NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Mais de 30 mil indígenas foram beneficiados pela Operação Maranhão

Ação, que teve início em 14 de setembro, foi dividida em três etapas; e levou toneladas de insumos aos indígenas na região

Redação | Publicada em 06/10/2020 19:43

A Operação Maranhão beneficiou cerca de 33 mil indígenas no estado, a maior parte da etnia Guajajara, que sofrem com os efeitos da crise ocasionada por conta da Covid-19. A ação realizou atendimentos médicos, odontológicos, fez testes rápidos para diagnóstico do novo coronavírus e entregou insumos para proteção contra a doença e medicamentos.

A operação, realizada em conjunto pelos Ministérios da Defesa; da Saúde; e da Justiça e Segurança Pública, teve início em 14 de setembro e terminou nesta segunda-feira (05) em cidades e aldeias indígenas.

“Uma operação basicamente assistencial, onde médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e, inclusive, veterinários, fizeram uma operação no sentido de levar saúde para a população indígena daquele local da ordem de 33 mil pessoas”, disse o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, General de Exército da Reserva, Manoel Luiz Narvaz Pafiadache.

Na terceira etapa da operação, foram distribuídas aos indígenas 1,5 toneladas de insumos. Acompanharam a missão 12 médicos, 3 enfermeiros, 6 auxiliares de enfermagem e 3 veterinários das Forças Armadas, totalizando 24 profissionais das Forças Armadas.

 A Operação, segundo o secretário, respeitou todos os protocolos de saúde e também a cultura indígena. “Fomos muito bem recepcionados em todas as aldeias em que tivemos; e isto foi uma marca desta operação”, disse. Segundo ele, foram feitos mais de 19 mil atendimentos pelos profissionais de saúde.  

Operação Maranhão teve três fases

A Operação Maranhão começou em 14 de setembro e foi dividida em três fases. Na fase 1 e na fase 2, também foram distribuídos, em cada uma delas, 1,5 toneladas de insumos para ajudar no combate à Covid-19.

Além dos militares de saúde da Marinha, do Exército e da Força Aérea, também integraram a equipe da Operação Maranhão profissionais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

De acordo com o Ministério da Defesa, a terceira fase da Operação Maranhão, que ocorreu de 29 de setembro a 05 de outubro, foi a décima quarta missão indígena neste ano de 2020, e já auxiliou mais de 100 mil indígenas.

Atendimento a animais

Na terceira etapa da Operação Maranhão, além dos profissionais de saúde das Forças Armadas, pela primeira vez, o Ministério da Defesa enviou, veterinários para trabalhar na prevenção e controle de zoonoses, como a raiva, leishmaniose, entre outras doenças transmissíveis de animais que vivem nas aldeias. Foram realizados 130 atendimentos veterinários.

“É uma satisfação muito grande terminar uma operação envolvendo vários meios aéreos, várias pessoas envolvidas em termos de assistência. Dá para dizer que nós obtivemos o total êxito na missão, na Operação Maranhão”, finalizou o secretário Pafiadache.

Operação Covid

A Operação Maranhão faz parte das ações de enfrentamento da Operação Covid-19, desenvolvida pelo Ministério da Defesa para enfrentar a doença.

Nos últimos 180 dias, o Ministério da Defesa promoveu 16.817 ações. As missões englobaram, por exemplo, transporte aéreo de pessoal, equipamentos médicos e alimentos; ações na faixa de fronteira e de barreiras sanitárias; descontaminação de espaços públicos, campanhas de conscientização junto à população, e o resgate de brasileiros isolados no exterior por conta da Covid-19.

Essas ações também incluíram assistência a 99,2 mil indígenas em todo o país, com a distribuição de alimentos, medicamentos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), testes de diagnósticos, além de palestras com orientações sobre a doença. Profissionais de saúde das Forças Armadas realizaram atendimento à 37 mil indígenas.

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate à Covid-19. As ações envolvem, por exemplo, descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde e distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda.

