A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, visitou o local onde será montado o Hospital de Campanha da Aeronáutica para atender pacientes com suspeita da doença, ao lado da UPA de Ceilândia. Ela aproveitou o momento para reforçar a importância da ajuda da população no descarte irregular de lixo e disse que o governo não foge das responsabilidades.

O DF registrou 30,3 mil casos prováveis de dengue em 27 dias, um aumento de 920% em relação ao mesmo período de 2023. Foram seis mortes confirmadas no período e outras 24 estão em investigação. A capital é a unidade da federação com maior taxa de incidência da doença no país, com 1,1 mil casos por 100 mil habitantes.

O hospital de campanha anunciado pelo governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar a controlar a explosão de casos de dengue será inaugurado ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia e do Hospital Cidade do Sol, na Área Especial D, Via P1 Norte. Em nota, o GDF informou que o local, parceria com a Aeronáutica, será destinado exclusivamente a casos de dengue. O Hospital Cidade do Sol receberá servidores da Secretaria de Saúde para poder atingir sua capacidade de 60 leitos de internação, enquanto a UPA seguirá recebendo pacientes graves, para tratamento e internação.

De acordo com a pasta, 40% dos casos de dengue contabilizados no DF foram registrados na Ceilândia e no Sol Nascente/Pôr do Sul, em meio a uma população de quase 900 mil habitantes. A estrutura temporária da Aeronáutica vai funcionar durante 45 dias, 24 horas por dia e todo o corpo de funcionários, inclusive os médicos, será cedido pela corporação. “A expectativa é que a montagem comece nos próximos dias. O atendimento será de porta aberta, ou seja, a população pode buscar atendimento no local, diferentemente do Hospital Cidade do Sol que necessita de regulação e encaminhamento dos pacientes”, destacou o GDF, ao citar que o hospital contará com oito módulos, sendo sete assistenciais e um de laboratório.

Uma aeronave brasileira Embraer KC-390 chegou ontem à Colômbia com equipamento para combate aéreo à incêndio.

Os incêndios na Colômbia já consumiram 18 mil hectares, tendo sido causados por uma onda de calor gerada pelo fenômeno climático “El Niño”. Dias atrás, o Presidente Lula falou com o seu par colombiano, Gustavo Petro, sobre enviar ajuda do Brasil para o país vizinho. Existe um temor que o fogo possa se espalhar para países vizinhos apesar de que agora a região afetada não é a de fronteira.

E para ajudar o país vizinho, a Força Aérea Brasileira enviou um sistema MAFFS I em um Embraer KC-390. Este sistema modular utiliza a área de carga da aeronave para levar até 10 mil litros de água ou retardante, que saem pelas portas laterais que são normalmente utilizadas para salto de paraquedistas. O KC-390 deixou o sistema na Colômbia e já retornou ao Brasil, indicando que a própria Fuerza Aeroespacial Colombiana irá utilizar o equipamento nos seus C-130 Hércules.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informa hoje que realizará, na próxima terça-feira (06/02), um encontro com diretores das companhias aéreas, associações, concessionárias aeroportuárias, órgãos governamentais, instituições e empresas parceiras. O evento contará também com as presenças do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, e do Alto-Comando da Força Aérea Brasileira (FAB). A reunião, que será realizada no Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), no Rio de Janeiro (RJ), tem por objetivo discutir os desafios e as oportunidades diante das novas demandas do setor. Na ocasião, as autoridades debaterão e compartilharão as melhores práticas e soluções para a contínua evolução da navegação aérea. Além disso, serão apresentadas as mais importantes realizações do DECEA em benefício do usuário do transporte aéreo e da comunidade aeronáutica.

