De acordo com informações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 83 pessoas morreram, 111 estão desaparecidas e 276 estão feridas após tempestades atingirem o estado.

Em entrevista exclusiva à Record News, na manhã desta segunda-feira (6), o tenente-coronel da FAB (Força Aérea Brasileira), Kleison Roni Reolon, explicou que as equipes estão realizando uma triagem de prioridades para atender as vítimas da catástrofe. São mais de 40 aeronaves que levam cestas-básicas e insumos hospitalares para a região central em Santa Maria.

O avião da FAB levou doações e mantimentos de Brasília ao Rio Grande do Sul após fortes chuvas e alagamentos nos municípios. Caminhões foram colocados na entrada da Base Aérea e a todo instante chegam doações de moradores da capital. Aeronave saiu carregando cerca de 10 toneladas de mantimentos doados pela população, por meio da campanha "Todos Unidos Pelo Sul!".

Interessados podem participar da ação doando roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não perecíveis. Os pontos de coleta seguem ativos, sendo eles: a Base Aérea do Galeão, a Base Aérea de São Paulo e a Base Aérea de Brasília, que centralizarão as doações, das 8h às 18h. Até o momento, as fortes chuvas deixaram pelo menos 83 pessoas mortas. Além disso, 111 moradores estão desaparecidos e há 276 feridos. Ao todo, 873.275 foram afetados pelas chuvas, sendo que 20.070 estão em abrigos. Outras 884.802 pessoas estão sem água e 435.252 sem luz.

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Marinha do Brasil transportaram entre domingo (05) e segunda-feira (06), toneladas de mantimentos e cilindros de oxigênio para apoio às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.

No caso do oxigênio, 1.500kg foram direcionados para a região de São Jerônimo, oeste do estado, onde os estoques já estavam zerados. Já no caso da doação de mantimentos, cerca de 18 toneladas foram transportadas para o município de Canoas, onde se estima que pelo menos 150 mil pessoas foram atingidas pelas chuvas.

Recursos extras serão enviados pelo governo federal

Na manha desta segunda (06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com ministros no Palácio do Planalto para debater ações de recuperação no Rio Grande do Sul. O tema principal foi definir o método adequado a ser utilizado pelo governo federal para enviar recursos ao estado fora das regras impostas pelo arcabouço fiscal.

Atendimento às vítimas do temporal

Diante da tragédia climática no Rio Grande do Sul, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) criou dois canais do Disque 100 (linha direta com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos) para tratar de vítimas das fortes chuvas no estado.

83 pessoas morreram devido às chuvas

Subiu para 83 o número de mortos após as fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. Outros 4 óbitos estão em investigação. Os dados foram atualizados pela Defesa Civil estadual às 9h desta segunda-feira (6).

111 pessoas estão desaparecidas, enquanto o número de feridos chegou a 276.

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Mais de 141 mil pessoas estão fora de suas casas. 19.368 delas estão desabrigadas e outras 121.957 estão desalojadas. No total, mais de 850 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas, em 345 municípios.

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A Força Aérea Brasileira (FAB) está usando uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), um tipo de drone, para auxiliar nas buscas e identificação de vítimas da enchente causada por temporais no Rio Grande do Sul.

O equipamento irá sobrevoar 9 municípios da região da Quarta Colônia, no centro do Estado, segundo informações divulgadas pela FAB no domingo, 5.

As pessoas que estiverem em situação de risco e avistarem o drone devem sinalizar ou fazer marcações de dentificação, para que recebam a ajuda necessária.

O drone usado é um modelo RQ-900 Hermes, fabricado pela empresa israelense Elbit Systems e que pertence à Base Aérea de Santa Maria (BASM). O aparelho possibilita analises em tempo real e em alta precisão das áreas expostas.

Tragédia no RS

O Governo do Rio Grande do Sul atualizou os números em relação à tragédia que afeta o Estado em meio  aos temporais e à enchente do rio Guaíba. Às 9h desta segunda-feira, 6, foram confirmadas 83 mortes – 4 sob investigação – e 111 desaparecidos.

No total, já são 850.422 afetados pela tragédia. Além disso, foram contabilizados 345 municípios castigados, 19.368 pessoas em abrigos, 121.957 desalojados e 276 feridos.