Na execução de todas as atividades, os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). A iniciativa integra o esforço do Governo Federal no enfrentamento ao novo coronavírus.

DEFESATV


Adestramento conjunto prepara militares para emprego de helicópteros em navios da Marinha

O adestramento visa o emprego de helicópteros das Forças Singulares em navios da Força Marítima, bem como no apoio às Operações Especiais realizadas nos meios de transporte de mar

Ministério Da Defesa | Publicada em 06/10/2020 14:25

Sempre preparados. Esse é um dos lemas das Forças Armadas. Para atingir esse objetivo, treinamentos constantes são realizados com o intuito de manter as tropas com elevada capacidade de pronta-resposta, sempre em condições de defender a Pátria.

De 5 e 9 de outubro, o Ministério da Defesa promove um adestramento conjunto específico entre Marinha, Exército e Aeronáutica, que visa o emprego de helicópteros das Forças Singulares em navios da Força Marítima, bem como no apoio às Operações Especiais realizadas nos meios de transporte de mar.

O treinamento é realizado no Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico”, maior navio em atividade da Marinha. Para a ação, o navio ficará fundeado no litoral sul do Rio de Janeiro.

Durante a semana, serão realizadas Operações Aéreas com helicópteros das três Forças, além do intercâmbio de Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) relacionados à infiltração e retirada de Forças Especiais por meios aéreos.

Os procedimentos praticados também podem ser adotados em casos de evacuação aeromédica, evacuação de não-combatentes ou em operações humanitárias.

Nesse contexto, a interoperabilidade entre as Forças Armadas é o cerne da ação, que conta com a participação de cerca de 1.100 militares. O Capitão de Mar e Guerra Michael Vinicius Aguiar, Chefe do Estado-Maior do Adestramento Conjunto de Operações Especiais, ressalta a importância do emprego integrado da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

“Através desse exercício conjunto, nós desenvolvemos a nossa interoperabilidade para que as Forças Singulares possam operar dentro de um nível de capacitação muito alto. Desenvolver essas atividades aumenta a nossa capacidade, nivela conhecimentos e desenvolve as nossas táticas. Aqui, trocamos experiências”, disse.

Na segunda-feira (4) pela manhã, quatro helicópteros da Marinha pousaram no PHM Atlântico para dar início às atividades. Na terça (5), os helicópteros do Exército e da Força Aérea também participaram no adestramento.

PORTAL PODER AÉREO


VÍDEO: Treinamento para pilotar o Gripen – parte 3


Redação | Publicada em 06/10/2020 14:55

O piloto de testes da Força Aérea Brasileira está passando por uma série de treinamentos na Suécia antes de pilotar o Gripen.

Nesse vídeo, Major Abdon apresenta sua preparação para controle de sintomas de falta de oxigênio e sobre sua experiência com a equipe da Saab.

PORTAL AEROFLAP


FAB e Ministério da Infraestrutura assinam portarias do Plano de Zoneamento Civil-Militar


Agência Força Aérea | Publicada em 06/10/2020 10:38

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e o Secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, assinaram, nesta segunda-feira (5), em Brasília (DF), sete portarias conjuntas que estabelecem o Plano de Zoneamento Civil-Militar (PZCM) dos sítios aeroportuários.

Os documentos tratam do Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba (PR); do Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus (AM); do Aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina (PI); do Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís (MA); do Aeroporto Governador Jorge Teixeira de Oliveira, em Porto Velho (RO); do Aeroporto Atlas Brasil Cantanhede, de Boa Vista (RR); e do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ).

O Comandante da Aeronáutica ressaltou que esta é a formalização de um trabalho cooperativo e favorável pelo Brasil. “Demos um passo concreto na agenda do transporte aéreo brasileiro. Esta é mais uma representação de um País mais simples e moderno”, disse o Tenente-Brigadeiro Bermudez.

O Secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura também comentou a importância da assinatura das portarias conjuntas. “Esse era o tão aguardado Plano de Zoneamento. Define áreas compartilhadas importantes e permitirá o prosseguimento, pós-assinatura, da sexta rodada do Programa de Concessões dos Aeroportos”, acrescentou, referindo-se aos sítios qualificados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e do Programa Nacional de Desestatização (PND).

Uso compartilhado

Os Planos de Zoneamento definem as áreas para uso compartilhado das instalações. As condições necessárias e as obrigações a serem observadas para não prejudicar as operações militares e a segurança das operações civis foram definidas nas respectivas portarias conjuntas e serão ratificadas nos editais das concessões.

Participaram, ainda, da reunião: o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira; o Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic; o Chefe da Quarta Subchefia do EMAER, Brigadeiro Engenheiro Eliezer de Freitas Cabral; o Secretário Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Saggioro Glanzmann; o Chefe da Quarta Seção da Quarta Subchefia do EMAER, Coronel Aviador Wagner Luiz Soares Hamester; o Adjunto da Quarta Subchefia do EMAER, Coronel Intendente Reformado José Edson Sallum; o Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Infraestrutura, Rodrigo Otávio Moreira da Cruz; o Diretor do Departamento de Outorgas e Patrimônio do Ministério da Infraestrutura, John Weber Rocha; e o Assessor da Secretaria-Executiva do Ministério da Infraestrutura, Leandro Monteiro de Souza Miranda.

Primeira aeronave T-27 Tucano da FAB entra em fase final de modernização


Agência Força Aérea | Publicada em 06/10/2020 17:34

Primeira aeronave T-27 Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) está em fase final do processo de modernização. O avião é empregado nos voos de instrução dos Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP). Nesta etapa, a aeronave também receberá nova pintura.

A modernização é realizada pela empresa Albatross, em parceria com a FAB, no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA LS), em Minas Gerais, e entre os objetivos estão a modernização do painel de instrumentos da aeronave, adaptando-a às novas regras de tráfego aéreo, como os procedimentos RNAV e RNP (tradução do inglês, Navegação de Área e Performance de Navegação Requerida) e às novas demandas de formação dos pilotos da FAB e reduzir as obsolescências logísticas existentes. Em paralelo à modernização das aeronaves, são desenvolvidos também sistemas de simulação para que esses auxílios à instrução reflitam fielmente a nova configuração, o que irá colaborar para uma formação mais moderna e eficiente.

A previsão inicial é de modernizar 42 aeronaves, até dezembro de 2022. As primeiras aeronaves de série serão entregues no primeiro semestre de 2021. O Diretor do PAMA LS, Coronel Aviador Marcelo Reed Sardinha, destaca a relevância do processo de modernização das aeronaves. “Este é um avanço para a Força Aérea, de modo que será possível aprimorar a formação do Cadete da Aeronáutica, no que se refere ao voo por instrumentos, uma vez que o painel será modificado para atender aos modernos requisitos de navegação para voar no espaço aéreo brasileiro. A modernização também trará uma solução para a obsolescência de alguns componentes do painel de instrumentos, itens que não possuem alternativas no mercado. Ou seja, mais flexibilidade para a cadeia de suprimentos”, explicou o Oficial, destacando que o T-27 em fase final é o primeiro de dois protótipos. 

O Comandante-Geral de Apoio, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, enalteceu a importância do trabalho realizado. “Nasce uma nova era do T-27 Tucano, a aeronave utilizada na formação dos futuros Oficiais da Força Aérea Brasileira”, disse o Oficial-General.

Aeronave da FAB realiza Evacuação Aeromédica em área indígena


Agência Força Aérea | Publicada em 06/10/2020 17:29

O Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia, sediado na Ala 8, em Manaus (AM), realizou, no dia 3 de outubro, uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM) de um indígena da etnia Jamamadi, morador da comunidade Imbaúba, localizada na região do Médio Purus, próximo à cidade de Lábrea (AM). O paciente havia sido picado por uma cobra Jararaca e necessitava de atendimento médico especializado. A missão foi realizada com um helicóptero H-60L Black Hawk.