Entre os destaques estão a implantação do Projeto Eficiência de Rotas, que inclui a reestruturação da rede de rotas fixas das regiões de Informação de Voo (FIR) de Brasília e de Recife, e a ativação do Projeto Agile, iniciativa que prioriza a tomada de decisão colaborativa e proporciona maior eficiência das operações aéreas, redução no consumo de combustível e de emissões de poluentes, além de otimizar o aeroporto e o espaço aéreo. Será apresentado também o Boletim de Performance ATM 2024 com os principais dados e indicadores relevantes à aviação em relação ao ano de 2023, com o objetivo de disponibilizar, de forma transparente e ágil, os dados e indicadores de performance para a comunidade ATM. Este evento é uma oportunidade para atualizar as ações que vêm sendo empreendidas pelo DECEA e estabelecer um canal de comunicação com todos os setores envolvidos com aviação.

Informações do DECEA

O hospital de campanha da Aeronáutica para combater a dengue será instalado em Ceilândia, no Distrito Federal, na próxima terça-feira (6/2), segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O Governo do Distrito Federal (GDF) e a força armada definiram a logística da estrutura nesta sexta-feira (2/2).

O hospital ficará ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia e do Hospital Cidade do Sol, na Área Especial D, Via P1 Norte. Em conjunto, os três centros médicos reunirão 150 leitos para tratamento e internação de pacientes.

“Conversei com a Aeronáutica e até terça-feira estará pronto aqui no Distrito Federal. Essa é a previsão caso não houver nenhum contratempo”, explicou a secretária.

Servidores da Secretaria de Saúde serão recebidos pelo Hospital Cidade do Sol para que a capacidade de 60 leitos de internação seja atingida. A UPA segue recebendo pacientes em estado grave para tratamento e internação. “A dengue tem estrangulado ainda mais a saúde pública. Esse local aqui foi estrategicamente escolhido porque 40% dos casos de dengue estão referenciados em Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Esse hospital da Aeronáutica vai cuidar e tratar exclusivamente dos casos de dengue”, pontuou a vice-governadora, Celina Leão (PP), durante visita ao local.

Serão 45 dias de funcionamento, 24h por dia, na estrutura temporária da Aeronáutica. Os militares serão responsáveis por ceder o corpo de funcionários, inclusive médicos. A população vai poder buscar atendimento no local, diferentemente do Hospital Cidade do Sol, que necessita de regulação e encaminhamento dos pacientes. “É um hospital construído em módulos. Serão oito módulos, sendo sete assistenciais e um de laboratório. Nós teremos aqui a força de trabalho do RH da Aeronáutica, todo o corpo de médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e os profissionais que virão junto com o hospital”, disse Lucilene Florêncio.

A UPA Ceilândia 2, no Setor O, e o Hospital Regional de Ceilândia também apoiarão o complexo no encaminhamento de pacientes de acordo com a demanda, já que o Hospital Cidade do Sol e a UPA continuarão recebendo pacientes com outras doenças. Nos últimos dias, o Ministério da Defesa cedeu 247 militares para reforçar as ações do governo. Os militares estão nas ruas, nas vistorias às casas, como motoristas de fumacê e atuando nas ambulâncias.

“A ideia é montar oito unidades de saúde. O atendimento vai ser clínico e pediátrico na situação de dengue. Vamos dar o primeiro atendimento, fazer a parte de hidratação rápida, que seriam os casos menos graves e aqueles que precisam de uma hidratação um pouco mais prolongada, de 24 a 48 horas”, disse o brigadeiro do ar Mauricio Braga, subdiretor de Saúde da Aeronáutica.

“Precisou de uma internação mais séria, eles seguem para a retaguarda aqui do hospital, da UPA ou uma regulação para um hospital de maior capacidade”, acrescentou o militar.

Multa por descarte de lixo irregular

A vice-governadora Celina Leão (PP) também anunciou que a DF Legal será auxiliada pelas administrações regionais na aplicação de multas por descarte irregular de resíduos nas ruas. Agora, os órgãos têm autorização para registrar o descarte irregular de lixo pela população e enviar à DF Legal, para a devida aplicação de multa. “Seguimos nossa guerra contra o descarte ilegal de lixo. Os administradores vão poder filmar, encaminhar para a DF Legal, e eles vão fazer aquela multa de forma virtual e administrativa”, disse Celina.