Desde a última terça-feira, 30 de abril, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem sido uma presença constante nos céus do Rio Grande do Sul, empregando uma operação intensiva de resgate e ajuda em resposta às severas enchentes que atingiram a região. Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a FAB mobilizou recursos significativos, incluindo aeronaves de suas bases em Santa Maria (BASM) e Canoas (BACO).

O destaque dessas operações tem sido o uso dos helicópteros H-60L Black Hawk, operados pelos Esquadrões Pantera e Pelicano, além do C-98 Caravan, que também é baseado em Santa Maria. Essas aeronaves estão equipadas para realizar missões sob quaisquer condições, incluindo voos noturnos auxiliados por óculos de visão noturna (NVG), garantindo que as operações possam continuar ininterruptamente, dia e noite.

Missões de Resgate e Ajuda Humanitária

A operação não se limita ao resgate de pessoas afetadas pelas enchentes; a FAB também está ativamente envolvida no transporte de donativos, medicamentos, alimentos, equipamentos e outros insumos essenciais para auxiliar na recuperação das áreas afetadas. Esta ação multidimensional demonstra o compromisso da Força Aérea em apoiar não apenas em termos de segurança, mas também em assistência social e recuperação de desastres.

Compromisso Contínuo com a Segurança Nacional

As operações da FAB no Rio Grande do Sul são um testemunho eloquente do lema da Força Aérea Brasileira: “Sempre presente onde o Brasil precisar”. A capacidade de resposta rápida e eficaz em situações de emergência reafirma o papel vital da FAB na garantia da segurança e bem-estar dos cidadãos brasileiros, em qualquer circunstância.

Breves, no Arquipélago do Marajó, será um dos municípios beneficiados pelo Exercício de Campanha e Logística, Saúde e Intendência Operacional, a operação Excelsior 2024, de 16 a 19 de junho. Ela ocorrerá também em outros municípios paraenses.

A iniciativa oferecerá à população uma série de atendimentos especializados em saúde pela equipe técnica composta por militares de diversas tropas da Força Aérea Brasileira (FAB), ramo aeronáutico das Forças Armadas do Brasil.

Os diversos atendimentos especializados em saúde envolvem pediatria, psicologia, ginecologia, clínica médica, cardiologia, neurologia, ortopedia, cirurgia geral, oftalmologia, odontologia, ultrassonografia, dermatologia, serviço social, entre outros.

Durante a operação Excelsior as comunidades ribeirinhas receberão atendimento em balsas da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), onde será montada a estrutura do Hospital de Campanha (HCamp) da FAB, com o emprego de aproximadamente 100 militares preparados para atender cerca de 1.000 pessoas por dia.

Excelsior é uma ação do Comando da Aeronáutica (Comaer) de caráter ostensivo, mobilizado para o atendimento especializado em saúde às comunidades de difícil acesso, por meio da Ação Cívico-Social (Aciso).

Parcerias – Um grande diferencial neste ano será a presença de equipes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização Não-Governamental Voluntários do Sertão, que estarão encarregados de realizar pesquisas sobre câncer do colo do útero, um dos mais incidentes na região Norte, segundo análise regional do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Terá também o apoio da Prefeitura de Breves.

Missão precursora – Dias 9 e 11 de abril, uma equipe técnica realizou missão precursora nos municípios de Santarém, Monte Alegre, Almerim e Breves, com o intuito de coletar informações necessárias para o planejamento do Excelsior 2024, fundamental para o dimensionamento da logística necessária para o sucesso da missão, que percorrerá esses municípios de 7 e 19 de junho. 

O comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional (I Comar) e comandante do Excelsior 2024, major-brigadeiro do Ar José Virgílio Guedes de Avellar, comenta sobre as suas expectativas.

“Vamos partir do Porto Brucutu, no Pará, na Comara, pois este mesmo oferece a infraestrutura necessária para as nossas balsas. Além da assistência médica às populações ribeirinhas, nossa equipe também será treinada quanto à segurança e defesa e Intendência operacional, com a possibilidade de trocar experiências com outras organizações na área da saúde”, destaca.