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PORTAL G1


VÍDEO: aviões da FAB chamam atenção no céu de Brasília em desfile aéreo

Demonstração faz parte de cerimônia de passagem de Comando de Preparo. Moradores registraram voo em diferentes regiões da capital.

Por Tv Globo E G1 Df | Publicada em 09/01/2024 12:45

Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) chamaram a atenção no céu de Brasília na manhã desta terça-feira (9). Moradores registraram o voo em diferentes regiões do Distrito Federal.

A FAB informou que o desfile aéreo faz parte da tradicional cerimônia de passagem de Comando de Preparo (Comprep) e marca a entrega do comando do Tenente-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida para o Tenente-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic.

De acordo com a FAB, as aeronaves que participam da cerimônia são dos modelos: F-39 Gripen, F5, A1, KC-390, SC-105 Amazonas, E-99, R-99 e H-60 Black Hawk.

No sábado (6), algumas aeronaves já tinham sido flagradas no céu da capital. Na ocasião, a Força Aérea informou que ocorria o treinamento para a cerimônia desta terça-feira.

Conheça as aeronaves que participam das buscas por helicóptero desaparecido em SP

Operação, que chegou ao 9° dia consecutivo nesta terça-feira (9), é liderada pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas conta também com auxílio da Polícia Militar e da Polícia Civil.

Por G1 Vale Do Paraíba E Região | Publicada em 09/01/2024 16:18

Desde o início das buscas pelo helicóptero que desapareceu após deixar São Paulo no dia 31 de dezembro, seis aeronaves já participaram da operação, que é comandada pela Força Aérea Brasileira (FAB).

O helicóptero desapareceu após deixar a capital paulista no último dia do ano com quatro ocupantes com destino a Ilhabela, no Litoral Norte do estado, mas não chegou até o arquipélago. A Força Aérea Brasileira (FAB) segue responsável pelas buscas desde então - leia mais detalhes abaixo.

Além da FAB, a Polícia Militar e a Polícia Civil auxiliam os trabalhos, que seguem pelo nono dia consecutivo nesta terça-feira (9). Um helicóptero do 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx), do Comando de Aviação do Exército (CAvEx), também foi acionada.

Conheça abaixo as aeronaves envolvidas na operação:

SC-105 Amazonas (FAB) - O SC-105 Amazonas foi a primeira aeronave a participar as buscas, que começaram no dia 1° de janeiro.  Até o momento, já cumpriu quase 80 horas de voo durante a operação.

O modelo conta com 15 tripulantes - a maioria dos profissionais a bordo ficam nas laterais da aeronave de busca observando o solo abaixo para localizar possíveis sinais do helicóptero desaparecido.

O avião tem um radar capaz de fazer buscas sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros, e pode se comunicar via satélite com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento.

Além disso, conta também com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho, que permite realizar buscas pelo calor. Isso pode detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar.

H-60 Black Hawk (FAB) - Outro modelo da FAB que participa da operação é o H-60 Black Hawk, um helicóptero militar versátil de médio porte, usado em larga escala para infiltração e retirada de tropa para missões de resgate e busca e salvamento.

A aeronave pode percorrer até 295 quilômetros em apenas uma hora e conta com nove tripulantes a bordo nas buscas pelo helicóptero desaparecido.

Pelicanos (Polícia Civil) - Além da FAB, a operação conta com auxílio de dois helicópteros Pelicano da Polícia Civil. Cada aeronave do modelo ‘Esquilo’ opera com quatro pessoas a bordo, sendo dois pilotos e dois tripulantes.

O modelo tem quase onze metros de comprimento e mais de três metros de altura. Pesa 1,1 tonelada vazio e pode comportar um peso máximo de 2,2 toneladas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a performance da aeronave é de 287 quilômetros por hora em velocidade máxima.

O helicóptero tem alcance de 662 quilômetros de distância e um teto operacional de 15,1 mil pés.

Águias (Polícia Militar) - Dois helicópteros Águia da Polícia Militar também participaram da busca. O Águia 12 é equipado com FLIR (do inglês ‘Forward Looking Infra-Red’), que detém uma câmera termal (infravermelha) e de grande possibilidade de zoom, o que amplia a capacidade das buscas.