“Hoje a prerrogativa exclusiva de quem pode multar é somente da DF Legal e continuará sendo. O que muda com a portaria? Muda a forma da aplicação da multa. Antes, o fiscal teria de ir lá para configurar o descarte regular para fazer a multa. Agora, o próprio administrador, porque ele tem fé pública, pode gravar a ação e encaminhar à DF Legal para multar”, acrescentou a vice-governadora.

A Força Aérea Brasileira (FAB) atua diuturnamente para impedir qualquer tipo de tráfego irregular na Terra Indígena Yanomami, por meio das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA). Essas ações são estabelecidas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a fim de identificar tráfegos ilícitos e proteger a soberania do Brasil.

Inicialmente, é realizado um Reconhecimento à Distância (RAD), quando o piloto da aeronave interceptadora capta imagens e informações básicas, como matrícula e tipo do avião interceptado. Com base nesses dados, é checada sua regularização. Em sendo necessário, é realizada a Interrogação (ITG) por meio de contato via rádio e sinais visuais. Posteriormente, caso seja necessário, seguem-se as medidas de intervenção, que consistem na determinação para que a aeronave modifique sua rota e realize pouso obrigatório em aeródromo determinado pela defesa aérea. Se, ainda assim, não houver colaboração, após autorização da autoridade competente, é realizado o Tiro de Aviso (TAV), de forma visível, a fim de que a aeronave cumpra as determinações em vigor.

Na hipótese do insucesso desses procedimentos, a aeronave será considerada hostil, e estará sujeita ao Tiro de Detenção (TDE), no intuito de impedir a progressão do seu voo.

Além do piloto e da aeronave interceptadora, há vários outros meios e pessoal envolvidos: os controladores de tráfego aéreo, que, com a visualização das imagens radar, são capazes de identificar as aeronaves de interesse; as aeronaves E-99, que funcionam como radares no ar; os R-99 com sua poderosa capacidade de reconhecimento de alvos; e os militares que atuam na segurança e defesa, por meio das Medidas de Controle de Solo (MCS).

Confira abaixo uma reportagem do Portal G1 simulando uma interceptação pela Força Aérea Brasileira:

Alinhada aos objetivos do Governo Federal de combater crimes contra o meio ambiente ou violações dos direitos dos povos indígenas, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta sexta-feira (02/02) que está atuando ininterruptamente para impedir qualquer tipo de tráfego irregular na Terra Indígena Yanomami, por meio das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA). Essas ações são estabelecidas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), para identificar tráfegos ilícitos e proteger a soberania do Brasil. De acordo com a FAB, inicialmente, é realizado um Reconhecimento à Distância (RAD), quando o piloto da aeronave interceptadora capta imagens e informações básicas, como matrícula e tipo do avião interceptado. Com base nesses dados, é checada sua regularização. Sendo necessário, é realizado procedimento de Interrogação (ITG), por meio de contato via rádio e sinais visuais.

Posteriormente, se necessário, as medidas seguintes são de intervenção, isto é, na determinação para que a aeronave modifique sua rota e realize pouso obrigatório em um aeródromo determinado pela defesa aérea. “Se, ainda assim, não houver colaboração, após autorização da autoridade competente, é realizado o Tiro de Aviso (TAV), de forma visível, a fim de que a aeronave cumpra as determinações em vigor”, explicou a FAB em nota à imprensa. Na hipótese do insucesso desses procedimentos, a aeronave será considerada hostil, e estará sujeita ao Tiro de Detenção (TDE) para impedir a continuidade do voo.

Além do piloto e da aeronave interceptadora, há outros mecanismos e profissionais envolvidos, como os controladores de tráfego aéreo, que, com a visualização das imagens radar, são capazes de identificar as aeronaves de interesse; as aeronaves E-99, que funcionam como radares no ar; os R-99 com capacidade eficaz de reconhecimento de alvos; e os militares que atuam na segurança e defesa, por meio das Medidas de Controle de Solo (MCS).

