NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 339/2024 - 04/12/2024
AEL Sistemas apresenta modernização para o A-29 Super Tucano
João Paulo Moralez | Publicada em 03/12/2024 17:00
Presente na 8ª Mostra BID Brasil, a companhia brasileira AEL Sistemas, que tem sede em Porto Alegre e é subsidiária da empresa israelense Elbit Systems, apresentou a proposta de um novo painel de instrumentos para o cockpit do Embraer A-29 Super Tucano, como parte do amplo pacote de modernização da qual a frota dessa aeronave em serviço na Força Aérea Brasileira (FAB) deverá ser submetida. Em 2024, o avião de caça leve e ataque ao solo completou os seus 20 anos de operação no Brasil.
O conceito se baseia em uma tela única de grandes dimensões (“large area display”, LAD) e de alta resolução. Com 20 polegadas, é um pouco maior, porém extremamente semelhante, àquela que equipa o caça F-39 Gripen que está em operação no 1º Grupo de Defesa Aérea da FAB, e que também foi desenvolvida e é produzida pela AEL Sistemas.
O LAD é altamente resistente a falhas e se apresenta dentro de um conceito já testado e provado em operação. No Gripen, o conceito foi trabalhado com duas telas lado a lado fornecendo uma imagem contínua ao piloto, trabalhando de forma redundante caso uma apresente pane ou seja danificada em combate. Para o Super Tucano, a proposta é equipar o LAD com dois geradores de pixels, tendo como vantagem que o mau funcionamento de um não implica na perda de parte da área projetada para o piloto.
Entendendo a modernização do Super Tucano
A FAB anunciou a intenção em modernizar o Super Tucano durante o 54º Paris International Airshow, em 2023. Dos 99 exemplares recebidos a partir de 2004, em torno de 14 foram perdidos em acidentes e os planos da FAB incluem a modernização de 68 aeronaves mono e biplace, sem ter sido divulgado a quantidade por variante, deixando 17 aviões de fora por talvez serem consideradas como excedentes para a atual operação ou por estarem com a vida em fadiga em estágio mais avançado.
Cada esquadrão do 3º GAV, sediados em Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande, possui uma dotação média de 12 aeronaves, mais em torno de 20 no 2º/5º GAV e 12 no EDA (Esquadrilha da Fumaça), perfazendo o total aproximado de 68 aeronaves.
A definição dos sistemas a serem incluídos no A-29 dependerão da missão que essa aeronave vai continuar desempenhando. Se os planos continuarem de usar o turboélice como a plataforma de conversão dos pilotos para aeronaves de alta performance e da classe 9G, como o F-39 Gripen, será necessária a adoção de itens para diminuir a lacuna tecnológica.
Passados tantos anos após a introdução do Super Tucano em serviço, ainda permanece a questão se o treinador turboélice será capaz de suprir essa lacuna ou se será preciso um treinador avançado a jato.
Caberá à FAB decidir sobre essa necessidade ou não para a conversão para plataformas supersônicas. Mas considerando a existência do F-39F (biplace) e os avançados simuladores de solo, essa adaptação ao alto desempenho poderá ser realizada no próprio esquadrão operacional se o Super Tucano for equipado com elementos que preparam o piloto para os sistemas que estão presentes nas modernas aeronaves de caça da primeira linha.
Para esse programa, a FAB está avaliando dispor de duas versões do Super Tucano, sendo uma de treinamento e com um pacote de atualização mais básica, e outra operacional. Olhando para o cenário atual, fica claro que aproximadamente 36 aviões seriam da versão operacional e o restante dos 22 aparelhos a variante de treinamento a ser utilizada pelo 2º/5º GAV e pela Fumaça.
Além do cockpit digital, outras melhorias estariam para o HUD, substituindo por um tipo mais moderno e mais leve; na atualização dos sistemas de navegação e de comunicação; no sistema de missão; e na instalação do pacote sintético que está presente na frota do Chile. Dessa forma a FAB proporcionará um treinamento ainda mais realista colocando o uso de sistemas e ferramentas que são utilizadas nos caças de primeira linha como “radar warning receiver” (RWR, alerta de detecção de radar), “missile approach warning system” (MAWS, sistema de alerta de proximidade de mísseis), “laser warning system” (LWS, sistema de alerta de iluminação por laser); “chaff/flare”; radar de bordo; e simulação do uso de diversos tipos de armamentos ar-ar e ar-solo guiados e sensores em geral. Esses recursos estariam presentes nas duas versões previstas na modernização.
