O Hospital de Campanha da Aeronáutica, em Ceilândia, realizou 7.665 procedimentos entre sexta (9) e as 18h desta terça-feira (13), informou a FAB (Força Aérea Brasileira). O espaço foi montado ao lado da UPA 1 para receber pacientes com suspeita de dengue e iniciou as atividades no último dia 5 de fevereiro. De acordo com a Aeronáutica, seis pacientes tiveram confirmação de dengue.

Entre os procedimentos realizados, foram 1.413 na clínica médica e 252 na pediatria. A emergência do hospital, chamada de UCS (Unidade de Cuidados Semi-intensivos), recebeu 27 no período. Para complementar os serviços médicos, foram efetuados 1.561 exames laboratoriais e 1.146 procedimentos de enfermagem.

O Hospital de Campanha também realizou 34 transferências de pacientes para outros centros de saúde, para assistência completa e adequada. Foram 2.009 triagens para avaliar as condições dos pacientes e encaminhá-los para os tratamentos necessários. Também ocorreram 1.217 testes rápidos.

Artigo desenvolvido por um pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) foi destaque em uma das principais revistas internacionais sobre engenharia, a Journal IEEE Acces. O estudo utiliza como objeto de análise alvos não colaborativos de interesse da Força Aérea Brasileira (FAB) e emprega a Inteligência Artificial para desenvolver um método de identificação destes objetivos.

Intitulado “Synthetic SAR Data Generator using Pix2pix cGAN Architecture for Automatic Target Recognition”, a pesquisa é resultado do trabalho de doutorado do Coronel Engenheiro Gustavo Farhat de Araujo que foi orientado pelo Professor Doutor Renato Machado, Chefe da Divisão de Engenharia Eletrônica do ITA, com coorientação do Professor Doutor Mats I. Pettersson, da Blekinge Tekniska Högskola (BTH), na Suécia.

Utilizando um tipo especial de rede de aprendizado profundo, a Conditional Generative Adversarial Networks (cGAN), a Inteligência Artificial desenvolvida na pesquisa gera imagens falsas que são similares às imagens reais geradas por um Radar de  Abertura Sintética (SAR). O objetivo foi desenvolver um sistema capaz de fornecer dados para o treinamento de algoritmos de classificação de alvos não cooperativos, ou seja, alvos de grande valor estratégico que raramente se expõem, dificultando a coleta de uma quantidade suficiente de imagens para o treinamento do algoritmo.

O grupo também destaca que a pesquisa está alinhada à Concepção Estratégica da Força Aérea 100 (DCA 11-45), pois tem o potencial de contribuir para o aprimoramento da atual capacidade de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) da FAB, permitindo uma maior probabilidade de classificação correta dos alvos contidos nas imagens coletadas por radares embarcados em aeronaves de reconhecimento e nos satélites da constelação Lessonia, lançados há cerca de dois anos para auxiliar no combate ao tráfico de drogas e mineração ilegal, por exemplo.

A pesquisa é uma continuidade de um trabalho desenvolvido pelo mesmo grupo e publicado em 2022 pela Journal MDPI Sensors, outra importante revista internacional. “Na ocasião, identificamos a dependência e a insuficiência de dados para treinamento do algoritmo e desta forma buscamos uma solução baseada exclusivamente em dados sintéticos para enriquecer os dados de treinamento”, afirmou o Coronel Gustavo.

O Adjunto à Coordenação do PPGAO, Tenente-Coronel Aviador Geraldo Mulado de Lima Filho, avalia que a pesquisa demonstra uma aproximação entre as áreas acadêmica e operacional, representando um conhecimento disruptivo no cenário militar. “É de extrema importância que essa tecnologia seja desenvolvida internamente no país, pois quando é adquirida de empresas estrangeiras, chega como uma caixa preta, ou seja, sem acesso aos parâmetros e funções do modelo computacional utilizado. Isso impossibilita a avaliação da adequação desses parâmetros para aplicações operacionais na Força Aérea, o que pode ser feito por meio de sistemas desenvolvidos pela FAB”, concluiu.