Na madrugada de hoje, 3 de fevereiro, um marco significativo na logística de saúde e de resposta a emergências foi estabelecido quando um KC-390 Millennium, a aeronave de transporte tático da Força Aérea Brasileira (FAB), aterrissou em Brasília às 03:00h. O voo, originado do Rio de Janeiro, teve como missão primordial o transporte de insumos essenciais e de pessoal especializado destinados à instalação rápida e eficiente do Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira na capital federal. Este movimento estratégico tem como foco fortalecer as operações de combate à dengue, uma preocupação de saúde pública que tem impactado significativamente a região.

Agilidade Logística e Resposta Rápida

A escolha do KC-390 Millennium para esta missão reflete a capacidade única da aeronave em oferecer uma resposta rápida e eficaz em situações que exigem mobilidade e agilidade. Com a sua notável capacidade de transporte de cargas pesadas e volumosas, o KC-390 desempenha um papel vital na infraestrutura de resposta a emergências do país, proporcionando um meio essencial para o transporte rápido de recursos médicos e pessoal para áreas que necessitam de apoio imediato.

Parceria Estratégica no Combate à Dengue

A instalação do HCAMP em Brasília, com o apoio do governo do Distrito Federal, é um testemunho da colaboração eficaz entre as forças armadas e as autoridades civis, unindo esforços no combate à disseminação da dengue. A mobilização do hospital de campanha não apenas reforça a infraestrutura de saúde na região, mas também demonstra a prontidão e a capacidade do Brasil em responder a crises de saúde pública de maneira coordenada e eficiente.

Capacidades Ampliadas e Impacto Positivo

A operação conduzida pelo KC-390 Millennium ressalta a importância de uma força aérea versátil e pronta para agir em um amplo espectro de missões, incluindo apoio humanitário e resposta a desastres. A chegada dos insumos e do pessoal especializado é apenas o início de um esforço contínuo que visa mitigar o impacto da dengue no Distrito Federal, evidenciando o papel crucial das Forças Armadas como agentes de suporte e assistência à população em tempos de necessidade.

Após o vídeo da interceptação de uma aeronave que sobrevoava a Terra Indígena Yanomami sem autorização viralizar nas redes sociais, a Força Aérea Brasileira explicou como funciona a operação. O vídeo, divulgado na última segunda-feira (29), mostra um avião sendo acompanhado pelos militares e até sendo alvo de rajadas de tiro de advertência.

Segundo a FAB, as operações para impedir o tráfego irregular na terra Yanomami são realizadas 24 horas por dia. Inicialmente, o militar realiza um Reconhecimento à Distância (RAD), que é quando o piloto tira fotos e apura informações básicas da aeronave interceptada, como sua matrícula. Com essas informações, o militar consegue verificar se o avião está regular. Se necessário, o piloto pode ser interrogado via rádio ou por sinais visuais.

Caso necessário, os militares podem tomar medidas de intervenção, como um pedido para que o piloto direcione a aeronave para um aeródromo específico. Se a ordem não for acatada, os militares podem ser autorizados a realizarem o Tiro de Aviso (TAV). Se mesmo assim, o piloto não acatar as ordens, a aeronave está sujeita ao Tiro de Detenção (TDE), para impedir a continuidade do voo.

Interceptação da FAB

Uma aeronave Cessna 182 foi interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB), em Roraima, ao sobrevoar, de forma ilegal a Terra Indígena Yanomami. A FAB identificou a aeronave a cerca de 110 km de Boa Vista (RR) e determinou a interceptação em uma missão coordenada com a Polícia Federal (PF). O vídeo que mostra a interceptação viralizou nas redes sociais, já que fez muitos internautas relembrarem os antigos jogos de arcade. Veja o vídeo:

A Zona instituída pelo decreto cria três tipos de área na região. Na área vermelha, é proibido o tráfego aéreo e, por isso, a FAB deve adotar medidas para interceptar aeronaves que furarem o bloqueio.