As Forças Armadas brasileiras iniciaram a entrega de suprimentos em resposta à crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, como parte da Operação Catrimani, instituída pela Portaria n° 263 publicada recentemente (18). O objetivo é atender à comunidade afetada, marcando o início de uma ação coordenada que envolve logística militar.

Contando com o apoio de um helicóptero do 4º Batalhão de Aviação do Exército e duas aeronaves C-105 da Força Aérea Brasileira (FAB), as Forças Armadas realizaram a entrega das primeiras 264 cestas, das 15.000 previstas, em Surucucu (RR), sede do 4º Pelotão Especial de Fronteira do Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva. A coordenação das ações da Marinha, do Exército e da Força Aérea para o apoio operacional e logístico à distribuição de cestas na Terra Indígena ficará a cargo do Comando Operacional Conjunto Catrimani, conforme estabelece a Portaria, com previsão de continuidade até 31 de março.

Equipes do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar, em parceria com agentes da FUNAI, estão envolvidas na operação para garantir que os suprimentos sejam direcionados de forma eficaz às comunidades necessitadas, como afirmou o Exército Brasileiro. A entrega emergencial de cestas de alimentos pelas Forças Armadas visa atender às necessidades imediatas da população afetada, sendo planejada até que seja estabelecido um contrato entre o Governo Federal e a iniciativa privada para assumir a logística, algo previsto para ocorrer até março de 2024.

A Aeronáutica tem 130 vagas para o Curso Preparatório de Cadetes do Ar em 2025. As oportunidades são para pessoas de ambos os sexos, desde que tenham ensino fundamental e idade entre 15 e 18 anos, completados até 31 de dezembro de 2025. O prazo de inscrições começará em 5 de março e terminará no dia 25 do mesmo mês.

O cadastro poderá ser feito neste site e será preciso pagar uma taxa de R$ 80. Os candidatos deverão fazer prova escrita, em 23 de junho, de Língua portuguesa, Língua inglesa e Matemática. Haverá ainda inspeção de saúde, avaliação psicológica e teste físico.

Os aprovados serão submetidos a curso de três anos, em regime de internato, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG). A formação equivale ao ensino médio, mas os cadetes receberão remuneração inicial de R$ 1.300, além de alimentação, alojamento, fardamento e assistências médico-hospitalar e dentária.

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), uma importante organização militar subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), recebeu em 19 de janeiro a visita de uma comitiva de militares atletas da Comissão de Desportos da Aeronáutica. Os participantes do Programa Atletas de Alto Rendimento da Força Aérea Brasileira (FAB) tiveram a oportunidade de se imergir nas instalações e atividades do CGNA, proporcionando-lhes uma compreensão aprofundada das operações e responsabilidades do órgão.

Enriquecimento de Conhecimento e Cultura Aeronáutica

A visita ao CGNA representou uma oportunidade única de aprendizado e enriquecimento cultural para os atletas militares. Conhecendo em detalhes as operações e o funcionamento do salão operacional da unidade, eles puderam entender melhor o trabalho diário dos profissionais envolvidos no gerenciamento da navegação aérea brasileira. O Tenente-Coronel Fabio Luís da Silva Queiroz, chefe da Divisão de Desportos Militares (CDA), ressaltou a importância desta experiência inédita para os atletas militares.

Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) da FAB

O Programa de Atletas de Alto Rendimento da FAB é uma iniciativa voltada para a integração de militares com habilidades esportivas de alto nível nas fileiras da Força Aérea. Selecionados através de processos seletivos específicos, estes atletas representam o Ministério da Defesa e as Forças Armadas em competições nacionais e internacionais, contribuindo para a projeção positiva da imagem das Forças Armadas e para o desenvolvimento do desporto nacional.

Objetivos e Impacto do PAAR

O PAAR tem como objetivos principais não apenas a representação em competições esportivas, mas também a motivação para a prática esportiva entre os militares e a contribuição para o desenvolvimento do esporte no Brasil. Além disso, o programa desempenha um papel crucial na projeção da imagem das Forças Armadas, tanto no cenário nacional quanto internacional.

Em um esforço coordenado para responder à crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, o Comando Conjunto Catrimani, formado pelas Forças Armadas Brasileiras, iniciou a entrega de suprimentos essenciais para a comunidade indígena. Esta ação evidencia a prontidão logística e o compromisso com o respeito e apoio aos povos indígenas, especialmente em momentos de necessidade urgente.