Durante o Carnval no Distrito Federal, o hospital de campanha (HCamp) que a Força Aérea Brasileira (FAB) montou em Ceilândia fez mais de 7 mil atendimentos. Entre 9 e 13 de fevereiro, foram realizados 7.665 procedimentos na unidade de saúde. Nesse período, seis casos de dengue foram confirmados apenas no Hospital de Campanha.

A estrutura, levantada ao lado da UPA 1 de Ceilândia, no setor P Norte, conta com 60 leitos para atender pacientes 24 horas por dia. Ao todo, 29 militares profissionais de saúde atuam na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório.

Com a estimativa de atender 600 pessoas por dia, a estrutura é modular, com sete células onde funcionam áreas para acolhimento, consultas e laboratório, entre outras.

As Forças Armadas entregaram, neste ano, cerca de cinco mil cestas de alimentos às comunidades Yanomami, ao norte do país. A ação ocorre em caráter emergencial desde a publicação da Portaria GM-MD n° 263, publicada em 18 de janeiro, que determinou a ativação do Comando Conjunto Catrimani para coordenar os esforços na distribuição de 15 mil cestas até 31 de março. A operação conta com o emprego de 12 aeronaves da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Todo o transporte das cargas é feito de modo aéreo pelos militares. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disponibiliza os alimentos em Boa Vista (RR), e os agentes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) fazem a entrega nas comunidades isoladas na Terra Indígena Yanomami (TIY), entre elas, Surucucu, Xiothei, Cereano, Arasik, Hewetheu, Arakassá e Toxahipi. Compete às Forças Armadas realizar o transporte das cestas de alimentos até os pontos de distribuição. 

Até o momento, a ação coordenada pelo Ministério da Defesa (MD) soma cerca de 735 horas de voo. A operação conta com 12 aeronaves da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sendo 2 C-105 e 4 C-98 Caravan, além de 5 helicópteros (1 UH-15 Super Cougar, 3 Pantera HM-4 e 1 H-60 Black Hawk. Os alimentos serão transportados pelas Forças Armadas até que seja firmado contrato específico entre o Governo Federal e a iniciativa privada, o que está previsto para ocorrer até o final da operação. 

Força-Tarefa – Desde janeiro de 2023, o Ministério da Defesa integra a força-tarefa do Governo Federal para a proteção dos indígenas, além de atuar nas ações de combate a crimes transfroteiriços e de garimpo ilegal na região. Nesse período, as Forças Armadas empregaram cerca de 1.400 militares; realizaram 3.029 atendimentos médicos e 205 evacuações aeromédicas; e entregaram 36,6 mil cestas de alimentos aos Yanomami.

O total de cestas entregues pelo Governo Federal soma 58,4 mil, sendo 47,1 mil em Roraima e 11,5 mil no Amazonas. 

As Forças também empregaram 17 aeronaves, 14 embarcações, 38 veículos, 5 lanchas blindadas e 2 navios.

O esforço aéreo das aeronaves militares somou cerca de 7,4 mil horas de voo, o que equivale a mais de 40 voltas em torno da Terra ou, ainda, 2 idas e vindas à lua.

Um KC-390 Millenium decolou da Base Aérea de Anápolis (BAAN), numa operação de suporte da Força Aérea Brasileira (FAB) à Colômbia, que sofre com incêndios florestais sem precedentes. A aeronave é operada pelo Esquadrão Zeus e equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS II).

Da BAAN, o caça se deslocou em direção à Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, onde uma aeronave C-130 da FAC aguardava para ser equipada com o sistema MAFFS I da FAB. Após a instalação, a aeronave colombiana seguiu para o aeroporto de El Dorado (SKBO), o maior da Colômbia, para iniciar as operações de combate aos incêndios.

A missão contou com a participação de militares do efetivo da BAAN e da BAGL, que auxiliaram na preparação e testes do Sistema MAFFS na aeronave colombiana. Essa iniciativa, coordenada pela Segunda Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica e pelo Comando de Operações Aeroespaciais, visa fortalecer as capacidades de combate a incêndios florestais na região.

O transporte e instalação do Sistema MAFFS demonstram o compromisso do Brasil em apoiar seus vizinhos em momentos de crise ambiental. O sistema, com capacidade para lançar 12.000 litros de água e retardante de fogo, é essencial para conter os incêndios e proteger o meio ambiente.