Exclusivos da variante operacional estaria a ampliação dos sistemas de autoproteção da aeronave como a instalação de dispositivos de “chaff/flare”, blindagem da versão de exportação, novo “datalink” de alta capacidade de transmissão de dados com o Link BR2, a rede de enlace tático da FAB habilitando para operação em rede com elementos no ar, na terra e no mar; melhoria da capacidade ISR com um novo sensor mais leve e mais capaz.
Enquanto o Brasil utiliza o Star Safire II, está disponível na versão de exportação o Brite Star II que faz o imageamento convencional e por infravermelho, designa alvos e dispõe de apontador laser.
Uma das possibilidades de atualização é o Spectro XR, da Elbit Systems, que conta com a AEL Sistemas S/A no Brasil para fornecimento e manutenção.
Outro item que poderia ser acrescentado é o “laser rangefinder” para permitir a precisão do uso de armamentos convencionais. O sistema realiza cálculos em tempo real, por triangulação, avisa o melhor momento para o piloto lançar as bombas convencionais.
Destaca-se, ainda, a possibilidade de integração do “helmet-mounted display”, (HMD) um mostrador digital acoplado ao capacete que melhora a consciência situacional para o piloto, fornece visão noturna direta para qualquer direção que o piloto olhar e escraviza o sensor eletro-óptico com o capacete.
Tal recurso era comentado pela Embraer como um item a ser integrado no Super Tucano, tendo em vista que prepararia o piloto para o uso do equipamento ao voar o F-5M e o F-39 Gripen.
Dependendo do pacote de modernização escolhido pela FAB, somando o uso de plataformas avançadas de simulação como as já existentes em Anápolis, o lapso tecnológico entre o Super Tucano e o Gripen será reduzido permitindo a continuidade na transição do piloto do turboélice para um caça de 4ª+ geração. Além disso, a modernização pode incentivar outros países a se tornarem operadores do Super Tucano ou fomentar a atualização da frota existente.
Embaixadora da Suécia visita o ITA
Karin Lovisa Wallensteen conheceu os projetos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) voltados para o ensino, pesquisa e inovação
Gabriel Benevides | Publicada em 03/12/2024 17:19
Em novembro, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos - SP, recebeu a visita da Embaixadora da Suécia no Brasil, Karin Lovisa Wallensteen. A visita institucional serviu para conhecer as atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e inovação na área aeroespacial da FAB.
A delegação sueca foi acompanhada do astronauta e piloto de testes da SAAB, Marcus Hans Wandt, que deu uma palestra aos alunos de graduação e pós-graduação, compartilhando suas vivências acadêmicas e profissionais.
Na ocasião da visita, o ITA exibiu projetos notáveis elaborados no Centro Espacial ITA (CEI), incluindo os nanossatélites ITASAT e SPORT, que foram lançados em 2018 e 2022, respectivamente. Também foi mencionado o ITASAT 2, que está programado para ser lançado em 2025, além do SelenITA, com lançamento previsto para 2028.
A Vice-Reitora do ITA, Professora Doutora Emilia Villani, destacou a importância da participação do Instituto em iniciativas ligadas ao acordo de cooperação bilateral. “A educação é um poderoso instrumento de desenvolvimento e parcerias como essa beneficiam toda a sociedade. Estamos à disposição para fortalecer esse diálogo e avançar em projetos conjuntos”, comentou.
“A Força Aérea Brasileira já utiliza nossos caças Gripen e acredito que há muito mais que possamos fazer juntos, inclusive em áreas como o espaço. A educação é uma forma de aprofundar nossas cooperações e nossa intenção é intensificar o intercâmbio que já existe atualmente”, afirmou a Embaixadora Wallensteen.
No evento, marcaram presença o Chefe do Subdepartamento de Administração do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Brigadeiro do Ar Alexandre Daniel Pinheiro da Silva; o Chefe do CEI, Capitão Aviador Carlos Eduardo de Sá Amaral Oliveira; e o Chefe do Departamento de Sistemas Aeroespaciais, Professor Doutor Luis Eduardo Vergueiro Loures da Costa.
Cerca de 100 estudantes de graduação e pós-graduação do ITA assistiram à palestra "Além do horizonte: a exploração espacial e o futuro da tecnologia aeroespacial", apresentada pelo astronauta sueco Marcus Hans Wandt.
Força Aérea Brasileira realiza cerimônia de troca de comando do DTCEA Maceió
Marcelo Barros | Publicada em 03/12/2024 12:00
Em uma solenidade marcada pela emoção e pela tradição militar, a Força Aérea Brasileira realizou, na tarde de ontem, a cerimônia de passagem de comando do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Maceió. Sob a liderança do Major Aviador Átila Miranda Alves de Campos desde 2022, a unidade entra agora em uma nova fase, com o Major Aviador Leandro Soriano Evangelista assumindo a missão de liderar os céus alagoanos.
