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KC-390 para C-390 MILLENNIUM: o que mudou?


Redação | Publicada em 19/01/2020 01:20

Recentemente, a Embraer anunciou uma mudança na denominação do KC-390. O que poucos sabem é que sua nova alcunha, C-390 Millenium, foi escolhida para enfatizar a letra C da sigla de batismo da aeronave a partir de determinado Serial Number (número de série, em português).

E o que esse “C” quer dizer? Conheça o significado do alfabeto todo quando se trata de dar nome aos aviões.

A nova aeronave multimissão da Embraer foi rebatizada. De KC-390, tornou-se C-390 Millenium, contudo mantendo suas características tanto para o uso civil (certificado ANAC) quanto para o uso militar (certificado DCTA/IFI).

O cargueiro continua com força, robustez e velocidade inigualáveis, e segue destemido em situações adversas como evacuações aeromédicas, missões humanitárias e combate a incêndios, entre outras missões importantes como transporte de tropas, veículos, helicópteros, cargas, etc.

A única mudança, de fato, foi ter perdido a letra “K” de seu nome. Mas por quê? Bom, cada letra das siglas que batizam as aeronaves têm um significado, e a Embraer acredita que o outrora KC-390 deveria ser mais valorizado pelo que a letra “C” representa. Nesse caso, reitra-se o “K” (do inglês tanker) que indica avião de reabastecimento aéreo, e enfatiza-se o “C”, de cargo (ou avião cargueiro).

E assim é com todos os aviões, como se a indústria aeronáutica tivesse seu próprio alfabeto.

Veja a seguir outras siglas e abreviaturas, algumas delas utilizadas para batizar famílias de aeronaves, acompanhadas de suas definições:
  
Abaixo um pequeno glossário com algumas letras utilizadas em designação de aeronaves de uso militar, acompanhadas de suas definições:
 

A:Attack ou ataque, em português. 
B: Bomber ou bombardeiro, em português.
C: Cargo/transport ou cargueiro, em português.
D: Drone control ou controlador de drone, em português.
E: Special electronics ou eletrônica especial, em português.
F: Fighter ou caça, em português.
K: Tanker ou tanque, em português.
H: Helicopter ou helicóptero, em português.
L: Cold weather operations ou operações em climas frios, em português.
M: Missile capability ou capacidade de míssil, em português.
O: Observation ou observação, em português.
P: Patrol ou patrulha, em português.
R: Reconnaissance ou reconhecimento, em português.
S: Anti-submarine ou antissubmarino, em português.
T: Trainer ou treinamento, em português.
U: Utility ou utilitário, em português.
X: Research ou pesquisa, em português.
V: Staff transport ou transporte para funcionários, em português.
W: Weather reconnaissance ou reconhecimento do clima, em português.

OUTRAS MÍDIAS


Portal O progresso- As Forças Armadas no Maranhão


Carlos Nina | Publicada em 18/01/2020 09:30

Neste mês o Capitão de Mar e Guerra Márcio Ramalho Dutra e Mello, atual Capitão dos Portos no Maranhão, transmite o cargo para Alekson Barbosa da Silva Porto, oficial de mesma patente.

Márcio Dutra desincumbir-se com êxito de seus encargos no Maranhão, onde enfrentou o maior desastre ecológico ocorrido na costa brasileira: o derrame de óleo de procedência ignorada. A intervenção da Marinha foi imediata, logo que constatado o dano e localizado o material nocivo. Em todos os problemas que se apresentaram às responsabilidades da Capitania, o Comandante Dutra se houve com absoluta competência.

 À Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro da OAB-MA, deu valiosa contribuição, atendendo com cordialidade aos convites da presidente Najla Buhatem Maluf, compartilhando conhecimento sobre os fatos de interesse da coletividade na área da Capitania e tratando de questões sobre as quais era importante à Comissão conhecer a posição da Autoridade Marítima.

 Em outro ângulo das FFAA está a Aeronáutica, aqui com o Centro de Lançamento de Alcântara, que, no ano passado, teve suas perspectivas ampliadas, mercê da aprovação, no Congresso Nacional, do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com o Governo Americano, passo decisivo para o incremento das atividades de suas instalações e consequentemente para o desenvolvimento do Estado. Ressalte-se o trabalho competente do Coronel Aviador Marco Antônio Carnevale Coelho, que tem sido incansável na direçao do CLA e na demonstração das extraordinárias vantagens econômicas, sociais e estratégicas que podem advir da evolução do Centro.

Por seu lado, o Exército brasileiro, que 2020 completa 150 anos na cidade de São Luís, tem presença marcante no Estado, onde, além de suas atividades principais, de formação e manutenção de seu contingente para as finalidades constitucionais, atua em obras de natureza social, num processo de interação, fruto da liderança de seus comandantes, dos quais destaco o Coronel Marcus Vinícius Soares Guimarães, ex-Comandante do 24º Batalhão de Infantaria de Selva,  e o Tenente Coronel Luciano Freitas e Sousa Filho, seu sucessor no cargo, com os quais mantive contato mais próximo, conhecendo o trabalho de ambos.

O Maranhão está passando por um momento raro, com perspectivas de ampliação de seus horizontes. As atividades das FFAA estão integradas nesse processo. Há um potencial de desenvolvimento contido, reprimido, a expandir-se de um jeito ou de outro. Melhor que o seja de forma planejada, visando o futuro. Novas ferrovias serão inevitáveis. Uma Zona de Exportação no Maranhão tem sido defendida pelo Senador Roberto Rocha. Novos portos estão projetados, dentre os quais o de São Luís e o de Alcântara. O CLA é privilegiado para sua finalidade espacial.

Por essas circunstâncias defendi, em artigo assinado conjuntamente com o Comandante André Trindade, a quem o Comandante Dutra sucedeu, em 2018, a implantação da Segunda Esquadra da Marinha do Brasil aqui no litoral.

É preciso agir com celeridade, mas segurança, para que a improvisação não inviabilize o progresso que há de melhorar a qualidade de vida da comunidade.