NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


VÍDEO: bomba da Sabesp que escoa mil litros de água por segundo é levada por avião da FAB ao Rio Grande do Sul

Equipamento pesa 10 toneladas e foi utilizado na Região Metropolitana de SP durante a crise hídrica em 2014. Ao menos dois deles devem ser destinados ao município de Canoas.

Por G1 Sp — São Paulo | Publicada em 17/05/2024 10:29

Uma bomba flutuante da Sabesp foi levada por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (17). As enchentes afetaram 90% dos municípios gaúchos, segundo a Defesa Civil.

Vídeos feitos pela Companhia, e enviados ao g1, mostram o tamanho do equipamento, que pesa 10 toneladas e precisou ser empurrado por mais de cinco militares para ser colocada no interior do avião (veja acima).

Ainda de acordo com a Sabesp, duas motobombas serão levadas ainda nesta sexta para Canoas (RS). Nos próximos dias, o município deve receber mais dois equipamentos.

As bombas têm capacidade de transferir cerca de mil litros de água por segundo de um local a outro, o equivalente a encher uma piscina olímpica em 30 minutos. Elas já foram utilizadas na Região Metropolitana de São Paulo durante a crise hídrica em 2014. Na ocasião, foram usadas no Sistema Cantareira para bombear a água do volume mais baixo (volume morto) para uma parte mais alta.

No total, 18 equipamentos serão utilizados em ações de macrodrenagem, que é a remoção de água acumulada em grandes áreas. Como são flutuantes, elas “acompanham” o nível da água, e não precisam ser deslocadas.

Também nesta sexta, outros 14 equipamentos idênticos devem começam a ser levados, com apoio de caminhões do Exército Brasileiro, para Canoas e Porto Alegre.

"Nossa equipe está no local, já começou a identificação do melhor ponto para onde essas bombas devem instaladas. Precisa trabalhar na redução do volume da água para que as equipes possam trabalhar na reconstrução das cidades", afirmou André Salcedo, diretor-presidente da Sabesp, em entrevista à TV Globo.

Ainda conforme a Sabesp, a Companhia também está reforçando sua equipe de profissionais que atuam na recuperação dos danos causados pela inundação histórica no Estado.

Ao todo, 57 profissionais e 21 veículos, além de equipamentos técnicos, estão no estado atuando em instalações do sistema de água danificadas pelas cheias, como equipamentos de bombeamento e estações elevatórias, e na distribuição de água potável.

"Focando inicialmente nas áreas de operação, nas áreas técnicas, seja nas áreas de comporta, de escoamento dos diques, seja nas unidades que produzem água, que tratam água, para começar o processo de normalização de funcionamento das cidades via produção de água potável para a população", ressaltou André Salcedo.

Mortes

Subiu para 154 o número de vítimas dos temporais e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e a primeira quinzena de maio.

Conforme o relatório da Defesa Civil divulgado na manhã desta sexta-feira (17), 98 pessoas estão desaparecidas.

70 mil casas submersas

Cerca de 70 mil casas na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, estão submersas após a inundação histórica que atingiu o estado. O prefeito Jairo Jorge (PSD) disse que o Hospital Pronto Socorro de Canoas "está perdido". A unidade precisou ser evacuada e os pacientes foram transferidos.

Procurado pelo blog, Mauro Sparta, secretário de Saúde de Canoas, disse acreditar que todos os aparelhos e instrumentos do hospital terão perda total. "Raio X, tomógrafo, sala de cirurgia, isso tudo sofrerá consequências grandes pelo tempo que ficaram sob as águas. Nós vamos ter que fazer uma recomposição de tudo depois."

O prefeito diz que metade da cidade foi invadida pelas águas e que dois terços dos habitantes da cidade tiveram que ser evacuados.

"Só para ter uma dimensão da tragédia, nós temos 347 mil habitantes, metade da cidade foi invadida pelas águas, 70 mil casas estão submersas, as pessoas perderam tudo, são 153 mil pessoas que tiveram que sair, foram evacuadas", disse em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews.

O prefeito também afirma que há, atualmente, 19 mil pessoas em 79 abrigos e 80 mil pessoas em casas de parentes e de amigos.