A cerimônia e sua relevância institucional
A cerimônia, realizada na sede do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Maceió, contou com a presença de representantes de diversas instituições civis e militares, reafirmando a integração entre os setores em prol da segurança nacional.
Entre os presentes estiveram o Comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada, Coronel Adelmo de Sousa Carvalho Filho; o Capitão dos Portos de Alagoas, Capitão de Fragata Rodrigo Ribeiro Gonçalves Garcia; Assessor Parlamentar do Exército, Coronel André Horta Piancó; ex-Comandante Geral da PMAL, Coronel Thúlio Roberto Emery dos Santos; Inspetor da Receita Federal, André Abdalla; Procurador Chefe da AGU, Paulo Sérgio Souza Barbosa; Diretor Geral AENA Brasil, Adilson Pereira da Silva; Coordenador do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal, Cláudio Henrique Lopes Marques; Delegado da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Coronel Geronimo; Vice-Delegado da ADESG-AL Professor Angelo Cavalieri e o Presidente da SOAMAR Alagoas, Paulo Hansen.
Presidida pelo Comandante do III CINDACTA, Coronel José Evânio Guedes Júnior, a solenidade seguiu os protocolos tradicionais, incluindo a passagem de revista à tropa e discursos emocionantes.
O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Maceió desempenha um papel fundamental na organização e segurança do tráfego aéreo na região. Sua atuação abrange a supervisão de operações de voo, garantindo eficiência e proteção em um espaço aéreo estratégico para o Brasil. Essa transição de comando representa a continuidade de uma missão essencial para a Força Aérea Brasileira.
Legado do Major Átila e desafios enfrentados
Durante seu discurso de despedida, o Major Átila Miranda Alves de Campos destacou as conquistas obtidas ao longo de sua gestão. Desde outubro de 2022, ele liderou a unidade com foco na inovação e na superação de desafios técnicos e operacionais, como a modernização de sistemas de controle e a gestão de crises ocasionais.
O Major Átila agradeceu à sua equipe, que ele descreveu como “o coração da operação”, e às autoridades locais que colaboraram com a unidade. Em suas palavras emocionadas, ressaltou que “há tempo para tudo” e que esta é uma fase de transição para novos horizontes, tanto para ele quanto para o destacamento. Sua liderança foi reconhecida pelo Coronel Evânio, que elogiou seu comprometimento e resiliência.
Perfil do novo comandante, Major Evangelista
Com uma trajetória marcada por experiência e especialização, o Major Aviador Leandro Soriano Evangelista traz ao destacamento uma bagagem profissional que inclui mais de 3 mil horas de voo em aeronaves como o Super Tucano e o Phenom. Ele já atuou em cargos de liderança nas áreas de doutrina, inteligência e operações aéreas militares, além de possuir cursos de destaque, como Adaptação Básica em Ambiente de Selva e Gestão de Riscos.
Ao assumir o comando, o Major Evangelista reforçou seu compromisso com a continuidade e o avanço das operações do Destacamento. Ele destacou o valor do trabalho em equipe e a importância de fortalecer os laços com a comunidade local. “O sucesso de nossa missão está na união de esforços e no compromisso de cada integrante com a excelência”, afirmou.
AEROMAGAZINE - Embraer desenvolverá versão de vigilância do C-390
FAB e Embraer assinam MoU para versão de vigilância do C-390 que poderá substituir os veteranos P-3AM Orion
Gabriel Benevides | Publicada em 03/12/2024 14:38
A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram hoje (3), um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) para uma versão de vigilância e patrulha do Embraer C-390 Millennium.
O anúncio ocorreu durante a Mostra BID Brasil, evento que ocorre em Brasília–DF, voltado para o setor de defesa e segurança, e contou com a presença do comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno.
Para as modificações necessárias, o C-390 deverá ser equipado com kits modulares voltados para missão, bem como a inserção de sensores de vigilância e armamento instalados na fuselagem, nas asas e na própria rampa de cargas.
“Esse memorando nos dá uma oportunidade singular no mundo, que é você ter um avião de transporte com o desenvolvimento por kits”, disse Kanitz em entrevista ao jornalista Felipe Salles, do canal Base Militar Video Magazine.
Durante o anúncio, a FAB também destacou o possível uso do míssil antinavio AGM-84L Harpoon, já utilizado no P-3AM e que tem alcance de até 278 quilômetros. Com 3,8 metros de comprimento e 519 quilos, o Harpoon é impulsionado por uma turbina, podendo atingir a velocidade de 850 km/h. Sua ogiva, com 221 quilos de explosivos, é poderosa o suficiente para afundar um navio de guerra.