O Comandante do 1º/1º GT, Tenente-Coronel Umile Coelho Rende, ressalta a rapidez e eficiência na instalação do sistema, que leva cerca de 3 horas para ser montado na aeronave.

O Sistema MAFFS permite que a FAB integre o rol das Forças Aéreas capacitadas para combater incêndios florestais em larga escala. Essa ação conjunta não apenas fortalece os laços entre os dois países, mas também ressalta a urgência de uma resposta coordenada e eficaz diante dos desafios ambientais globais.

Desde o resgate heroico dos missionários no país africano, realizado por militares em missões de paz pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1964, as Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB) evoluíram bastante. Atualmente, a FAB conta com tecnologia de ponta em suas aeronaves, proporcionando segurança e pronta resposta às demandas da população brasileira.

A tecnologia embarcada nos H-36 Caracal e H-60L Black Hawk, como Forward Looking Infra-Red (FLIR) - sensor de visão frontal infravermelha, Night Vision Goggles (NVG) - óculos de visão noturna, e ainda sistemas precisos de navegação, permitem que os tripulantes realizem, além das missões de Busca e Salvamento, Exfiltração e Infiltração Aérea, Transporte Aéreo Logístico, Evacuação Aeromédica e Busca e Salvamento em Combate. Tudo isso sempre com o binômio no visor: Operacionalidade com Segurança.

A rotina de uma Unidade Operacional de Busca e Salvamento torna-se complexa, tendo em vista a grande variedade de biomas nos quais o Brasil está inserido. As tripulações envolvidas precisam manter-se adestradas em resgates em áreas de selva, montanha, além de ambientes aquáticos durante o dia ou a noite. Vale lembrar que a extensa área de responsabilidade do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR) compreende uma área aproximada de 22 milhões de km².

O Comandante do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º) – Esquadrão Harpia, Tenente-Coronel Aviador Herhic Rabelo Alves Pereira, descreveu os desafios operacionais de uma Unidade especializada e preparada para atender ao chamado da sociedade.

“A versatilidade do helicóptero traz consigo o desafio de manter tripulações operacionais e adaptadas a uma gama enorme de missões complexas e com perfis variados. Assim, o treinamento constante é fundamental. O desafio então está em conseguir um equilíbrio no cumprimento de missões reais e a formação e manutenção operacional dos tripulantes”, explicou o Comandante.

Para o Tenente-Coronel Aviador Rabelo, um dos pontos fortes dessa aviação é a capacidade de explorar espaços confinados e sem qualquer estrutura. “Essa capacidade se torna imprescindível, principalmente, na nossa gigante Amazônia, onde lugares remotos, lugarejos e aldeias isoladas, são unicamente alcançados pelas asas rotativas da FAB. Nelas, o Governo Brasileiro leva tratamento médico, vacinas e alimentação aos milhões de brasileiros isolados, mostrando o quão importantes eles são no contexto nacional”, completou.

O Comandante do Esquadrão Harpia serviu na unidade logo nos primeiros anos da carreira de Oficial Aviador e agora, como Oficial Superior, está no Comando de um dos principais Esquadrões da Aviação de Asas Rotativas do Brasil e considera este momento ímpar na carreira.

"Esta é uma oportunidade revestida de muita responsabilidade e a consciência de conduzir com sabedoria o Esquadrão. Eu escolhi esta aviação devido à operacionalidade dos helicópteros na FAB. Aqui, temos a oportunidade de empregar uma plataforma armada, em missões de resgate em combate, voando com óculos de visão noturna, assim como também podemos salvar vidas em resgates na terra ou no mar, e levar ajuda à população em momentos de necessidade”, concluiu.

Atualmente, a FAB conta com oito Esquadrões de Asas Rotativas em todo o Brasil: o Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV) – Esquadrão Falcão; o Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAV) - Esquadrão Poti; o Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8° GAV) – Esquadrão Puma; o Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8° GAV) – Esquadrão Pantera; o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia; o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2°/10° GAV) – Esquadrão Pelicano; o Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1°/11° GAV) – Esquadrão Gavião; o Terceiro Esquadrão do Grupo de Transporte Especial (GTE 3).