"As pessoas estão com 30 a 40 pessoas dentro de uma casa que, normalmente, tem 5 ou 6 pessoas. Só para se ter ideia, temos cerca de 7.735 casas que têm até 30 pessoas", disse.

 

PORTAL AEROFLAP


Enchentes no RS: helicóptero Black Hawk da FAB transporta gerador e recupera abastecimento de água


Gabriel Centeno | Publicada em 17/05/2024

A Força Aérea Brasileira (FAB) atuou junto da Corsan Aegea (Companhia Riograndense de Saneamento) para reestabelecer o abastecimento de água potável em Cachoeira do Sul (RS). A complexa operação, realizada na última quarta-feira (15), viu um helicóptero H-60 Black Hawk transportar um gerador para recuperar o fornecimento de água no interior do Rio Grande do Sul, fortemente afetado pelas enchentes. 

O município tinha bairros já há três dias sem água potável, situação que também se repete em várias outras localidades do Estado gaúcho. Segundo a FAB, água cobriu a subestação elétrica que fornece energia para as bombas de retirada, tratamento e abastecimento da cidade.

Dessa forma, o antigo gerador, danificado pela enchente, precisava ser retirado para que um equipamento fosse colocado no lugar. Nos dois casos, a tarefa precisava ser feita de helicóptero, uma vez que a água ainda não permitia a chegada de caminhões ao local. A missão foi coordenada pelo Esquadrão Pantera, unidade da Base Aérea de Santa Maria, que tem atuado as enchentes desde os primeiros dias do desastre. 

“O gerador tinha em torno de três toneladas e meia, um peso que fica próximo do limite da nossa aeronave. E para o gerador novo chegar ao local era necessário que o antigo que deu defeito fosse retirado”, conta o Major Aviador Yuri Carneiro de Souza, um dos responsáveis pelo planejamento e execução da missão. “Como está tudo alagado na região, a única maneira de restabelecer o sistema de água era por meio de uma operação conjunta com a empresa de saneamento.”

Para içar o gerador antigo, foi necessário abrir o teto da estrutura que já estava danificada pelas chuvas e não poderia ser utilizada como apoio. O recorte tinha uma folga de apenas 80 centímetros de cada lado, dificultando ainda mais a operação. “Era necessária uma perícia muito maior considerando todos os fatores, como a amarração, o içamento, a área alagada, a estrutura danificada e o próprio vento do helicóptero que poderia desestabilizar os homens de resgate”, explica o Major.

Após a retirada do equipamento danificado, o Black Hawk içou e posicionou o novo gerador na subestação, permitindo a recuperação do fornecimento de água limpa para milhares de gaúchos. Embora altamente complexa e delicada, a missão foi cumprida com êxito, demonstrando a perícia dos militares. 

“Então fizemos o planejamento considerando diversos fatores de segurança para mitigar todos os riscos. Foi uma missão muito marcante pelo elevado nível de grau técnico e pelo impacto que teve para aquela população”, conclui o Major Yuri.

No mesmo dia, o Esquadrão Pantera realizou uma missão de retirada de militares de um  Pelotão de Fuzileiros Blindados do Exército Brasileiro na região da Quarta Colônia, região central do Rio Grande do Sul. 

O pelotão realizou missões de reconhecimento de área, identificação de moradores locais, atendimentos pré-hospitalar em casos emergenciais, suprimento de medicamentos de uso controlado com necessidade imediata, distribuição de cestas básicas em regiões isoladas e abastecimento de combustível em regiões que há energia elétrica só com uso de gerador. Ainda na mesma missão, a tripulação do H-60L Black Hawk da FAB entregou cestas básicas, medicamentos e combustível em áreas que haviam sido identificadas pelos militares do EB.

PORTAL DEFESANET


FAB transporta 30 toneladas em roupas de frio e cobertores para o RS


Ricardo Fan | Publicada em 17/05/2024 13:24

Uma aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou da Base Aérea de Brasília (BABR), na tarde desta quinta-feira (16/05), para a Base Aérea de Canoas (BACO), com 30 toneladas de itens de frio, entre eles, mais de seis mil cobertores e 250 caixas com agasalhos para adultos e crianças doados por meio da campanha “Todos Unidos pelo Sul”.