Com a introdução da versão de vigilância do C-390, a FAB planeja garantir um moderno substituto para o P-3AM Orion, um veterano da aviação de patrulha marítima que passou por um longo processo de modernização nos últimos anos, mas que está próximo do final de sua vida útil.
O P-3AM Orion foi projetado na década de 1960 para vigilância marítima, priorizando voos de baixa altitude e velocidade. Na ocasião, por ser um turboélice, a aeronave consumia menos combustível nessas condições que seus pares com motores a jato puro ou com baixa taxa de derivação (bypass ratio), o que se traduzia em voos de longa duração. Os quatro motores permitem reduzir a potência de dois deles, aumentando o tempo de voo para até 16 horas.
Atualmente, com os avanços na tecnologia de motores, os aviões de patrulha equipados com motores turbofan, como o P-8 Poseidon, derivado do Boeing 737-800, oferecem grande capacidade e consumo de combustível mais baixo.
A FAB passou a contar com os P-3AM a partir de 2011, com oito unidades recebidas, e, desde o final de 2020, algumas unidades receberam importantes atualizações focadas na revitalização. Porém, a vida útil não deverá ultrapassar a próxima década, exigindo, assim, uma nova solução para a FAB.
CLICK PETRÓLEO E GÁS - Quebrando barreiras: Força Aérea Brasileira (FAB) impulsiona tecnologia espacial com foguete 100% nacional
Brasil alça novos voos com tecnologia nacional da FAB, buscando maior autonomia espacial e protagonismo no cenário internacional
Roberta Souza | Publicada em 03/12/2024 19:37
Nesta sexta-feira, 29 de novembro, a Força Aérea Brasileira (FAB) deu um passo significativo rumo à autonomia espacial ao lançar um foguete de sondagem suborbital 100% nacional. O evento, que marcou o encerramento da primeira fase da Operação Potiguar, aconteceu às 13h19 no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim, Rio Grande do Norte.
O lançamento, que durou 5 minutos e 50 segundos, foi um sucesso completo. O foguete da FAB manteve sua trajetória conforme planejado pelos engenheiros da operação, com todos os sistemas de telemetria e radar funcionando perfeitamente. Em sua breve jornada, o veículo permaneceu no espaço por 2 minutos e 50 segundos, demonstrando a capacidade da FAB em realizar operações suborbitais com precisão, de acordo com o site aeroin.
Tecnologia e inovação na Operação Potiguar
Segundo o Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), a missão representa um marco para o Brasil em termos de autonomia espacial. “Com esta iniciativa, quebramos paradigmas e abrimos novas perspectivas para o futuro. A Barreira do Inferno provou ser capaz de realizar eventos de lançamento com excelência”, afirmou.
O CLBI, um braço do DCTA, tem uma história rica de mais de 3 mil lançamentos, organizados em 655 operações. Além disso, já cumpriu 265 eventos de rastreamento de veículos espaciais. A criação da empresa pública Alada para gerenciar lançamentos comerciais promete ainda mais avanços para o setor espacial brasileiro.
Próximos passos e inovações tecnológicas
A segunda fase da Operação Potiguar, prevista para o segundo semestre de 2025, utilizará outro foguete do mesmo modelo para testar o sistema de recuperação da plataforma suborbital de microgravidade (PSM). Esta plataforma, essencial para experimentos em condições de microgravidade, inclui um compartimento para diversas aplicações científicas.
O foguete de sondagem da FAB, lançado integra a família S30, desenvolvida pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) em colaboração com empresas brasileiras. Desde o início do projeto em 1996, foram realizados 55 lançamentos, incluindo modelos como o VSB30 e o VS30 Orion.
Impacto dos veículos suborbitais da FAB
Embora os veículos suborbitais da FAB não entrem em órbita, eles alcançam altitudes que ultrapassam a atmosfera, sendo ferramentas valiosas para experimentos científicos e tecnológicos. Esses veículos são fundamentais para indústrias como a farmacêutica, metal-mecânica, alimentícia e cosmética.
O Tenente-Coronel Engenheiro Fernando César Monteiro Tavares, coordenador da operação, destacou a importância desses experimentos. Um exemplo é a resina odontológica, que passou por cristalização em microgravidade para ser utilizada mundialmente. “O espaço é nossa fronteira do conhecimento”, enfatiza Tavares, sublinhando o papel crucial da pesquisa aeroespacial no avanço do programa científico brasileiro.
O sucesso do lançamento do foguete brasileiro reforça o compromisso da Força Aérea Brasileira (FAB) com a inovação e o desenvolvimento tecnológico, posicionando o Brasil como um protagonista no cenário espacial global.
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