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PORTAL DEFESANET


Passagem de Comando da Operação Acolhida

Ministro da Defesa substituto e Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, participa da cerimônia no Palácio do Planalto

Redação | Publicada em 17/01/2020 10:20 | Atualizado em 17/01/2020 11:58

O Ministro da Defesa substituto e Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, participou  no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), de cerimônia de Passagem de Comando da Coordenação Operacional da Força-Tarefa Humanitária da Operação Acolhida. O evento ocorreu nesta quinta (16) e contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, Oficiais-Generais das Forças Armadas e autoridades civis.

À frente dos trabalhos humanitários desde o começo da operação, em 2018, o General de Divisão do Exército Brasileiro, Eduardo Pazuello entregou o comando ao General Antônio de Manoel Barros. Em seu discurso de despedida ressaltou a importância do Protocolo de Governança e a criação do Comitê de Ministros presidido pela Casa Civil. "Estamos falando de um fluxo migratório de milhões de cidadãos venezuelanos. Para abrigar essas pessoas, foi necessário montar 26 instalações e abrigos. O desafio foi grande, mas fomos ajudados por muitas pessoas, organizações nacionais e internacionais, instituições, agências, organismos de Governos Federal, Estaduais e Municipais, entidades religiosas e principalmente por Deus, que nos protegeu e nos guiou”, disse e, desejou sorte e sabedoria ao novo comandante, para manter o Brasil como referência internacional de resposta à crise humanitária.

O novo Comandante, General Barros, é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, mestre em Operações Militares e doutor em Ciências Militares, integrando hoje o oficialato do Estado-Maior do Exército.

Durante o evento, o Tenente-Brigadeiro Bermudez leu a mensagem do Ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, que estava ausente na cerimônia, em virtude de sua participação na inauguração da nova Estação Antártica Comandante Ferraz. "[...] Todos os Ministérios se empenharam no esforço do Governo. [...] Por sua vez, o Ministério da Defesa criou uma Força-Tarefa Logística Humanitária, composta por militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea, para apoiar o esforço do Governo. [...]  Assim, foi organizada uma operação conjunta, interagências, de natureza humanitária, que envolveu as Forças Armadas e vários órgãos das esferas Federal, Estadual e Municipal, com a participação de Agências Internacionais, Organizações não Governamentais e Instituições da sociedade civil. [...] A Operação Acolhida é um conjunto relevante de entregas humanitárias, reconhecida como exemplar, e premiada pelos organismos internacionais, motivo de orgulho para a sociedade brasileira".

Ainda durante a cerimônia ocorreu a assinatura, pelo Ministro de Estado da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do Termo Aditivo ao Protocolo de Cooperação entre a União e representantes do setor aéreo, que estabelece a gratuidade do transporte aéreo, no Brasil, de imigrantes e solicitantes de refúgio atendidos pela Operação Acolhida. Estavam presentes representantes do setor aéreo, da  Gol e da Latam, bem como os presidentes das empresas Azul, Infraero, FRAPORT, BH Airport, Viracopos Airport, GRU Airport e da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR).

Ao final, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou ao lado de uma das crianças venezuelanas, componente da Associação Cultural Canarinhos da Amazônia.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL MINISTÉRIO DA SAÚDE- Operação Gota deve vacinar mais de 20 mil pessoas na região Norte

A ação levará vacinas para regiões de difícil acesso, beneficiando a população de áreas rurais, ribeirinhas e indígenas nos estados do Amazonas, Acre e Pará

Nicole Beraldo | Publicada em 17/01/2020 13:35 | Atualizado em 17/01/2020 13:44

O Ministério da Saúde inicia nesta sexta-feira (17) a Operação Gota, com ações de vacinação para mais de 20 mil pessoas em áreas de difícil acesso na região Norte do país. A iniciativa será dividida em cinco etapas e conta com parceria do Ministério da Defesa. A Operação terá o apoio das secretarias estaduais e municipais, Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB), para as vacinas chegarem aos brasileiros que vivem em áreas rurais e ribeirinhas, como a população indígena, nos estados do Amazonas (Médio Solimões e Alto do Rio Negro), Acre (Alto do Rio Juruá e Alto Rio Purus) e Pará (Oriximiná).

“A Operação Gota é um exemplo de responsabilidade social compartilhada, levando vacinas e consequentemente a promoção da saúde para indígenas, população rural e ribeirinha. A ação coloca em prática o princípio da equidade preconizado pelo SUS e o grande trabalho de equipe com atuação dos profissionais dos DSEI e estados e municípios. Além do apoio dos profissionais da FAB que atuam de forma corajosa e humanitária conduzindo as aeronaves em locais de difícil acesso”, destacou o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde, Júlio Croda.

A estratégia contempla todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações e previne a população contra o sarampo, febre amarela, meningite, entre outras doenças. A Operação Gota visa controlar e manter a eliminação ou erradicação de doenças imunopreveníveis em todo o território brasileiro, contribuindo para a qualidade de vida da população.

Entre novembro e dezembro de 2019, a Operação Gota vacinou 716 pessoas com a aplicação de 1.756 doses de vacinas nos estados do Amazonas, Pará e Amapá. A vacinação nessas localidades ocorre conforme a situação vacinal de cada indivíduo e envolve dezenas de profissionais entre militares, enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais das secretarias estaduais e municipais de Saúde, dos Distritos Sanitários Especiais indígenas (DSEIs) e do Ministério da Saúde. Além de uma grande logística com estrutura de refrigeração garantindo a qualidade das vacinas a serem ofertadas.

OPERAÇÃO GOTA

A ação de multivacinação visa beneficiar a população que vive em regiões de difícil acesso do país, como área rurais, ribeirinhas e indígenas. A estratégia teve início em 1993, como iniciativa isolada no estado do Amazonas, após a notificação de surtos de sarampo em populações indígenas da região do Rio Juruá. Desde então, se consolidou no país como uma ação imprescindível para a realização de multivacinação em áreas mais isoladas. Atualmente, abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá e Pará.

PROGRAMAÇÃO ENTRE JANEIRO E MARÇO DE 2020: