, além de ser o maior felino do continente americano e do nosso bioma, é também o símbolo do nosso Esquadrão. Torcemos pela rápida recuperação dos animais e esperamos que em breve voltem ao seu habitat” declarou.

A princípio, a missão seria para o resgate de apenas um animal, que foi monitorado por dois dias e seguido até uma casa abandonada, onde a equipe de resgate percebeu a presença de outra onça. Os dois animais adultos, de aproximadamente dois anos de idade, receberam os primeiros atendimentos no local, pois estavam com graves lesões nas patas causadas pelas queimaduras.

Magyda Arabia Araji Dahroug Moussa integrou a equipe de resgate. Para ela, a atuação da Força Aérea foi de suma importância. “Geralmente os locais são de difícil acesso e o tempo do socorro, por outros meios, não seria menor que dez horas e, em se tratando de animais anestesiados, o tempo é fundamental e pode fazer a diferença entre a vida ou morte deles”, disse.

Já na Ala 5, foi montado um forte esquema para o recebimento do animais e, posteriormente, o transporte deles de Campo Grande para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), também no Mato Grosso do Sul. 

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


Aviões da Força Aérea Brasileira levam geradores de energia para o Amapá

O estado está sem o fornecimento de energia elétrica e água desde a última terça-feira (3)

Da Redação | Publicada em 06/11/2020 22:27

A Força Aérea Brasileira (FAB) mandou para o Amapá aeronaves com toneladas de equipamentos necessários para restabelecer a energia elétrica no estado. As aeronaves vão transportar máquinas de purificação de óleo e geradores para a capital Macapá.

A missão, que começou nesta sexta-feira (6), deve terminar no sábado (7). Um incêndio em um transformador, na noite de terça-feira (3), provocou o apagão em 14 cidades do estado. Apenas dois municípios não foram afetados.

O transformador avariado pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada pela espanhola Isolux, e foi totalmente destruído. Como outros dois equipamentos também foram danificados, não houve possibilidade de reaproveitamento das peças para religamento da subestação.

PORTAL DEFESANET


Atividade de Campanha e sua importância para a Força Aérea Brasileira


Sargento Júlio Fonseca E Tenente-coronel Santana | Publicada em 06/11/2020 07:25

A Força Aérea Brasileira (FAB) capacita constantemente os seus militares para estarem prontos e atualizados para uma possível atuação em combate, situações hostis ou ainda naquelas que exijam dos mesmos capacidade de concentração e resistência durante as ações, sejam no solo ou no ar. E, dentro da formação militar, uma das principais instruções é a Atividade de Campanha, realizada pelos militares das diversas Organizações Militares da Aeronáutica.

Popularmente denominada como “acampamento”, pode conter em sua composição atividades básicas, intermediárias e avançadas, que se diferenciam de acordo com o posto ou a graduação do participante. Durante esse tipo de exercício, são executados treinamentos e simulações para que os militares envolvidos possam experimentar situações semelhantes a um combate, permitindo ao instruendo a possibilidade de vivenciar desgastes físicos e emocionais, dentro de suas valências, conforme idades e grau de atuação em uma situação real.

 Além da evolução intelectual, pedagógica e acadêmica, a vida militar tem como atividade-fim o combate. Os militares devem estar preparados para uma possível atuação e a Atividade de Campanha proporciona ao instruendo um aprendizado constante, pois o grau de dificuldade e exigência aumenta conforme a atuação de cada um em uma condição real, de acordo com o posto ou graduação. “Possui, ainda, como um dos objetivos a descoberta dos limites individuais de cada participante, conforme idade e preparação, por meio de eventos o mais próximo e o mais real possível, quando comparado a uma situação de combate e dificuldades, desde a privação do sono e da alimentação, até o desgaste psicológico e físico”, elencou o Chefe da Seção de Instrução do Corpo de Alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), Capitão de Infantaria Felipe Teixeira de Castro, ao término da última atividade de campanha do ano, que contou com a participação dos integrantes do 1° ano do Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR), Esquadrão Anhur.

 “No primeiro ano do CPCAR, os alunos têm contato inicial com atividades de campanha. É uma oportunidade para que adquiram conhecimentos como primeiro socorros, obtenção de água e fogo com elementos da natureza, confecção de armadilhas, dentre outros. Além disso, eles são retirados do conforto e são submetidos a uma rotina pesada, distantes da família, do alojamento e das tecnologias. Com isso, aprendem a valorizar as coisas simples do dia a dia, perdendo em bem-estar, mas ganhando em rusticidade, que é uma característica importante para o combatente. É uma experiência que levarão por toda a vida”, pontuou o Comandante do Esquadrão Anhur, Major Aviador José Adriano Hespanhol.

Na EPCAR, os alunos são submetidos a uma preparação. Todavia, na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), na cidade de Guaratinguetá (SP), e na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), os alunos e cadetes, respectivamente, já participam de um curso de formação, que lhes possibilita exercerem atividades nas Organizações para as quais forem designados. Nestas duas instituições, cada série realiza uma atividade de campanha por ano. No entanto, alguns participam com maior frequência e de uma forma diferenciada. São os alunos do Serviço de Guarda e Segurança (SGS) e os cadetes do Quadro de Oficiais de Infantaria (QOINF). A estes, são incumbidas mais responsabilidades acerca do conhecimento devido às suas respectivas atuações depois de formados, seja na instrução de novos militares ou no desempenho de suas funções em unidades operacionais

“O militar de infantaria deve ser treinado em exercícios específicos para que esteja preparado para ensinar, pois, mesmo que não seja designado para uma unidade escola após formado, este militar conviverá com a formação de soldados oriundos do alistamento obrigatório e terá que possuir os conhecimentos necessários sobre atividades de campanha, desde o planejamento até a sua execução”, enfatizou o Capitão Castro.

Este momento da formação é tão importante que o Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes, acompanhou  um dia de atividades junto aos alunos do Esquadrão Anhur. O Oficial-General ainda fez questão de retornar no último dia para participar da marcha de retorno ao quartel junto à turma e dirigir-lhes algumas palavras ao término da atividade de campanha. “Vocês acabaram de cumprir uma importante e difícil etapa na formação militar que lhes é reservada. Ao terminarem este exercício, vencendo todas estas dificuldades e sacrifícios, acabam de perceber o que são capazes de realizar e suportar, e não tenho dúvidas de que são capazes de coisas ainda mais desafiadoras”, discorreu o Comandante da Escola.

Escola Preparatória de Cadetes do Ar

A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), sediada em Barbacena (MG), é a instituição militar de ensino do Comando da Aeronáutica (COMAER) responsável pela preparação do futuro Cadete da Academia da Força Aérea (AFA).

Esquadrão Rumba completa 100 mil horas voadas a bordo do C-95 Bandeirante

A marca foi completada com a realização de um voo de formatura em cumprimento de uma missão do Curso de Padronização de Instrutores (CPI) da Unidade Aérea

Agência Força Aérea | Publicada em 06/11/2020 10:10

O dia 3 de novembro ficará na história do Esquadrão Rumba (1º/5º GAV), Unidade Aérea sediada na Ala 10, na cidade de Parnamirim (RN). O Esquadrão completou 100 mil horas voadas a bordo da aeronave C-95 Bandeirante, após sua reimplantação na Organização Militar e retomada da instrução aérea das Aviações Multimotores (Transporte, Patrulha e Reconhecimento). Tal feito é um marco na história da Unidade, fundada há 73 anos.

A marca foi completada com a realização de um voo de formatura em cumprimento de uma missão do Curso de Padronização de Instrutores (CPI) da Unidade Aérea. A decolagem do Rumba Verde (código designado pelo Controle de Tráfego Aéreo para a formação de três aeronaves) e o voo teve duração de pouco mais de uma hora. A tripulação foi composta pelos seguintes militares: Major Aviador Felipe Augusto Linck Antunes de Sampaio e Capitão Aviador Victor Augusto da Silva, a bordo do FAB 2318; Capitães Aviadores Thiago Wanderley Macêdo Neves de Almeida e Alexandre de Oliveira Maio dos Santos, a bordo do FAB 2312; Capitães Aviadores Cayo Cézar Farias Amorim e José Rodrigo Lourenço de Alcantara, a bordo do FAB 2317.

O Major Linck, Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Rumba, relatou o sentimento de liderar o Rumba Verde neste momento ímpar da Unidade Aérea. “Desde a chegada dos primeiros C-95 no acervo do Esquadrão Rumba, em 2002, 100 mil horas de voo foram bem empregadas na formação do piloto de combate da Aviação Multimotor da Força Aérea, seja no Transporte, na Patrulha ou no Reconhecimento, forjando até hoje, mais de 1100 pilotos, da FAB e da Marinha do Brasil", enfatizou.

O C-95 Bandeirante, aeronave idealizada e fabricada pela Embraer na década de 1970, foi incorporado ao 1º/5º GAV em 1981, após a reativação da Unidade Aérea. Desde então, a aeronave fez parte da instrução dos pilotos de aeronaves multimotores da Força Aérea Brasileira (FAB), atuando no Esquadrão até 1993, quando foi substituída pelo AT-27 Tucano. Assim, houve uma mudança na missão da Unidade, que passou a ser a de formar pilotos da Aviação de Ataque.

Em 2002, somado a transferência do Esquadrão Rumba para a cidade de Fortaleza (CE), a Organização Militar recebeu novamente o C-95 Bandeirante, e passou a operar exclusivamente estes vetores, reavivando a missão que perdura até os dias atuais: formar os futuros pilotos das Aviações Multimotores da FAB.

Operado por diversos Esquadrões Aéreos da FAB, o C-95 Bandeirante mostrou-se como aeronave de grande valor, realizando missões específicas da Aviação de Transporte, Patrulha e Reconhecimento. No 1º/5º GAV, estas 100.000 horas de instrução aérea aqui ministradas demonstram que o avião cumpre perfeitamente o que lhe é atribuído, adaptando-se às adversidades e participando da formação dos novos Pilotos de Combate das Aviações de Transporte e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) da FAB.

“O C-95 Bandeirante é uma aeronave extremamente importante para a FAB e sua trajetória se confunde com a própria história da formação operacional dos pilotos da Aviação de Transporte e de IVR, aqui no Esquadrão Rumba. A bordo desse vetor, estes jovens iniciam suas carreiras repletos de motivação e sonhos de fazer a diferença como futuros integrantes dos Esquadrões Operacionais da Força", afirma o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero.

O  Comandante do Esquadrão Rumba, Tenente-Coronel Aviador Ailton David Cabral Júnior, relembra com emoção o início de sua carreira operacional, ainda como estagiário a bordo do C-95. "Me salta a memória lembrar da dedicação necessária, no estudo teórico e mental para operar uma aeronave mais complexa que o Embraer T-27 Tucano, a qual tinha operado no ano anterior na Academia da Força Aérea. Essa plataforma permitiu-me ter contato com a aviação de Transporte e suas missões específicas, as quais tenho a particular satisfação de, hoje, poder transmitir aos atuais estagiários um pouco desse conhecimento e prepará-los para o futuro na Força Aérea Brasileira, operando os C-95, agora modernizados”, contou.

No final de 2012, o Esquadrão recebeu os primeiros C-95M, aeronaves modernizadas, trazendo um novo conceito de aviação – glass cockpit e instrumentos avançados de navegação aérea, que aumentaram as capacidades operacionais e consciência situacional dos tripulantes. “Tenho imenso orgulho de liderar estes homens e mulheres neste momento marcante da trajetória operacional do Rumba

Muitos desafios ainda estão por vir, mas tenho certeza de que a dinamicidade e profissionalismo característicos desta Unidade Aérea e de seus integrantes permitirão que, ano após ano, sejam entregues à Força Aérea Brasileira pilotos de Transporte e IVR cada vez mais operacionais e competentes”, completa o Comandante do Esquadrão Rumba.

IMAE ministra Curso de Capacitação em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear

O curso ocorreu entre os dias 26 e 30 de outubro e contou com a participação de militares de diversas Unidades da Força Aérea Brasileira.

Imae | Publicada em 06/11/2020 10:20

Militares do Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE), ministraram o Curso de Capacitação em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (CC-DQBRN), entre os dias 26 e 30 de outubro para 18 militares, entre oficiais e graduados, pertencentes a diversas Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo o coordenador geral do curso, Tenente Marcos Paulo de Sousa, o CC-DQBRN é uma oportunidade ímpar para que os integrantes das mais diversas especialidades e Organizações Militares da FAB possam ter contato com uma área de suma importância para o País. "Os profissionais são treinados com a finalidade de cumprirem sua missão de forma concreta e fundamentada, aplicando todo conhecimento adquirido, sempre que houver necessidade", relatou.

Nos treinamentos, os alunos recebem instruções das bases que norteiam uma ação QBRN, desde a utilização de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), perpassando pela descontaminação de aeronaves e de pessoal, ações de controle, detecção e terminando com um simulado, onde passam por um momento de dificuldade, mobilização e tomada de decisões. Nessa linha de pensamento, procurou-se aproximar todo o processo, que envolveu a descontaminação de pessoal e de aeronave, da experiência real vivida pelos militares do IMAE, quando atuaram na missão Ebola em 2015.

O corpo docente contou não só com os militares do efetivo do IMAE especializados na área, mas também, com de outras Organizações Militares, como Subseção de Prevenção de Contraincêndio (SPCI) da Base Aérea dos Afonsos (BAAF), a Escola de Instrução Especializada do Exército (EsIE) e o 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN).

Para a Tenente Tatiana Mitchell, uma das discentes, o CC-DQBRN foi extremamente proveitoso e forneceu, aos participantes do curso, ferramentas necessárias, inclusive frente ao enfrentamento da atual pandemia. “Após essa experiência, ficarei ainda mais atenta aos “riscos” biológicos, na minha área de saúde, dentro e fora do hospital”, concluiu.

Para o Aspirante Thiago da Silva Guimarães, o curso proporcionou conhecimentos práticos sobre o assunto, com o material didático e equipamentos que simulavam uma situação real. “Foi muito importante para meu dia a dia. Sou intensivista do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), já tinha noção de paramentação e já usava Tyvek, depois do curso, sinto-me mais capacitado e mais seguro no combate à Pandemia", proferiu.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL EPBR - FAB desembarca equipamentos em Macapá, que sofre há 72h com apagão


Gabriel Chiappini,gustavo Gaudarde | Publicada em 06/11/2020

A Força Aérea Brasileira (FAB) desembarca na noite desta sexta (6) novos equipamentos para tentar acelerar o reparo da subestação (SE) Macapá, onde um transformador explodiu, deixando a capital e outros 13 municípios do Amapá sem luz. A operação ocorre 72 horas depois do início do apagão.

Sem o suprimento regular de energia elétrica desde a noite de terça (3), Macapá sofre com o desabastecimento de água, comida e combustível. Com mais de 510 mil habitantes, a capital abriga 60% da ppulação do estado.

Uma aeronave C-130 da FAB decolou na tarde desta sexta (6) do Rio de Janeiro para recolher equipamentos necessários para a purificação de óleo de um dos transformados da subestação e transportar de São Luís (MA) para Macapá.

Dois transformadores foram destruídos, mas um terceiro pode voltar a operar emergencialmente, após a troca do óleo, que perdeu sua condição operacional em decorrência do incêndio.

A expectativa do MME é que entre hoje e amanhã o equipamento volte a funcionar, elevando a carga disponível no estado para 70% em relação a um patamar normal. Os trabalhos começaram ontem, com equipamentos transportados por balsa, do Amazonas.

O ministro Bento Albuquerque afirmou, em reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), que será possível restabelecer o atendimento integral ao estado em dez dias, menor do que os 15 dias incialmente previstos. A operação normal, com conclusão de todos os reparos, deve durar um mês.

Amapá é tem mais de 6 mil casos de covid-19 por 100 mil habitantes

Os hospitais estaduais estão funcionando com energia de geradores a óleo diesel. O Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), na capital, única maternidade pública do estado, chegou a ficar sem energia. De acordo com informações de funcionários, eram 18 bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) destinadas ao atendimento de casos de covid-19, seguem funcionando na capital com uso de geradores, duas delas por 24 horas e uma com horário reduzido, até às 19h.

“O município continua com a mobilização para levar um gerador para a [terceira] unidade”, informou a prefeitura.

Segundo o último boletim da covid-19 de Macapá, “devido à falta de energia, a Vigilância Epidemiológica do município busca pessoalmente no Hospital Universitário, Hospital de Emergência, Hospital das Clínicas Alberto Lima, UPA’s, Maternidade Mãe Luzia e UBS Covid informações sobre pacientes confirmados com coronavírus, óbitos nos últimos dias e investigações epidemiológicas”.

O município de Macapá tem 20.482 casos positivos de covid-19, 27 óbitos confirmados e 71 seguem em investigação epidemiológica. Ontem, foi registrado um óbito com diagnóstido da doença. As três UBS Covid atenderam 351 pacientes, realizaram 116 testes rápidos, e confirmaram 33 novos casos.

Segundo dados da plataforma colaborativa Brasil.io, o Amapá tem 6,131 mil casos de covid-19 por 100 mil habitante. É mais que o Amazonas (3,899 mil/100 mil hab.) e o número nacional, de 2,661 mil casos/100 mil hab. A letalidade da doença no estado é menor.

Nesta sexta, três dias após o incidente, a prefeitura de Macapá ainda tinha dificuldades para conseguir caminhões pipas suficientes para abastecer as áreas mais críticas. Escolas da rede municipal estão disponibilizando o sistema de abastecimento dos prédios para distribuir água à população.

Além da falta de água, o município enfrenta problemas no abastecimento de supermercados, em especial de carnes, e combustível nos postos.

“Que sejam distribuídas cestas básicas para a população (…) As pessoas começam a ter dificuldades de acesso a alimentos”, cobrou o senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues (Rede).

Ele pediu a instauração de inquérito policial por parte da Polícia Federal para que se averigue as responsabilidades do Operador Nacional do Sistema (ONS) e demais agentes envolvidos na operação da subestação.

A SE faz parte da concessão de transmissão da Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), uma operação daGemini Energy, controlada pela Starboard Partners. Originalmente, a concessão foi contratada pela Isolux, reestruturada em 2019, após a aquisição pela Starboard,

Ontem (5), o prefeito Clécio Luis (sem partido) decretou estado calamidade pública por 30 dias e emitiu decreto que estende os horários de funcionamentos de postos de combustíveis para 24 horas.

O governador do estado, Waldez Góes (PDT), assinou o decreto de situação de emergência, junto à Defesa Civil Nacional e Estadual, para possibilitar a liberação de recursos.

Nos últimos dias, filas se formaram não só para abastecer os automóveis, como também para comprar água e até mesmo carregar os celulares, uma vez que parte dos postos possuem geradores.

Tomadas dos shoppings da cidade também vem sem sendo utilizadas pela população para carregamento das baterias dos telefones.  Supermercados com geradores chegam a cobrar R$10 para carregar os aparelhos.

Relatos da população apontam que não é possível retirar dinheiro dos caixas eletrônicos e há dificuldades de acesso à internet. Os semáforos da capital estão desligados e outros operando em modo intermitente.

Linha do tempo

Terça (3), às 20h47: desligamento automático da SE Macapá 230/69 kV (LMTE) e das UHEs Coaracy Nunes (Eletronorte, 37 MW), Ferreira Gomes (Ferreira Gomes Energia, 27 MW) e Cachoeira Caldeirão (Cachoeira Caldeirão, 30MW). Explosão e incêndio em um dos transformadores da SE, o TR-1 230/69 kV. O TR-2 já estava indisponível para manutenção corretiva, sem previsão de retorno;

Quarta (4), às 06h09: Restabelecimento parcial da cargas a partir da Coaracy Nunes, incialmente com entrega de 13 MW de carga.