O contato com pedido de socorro foi emitido via rádio ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) da região do Médio Purus, na noite de 2 de outubro. Na ocasião, uma aeronave do Esquadrão Harpia estava na cidade de Lábrea (AM) engajada em uma missão da Operação Gota, que tem por objetivo promover a imunização da população brasileira em regiões de difícil acesso, numa cooperação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa.

Um médico do DSEI estava a bordo do H-60L Black Hawk e realizou os primeiros atendimentos ainda na comunidade. O indígena foi levado à cidade de Lábrea (AM) para o devido tratamento médico. O Tenente Aviador Fernando Afonso Fabian, destacou a importância da missão. “Salvar vidas é algo extremamente gratificante. Para isso que nos preparamos”, comenta.

EVAM

Evacuação Aeromédica (EVAM) é a Ação que consiste em empregar Meios de Força Aérea para remover pessoas feridas ou doentes para locais onde possam receber assistência médica adequada.

PORTAL DEFESANET


SEFA reúne futuros Comandantes de Bases Aéreas e Chefes de Grupamentos de Apoio


Agência Força Aérea | Publicada em 06/10/2020 05:20

O Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, realizou, nesta quinta-feira (1), em Brasília (DF), uma reunião com os futuros Comandantes de Bases Aéreas e Chefes de Grupamentos de Apoio (GAP). A reunião, que ocorreu no Observatório da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), teve como foco as principais ações inerentes ao Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica (COMAER).

O Tenente-Brigadeiro Damasceno repassou orientações para os novos Comandantes e Chefes, bem como comentou sobre ações para cumprir o cronograma do Aprimoramento da Reestruturação. Além disso, apresentou o Observatório da SEFA.

O Oficial-General tratou também sobre o orçamento da FAB. "Ao longo do tempo, construí uma visão macro do orçamento da Força Aérea. O nosso objetivo é melhor gerir os custos, para cumprir a Missão de Controlar, Defender e Integrar a Dimensão 22, reequipar a Instituição, bem como oferecer apoio às Alas e às outras Organizações da Força, de modo a aproveitar melhor os recursos disponíveis, sem reduzir a qualidade dos serviços oferecidos", destacou.

Participaram da reunião, presencialmente ou por videoconferência, os futuros Comandantes da Base Aérea de Anápolis (BAAN), Base Aérea de Belém (BABE), Base Aérea de Brasília (BABR), Base Aérea de Boa Vista (BABV), Base Aérea de Campo Grande (BACG), Base Aérea de Canoas (BACO), Base Aérea do Galeão (BAGL), Base Aérea de Manaus (BAMN), Base Aérea de Natal (BANT), Base Aérea de Porto Velho (BAPV), Base Aérea de Santa Cruz (BASC), Base Aérea de Santa Maria (BASM), Base Aérea de Santos (BAST), Base Aérea de Salvador (BASV) e os Chefes do Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC), do Grupamento de Apoio de Brasília (GAP-BR) e do Grupamento de Apoio do Rio de Janeiro (GAP-RJ).

Aprimoramento da Reestruturação

Foi publicada, no dia 20 de maio de 2020, no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 086, a Diretriz para o Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica – Projeto Piloto (DCA 19-5/2020). O documento tem como base um estudo realizado pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) que visa ao aprimoramento do processo de Reestruturação pelo qual a FAB passou entre os anos de 2016 e 2018.

O estudo apontou para a necessidade de resgatar a referência e a representatividade do COMAER no nível regional, além da separação efetiva das atividades operacionais e administrativas das Organizações da FAB. Foram mantidos os principais objetivos da Reestruturação estabelecida em 2016 de garantir a perenidade e evolução da FAB, em um processo de melhoria contínua; e aumentar a efetividade dos recursos empregados.

A DCA 19-5/2020 mantém as premissas originais estabelecidas: economicidade; concentração de atividades afins; definição de processos; padronização de trabalhos; e foco na atividade fim da Força (Preparo e Emprego).