Operação Logística de Grande Escala

A operação de entrega envolve o uso de um helicóptero do 4º Batalhão de Aviação do Exército e duas aeronaves C-105 da Força Aérea Brasileira. As primeiras 264 de um total de 15.000 cestas básicas planejadas foram entregues em Surucucu (RR), localizada na sede do 4º Pelotão Especial de Fronteira do Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva. Esta entrega inicial marca o começo de um esforço contínuo para prover assistência vital às comunidades indígenas afetadas.

Colaboração entre Forças Armadas e FUNAI

A operação é fruto de uma colaboração efetiva entre diferentes unidades das Forças Armadas e agentes da Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Equipes do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar têm trabalhado incansavelmente para garantir que os suprimentos cheguem de forma segura e eficiente a quem mais precisa. Esta parceria interinstitucional reforça a importância da atuação conjunta em operações humanitárias.

Importância da Ação para as Comunidades Yanomami

A entrega de suprimentos para a Terra Indígena Yanomami é um ato fundamental de suporte a uma das comunidades mais isoladas e vulneráveis do Brasil. A ação não apenas fornece assistência material essencial, mas também envia uma mensagem de solidariedade e cuidado às comunidades indígenas, reafirmando o compromisso do país em proteger e apoiar seus povos originários.

Nesta segunda-feira (22), uma aeronave H-60L Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) apoiou a Polícia Federal (PF) em uma ação que resultou na inutilização de uma aeronave utilizada pelo garimpo ilegal na região da Terra Indígena Yanomami. A ação faz parte do apoio da FAB à PF no contexto da Operação Libertação, que recolhe ou inutiliza materiais utilizados na logística ou segurança dos garimpeiros ilegais.

Nos próximos dois meses, a FAB, por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), também deve distribuir 15.000 cestas de alimentos a comunidades indígenas na região. A ação é coordenada pelo Ministério da Defesa, conforme a Portaria de nº 263, de 16 de janeiro de 2024, e visa à distribuição dos alimentos em caráter emergencial, por meio do Comando Operacional Conjunto Catrimani, ativado no período entre 17 de janeiro e 31 de março de 2024.

Para o apoio aerologístico na Operação Catrimani, a FAB engajou, até o momento, duas aeronaves C-105 Amazonas: uma do Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1º/9º GAV – Esquadrão Arara) e uma do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV – Esquadrão Onça), localizados em Manaus (AM) e Campo Grande (MS), respectivamente, que fazem o lançamento de cerca de 140 cestas por voo.

Além disso, quatro aviões C-98 Caravan estão realizando missões em apoio à operação: dois do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA – Esquadrão Cobra), situado em Manaus (AM), um do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA – Esquadrão Tracajá), localizado em Belém (PA), e um da Base Aérea de Boa Vista (BABV).

Na sexta-feira (19/01), as primeiras 600 cestas entregues pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) chegaram à BABV. De lá, as aeronaves da FAB transportaram os alimentos para a área indígena de Surucucu, de onde as cestas serão distribuídas com apoio de helicópteros das Forças Armadas. A previsão é que a FAB realize o lançamento de cerca de 300 cestas por dia, na base de apoio de Surucucu.

Monitoramento do Espaço Aéreo

O monitoramento na região foi intensificado em 2023 por meio da ativação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) sobre o espaço aéreo sobrejacente e adjacente à TIY, a fim de incrementar as ações de repressão ao garimpo ilegal. A ZIDA permanece ativada e os sobrevoos previstos estão autorizados, desde que seja preenchido o plano de voo regulamentar e seguidas as regras de tráfego aéreo, além das observações técnicas disponíveis a todos os tripulantes, em especial os NOTAM (Aviso aos Aeronavegantes) G2260/23 e G2261/23.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) utiliza a rede de radares existente para o controle do espaço aéreo e, em complemento, tem mantido operações inopinadas de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), principalmente com aviões-radar E-99 que aumentam significativamente a capacidade de cobertura do monitoramento realizado diuturnamente pela FAB.

“Trata-se de um cenário dinâmico e de operação complexa, à luz das legislações e protocolos em vigor, em uma área correspondente ao tamanho de Portugal”, ressalta o Coronel Aviador Leonardo Venancio Mangrich, do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais (CCOA) do COMAE. “Qualquer voo sob monitoramento do controle do espaço aéreo brasileiro é submetido sistematicamente aos processos de identificação e, em sendo necessário, utilizando-se aeronaves de defesa aérea. Isso é um trabalho realizado em todo o território nacional”, completa o oficial.