Quarta (4), fim do dia: Bento Albuquerque embarca para o Amapá em comitiva do MME, com Aneel e ONS. Gabinete de crise é formado. Cerca de 85% da população do estado sofre com a falta de energia.

Quinta (5): é possível restabelecer a carga para 40 MW. Força-tarefa com Eletronorte, FAB e agentes do governo iniciam plano para levar equipamentos para reparo de um dos transformadores, além de geradores para atendimento emergencial. Equipamentos precisam ser transportados de outros estados. Prefeito de Macapá, Clécio Luís (sem partido) decreta estado de calamidade.

Sexta (6), pela manhã: ao menos 14 dos 16 municípios do Amapá ainda são afetados pela falta de energia há mais de 60 horas. MME espera concluir reparos no transformar para elevar a carga para 70%. Bento Albuquerque afirma que a situação será completamente normalizada em 10 dias.

Sexta (6), fim do dia: apagão completa 72 horas. Aeronave C-130 Hércules, da FAB, embarca equipamentos para acelerar a entrada em operação emergencial de um dos transformadores da SE Macapá. Um KC-390 foi deslocado de Roraima para transportar 4 geradores até Macapá e atender, de forma emergencial, as atividades essenciais determinadas pelo governo do estado.

A SE Macapá é o ponto vital de conexão do Amapá com o Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia elétrica. As fontes principais são usinas hidrelétricas locais, mas elas também estão conectadas à SE Macapá, que faz a redução da tensão de 230 kV para 69 kV, e entrega a energia para a rede de distribuição da CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá), controlada pelo governo do estado.

Crise às vésperas das eleições municipais

A crise ocorre há menos de duas semanas do primeiro turno das eleições municipais. Candidatos à Prefeitura de Macapá foram as redes sociais para cobrar ações.

“Exigimos respostas do poder público com a explicação das razões que nos levaram a esse caos e com ações objetivas como distribuição de água potável, fornecimento de alimentos e apoio para diminuir o sofrimento do povo”, afirmou o primeiro colocado nas pesquisas, Joao Capi (PSB).

Josiel Alcolumbre (DEM), segundo colocado nas pesquisas e irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP),  afirmou ser inaceitável um “apagão” de três dias, e que o problema é resultado de disputas políticas.

“Décadas de brigas políticas fizeram com que um sinistro provocado por um fenômeno da natureza levasse todo esse tempo sem solução. Precisamos unir esforços e aproveitar esse momento de oportunidades para resolver os problemas de infraestrutura e outras limitações estruturais da nossa capital”, disse.

O incêndio na subestação da LMTE ocorreu em meio a uma tempestade de raios, mas isso não é suficiente para concluir que foi causado exclusivamente por causas naturais. O próprio ministério de Minas e Energia não atribui o problema à queda dos raios.

Cabe ao Operador Nacional do Sistema (OSN) investigar as causas e o por que de os sistemas de proteção da subestação não terem evitado o problema. A Aneel, agência federal do setor, será responsável pela análise e eventual decisão sobre punições.

Já o candidato do PSOL, Claudio Lemos, afirmou que a situação é gravíssima e que “os culpados precisam ser responsabilizados”.

“Fila pra comprar gelo, fila pra comprar água, combustível e etc. precisamos de uma solução urgente”, relatou.

O governo do Amapá definiu uma plano de ação que inclui a contratação de geração de energia emergencial para atender áreas mais afetadas; distribuição de agua potável para a população; combustível para abastecimento de geradores; e aquisição de hipoclorito, para  purificação de água, que será para distribuído a? população.

“Paralelo a isso, seguimos cobrando do Governo Federal e da ONS o mais breve restabelecimento no fornecimento de energia nos 13 municípios que foram afetados por esse desastre”, afirmou Waldez Góes nas redes sociais.