SAÚDE
Militares participam de palestra sobre doação de medula óssea
O efetivo do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro (BINFAE-RJ) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) receberam, na sexta-feira (22/05), informações sobre doação de medula óssea. A palestra foi realizada pela enfermeira Orleans Cabral, do Setor de Promoção à Doação de Sangue e de Medula Óssea, da Gerência Técnica de Hemoterapia do Hemorio. Os militares tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o assunto e foram convidados a participar da campanha de doação, organizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no próximo dia 27.
A enfermeira Orleans destacou a importância da realização da palestra em ambiente militar, onde, segundo ela, há maior possibilidade de captação de doadores: “O militar, por causa de sua preparação e treinamento para exercer a profissão, tem mais disposição para ser doador do que o civil. Espero que consigamos muitos doadores aqui tanto de medula óssea quanto de sangue”, disse.
A doação de medula óssea é o tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma, sendo, em muitos casos, a única chance de cura. “A doação de medula óssea praticamente não gera incômodo ao doador, mas para o paciente é sua única esperança de continuar a viver”, explicou a enfermeira.
Os doadores ficam cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), onde são registradas suas informações pessoais e a tipagem sanguínea. Para se cadastrar é preciso ter idade entre 18 e 55 anos, além de boa saúde.
Quando é encontrado, no banco de dados, compatibilidade com o paciente, o doador é contatado e inicia-se o processo de exames para confirmação da possibilidade de doação. Todo o procedimento não gera custos ao doador que, ao final dos exames, pode ainda optar por realizar ou não a doação.