Os “Voos do Calor Humano” são um desdobramento da campanha de arrecadação da FAB, onde serão transportadas mais de 100 toneladas de cobertores e roupas de frio, para atender à necessidade imediata da população do Rio Grande do Sul, em razão da contínua queda de temperatura na região. 

Todo material doado foi acondicionado em caixas que lotaram o compartimento de carga e ocuparam as poltronas da aeronave do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário.

“Este é um voo humanitário que visa atender as vítimas da catástrofe no Rio Grande do Sul e, em particular com agasalhos e cobertores, já que a temperatura na região está caindo. Ficamos satisfeitos em poder participar e realizar esses voos, levando os materiais que a população do Brasil inteiro tem doado. Vamos continuar enquanto for necessário”, afirmou o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Marcos Fassarella Olivieri.

O pouso na Base Aérea de Canoas está previsto para 20h30 desta quinta-feira.

FAB transfere gerador e restabelece fornecimento de água no interior do RS

Um helicóptero H-60L Black Hawk do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera – realizou, na quarta-feira (15), uma complexa missão de substituição de gerador no município de Cachoeira do Sul (RS), que tinha bairros já há três dias sem abastecimento de água potável. O  nível da água da enchente cobriu a subestação elétrica que fornece energia para as bombas de retirada, tratamento e abastecimento da cidade. Assim, um gerador que era usado na captação de água também foi atingido e ficou danificado.

Após receber a demanda na terça-feira (14), o Esquadrão iniciou o planejamento da missão que deveria acontecer por meio de transporte de carga externa. “O gerador tinha em torno de três toneladas e meia, um peso que fica próximo do limite da nossa aeronave. E para o gerador novo chegar ao local era necessário que o antigo que deu defeito fosse retirado. Como está tudo alagado na região, a única maneira de restabelecer o sistema de água era por meio de uma operação conjunta com a empresa de saneamento”, conta o Major Aviador Yuri Carneiro de Souza, um dos responsáveis pelo planejamento e execução da missão.

Para que o gerador fosse içado, foi necessário abrir o teto da estrutura que já estava danificada pelas chuvas e não poderia ser utilizada como apoio. “O gerador tinha mais de três metros de comprimento e, com o recorte da laje, tínhamos aproximadamente 80 centímetros de margem pra cada lado. Então, ressalto a importância do planejamento pela complexidade da missão e também o treinamento e o profissionalismo dos militares da equipe. Era necessária uma perícia muito maior considerando todos os fatores, como a amarração, o içamento, a área alagada, a estrutura danificada e o próprio vento do helicóptero que poderia desestabilizar os homens de resgate”, explica o Major.

“Mas nós sabíamos da importância da missão para a cidade. Então fizemos o planejamento considerando diversos fatores de segurança para mitigar todos os riscos. Foi uma missão muito marcante pelo elevado nível de grau técnico e pelo impacto que teve para aquela população”, conclui o Major Yuri.

Esta foi a segunda missão de transporte de gerador como carga externa realizada pelo Esquadrão no contexto da Operação Taquari 2. A outra aconteceu no município de Agudo (RS).

Transporte de equipes e mantimentos

No mesmo dia, o Esquadrão Pantera realizou uma missão de retirada de militares de um  Pelotão de Fuzileiros Blindados do Exército Brasileiro na região da Quarta Colônia, região central do RS. O pelotão realizou missões de reconhecimento de área, identificação de moradores locais, atendimentos pré-hospitalar em casos emergenciais, suprimento de medicamentos de uso controlado com necessidade imediata, distribuição de cestas básicas em regiões isoladas e abastecimento de combustível em regiões que há energia elétrica só com uso de gerador. Ainda na mesma missão, a tripulação do H-60L Black hawk da FAB entregou cestas básicas, medicamentos e combustível em áreas que haviam sido identificadas pelos militares do EB.

Todos Unidos pelo Sul

A FAB tem atuado em diversas frentes no apoio às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. As ações iniciaram no dia 30 de abril, com resgates de pessoas ilhadas, e estendem-se a atendimentos de saúde, transporte de equipes de resgate e materiais, campanha de arrecadação de donativos, coordenação de meios aéreos e outras.