Também empregado na operação, o Águia 33 conta com a capacidade de voo por instrumentos (o que dá mais segurança) e piloto automático (provoca menor carga de trabalho no voo, com mais atenção de todos nas buscas).

Pantera K2 (CAvEx) - Uma aeronave do 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx), do Comando de Aviação do Exército (CAvEx) de Taubaté (SP), também foi acionado pela FAB.

O helicóptero modelo Pantera K2 preto pousou no aeroporto de São José dos Campos, na última sexta-feira (5). Ele foi acionado para atender demandas pontuais da FAB e o trabalho foi concluído no mesmo dia. A aeronave segue em prontidão caso haja necessidade.

O Pantera K2 conta com uma tripulação de dois pilotos, mecânico de voo e três militares da equipe de Busca e Salvamento.

A aeronave e a tripulação são capazes, inclusive, de operar no período noturno, com o uso de Óculos de Visão Noturna (OVN).

OUTRAS MÍDIAS


Área Militar - Força Aérea Brasileira – Militar da Marinha conclui Curso de Liderança de Esquadrilha de Caça na FAB


Por área Militar | Publicada em 09/01/2024 15:24

Um dos cursos mais importantes da Aviação de Caça brasileira, o Curso de Formação de Líder de Esquadrilha de Caça (CFLEC) da Força Aérea Brasileira (FAB) teve como concluinte o Capitão-Tenente Diego Vandré Barros Araujo, Oficial da Marinha do Brasil, demonstrando a parceria histórica existente entre as Forças Armadas. A cerimônia ocorreu no dia 18/12, no auditório do Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (1º/3º GAV) – Esquadrão Escorpião, na Base Aérea de Boa Vista (BABV).

Durante a cerimônia, o Capitão-Tenente Vandré expressou sua gratidão. “É muito bom ver todo esforço e suor sendo recompensados com essa elevação operacional. Eu agradeço à Marinha do Brasil pela oportunidade de participar desse intercâmbio. Além disso, também agradeço ao Esquadrão Escorpião por não medir esforços em me proporcionar a melhor instrução possível, além de ter me recebido tão bem.”, afirmou.

O distintivo de condição especial, entregue na solenidade, representa a conclusão de dois anos de curso. O CFLEC abrange desde a formação básica do líder de esquadrilha, por meio dos princípios de liderança em voos em formação de duas ou quatro aeronaves, até voos técnicos, como missões de ataque, combate aéreo, apoio aéreo aproximado e reconhecimento armado, além de ouras fases, que podem ser realizadas por meio de voos diurnos e noturnos.

O Comandante do Esquadrão Escorpião, Tenente-Coronel Aviador Antonio Augusto Silva Ramalho, expressou satisfação ao comentar sobre a formação bem-sucedida do piloto da Marinha do Brasil. “Este é um momento significativo para o 1°/3°GAV. A colaboração entre as Forças é essencial no cenário dos conflitos atuais e ver um oficial da Marinha do Brasil concluindo com êxito um curso tradicional da FAB é um testemunho do nosso fortalecimento mútuo. Isso reflete nosso compromisso com a excelência e com a capacidade conjunta das nossas instituições. Juntos somos mais fortes, ou melhor, juntos somos imbatíveis,” destacou.

Ao retornar à Marinha, o Capitão-Tenente Vandré estará pronto para aplicar seus conhecimentos, atitudes e habilidades recém-adquiridas, liderando missões com até quatro aeronaves. O militar emerge como um exemplo inspirador dessa colaboração frutífera entre a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira.

Parceria histórica

A conclusão no curso de Aviação de Caça brasileira não apenas destaca a dedicação do Capitão-Tenente Vandré, mas também simboliza a valorosa reciprocidade entre a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira ao longo da história. Em janeiro de 1941, a Marinha, diante dos crescentes conflitos na Europa, teve sua Aviação Naval transferida para o Ministério da Aeronáutica. Com as Aviações Militares (Exército Brasileiro e Naval) extintas, seus efetivos pessoais e equipamentos foram transferidos para a recém-formada Força Aérea Brasileira. Assim, hoje é possível ver reverberar essa cooperação, com a FAB formando pilotos de caça da Marinha do Brasil.

Fotos: Tenente Aviador Batagini / 1°/3° GAV