A Força Aérea Brasileira (FAB) está oferecendo uma oportunidade única para aqueles que desejam ingressar na carreira militar. O novo concurso da Aeronáutica está com inscrições abertas e oferece um total de 207 vagas para oficiais de nível superior.

Essa é uma excelente chance para médicos, engenheiros, dentistas, farmacêuticos e capelães que sonham em fazer parte dessa importante instituição.

Como se inscrever no concurso da Aeronáutica?

As inscrições para o concurso da Aeronáutica devem ser feitas através do site oficial até o dia 11 de março. Para se candidatar, é necessário pagar uma taxa de inscrição no valor de R$ 150. É importante ressaltar que cada área de atuação possui requisitos específicos, como idade máxima, por exemplo.

Os candidatos devem verificar se estão dentro dos critérios estabelecidos antes de se inscreverem.

Vagas disponíveis no concurso da Aeronáutica

No total, estão sendo oferecidas 207 vagas para oficiais de nível superior. As oportunidades são para médicos, engenheiros, dentistas, farmacêuticos e capelães. No entanto, é importante destacar que há restrições de idade para algumas áreas.

Os candidatos interessados em concorrer às vagas de médico, engenheiro, dentista e farmacêutico não devem completar 36 anos até o final de 2025. Já para a área de capelão, não há requisito de idade.

Etapas do processo seletivo

O processo seletivo para o concurso da Aeronáutica será composto por diversas etapas. A primeira delas é a prova objetiva, que está prevista para o dia 16 de junho. Essa prova será dividida em duas partes: gramática e interpretação de texto, e conhecimentos especializados da área correspondente. Além disso, os candidatos que não forem da área médica também serão submetidos a uma prova de redação.

Após essa etapa, os candidatos aprovados ainda passarão por exame de aptidão física, teste psicológico e outras avaliações específicas de cada área. No caso dos dentistas, farmacêuticos e médicos, haverá também uma prova prático-oral.

Aqueles que forem aprovados em todas as etapas do processo seletivo terão a oportunidade de realizar um curso de formação com duração de 17 anos no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, localizado em Lagoa Santa (MG).

Vagas para nível fundamental e médio

Além das vagas para oficiais de nível superior, a Aeronáutica também está oferecendo oportunidades para candidatos com nível fundamental e médio. No caso do nível fundamental, foram anunciadas 130 vagas para o Curso Preparatório de Cadetes do Ar em 2025.

Os interessados devem ter entre 15 e 18 anos completados até 31 de dezembro de 2025. As inscrições para essa modalidade começarão em 5 de março e terminarão no dia 25 do mesmo mês.

Já para os candidatos com nível médio, serão disponibilizadas 15 vagas nos cursos de formação de oficiais aviadores, intendentes e de infantaria. As inscrições para essa modalidade começarão em 5 de abril e irão até 9h de 22 de abril. Os candidatos devem ter entre 17 e 22 anos completados até 31 de dezembro de 2025.

Carreira na Aeronáutica

Ingressar na Aeronáutica é uma oportunidade única de servir ao país e participar de operações aéreas estratégicas. Além disso, a carreira militar oferece diversas vantagens, como estabilidade, plano de carreira estruturado, benefícios e uma remuneração atrativa.

Durante o curso de formação, os candidatos aprovados receberão treinamento teórico e prático para se tornarem oficiais da Aeronáutica. Essa formação é realizada no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Lagoa Santa (MG), e tem duração de 17 anos.

Após a formação, os oficiais podem ser designados para diversas áreas de atuação, como operações aéreas, controle de tráfego aéreo, manutenção de aeronaves, entre outras.

Ademais, o concurso da Aeronáutica oferece uma excelente oportunidade para aqueles que desejam ingressar na carreira militar e contribuir com o país. Com vagas para oficiais de nível superior, fundamental e médio, a instituição busca profissionais qualificados em diversas áreas.

Se você tem interesse em fazer parte da Aeronáutica, não perca essa chance! Verifique os requisitos, faça sua inscrição e prepare-se para as etapas do processo seletivo.

Lembre-se de que a carreira militar exige dedicação, comprometimento e amor pelo país. Boa sorte!

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